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HELINHO (O JUSTICEIRO)(SERIAL KILLER)

Quarta-feira, 14.05.14
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Helinho, o justiceiro, é morto a facadas no Aníbal Bruno
Acusado de assassinar 65 pessoas, Hélio José Muniz Filho estava preso há três anos. Ele foi personagem do documentário ‘Rap do Pequeno Príncipe Contra as Almas Sebosas’O preso Hélio José Muniz Filho, o Helinho, 24 anos, foi assassinado ontem à tarde por três detentos do Presídio Aníbal Bruno, no Totó, Recife. Esfaqueado no pescoço e no braço, foi levado ao Hospital Otávio de Freitas, onde morreu. Helinho, conhecido como justiceiro por ter matado 65 bandidos, estava preso há três anos e cumpria pena de mais de 100. Recentemente, ele foi personagem do documentário pernambucano O Rap do Pequeno Príncipe Contra as Almas Sebosas, que fala de sua vida no crime.
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São acusados do assassinato Augusto Marques de Oliveira, 23, Cláudio da Silva, 18, e Marcelo Carlos de Lima, 22. Os três foram autuados em flagrante na Delegacia do Cordeiro e depois retornaram ao Aníbal Bruno, onde ficarão isolados, sem receber visitas. A direção do presídio não soube informar os crimes cometidos por eles e nem as penas que estão cumprindo.
Helinho foi ferido com duas facas artesanais e um chuço (instrumento pontiagudo confeccionado pelos presos). Ele foi atacado por volta das 16h, no final da visita dos familiares, realizada nos domingos. Os detentos começavam a retornar às celas.

“Helinho, que era chaveiro do pavilhão J, de segurança por abrigar 63 detentos perigosos, ia fechar a cela 7 quando os três partiram pra cima dele”, contou o diretor-adjunto do presídio, tenente Antônio Soares. A retirada do ferido provocou tumulto entre os visitantes, que saíram em correria. Funcionários da Secretaria da Justiça, que realizavam o cadastramento de familiares de presos, tiveram que encerrar o trabalho.
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Policiais militares atiraram para cima, para conter os presos, e assustaram ainda mais as pessoas. Em seguida, o Aníbal Bruno foi cercado por PMs, para evitar uma fuga de presos. Enquanto aguardava transporte para levá-lo ao hospital, Helinho ficou no chão da entrada do presídio. No local ficou uma poça de sangue.Segundo o tenente Antônio Soares, Helinho tinha bom comportamento, por isso, há três meses, havia se transformado em chaveiro. Ele ocupava sozinho uma cela no pavilhão de segurança, que é vigiado 24 horas. “Era muito visado, tinha muitos inimigos, principalmente depois que fez o filme”, disse o tenente. Hélio Filho era de Camaragibe, tinha dois filhos e, antes de ser preso, trabalhava como lanterneiro.
Saga do “pequeno príncipe” foi contada em documentário
A história de Helinho foi parar nas telas do cinema, ano passado. Os cineastas Paulo Caldas e Marcelo Luna produziram o filme O Rap do Pequeno Príncipe Contra as Almas Sebosas, baseado na vida de dois personagens pobres criados em subúrbios, que tomaram rumos diferentes: Helinho e Garnizé.
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Amigos de infância, Garnizé virou músico da banda Faces do Subúrbio e Helinho enveredou pelo mundo do crime. O justiceiro odiava as “almas sebosas”, como ele classificava os marginais. O “pequeno príncipe”, como também era conhecido em Jardim Primavera, Camaragibe, confessou ter matado 65 bandidos. “Eu limpo a cidade”, dizia, ao falar dos crimes.
Ao saber da morte de Helinho, o músico Garnizé mostrou-se triste, mas não surpreso. “Ele sempre dizia que seria assassinado dentro ou fora do presídio”, contou. Garnizé lembrou que o filme ganhou prêmios nacionais e internacionais.
Na época da prisão de Helinho, em 98, moradores de Jardim Primavera enviaram às autoridades um abaixo-assinado com 3,5 mil assinaturas pedindo a libertação do justiceiro sob a alegação de que ele garantia a segurança da comunidade.
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publicado por duronaqueda às 08:59

O DEUS HORUS (MITOLOGIA)

Quarta-feira, 14.05.14
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Hórus

