O LINGUIÇEIRO DA RUA ARVOREDO
Quinta-feira, 21.06.12
1863. Província de Porto Alegre. O açougueiro José Ramos, um homem elegante e viajado, que frequentava as casas de ópera da cidade e tinha excelente gosto musical, fazia sucesso entre a população com a venda de linguiças que ele e a mulher, Catarina Pulse, preparavam. O que ninguém sabia é que o ingrediente principal da referida iguaria era a carne das vítimas do casal, seduzidas pela promessa de uma noite de luxúria com Catarina. No matadouro disfarçado de alcova, as vítimas eram distraídas com conversa inebriante e recebiam boa comida e boa bebida - além de um golpe certeiro de machadinha desferido por Ramos, que abria suas cabeças de alto a baixo.
Com a ajuda de Carlos Claussner, o açougueiro Ramos degolava, esquartejava, descarnava, fatiava e guardava as vítimas em baús, moendo-as aos poucos e transformando-as nas famosas linguiças, que eram vendidas em seu açougue na rua da Ponte (hoje rua Riachuelo). Os crimes da rua do Arvoredo foram descobertos em 1894, chocando os cerca de 20 mil habitantes da cidade. Ramos foi condenado à forca. Catarina foi internada em um hospício, onde morreu louca. Claussner, àquela altura, já havia virado linguiça. Apesar do escândalo, os crimes foram ignorados pela imprensa da época. A história repercutiu apenas nos jornais da França e do Uruguai. Acredita-se que o caso tenha sido abafado porque a população da cidade queria esquecer que tinha sido transformada por Ramos em canibal.
Fonte: Gisele Ribeiro. "HowStuffWorks - 9 serial killers brasileiros".
Com a ajuda de Carlos Claussner, o açougueiro Ramos degolava, esquartejava, descarnava, fatiava e guardava as vítimas em baús, moendo-as aos poucos e transformando-as nas famosas linguiças, que eram vendidas em seu açougue na rua da Ponte (hoje rua Riachuelo). Os crimes da rua do Arvoredo foram descobertos em 1894, chocando os cerca de 20 mil habitantes da cidade. Ramos foi condenado à forca. Catarina foi internada em um hospício, onde morreu louca. Claussner, àquela altura, já havia virado linguiça. Apesar do escândalo, os crimes foram ignorados pela imprensa da época. A história repercutiu apenas nos jornais da França e do Uruguai. Acredita-se que o caso tenha sido abafado porque a população da cidade queria esquecer que tinha sido transformada por Ramos em canibal.
Fonte: Gisele Ribeiro. "HowStuffWorks - 9 serial killers brasileiros".
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MARLON BRANDO BIOGRAFIA
Quinta-feira, 21.06.12
M
Marlon Brando, Jr. (3 de abril de 1924 — 1º de julho de 2004) foi um ator estadunidense, que atuou por mais de meio século.
Ele é talvez mais conhecido pelos seus papéis como Stanley Kowalski em A Streetcar Named Desire (1951), Emiliano Zapata em Viva Zapata! (1952), Marco Antônio na adaptação da MGM da peça de Shakespeare, Julius Caesar e Terry Malloy em On the Waterfront (1954). Durante os anos 70, ele foi mais famoso pela sua performance vencedora do Oscar como Vito Corleone, em The Godfather (1972), de Francis Ford Coppola, e, também, pelo seu papel como Coronel Walter Kurtz em Apocalypse Now (1979), também de Coppola. Brando também recebeu uma indicação ao Oscar pela sua performance como Paul em Last Tango in Paris (1972), além de ter dirigido e estrelado One-Eyed Jacks (1961).
É considerado um dos maiores e mais influentes atores do século XX. Na opinião de Martin Scorsese, "Ele é o marco. Há o 'antes de Brando' e 'depois de Brando'." Brando foi, também, um ativista, apoiando diversas causas, mais notavelmente o movimento dos direitos civis dos negros nos Estados Unidos e diversos movimentos em defesa dos índios norte-americanos.
Biografia
Marlon Brando era filho de Marlon Brando Sr.(1895–1965) e Dorothy Pennebaker Brando. Os seus pais se separaram quando tinha apenas 11 anos de idade - em 1935. A sua mãe levou os filhos (Marlon, Jocelyn Brando (1919–2005) e Frances Brando (nascida em 1922)) para viver com a avó em Santa Ana, Califórnia, até 1937, quando decidiu reconciliar com o marido e viver com ele e com os rebentos numa vila chamada Libertyville, Illinois.
Dorothy era uma mulher talentosa, embora fosse viciada em bebidas alcoólicas e mãe ausente. Ela se envolveu com o teatro local, ajudou o jovem Henry Fonda a começar a carreira de ator e incutiu em Brando o interesse pela mesma. Sua irmã mais velha, Jocelyn, também foi atriz.
Brando teve uma infância tumultuada. Foi expulso da escola Libertyville High School e, aos 16 anos de idade, mandado para a academia militar Shattuck, em Fairbault, Minnesota. Lá, se sobressaiu nas aulas de teatro. Mas por tentar escapar do confinamento da escola, sofreu, mais uma vez, expulsão. Aceito de volta um ano mais tarde, decidiu não dar prosseguimento aos estudos.
Brando foi para Nova York atrás de suas irmãs. Uma tentava ser pintora enquanto a outra estava na Broadway. Em Nova York, Brando estudou em várias escolas de teatro com destaque para o tempo em que estudou com Stella Adler no seu estúdio que hoje ainda funciona como escola, a Stella Adler Actors Studio. Foi com Stella, a única professora nos EUA que realmente teve contato com Stanislavski que Brando definiu sua técnica.
Em 1976, Brando declarou que já teve experiências homossexuais com vários homens, e que não ligava para o que as pessoas pensavam.
Carreira
Brando começou a chamar atenção atuando na peça de Tennessee Williams, Um Bonde Chamado Desejo. A peça foi filmada, mas acabou tendo seu lançamento atrasado, o que levou que figurasse como seu primeiro trabalho em cinema o filme, de 1950, Espíritos Indômitos. Esta produção contava a história de um veterano da Segunda Guerra Mundial ferido em combate angustiado por estar preso a uma cadeira de rodas.
Em Um Bonde Chamado Desejo - cujo filme recebeu no Brasil o nome de Uma Rua Chamada Pecado - dirigido por Elia Kazan e com a presença da atriz Vivien Leigh no papel de Blanche DuBois, Brando fazia o papel de Stanley Kowalski, um rude trabalhador de chão de fábrica que gostava de jogar cartas e boliche. Tornou-se um símbolo sexual ao aparecer em fotos como o personagem, sempre de camiseta que lhe realçava seus músculos. A Academia de Artes e Ciências Cinematográficas de Los Angeles premiou o filme nas categorias de melhor atriz, Vivien Leigh, melhor ator coajuvante, Karl Malden e melhor atriz coadjuvante para Kim Hunter. Brando também foi indicado ao Oscar, mas mesmo sendo o franco favorito, não ganhou. Brando seria indicado mais três vezes em cada ano posterior em "Viva Zapata!" em 1952, Júlio César, 1953, no papel de Marco Antônio, e Sindicato de Ladrões em 1954.
No ano de 1953, Brando se tornaria um ídolo dos jovens da época ao interpretar Johnny Stabler em O Selvagem. No filme ele era um delinquente, líder de uma gangue de motoqueiros, vestido de jaqueta de couro e dirigindo uma motocicleta 1950 Triumph Thunderbird 6T. O filme marcaria toda uma geração de artistas, desde James Dean a Elvis Presley, os quais adoravam o estilo rebelde mostrado no filme.
Ganharia o primeiro oscar com o filme Sindicato de Ladrões/Há Lodo no Cais, dirigido por Elia Kazan. Nos anos 1960 faria alguns filmes polêmicos, como Caçada Humana, no qual é a vítima em uma longa cena de espancamento. E Queimada!, seu personagem favorito, usado para mostrar uma visão histórica do que teria sido a política de colonização europeia na América, com os portugueses e espanhóis agindo com violência e ganância, enquanto os ingleses buscavam tomar para si as colônias, atuando nos bastidores com mentiras e falso apoio aos nativos colonizados. Brando se mostra um grande ativista nos anos 1960, tendo participado de manifestações públicas em favor do Direitos Civis e dos Direitos dos Indígenas, campanha que o levou a recusar um oscar no início da década seguinte.
Mas seu estilo como ator alcançaria o auge do sucesso e da fama nos anos 1970, com O Poderoso Chefão/O Padrinho e Último Tango em Paris, entre outros, tendo sido indicado para mais dois oscars pela Academia de Hollywood. Venceu pela sua interpretação de Don Vito Corleone, que rendeu ao personagem o título de "maior vilão da história do cinema".
Quando venceu em 1973 o óscar pelo fime O Padrinho/O Poderoso Chefão, Marlon Brando enviou uma representante dos povos indígenas para fazer um discurso em seu nome, protestando contra a forma como os EUA e Hollywood discriminavam os nativos americanos.
Nos anos 1980 interrompe sua carreira e se retira para a ilha de Tetiaroa, na Polinésia Francesa, da qual era o dono desde 1966. Ganha peso e é fotografado várias vezes usando um largo sarongue polinésio. Com problemas financeiros, retomou sua carreira cinematográfica em 1989. Chegou a fazer uma paródia de si mesmo no filme de 1990 Um Novato na Máfia, no qual praticamente repetiu a caracterização de Don Vito Corleone. Passa a ter sérios problemas pessoais, com o julgamento do filho Christian por assassinato do namorado da irmã Cheyenne e que, deprimida, se suicidou poucos anos depois (1995).
Dirigiu apenas um filme: o western Cinco Anos Depois (Título original "One-Eyed Jacks") (1961), substituindo o diretor Stanley Kubrick no início das filmagens. Obteve alguns elogios da crítica, demonstrando estilo lento e inovador no gênero: filmou o mar, cenário incomum dos western. Também no duelo final com seu amigo na vida real Karl Malden, usa ângulos e coreografia fora do normal. No western que fez com Jack Nicholson, (Duelo de Gigantes, 1976), ele faz um pistoleiro bem estranho, dando continuidade à sua visão e a do diretor Arthur Penn, inovadora mas com tendências acentuadas para parodiar o gênero.
Filmografia
1950 - Espíritos indômitos (The Men)
1951 - Um bonde chamado Desejo (A streetcar named desire)
1952 - Viva Zapata! (Viva Zapata!)
1953 - Júlio César (Julius Caesar)
1954 - Desirée, o amor de Napoleão (Desirée)
1954 - Sindicato de Ladrões (On the Waterfront)
1954 - O Selvagem (The Wild One)
1955 - Eles e elas (Guys and dolls)
1956 - Casa de chá do luar de agosto (Teahouse of the August Moon, The)
1957 - Sayonara (Sayonara)
1958 - Os deuses vencidos (Young lions, The)
1959 - Vidas em fuga (The Fugitive Kind)
1961 - A face oculta (One-eyed jacks)
1962 - O grande motim (Munity on the bounty)
1962 - Contra Todos os Parentes (The Ugly American)
1964 - Dois farristas irresistíveis (Bedtime story)
1965 - Morituri (Morituri)
1966 - Meet Marlon Brando
1966 - Caçada humana (Chase, The)
1966 - Sangue em Sonora (Appaloosa, The)
1967 - A condessa de Hong Kong (A countess from Hong Kong)
1967 - O pecado de todos nós (Reflections in a golden eye)
1968 - Candy (Candy)
1968 - A noite do dia seguinte (Night of the following day, The)
1969 - Queimada! (Quemada!)
1972 - O Poderoso Chefão (Brasil) ou O Padrinho (Portugal) (Godfather, The)
1972 - Os que chegam com a noite (Nightcomers, The)
1973 - Último tango em Paris (Last tango in Paris)
1976 - Duelo de gigantes (Missouri breaks, The)
1978 - Superman - O filme (Superman)
1979 - Apocalypse Now (Apocalypse Now)
1979 - Raoni (Raoni: The Fight for the Amazon)
1980 - A fórmula (Formula, The)
1989 - Assassinato sob custódia (A dry white season)
1990 - Um novato na máfia (The Freshman)
1992 - Cristóvão Colombo - A aventura do descobrimento (Christopher Columbus: The Discovery)
1995 - Don Juan de Marco (Don Juan de Marco)
1996 - A ilha do Dr. Moreau (Island of Dr. Moreau, The)
1997 - O bravo (The Brave)
1998 - Loucos por dinheiro (Free Money)
2001 - A cartada final (Score, The)
2001 - You Rock My World (Videoclipe de Michael Jackson)
2006 - Superman - O Retorno (Superman Returns) (foram usados sons e imagens de arquivo
Premiações
7 indicações e 2 premiações do Óscar da Academia para Melhor Ator (principal), nos seguintes filmes:
Uma Rua Chamada Pecado(1952)
Viva Zapata!(1953)
Julius Caesar (1954)
Sindicato de Ladrões (1955) - Venceu
Sayonara (1956)
O Poderoso Chefão (1973) - Venceu
Último Tango em Paris (1974)
Uma indicação ao Óscar de Melhor Ator (coadjuvante/secundário):
Assassinato Sob Custódia" (1990).
3 vitórias de 4 indicações ao Golden Globe Award para Melhor Ator (filme dramático), nos seguintes filmes:
1955:On the Waterfront - Venceu
1958: Sayonara
1964: The Ugly American
1973:The Godfather - Venceu
Recebeu uma indicação ao Golden Globe Award para Melhor Ator (comédia ou musical) em cinema, por "Casa de Chá do Luar de Agosto" (1956).
Recebeu uma indicação ao Golden Globe Award para Melhor Ator (coadjuvante/secundário) em cinema, por "Assassinato Sob Custódia" (1989).
3 vitórias de 6 indicações ao BAFTA de Melhor Ator Estrangeiro, no seguintes filmes:
1953: Viva Zapata! - Venceu
1954: Julius Caesar - Venceu
1955: On the Waterfront - Venceu
1973: The Nightcomers
1973: The Godfather
1974: Last Tango In Paris
Recebeu uma indicação ao BAFTA de Melhor Ator (coadjuvante/secundário), por "Assassinato Sob Custódia" (1989).
Ganhou o prémio de Melhor Ator, no Festival de Cannes, por "Viva Zapata!" (1952).
Ganhou o prémio de Melhor Ator, no Festival de Tóquio, por "Assassinato Sob Custódia" (1989).
Aparece na letra da música da banda Slipknot - Eyeless. Corey afirmando que "Não conseguem ver california sem os olhos de Marlon Brando."
Marlon Brando faleceu no dia 1 de julho de 2004, aos 80 anos. Segundo o advogado do ator David J. Seeley, Brando morreu em um hospital de Los Angeles (EUA).
Marlon Brando, Jr. (3 de abril de 1924 — 1º de julho de 2004) foi um ator estadunidense, que atuou por mais de meio século.
Ele é talvez mais conhecido pelos seus papéis como Stanley Kowalski em A Streetcar Named Desire (1951), Emiliano Zapata em Viva Zapata! (1952), Marco Antônio na adaptação da MGM da peça de Shakespeare, Julius Caesar e Terry Malloy em On the Waterfront (1954). Durante os anos 70, ele foi mais famoso pela sua performance vencedora do Oscar como Vito Corleone, em The Godfather (1972), de Francis Ford Coppola, e, também, pelo seu papel como Coronel Walter Kurtz em Apocalypse Now (1979), também de Coppola. Brando também recebeu uma indicação ao Oscar pela sua performance como Paul em Last Tango in Paris (1972), além de ter dirigido e estrelado One-Eyed Jacks (1961).