Na mitologia egípcia, Hórus (ou Heru-sa-Aset, Her'ur, Hrw, Hr ou Hor-Hekenu) é o deus dos céus , muito embora sua concepção tenha ocorrido após a morte de Osíris.  Hórus era filho de Osíris  .
Tinha cabeça de falcão e os olhos representavam o Sol e a Lua. Matou Seth, tanto por vingança pela morte do pai, Osíris, como pela disputa do comando do Egito .
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Após derrotar Seth, tornou-se o rei dos vivos no Egito. Perdeu um olho lutando com Seth, que foi substituído por um amuleto de serpente, (que os faraós passaram a usar na frente das coroas), o olho de Hórus, (anteriormente chamado de Olho de Rá, que simbolizava o poder real e foi um dos amuletos mais usados no Egito em todas as épocas.  Depois da recuperação, Hórus pôde organizar novos combates que o levaram à vitória decisiva sobre Seth.
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O olho que Hórus feriu (o olho esquerdo) é o olho da Lua, o outro é o olho do Sol. Esta é uma explicação dos egípcios para as fases da lua, que seria o olho ferido de Hórus.
Alguns detalhes do personagem foram alterados ou mesclados com outros personagens ao longo das várias dinastias, seitas e religiões egípcias. Por exemplo, quando Heru (Hórus) se funde com Ra O Deus Sol, ele se torna Ra-Horakhty. O olho de Horus egípcio tornou-se um importante símbolo de poder chamado de Wedjat, que além de proporcionar poder afastava o mau-olhado, pois segundo os egípcios os olhos eram os espelhos da alma.
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A Concepção de Hórus 

De acordo com uma lenda difundida no Antigo Egito, Hórus foi concebido por Isis, quando Osíris, que era seu pai, já estava morto. A lenda sugere que a fecundação ocorreu quando Isis, na forma de um pássaro, pousou sobre a múmia do esposo, que estava deitado em um sofá.
Uma estela datada de 1400 a.C. (hoje guardada no Museu do Louvre), contem este hino sobre o tema:
Oh benevolente Ísis
que protegeu o seu irmão Osiris,
que procurou por ele incansavelmente,
que atravessou o país enlutada,
e nunca descansou antes de tê-lo encontrado.
Ela, que lhe proporcionou sombra com suas asas
e lhe deu ar com suas penas,
que se alegrou e levou o seu irmão para casa.
Ela, que reviveu o que, para o deseperançado, estava morto,
que recebeu a sua semente e concebeu um herdeiro,
e que o alimentou na solidão,
enquanto ninguém sabia quem era...
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 Hórus e o cristianismo 

Ver artigo principal: Jesus nas comparações mitológicas#Egito Antigo
Hórus é segunda pessoa da divina família egípcia, composta por Osíris, o pai, Hórus, o filho e Ísis, a mãe.
Alguns autores  sugerem que a história de Jesus pode ter sido baseada em várias outras histórias de deuses mais antigos, principalmente, Hórus.6 Em suas mãos Hórus carrega as chaves da vida da morte e da fertilidade.
O primeiro filme da série Zeitgeist, o documentário O Deus que Não Estava Lá e o filme de Bill Maher, Religulous, expõem a ideia de que a história de Jesus é uma cópia da história de Hórus.7 Contudo há controvérsias quanto ao documentário Zeitgeist.
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O Deus Hórus