É considerado um dos maiores e mais influentes atores do século XX. Na opinião de Martin Scorsese, "Ele é o marco. Há o 'antes de Brando' e 'depois de Brando'." Brando foi, também, um ativista, apoiando diversas causas, mais notavelmente o movimento dos direitos civis dos negros nos Estados Unidos e diversos movimentos em defesa dos índios norte-americanos.
Biografia
Marlon Brando era filho de Marlon Brando Sr.(1895–1965) e Dorothy Pennebaker Brando. Os seus pais se separaram quando tinha apenas 11 anos de idade - em 1935. A sua mãe levou os filhos (Marlon, Jocelyn Brando (1919–2005) e Frances Brando (nascida em 1922)) para viver com a avó em Santa Ana, Califórnia, até 1937, quando decidiu reconciliar com o marido e viver com ele e com os rebentos numa vila chamada Libertyville, Illinois.
Dorothy era uma mulher talentosa, embora fosse viciada em bebidas alcoólicas e mãe ausente. Ela se envolveu com o teatro local, ajudou o jovem Henry Fonda a começar a carreira de ator e incutiu em Brando o interesse pela mesma. Sua irmã mais velha, Jocelyn, também foi atriz.
Brando teve uma infância tumultuada. Foi expulso da escola Libertyville High School e, aos 16 anos de idade, mandado para a academia militar Shattuck, em Fairbault, Minnesota. Lá, se sobressaiu nas aulas de teatro. Mas por tentar escapar do confinamento da escola, sofreu, mais uma vez, expulsão. Aceito de volta um ano mais tarde, decidiu não dar prosseguimento aos estudos.
Brando foi para Nova York atrás de suas irmãs. Uma tentava ser pintora enquanto a outra estava na Broadway. Em Nova York, Brando estudou em várias escolas de teatro com destaque para o tempo em que estudou com Stella Adler no seu estúdio que hoje ainda funciona como escola, a Stella Adler Actors Studio. Foi com Stella, a única professora nos EUA que realmente teve contato com Stanislavski que Brando definiu sua técnica.
Em 1976, Brando declarou que já teve experiências homossexuais com vários homens, e que não ligava para o que as pessoas pensavam.
Carreira
Brando começou a chamar atenção atuando na peça de Tennessee Williams, Um Bonde Chamado Desejo. A peça foi filmada, mas acabou tendo seu lançamento atrasado, o que levou que figurasse como seu primeiro trabalho em cinema o filme, de 1950, Espíritos Indômitos. Esta produção contava a história de um veterano da Segunda Guerra Mundial ferido em combate angustiado por estar preso a uma cadeira de rodas.
Em Um Bonde Chamado Desejo - cujo filme recebeu no Brasil o nome de Uma Rua Chamada Pecado - dirigido por Elia Kazan e com a presença da atriz Vivien Leigh no papel de Blanche DuBois, Brando fazia o papel de Stanley Kowalski, um rude trabalhador de chão de fábrica que gostava de jogar cartas e boliche. Tornou-se um símbolo sexual ao aparecer em fotos como o personagem, sempre de camiseta que lhe realçava seus músculos. A Academia de Artes e Ciências Cinematográficas de Los Angeles premiou o filme nas categorias de melhor atriz, Vivien Leigh, melhor ator coajuvante, Karl Malden e melhor atriz coadjuvante para Kim Hunter. Brando também foi indicado ao Oscar, mas mesmo sendo o franco favorito, não ganhou. Brando seria indicado mais três vezes em cada ano posterior em "Viva Zapata!" em 1952, Júlio César, 1953, no papel de Marco Antônio, e Sindicato de Ladrões em 1954.
No ano de 1953, Brando se tornaria um ídolo dos jovens da época ao interpretar Johnny Stabler em O Selvagem. No filme ele era um delinquente, líder de uma gangue de motoqueiros, vestido de jaqueta de couro e dirigindo uma motocicleta 1950 Triumph Thunderbird 6T. O filme marcaria toda uma geração de artistas, desde James Dean a Elvis Presley, os quais adoravam o estilo rebelde mostrado no filme.
Ganharia o primeiro oscar com o filme Sindicato de Ladrões/Há Lodo no Cais, dirigido por Elia Kazan. Nos anos 1960 faria alguns filmes polêmicos, como Caçada Humana, no qual é a vítima em uma longa cena de espancamento. E Queimada!, seu personagem favorito, usado para mostrar uma visão histórica do que teria sido a política de colonização europeia na América, com os portugueses e espanhóis agindo com violência e ganância, enquanto os ingleses buscavam tomar para si as colônias, atuando nos bastidores com mentiras e falso apoio aos nativos colonizados. Brando se mostra um grande ativista nos anos 1960, tendo participado de manifestações públicas em favor do Direitos Civis e dos Direitos dos Indígenas, campanha que o levou a recusar um oscar no início da década seguinte.
Mas seu estilo como ator alcançaria o auge do sucesso e da fama nos anos 1970, com O Poderoso Chefão/O Padrinho e Último Tango em Paris, entre outros, tendo sido indicado para mais dois oscars pela Academia de Hollywood. Venceu pela sua interpretação de Don Vito Corleone, que rendeu ao personagem o título de "maior vilão da história do cinema".
Quando venceu em 1973 o óscar pelo fime O Padrinho/O Poderoso Chefão, Marlon Brando enviou uma representante dos povos indígenas para fazer um discurso em seu nome, protestando contra a forma como os EUA e Hollywood discriminavam os nativos americanos.
Nos anos 1980 interrompe sua carreira e se retira para a ilha de Tetiaroa, na Polinésia Francesa, da qual era o dono desde 1966. Ganha peso e é fotografado várias vezes usando um largo sarongue polinésio. Com problemas financeiros, retomou sua carreira cinematográfica em 1989. Chegou a fazer uma paródia de si mesmo no filme de 1990 Um Novato na Máfia, no qual praticamente repetiu a caracterização de Don Vito Corleone. Passa a ter sérios problemas pessoais, com o julgamento do filho Christian por assassinato do namorado da irmã Cheyenne e que, deprimida, se suicidou poucos anos depois (1995).
Dirigiu apenas um filme: o western Cinco Anos Depois (Título original "One-Eyed Jacks") (1961), substituindo o diretor Stanley Kubrick no início das filmagens. Obteve alguns elogios da crítica, demonstrando estilo lento e inovador no gênero: filmou o mar, cenário incomum dos western. Também no duelo final com seu amigo na vida real Karl Malden, usa ângulos e coreografia fora do normal. No western que fez com Jack Nicholson, (Duelo de Gigantes, 1976), ele faz um pistoleiro bem estranho, dando continuidade à sua visão e a do diretor Arthur Penn, inovadora mas com tendências acentuadas para parodiar o gênero.
Filmografia
1950 - Espíritos indômitos (The Men)
1951 - Um bonde chamado Desejo (A streetcar named desire)
1952 - Viva Zapata! (Viva Zapata!)
1953 - Júlio César (Julius Caesar)
1954 - Desirée, o amor de Napoleão (Desirée)
1954 - Sindicato de Ladrões (On the Waterfront)
1954 - O Selvagem (The Wild One)
1955 - Eles e elas (Guys and dolls)
1956 - Casa de chá do luar de agosto (Teahouse of the August Moon, The)
1957 - Sayonara (Sayonara)
1958 - Os deuses vencidos (Young lions, The)
1959 - Vidas em fuga (The Fugitive Kind)
1961 - A face oculta (One-eyed jacks)
1962 - O grande motim (Munity on the bounty)
1962 - Contra Todos os Parentes (The Ugly American)
1964 - Dois farristas irresistíveis (Bedtime story)
1965 - Morituri (Morituri)
1966 - Meet Marlon Brando
1966 - Caçada humana (Chase, The)
1966 - Sangue em Sonora (Appaloosa, The)
1967 - A condessa de Hong Kong (A countess from Hong Kong)
1967 - O pecado de todos nós (Reflections in a golden eye)
1968 - Candy (Candy)
1968 - A noite do dia seguinte (Night of the following day, The)
1969 - Queimada! (Quemada!)
1972 - O Poderoso Chefão (Brasil) ou O Padrinho (Portugal) (Godfather, The)
1972 - Os que chegam com a noite (Nightcomers, The)
1973 - Último tango em Paris (Last tango in Paris)
1976 - Duelo de gigantes (Missouri breaks, The)
1978 - Superman - O filme (Superman)
1979 - Apocalypse Now (Apocalypse Now)
1979 - Raoni (Raoni: The Fight for the Amazon)
1980 - A fórmula (Formula, The)
1989 - Assassinato sob custódia (A dry white season)
1990 - Um novato na máfia (The Freshman)
1992 - Cristóvão Colombo - A aventura do descobrimento (Christopher Columbus: The Discovery)
1995 - Don Juan de Marco (Don Juan de Marco)
1996 - A ilha do Dr. Moreau (Island of Dr. Moreau, The)
1997 - O bravo (The Brave)
1998 - Loucos por dinheiro (Free Money)
2001 - A cartada final (Score, The)
2001 - You Rock My World (Videoclipe de Michael Jackson)
2006 - Superman - O Retorno (Superman Returns) (foram usados sons e imagens de arquivo
Premiações
7 indicações e 2 premiações do Óscar da Academia para Melhor Ator (principal), nos seguintes filmes:
Uma Rua Chamada Pecado(1952)
Viva Zapata!(1953)
Julius Caesar (1954)
Sindicato de Ladrões (1955) - Venceu
Sayonara (1956)
O Poderoso Chefão (1973) - Venceu
Último Tango em Paris (1974)
Uma indicação ao Óscar de Melhor Ator (coadjuvante/secundário):
Assassinato Sob Custódia" (1990).
3 vitórias de 4 indicações ao Golden Globe Award para Melhor Ator (filme dramático), nos seguintes filmes:
1955:On the Waterfront - Venceu
1958: Sayonara
1964: The Ugly American
1973:The Godfather - Venceu
Recebeu uma indicação ao Golden Globe Award para Melhor Ator (comédia ou musical) em cinema, por "Casa de Chá do Luar de Agosto" (1956).
Recebeu uma indicação ao Golden Globe Award para Melhor Ator (coadjuvante/secundário) em cinema, por "Assassinato Sob Custódia" (1989).
3 vitórias de 6 indicações ao BAFTA de Melhor Ator Estrangeiro, no seguintes filmes:
1953: Viva Zapata! - Venceu
1954: Julius Caesar - Venceu
1955: On the Waterfront - Venceu
1973: The Nightcomers
1973: The Godfather
1974: Last Tango In Paris
Recebeu uma indicação ao BAFTA de Melhor Ator (coadjuvante/secundário), por "Assassinato Sob Custódia" (1989).
Ganhou o prémio de Melhor Ator, no Festival de Cannes, por "Viva Zapata!" (1952).
Ganhou o prémio de Melhor Ator, no Festival de Tóquio, por "Assassinato Sob Custódia" (1989).
Aparece na letra da música da banda Slipknot - Eyeless. Corey afirmando que "Não conseguem ver california sem os olhos de Marlon Brando."
Marlon Brando faleceu no dia 1 de julho de 2004, aos 80 anos. Segundo o advogado do ator David J. Seeley, Brando morreu em um hospital de Los Angeles (EUA).
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MORTES ESTRANHAS,ESTUPIDAS,BIZARRAS E IDIOTAS
Quinta-feira, 21.06.12
O JEITO MAIS IDIOTA DE PARTIR PARA A CHACARA DO PADRE fonte saite mundo estranho http://mundoestranho.abril.com.br/blogs/meme/retrospectiva-estranha-burrice-do-ano/
• O terrorista iraquiano Khay Rahnajet enviou uma carta-bomba, mas não colocou selo suficiente. A carta voltou para o destinatário. E ele abriu.
• No dia 29 de janeiro de 2003, em São Paulo, Manoel Messias Batista Coelho, 35 anos, foi limpar tanques de combustível de alguns caminhões. Como estava escuro, teve a brilhante idéia de acender um fósforo.
• Sylvester Briddell Júnior, 26 anos, morreu ao ganhar uma aposta com seus amigos, que afirmavam que ele não teria coragem de pôr uma pistola na boca e puxar o gatilho. Sylvester provou que, sim, tinha coragem.
• Nick Berrena, 20 anos, foi apunhalado até a morte por Jeffrey Hoffman, 23. Hoffman queria mostrar que uma faca jamais poderia atravessar o colete que Berrena usava. Quando dois estúpidos se unem...
1. Bomba na hora errada: um grupo de terroristas palestinos confundiu o timer dos explosivos que transportavam e, sem perceber a burrada, morreram quando o carro bomba que dirigiam explodiu com eles dentro. (Israel, 1999)
Carro a jato: um sargento da força aérea americana instalou em seu Chevy Impala 1967 uma turbina a jato utilizada para dar maior impulsão em caças militares. Com o aparato indevidamente instalado, o oficial rumou para o deserto do Arizona e ligou a turbina. Moral: o carro explodiu após praticamente voar pela estrada, mandando o tal sargento pelos ares. Reza a lenda que o adesivo "Como estou dirigindo?" foi encontrado entre os destroços do veículo. (Estados Unidos, 1995)
. Lugar e hora errada: um assaltante novato tentou roubar uma loja de armas(!) portando apenas um revolver. Além de não se ater a este detalhe, ele ainda foi capaz de ignorar o carro patrulha que estava estacionado do outro lado da rua. Após disparar um tiro, o infeliz foi praticamente fuzilado pelos policias, pelo dono da loja e por todos os clientes que ali estavam. Ninguém se feriu. (Estados Unidos, 1990)
. Roleta russa da pesada: três amigos bebiam num boteco quando um deles voltou com uma mina terrestre anti-tanque, que estava em seu quintal por mais de 25 anos. Com o artefato na mesa o trio passou a jogar roleta russa, tomando um trago de bebida e posteriormente batendo na mina. Minutos depois e " boom": não sobrou nenhum pedaço dos amigos pra contar história. (Camboja, 1999)
Perseguidor implacável: um rapaz dirigia seu carro quando ouviu as sirenes de uma viatura policial pedindo que ele parasse. Sem pestanejar o jovem acelerou e iniciou uma perseguição dentro de alguns campos do estado do Colorado. Ainda dirigindo ele sacou uma arma e apontou-a para trás, sem poder virar para observar exatamente onde estava a polícia, afinal, ele estava dirigindo em alta velocidade. Dos quatro tiros disparados dados sobre o seu ombro um acertou sua cabeça, encerrando a perseguição e deixando os guardas perplexos. (Estados Unidos, 2002)
. Na linha do trem: durante a madrugada um homem teve de parar seu carro após o mesmo quebrar na estrada. Preocupado ele desceu e, caminhado pelas redondezas, ligou para pedir que alguém da cidade lhe ajudasse. O problema foi que o cidadão tapou a orelha que não estava encostada no celular com a mão, e não ouviu o trem se aproximar dele, que sem saber estava parado em cima dos trilhos. (Estados Unidos, 2002)
. Vasectomia natural: um assaltante inglês entrou no supermercado e roubou duas lagostas vivas para comer. O problema foi que ele escondeu os animais dentro de suas calças. Não é necessário dizer que os crustáceos utilizaram suas garras para acertar seu genital e impedi-lo de sair da loja consciente. Este é um dos raros casos onde o vencedor do prêmio não morreu, mas mesmo assim extinguiu seus genes (au!). (Inglaterra, 2000)
. Caminhão bomba!: O brasileiro Manoel Messias Batista Coelho era responsável pela limpeza interna de tanques de caminhões de gasolina. Parte do procedimento consiste em encher o tanque com água, para forçar a saída do vapor inflamável do veículo. Depois de iniciar o processo o empregado retornou e, na dúvida, iluminou o interior do tanque com um isqueiro para ver o nível de água. Na hora o caminhão explodiu, limando sua existência em segundos. (Brasil, 2003)
Homem morre sufocado dentro de um preservativo:
Gary Ashbrook, de 31 anos, foi encontrado morto na cama de sua casa em Newhaven, East Sussex. Ele estava nu e com uma camisinha enfiada na cabeça, o que fez com que morresse de asfixia. Junto ao corpo foram encontradas latas de aerososl de óxido nitroso, mais conhecido como “gás hilariante”. O homem com quem Gary dividia o apartamento, Michael Young, contou que ele tinha o hábito de colocar a camisinha cheia do gás em sua cabeça a fim de obter satisfação sexual. O-K.
an Curtis
O vocalista do Joy Division se enforcou aos 23 anos. O restante da banda formou o New Order mais tarde.