Hórus, "o elevado", deus celeste na mitologia egípcia.
Nome egípcio: Hor
Nome grego: Hórus
Deus grego correspondente: Apolo
Animal: Falcão
Símbolo: Olho de Hórus
Planeta: Sol
Hórus é um deus muito antigo, já conhecido na época predinástica.
Hórus era um deus solar, filho de Osíris e Ísis, considerado como a manifestação do poder do Sol. Era considerado o “deus dos Céus” e ficou conhecido desde a primeira dinastia como HORAKHTI, que significa “Hórus do Horizonte” ou da "Terra do nascimento do Sol". "Senhor das duas Terras, sob cujas asas está o circuito do céu, o falcão que irradia luz dos seus olhos". Era exatamente com essas palavras que, no tempo dos Ptolomeus, descrevia-se Hórus, o Deus dos espaços aéreos.
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Hórus, para os antigos egípcios, é considerado a encarnação de Rá na Terra, a manifestação solar no plano material, o princípio do fogo. Hórus era a “encarnação do dia” , aquele que venceu o deus Seth (representação do mal) heroicamente, na luta entre o bem e o mal, fazendo vencer a luz. Por isso seu nome está associado ao heroísmo.
Também era conhecido como deus do Sol nascente. Todos os dias lutava contra o exército das trevas para assegurar o nascimento do novo dia. Era tido também como protetor dos homens jovens, ensinando-os a serem filhos obedientes, para mais tarde tornarem-se homens justos e de bem, pois de acordo com a lenda, ele arriscou sua vida para vingar a morte de seu pai Osíris. 
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Hórus tornou-se um dos deuses de maior importância da vasta cosmologia egípcia. Passou a ser representado por um falcão, após matar o assassino de seu pai. Com sua vitória sobre Seth, obteve o direito de governar o Egito.O animal que representava Hórus era o falcão, pois sua vista é tão poderosa que ele é o único animal que pode fixar o Sol. Dizia-se  que “Hórus era um falcão cujos olhos eram o Sol e a Lua, e cujo hálito era  o refrescante vento norte”. Esta era a maneira com que descreviam  esse grande deus. Desde os tempos primitivos, o deus-falcão Hórus era considerado um  grande deus-celeste, como a próprio falcão que era seu emblema. Às vezes ele  era o deus do Céu; outras, ele se tornava o Sol sob o nome de “Ra-harakhty”.
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O falcão foi possivelmente o primeiro ser vivo a ser adorado pelos egípcios. Seu vôo altivo pelo céu inspirou a imaginação desse povo, que começou a crêr que o Sol seria como um falcão que voava diariamente de um extremo a outro do céu. O falcão, quando voava, parecia ser companheiro do Sol. O falcão era considerado como sendo a própria encarnação de Hórus no Egito e é um símbolo masculino/ solar que sobrepujou o feminino/ lunar na passagem do matriarcado para o patriarcado.
Por isso Hórus é representado como um homem com cabeça de falcão ou como um falcão sempre usando as duas coroas de rei do Alto e Baixo Egito. Na qualidade de deus do céu, Hórus é o falcão cujos olhos são o Sol e a Lua.Hórus era originalmente o deus do céu, voando sobre o Egito como um falcão para proteger seu pai, o rei Osíris. Quando Hórus derrotou o
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 assassino de seu pai, Seth, ele se transformou no rei de todo o Egito, unindo assim, o Alto Egito e o Baixo Egito. Por isso ele é descrito usando uma coroa com uma parte superior branca, representando o Alto Egito e uma parte inferior vermelha, representando o Baixo Egito. Por esta razão, os governantes do Egito sempre se identificaram com Hórus em vida, se transformando na personificação de Osíris quando morriam.Desde o Antigo Império, o faraó era a manifestação de Hórus na Terra. Hórus era um símbolo da realeza divina e o protetor do faraó reinante. No decorrer da história do Egito, Hórus foi pessoalmente identificado com o faraó, talvez porque o falcão podia voar através dos céus a grandes alturas e vigiar o império.
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O Faraó era a encarnação de Hórus. O Faraó atuava na esfera da harmonia entre o Céu e a Terra. Era ele quem zelava pela prosperidade e bem estar do pais. O Faraó era representante de Hórus na Terra, sua imagem , reflexo e encarnação.
Hórus foi reconhecido como deus supremo e tornou-se o deus nacional do Egito. Passou a ser o deus real; tornou-se o falcão divino, protetor do faraó e, até certo ponto, o próprio faraó. O falcão Hórus tornou-se o símbolo da realeza e sua figura aparece nos sinetes e nos documentos reais.
O faráo tinha 5 nomes, ou seja, 5 títulos reais que simbolizam sua origem Divina. O título favorito do faraó era Hórus, pelo qual ele se identificava como o sucessor do grande deus que outrora governara a Terra. 
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Todo faraó, ao reinar, usava o nome de “Hórus” como o primeiro dos seus títulos e seu trono era “o trono de Hórus”. Para os egípcios o faraó era Hórus, o falcão celeste, cujos olhos representavam o Sol e a Lua. Nos relevos há várias cenas nas quais o deus Hórus aparece ao lado do faraó como criaturas iguais, da mesma estirpe.Ao longo da história do Egito, a figura de Hórus muito evoluiu: deus celeste, divindade faraônica, soberano que luta pelo império do mundo. Mas sempre combatendo, para assegurar o equilíbrio entre forças adversas e para fazer vitoriosas as forças da luz, pois era um deus guerreiro por excelência. A vitória do deus-Sol era proclamada todas as manhãs e isto era um lembrete diário do triunfo do bem sobe o mal através de Hórus.
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Como deus solar, Hórus defende a barca de Rá, com a ajuda de Seth, contra a grande serpente Apep. Hórus era o intermediário entre os seres humanos e os poderes divinos, mantendo assim, a ordem cósmica. Hórus velava pela estrita execução dos rituais e das leis. Mas suas funções não se limitavam ao mundo dos vivos. Por ser o filho e herdeiro de Osíris na Terra, ele também assegurava a manutenção do túmulo, assim como as oferendas funerárias. Hórus efetuava invocações, realizava rituais e depositava oferendas no túmulo. Frequentemente Hórus conduzia o morto à presença de Osíris. Segundo o “Livro dos Mortos”, ele era o mediador entre o morto e Osíris durante o “julgamento de Osíris”.
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O símbolo de Hórus era o “olho de Hórus”, que representa o olho que Seth destruiu durante a luta entre ambos. Segundo a crença, esse olho possuía poderes mágicos e transformou-se num poderoso e famoso amuleto, capaz de espantar qualquer mal que atacasse alguém, trazendo saúde, proteção, prosperidade e sorte, entre outras coisas, a quem o usasse. Hórus foi adorado em várias cidades do Egito. Originalmente era um deus do sul do Egito, no entanto, ele foi particularmente venerado em Edfu, onde no periodo ptolomaico foi construído um grande templo em sua honra. Conhecido desde a época predinástica, é provável que seu culto tivesse origem no delta do Nilo ainda que foi venerado em todo o Egito com importantes templos em Hieracómpolis, Edfu e Letópolis.
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Hórus teve vários títulos (epítetos), de acordo com a época e com a cidade onde era cultuado. Seus principais títulos foram:"O Único nas alturas" 
"O elevado" 
"O distante" 
"Senhor do Céu" 
"Senhor das estrelas circumpolares" Também aparece como “Hórus, senhor de Mesen” e “Hórus de Behdet”, ou “o behdetita”, em referência a duas localidades do Baixo Egito.
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