.
Jimi Hendrix
Morreu engasgado com o próprio vômito, após uma overdose de barbitúricos
John Bonham
O baterista do Led Zeppelin morreu na casa de Jimmy Page, na cama. Sufocou-se com seu vômito depois de ter tomado 40 doses de vodca com suco de laranja.
Rory Storm
Baterista e líder da Merseybeat, ele tomou uma overdose de pílulas em 1974. Tinha um pacto suicida com sua mãe, que foi encontrada ao lado do corpo dele.
Sid Vicious
O baixista do Sex Pistols morreu de overdose de heroína durante uma festa de boas vindas na casa de sua mãe. A festa foi para comemorar a libertação do músico, que estava na cadeia, por ter assassinado sua namorada Nancy a facadas. O caso é um dos maiores mistérios do rock, a polícia nunca conseguiu comprovar que ele era culpado e Sid jurava não lembrar de nada.
Vic Morrow foi um famoso ator americano, muito conhecido por participar de filmes nas décadas de 50, 60 e 70, e que sofreu em 1982 uma das mortes mais trágicas da história do cinema, em uma cena de fazer inveja aos grandes filmes de terror.
Durante as filmagens de “Twilight Zone - The Movie” (no Brasil, "No Limite da Realidade"), Morrow interpetrava um militar que, em uma cena de guerra, resgatava duas crianças e as levava para um helicóptero.
Tudo ia muito bem até que o helicóptero ficou fora de controle, caindo na área em que Vic Morrow estava com as crianças.
Morrow e uma das crianças (Myca Dinh Le, 7 anos) foram decapitados no acidente. A outra (Renee Shin-Yi Chen, 6 anos) escapou das hélices, mas foi esmagada pelo helicóptero.
Os seis tripulantes do “helicóptero assassino” sofreram apenas ferimentos leves.
Devido ao acidente, as gravações do filme foram suspensas, e em consequência, o diretor John Landis e Steven Spielberg foram processados.
Brandon Lee Faleceu durante as filmagens de "O Corvo".
Uma das cenas filmadas para o filme requeria que uma arma fosse carregada, engatilhada e apontada para a câmara mas, por causa da curta distância do tiro, a munição carregada era de verdade mas sem pólvora.
Após a realização desta cena, o assistente do armeiro limpou a arma para retirar as cápsulas, derrubando um dos projéteis no cano.
A arma foi carregada com festim (que normalmente tem duas ou três vezes mais pólvora do que um projétil normal, para fazer um barulho alto). Lee entrou no set com um saco de supermercado contendo uma bolsa explosiva de sangue artificial.
O projétil que estava preso no cano foi involuntariamente disparado em Lee, atravessando o saco que ele trazia, causando perfurações em seus órgãos internos e partindo sua coluna vertebral, causando sua morte por hemorragia interna, mesmo com a desesperada tentativa de uma cirurgia de seis horas para retirar a bala
Houve rumores de que os negativos com a filmagem de sua morte teriam sido destruídos sem que nunca fossem revelados. No entanto, segundo fontes extra-oficiais, a trágica cena foi incluída na edição final do filme.
Existe praticamente um consenso entre os defensores dessa tese a respeito de qual é a tétrica cena: trata-se do momento em que Eric Draven, o personagem de Brandon, é alvejado por diversos policiais e o impacto do tiro que o matou arremessa o seu corpo para trás, fazendo com que ele atravesse a janela às suas costas.
É provável que realmente seja essa cena, pois há uma nítida incoerência na continuidade: Eric, alvejado, atravessa a janela de costas e está caindo em direção ao chão, mas na tomada seguinte(quando os estilhaços do vidro ainda estavam caindo ao solo) ele já está ereto e se agarra ao parapeito da sacada do prédio, inclusive já estando de frente para o mesmo, algo que seria inteiramente impossível.
Em toda a sequência seguinte à cena da quebra da janela, quando Eric foge da perseguição policial, o seu rosto não é focalizado em momento algum pela câmera, exceto já quase ao final da mesma e de forma bem rápida e ainda estando parcialmente encoberto, quando ele se levanta após uma queda.
Em slow-motion, no entanto, é possível verificar que o rosto do ator que interpreta Eric Draven naquele momento não tem nem sequer a mais remota semelhança com a fisionomia de Brandon, sendo que nesta cena não se fazia necessária a presença de um dublê, pois não se trata de uma cena perigosa, apenas se levanta do chão e sai andando, a cena rendeu a Brandon Lee muita popularidade e após sua morte The Crow ainda teve continuidade, porém, sem o expressivo sucesso do primeiro filme.
Papa João XII
* 937 †964
Quem foi: papa italiano no século 10
Como morreu: espancado por um marido traído
Um duque romano poderoso fez com que seu filho se tornasse o papa João XII, quando este tinha só 18 anos. O pontificado dele, porém, não durou muito: chegou ao fim quando o marido de uma amante do jovem papa resolveu acertar as contas com sua eminência. O "Papa Ricardão I" se deu mal e faleceu depois da surra
Sonny Bono
*1935 †1998
Quem foi: cantor — autor do hit "I Got You Baby" (1965) — e ex-marido da atriz Cher
Como morreu: estatelou-se numa árvore
Bono estava de férias com a família no Heavenly Ski Resort, uma estação de esqui na Califórnia, nos Estados Unidos. Ele era um esquiador experiente e freqüentava a mesma estação havia mais de 20 anos. Em sua derradeira aventura montanha abaixo, porém, Bono, numa cena típica de cartoon, chocou-se violentamente contra uma árvore
Ésquilo
*525 †455 a.C.
Quem foi: primeiro grande dramaturgo grego, autor de Prometeu Acorrentado
Como morreu: atingido por uma tartaruga
Considerado o "pai da tragédia", Ésquilo teve uma morte digna de comédia pastelão: um urubu que voava perto dele soltou uma tartaruga que esmagou sua nobre careca ateniense! Bem, pelo menos é isso que ficou registrado nos anais da história grega. Mas especialistas acreditam que o episódio bizarro foi inventado por um desafeto de Ésquilo!
Isadora Duncan
*1877 †1927
Quem foi: bailarina e professora americana, precursora da dança moderna
Como morreu: estrangulada pela própria echarpe
Grande nome da dança mundial, Isadora Duncan vivia sozinha em Nice, na Riviera Francesa, quando sofreu um acidente fatídico. Durante um passeio de carro, ela usava uma echarpe longa — coisa de diva glamurosa. O acessório acabou se enroscando na roda traseira do veículo e estrangulando a bailarina
Tennessee Williams
*1911 †1983
Quem foi: dramaturgo e escritor americano, autor de Um Bonde Chamado Desejo e Gata em Teto de Zinco Quente
Como morreu: engasgado com uma tampinha de remédio
Autor consagrado, Tennessee Williams foi um dos maiores dramaturgos do século 20, mas teve um final de vida melancólico. Viciado em pílulas para dormir e em álcool, ele estava usando um remédio spray para o nariz quando colocou a tampinha do produto na boca. Enquanto aplicava o spray, Williams engoliu o objeto e morreu engasgado!
René Goscinny
*1926 †1977
Quem foi: roteirista francês, um dos criadores do personagem Asterix
Como morreu: teve um ataque cardíaco duranteum check-up
Precavido, o roteirista resolveu fazer um exame de rotina para verificar como andava sua saúde.
Lá pelas tantas, pintou um exercício físico no check-up para avaliar a saúde cardíaca de Goscinny. Ele estava malhando quando de repente teve um ataque fulminante. Ficou mais que comprovado que ele sofria de problemas no coração...
- Rick Nelson (1940 - 1985)
Causa mortis: explodiu o avião que pilotava ao acender um cigarro de maconha e cocaína
O cantor, ator e pai dos irmãos gêmeos Nelson morreu em 31 de dezembro de 1985 ao acender um freebase (cigarro de maconha e cocaína) enquanto pilotava a aeronave em que ele, a noiva Helen Blair e os cinco membros do Stone Canyon Band estavam. Que cara incompetente... morrer por causa de um baseado...
- Marvin Gaye (1939 - 1984)
Causa mortis: assassinado com um tiro pelo próprio pai
Marvin Gaye é um artista que para sempre será lembrado como um dos grandes nomes do R&B e do Soul. Intérprete de canções que são verdadeiros clássicos destes gêneros, como"What's Going On", "Sexual Healing", "I Heard it Through the Grapevine" e "Ain't no Mountain High", Gaye sentiu o gosto do sucesso nas décadas de 60 e 70, principalmente, quando ainda era um músico da grande gravadora Motown. Nos anos 80 o artista não desfrutava do prestígio de outrora, andava depressivo e temia uma suposta tentativa de assassinato. Gaye brigava muito com seu pai, o pastor Marvin Pentz Gaye, e inúmeras foram as tentativas de suicídio. Até que um dia, mais precisamente em 1º de abril de 1984, um dia antes de seu aniversário de 45 anos, a voz de Marvin Gaye se calou. Durante uma discussão, Marvin Gaye, o artista genial que era, foi morto por seu próprio pai com um tiro disparado pela arma que ele mesmo havia presenteado o pastor tempos antes.
Brad Delp (1951 - 2007) Causa mortis: Envenenamento por monóxido de carbono
O vocalista da banda Boston cometeu suicídio através de uma maneira bastante inusitada: ele conectou o cano de escape de seu carro (ligado, é claro) com uma mangueira ao sistema de ventilação de seu banheiro. Delp foi encontrado por sua noiva, Pamela Sullivan, no chão do banheiro com a cabeça apoiada em um travesseiro.
Keith Relf (1943 - 1976) Causa mortis: eletrocutado pela própria guitarra dentro de uma banheira
O ex-vocalista da ex-banda de Eric Clapton e Jimmy Page, Yardbirds, achou que era à prova de choque e inventou de tocar guitarra dentro da banheira (cheia d'água, diga-se de passagem) de sua casa. Seu filho Danny o achou morto ainda usando fones de ouvido.
• O terrorista iraquiano Khay Rahnajet enviou uma carta-bomba, mas não colocou selo suficiente. A carta voltou para o destinatário. E ele abriu.
• No dia 29 de janeiro de 2003, em São Paulo, Manoel Messias Batista Coelho, 35 anos, foi limpar tanques de combustível de alguns caminhões. Como estava escuro, teve a brilhante idéia de acender um fósforo.
• Sylvester Briddell Júnior, 26 anos, morreu ao ganhar uma aposta com seus amigos, que afirmavam que ele não teria coragem de pôr uma pistola na boca e puxar o gatilho. Sylvester provou que, sim, tinha coragem.
• Nick Berrena, 20 anos, foi apunhalado até a morte por Jeffrey Hoffman, 23. Hoffman queria mostrar que uma faca jamais poderia atravessar o colete que Berrena usava. Quando dois estúpidos se unem...
1. Bomba na hora errada: um grupo de terroristas palestinos confundiu o timer dos explosivos que transportavam e, sem perceber a burrada, morreram quando o carro bomba que dirigiam explodiu com eles dentro. (Israel, 1999)
Carro a jato: um sargento da força aérea americana instalou em seu Chevy Impala 1967 uma turbina a jato utilizada para dar maior impulsão em caças militares. Com o aparato indevidamente instalado, o oficial rumou para o deserto do Arizona e ligou a turbina. Moral: o carro explodiu após praticamente voar pela estrada, mandando o tal sargento pelos ares. Reza a lenda que o adesivo "Como estou dirigindo?" foi encontrado entre os destroços do veículo. (Estados Unidos, 1995)
. Lugar e hora errada: um assaltante novato tentou roubar uma loja de armas(!) portando apenas um revolver. Além de não se ater a este detalhe, ele ainda foi capaz de ignorar o carro patrulha que estava estacionado do outro lado da rua. Após disparar um tiro, o infeliz foi praticamente fuzilado pelos policias, pelo dono da loja e por todos os clientes que ali estavam. Ninguém se feriu. (Estados Unidos, 1990)
. Roleta russa da pesada: três amigos bebiam num boteco quando um deles voltou com uma mina terrestre anti-tanque, que estava em seu quintal por mais de 25 anos. Com o artefato na mesa o trio passou a jogar roleta russa, tomando um trago de bebida e posteriormente batendo na mina. Minutos depois e " boom": não sobrou nenhum pedaço dos amigos pra contar história. (Camboja, 1999)
Perseguidor implacável: um rapaz dirigia seu carro quando ouviu as sirenes de uma viatura policial pedindo que ele parasse. Sem pestanejar o jovem acelerou e iniciou uma perseguição dentro de alguns campos do estado do Colorado. Ainda dirigindo ele sacou uma arma e apontou-a para trás, sem poder virar para observar exatamente onde estava a polícia, afinal, ele estava dirigindo em alta velocidade. Dos quatro tiros disparados dados sobre o seu ombro um acertou sua cabeça, encerrando a perseguição e deixando os guardas perplexos. (Estados Unidos, 2002)
. Na linha do trem: durante a madrugada um homem teve de parar seu carro após o mesmo quebrar na estrada. Preocupado ele desceu e, caminhado pelas redondezas, ligou para pedir que alguém da cidade lhe ajudasse. O problema foi que o cidadão tapou a orelha que não estava encostada no celular com a mão, e não ouviu o trem se aproximar dele, que sem saber estava parado em cima dos trilhos. (Estados Unidos, 2002)
. Vasectomia natural: um assaltante inglês entrou no supermercado e roubou duas lagostas vivas para comer. O problema foi que ele escondeu os animais dentro de suas calças. Não é necessário dizer que os crustáceos utilizaram suas garras para acertar seu genital e impedi-lo de sair da loja consciente. Este é um dos raros casos onde o vencedor do prêmio não morreu, mas mesmo assim extinguiu seus genes (au!). (Inglaterra, 2000)
. Caminhão bomba!: O brasileiro Manoel Messias Batista Coelho era responsável pela limpeza interna de tanques de caminhões de gasolina. Parte do procedimento consiste em encher o tanque com água, para forçar a saída do vapor inflamável do veículo. Depois de iniciar o processo o empregado retornou e, na dúvida, iluminou o interior do tanque com um isqueiro para ver o nível de água. Na hora o caminhão explodiu, limando sua existência em segundos. (Brasil, 2003)
Estudante morre após cair onze andares durante um campeonato de cuspe à distância em seu vigésimo aniversário, afirmou a polícia canadense.
O estudante da Ottawa-Carlten University bebia com os amigos quando, em uma tentativa heróica de cospir o mais longe, de uma varanda, dá início a uma corrida, tropeça e despenca do décimo primeiro andar.
De acordo com a polícia, não passou de um trágico acidente.
Homem morre sufocado dentro de um preservativo:
Gary Ashbrook, de 31 anos, foi encontrado morto na cama de sua casa em Newhaven, East Sussex. Ele estava nu e com uma camisinha enfiada na cabeça, o que fez com que morresse de asfixia. Junto ao corpo foram encontradas latas de aerososl de óxido nitroso, mais conhecido como “gás hilariante”. O homem com quem Gary dividia o apartamento, Michael Young, contou que ele tinha o hábito de colocar a camisinha cheia do gás em sua cabeça a fim de obter satisfação sexual. O-K.
Advogado morre demonstrando como as janelas do prédio eram seguras:
Garry Hoy, um advogado de 38 anos e sócio do Holden Day Wilson Law escritório de advocacia em Toronto, Canadá, pulou para sua morte, em 9 de julho de 1993, depois que ele atirou-se contra uma janela no 24 º andar do Toronto-Dominion Centre, em uma tentativa de provar que o vidro era “inquebrável” para um grupo de estudantes de direito que estavam de visita.
mortes estranhas de gente famosa
Bon ScottVocalista do AC/DC, morreu em 19 de fevereiro de 1980, engasgado no próprio vômitoan Curtis
O vocalista do Joy Division se enforcou aos 23 anos. O restante da banda formou o New Order mais tarde.
.
Jimi Hendrix
Morreu engasgado com o próprio vômito, após uma overdose de barbitúricos
John Bonham
O baterista do Led Zeppelin morreu na casa de Jimmy Page, na cama. Sufocou-se com seu vômito depois de ter tomado 40 doses de vodca com suco de laranja.
Rory Storm
Baterista e líder da Merseybeat, ele tomou uma overdose de pílulas em 1974. Tinha um pacto suicida com sua mãe, que foi encontrada ao lado do corpo dele.
Sid Vicious
O baixista do Sex Pistols morreu de overdose de heroína durante uma festa de boas vindas na casa de sua mãe. A festa foi para comemorar a libertação do músico, que estava na cadeia, por ter assassinado sua namorada Nancy a facadas. O caso é um dos maiores mistérios do rock, a polícia nunca conseguiu comprovar que ele era culpado e Sid jurava não lembrar de nada.
Vic Morrow foi um famoso ator americano, muito conhecido por participar de filmes nas décadas de 50, 60 e 70, e que sofreu em 1982 uma das mortes mais trágicas da história do cinema, em uma cena de fazer inveja aos grandes filmes de terror.
Durante as filmagens de “Twilight Zone - The Movie” (no Brasil, "No Limite da Realidade"), Morrow interpetrava um militar que, em uma cena de guerra, resgatava duas crianças e as levava para um helicóptero.
Tudo ia muito bem até que o helicóptero ficou fora de controle, caindo na área em que Vic Morrow estava com as crianças.
Morrow e uma das crianças (Myca Dinh Le, 7 anos) foram decapitados no acidente. A outra (Renee Shin-Yi Chen, 6 anos) escapou das hélices, mas foi esmagada pelo helicóptero.
Os seis tripulantes do “helicóptero assassino” sofreram apenas ferimentos leves.
Devido ao acidente, as gravações do filme foram suspensas, e em consequência, o diretor John Landis e Steven Spielberg foram processados.
Brandon Lee Faleceu durante as filmagens de "O Corvo".
Uma das cenas filmadas para o filme requeria que uma arma fosse carregada, engatilhada e apontada para a câmara mas, por causa da curta distância do tiro, a munição carregada era de verdade mas sem pólvora.
Após a realização desta cena, o assistente do armeiro limpou a arma para retirar as cápsulas, derrubando um dos projéteis no cano.
A arma foi carregada com festim (que normalmente tem duas ou três vezes mais pólvora do que um projétil normal, para fazer um barulho alto). Lee entrou no set com um saco de supermercado contendo uma bolsa explosiva de sangue artificial.
O projétil que estava preso no cano foi involuntariamente disparado em Lee, atravessando o saco que ele trazia, causando perfurações em seus órgãos internos e partindo sua coluna vertebral, causando sua morte por hemorragia interna, mesmo com a desesperada tentativa de uma cirurgia de seis horas para retirar a bala
Houve rumores de que os negativos com a filmagem de sua morte teriam sido destruídos sem que nunca fossem revelados. No entanto, segundo fontes extra-oficiais, a trágica cena foi incluída na edição final do filme.
Existe praticamente um consenso entre os defensores dessa tese a respeito de qual é a tétrica cena: trata-se do momento em que Eric Draven, o personagem de Brandon, é alvejado por diversos policiais e o impacto do tiro que o matou arremessa o seu corpo para trás, fazendo com que ele atravesse a janela às suas costas.
É provável que realmente seja essa cena, pois há uma nítida incoerência na continuidade: Eric, alvejado, atravessa a janela de costas e está caindo em direção ao chão, mas na tomada seguinte(quando os estilhaços do vidro ainda estavam caindo ao solo) ele já está ereto e se agarra ao parapeito da sacada do prédio, inclusive já estando de frente para o mesmo, algo que seria inteiramente impossível.
Em toda a sequência seguinte à cena da quebra da janela, quando Eric foge da perseguição policial, o seu rosto não é focalizado em momento algum pela câmera, exceto já quase ao final da mesma e de forma bem rápida e ainda estando parcialmente encoberto, quando ele se levanta após uma queda.
Em slow-motion, no entanto, é possível verificar que o rosto do ator que interpreta Eric Draven naquele momento não tem nem sequer a mais remota semelhança com a fisionomia de Brandon, sendo que nesta cena não se fazia necessária a presença de um dublê, pois não se trata de uma cena perigosa, apenas se levanta do chão e sai andando, a cena rendeu a Brandon Lee muita popularidade e após sua morte The Crow ainda teve continuidade, porém, sem o expressivo sucesso do primeiro filme.
Papa João XII
* 937 †964
Quem foi: papa italiano no século 10
Como morreu: espancado por um marido traído
Um duque romano poderoso fez com que seu filho se tornasse o papa João XII, quando este tinha só 18 anos. O pontificado dele, porém, não durou muito: chegou ao fim quando o marido de uma amante do jovem papa resolveu acertar as contas com sua eminência. O "Papa Ricardão I" se deu mal e faleceu depois da surra
Sonny Bono
*1935 †1998
Quem foi: cantor — autor do hit "I Got You Baby" (1965) — e ex-marido da atriz Cher
Como morreu: estatelou-se numa árvore
Bono estava de férias com a família no Heavenly Ski Resort, uma estação de esqui na Califórnia, nos Estados Unidos. Ele era um esquiador experiente e freqüentava a mesma estação havia mais de 20 anos. Em sua derradeira aventura montanha abaixo, porém, Bono, numa cena típica de cartoon, chocou-se violentamente contra uma árvore
Ésquilo
*525 †455 a.C.
Quem foi: primeiro grande dramaturgo grego, autor de Prometeu Acorrentado
Como morreu: atingido por uma tartaruga
Considerado o "pai da tragédia", Ésquilo teve uma morte digna de comédia pastelão: um urubu que voava perto dele soltou uma tartaruga que esmagou sua nobre careca ateniense! Bem, pelo menos é isso que ficou registrado nos anais da história grega. Mas especialistas acreditam que o episódio bizarro foi inventado por um desafeto de Ésquilo!
Isadora Duncan
*1877 †1927
Quem foi: bailarina e professora americana, precursora da dança moderna
Como morreu: estrangulada pela própria echarpe
Grande nome da dança mundial, Isadora Duncan vivia sozinha em Nice, na Riviera Francesa, quando sofreu um acidente fatídico. Durante um passeio de carro, ela usava uma echarpe longa — coisa de diva glamurosa. O acessório acabou se enroscando na roda traseira do veículo e estrangulando a bailarina
Tennessee Williams
*1911 †1983
Quem foi: dramaturgo e escritor americano, autor de Um Bonde Chamado Desejo e Gata em Teto de Zinco Quente
Como morreu: engasgado com uma tampinha de remédio
Autor consagrado, Tennessee Williams foi um dos maiores dramaturgos do século 20, mas teve um final de vida melancólico. Viciado em pílulas para dormir e em álcool, ele estava usando um remédio spray para o nariz quando colocou a tampinha do produto na boca. Enquanto aplicava o spray, Williams engoliu o objeto e morreu engasgado!
René Goscinny
*1926 †1977
Quem foi: roteirista francês, um dos criadores do personagem Asterix
Como morreu: teve um ataque cardíaco duranteum check-up
Precavido, o roteirista resolveu fazer um exame de rotina para verificar como andava sua saúde.
Lá pelas tantas, pintou um exercício físico no check-up para avaliar a saúde cardíaca de Goscinny. Ele estava malhando quando de repente teve um ataque fulminante. Ficou mais que comprovado que ele sofria de problemas no coração...
- Rick Nelson (1940 - 1985)
Causa mortis: explodiu o avião que pilotava ao acender um cigarro de maconha e cocaína
O cantor, ator e pai dos irmãos gêmeos Nelson morreu em 31 de dezembro de 1985 ao acender um freebase (cigarro de maconha e cocaína) enquanto pilotava a aeronave em que ele, a noiva Helen Blair e os cinco membros do Stone Canyon Band estavam. Que cara incompetente... morrer por causa de um baseado...
- Marvin Gaye (1939 - 1984)
Causa mortis: assassinado com um tiro pelo próprio pai
Marvin Gaye é um artista que para sempre será lembrado como um dos grandes nomes do R&B e do Soul. Intérprete de canções que são verdadeiros clássicos destes gêneros, como"What's Going On", "Sexual Healing", "I Heard it Through the Grapevine" e "Ain't no Mountain High", Gaye sentiu o gosto do sucesso nas décadas de 60 e 70, principalmente, quando ainda era um músico da grande gravadora Motown. Nos anos 80 o artista não desfrutava do prestígio de outrora, andava depressivo e temia uma suposta tentativa de assassinato. Gaye brigava muito com seu pai, o pastor Marvin Pentz Gaye, e inúmeras foram as tentativas de suicídio. Até que um dia, mais precisamente em 1º de abril de 1984, um dia antes de seu aniversário de 45 anos, a voz de Marvin Gaye se calou. Durante uma discussão, Marvin Gaye, o artista genial que era, foi morto por seu próprio pai com um tiro disparado pela arma que ele mesmo havia presenteado o pastor tempos antes.
Brad Delp (1951 - 2007) Causa mortis: Envenenamento por monóxido de carbono
O vocalista da banda Boston cometeu suicídio através de uma maneira bastante inusitada: ele conectou o cano de escape de seu carro (ligado, é claro) com uma mangueira ao sistema de ventilação de seu banheiro. Delp foi encontrado por sua noiva, Pamela Sullivan, no chão do banheiro com a cabeça apoiada em um travesseiro.
Keith Relf (1943 - 1976) Causa mortis: eletrocutado pela própria guitarra dentro de uma banheira
O ex-vocalista da ex-banda de Eric Clapton e Jimmy Page, Yardbirds, achou que era à prova de choque e inventou de tocar guitarra dentro da banheira (cheia d'água, diga-se de passagem) de sua casa. Seu filho Danny o achou morto ainda usando fones de ouvido.
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BRASINHA EDITORA O CRUZEIRO
Quinta-feira, 21.06.12
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CAMPEOES DO OESTE N 114
Quinta-feira, 21.06.12
CAMPEOES DO OESTE N 114 PARA LER AS LETRAS TAO MUITO PEQUENAS MAS SE BAIXAR AS PAGINAS DA PRA LER NO COMPUTADOR VOU TENTAR POSTAR SO COM LETRAS MAIORES SO SE FOR MUITO RARO COMO ESTE PARA COLOCAR ASSIM AQUI
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CAMPEOES DO OESTE N 114
Quinta-feira, 21.06.12
CAMPEOES DO OESTE N 114 PARA LER AS LETRAS TAO MUITO PEQUENAS MAS SE BAIXAR AS PAGINAS DA PRA LER NO COMPUTADOR VOU TENTAR POSTAR SO COM LETRAS MAIORES SO SE FOR MUITO RARO COMO ESTE PARA COLOCAR ASSIM AQUI
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FICHA DO BRASINHA
Quinta-feira, 21.06.12
Hot Stuff, the Little Devil (Brasinha, no Brasil e Portugal) era uma personagem de história em quadrinhos, publicada pela editora estadunidense Harvey Comics (responsável também por Gasparzinho e Riquinho, nomes no Brasil) a partir de outubro de 1957.
Em língua portuguesa Brasinha foi publicado pela Editora O Cruzeiro, Editora Vecchi e finalmente pela Rio Gráfica Editora, nos anos 60 e 70
Howard Post e Warren Kremer foram os principais desenhistas das histórias do Brasinha, sendo o último seu criador. O humor inventivo de Howard Post dominou os temas das estórias durante anos. Warren Kremer também ilustrou Miudinho por muitos anos, tendo sido também responsável pela maioria das capas das revistas do Brasinha.
Personagens que frequentemente apareciam no Gibi: Miudinho e Lelo.
O personagem Brasinha está fora de circulação ha muitos anos mesmo nos Estados Unidos, seu país de origem. Atualmente há uma compilação de algumas estórias classicas de Brasinha no especial Harvey Classics nº 3 pela Dark Horse Comics.
Howard Post desenhista de brasinha
Warren Kremer criador e desenhista do brasinha
Diferente de Gasparzinho, Brasinha nunca teve um desenho Hot Stuff the Little Devil animado, suas vendas também nunca atingiram grandes patamares apesar de roteiros e desenhos superiores. Seu lado sombrio não era facilmente deglutível pela sociedade conservadora americana.
No Brasil, Brasinha concorria em paridade de vendas com gibis infantis já consolidados no mercado nacional como Turma da Mônica e Disney. No final dos anos 80 com a queda nas vendas, a RGE deixou de publicar o gibi e nenhuma outra editora se interessou em dar prosseguimento a publicação.
A modelo cubana Vida Guerra tem uma tatuagem da personagem.
O America Football Club, o tem como Mascote.
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FICHA DO BRASINHA
Quinta-feira, 21.06.12
Hot Stuff, the Little Devil (Brasinha, no Brasil e Portugal) era uma personagem de história em quadrinhos, publicada pela editora estadunidense Harvey Comics (responsável também por Gasparzinho e Riquinho, nomes no Brasil) a partir de outubro de 1957.
Em língua portuguesa Brasinha foi publicado pela Editora O Cruzeiro, Editora Vecchi e finalmente pela Rio Gráfica Editora, nos anos 60 e 70
Howard Post e Warren Kremer foram os principais desenhistas das histórias do Brasinha, sendo o último seu criador. O humor inventivo de Howard Post dominou os temas das estórias durante anos. Warren Kremer também ilustrou Miudinho por muitos anos, tendo sido também responsável pela maioria das capas das revistas do Brasinha.
Personagens que frequentemente apareciam no Gibi: Miudinho e Lelo.
O personagem Brasinha está fora de circulação ha muitos anos mesmo nos Estados Unidos, seu país de origem. Atualmente há uma compilação de algumas estórias classicas de Brasinha no especial Harvey Classics nº 3 pela Dark Horse Comics.
Howard Post desenhista de brasinha
Warren Kremer criador e desenhista do brasinha
Diferente de Gasparzinho, Brasinha nunca teve um desenho Hot Stuff the Little Devil animado, suas vendas também nunca atingiram grandes patamares apesar de roteiros e desenhos superiores. Seu lado sombrio não era facilmente deglutível pela sociedade conservadora americana.
No Brasil, Brasinha concorria em paridade de vendas com gibis infantis já consolidados no mercado nacional como Turma da Mônica e Disney. No final dos anos 80 com a queda nas vendas, a RGE deixou de publicar o gibi e nenhuma outra editora se interessou em dar prosseguimento a publicação.
A modelo cubana Vida Guerra tem uma tatuagem da personagem.
O America Football Club, o tem como Mascote.
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gostosas mulheres_microbikini
Quinta-feira, 21.06.12
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JEEP CARRO
Quinta-feira, 21.06.12
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BRASINHA N01
Quinta-feira, 21.06.12
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BRASINHA N01
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BRASINHA
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BRASINHA
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rainbownn morena beleza rara
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0megu-fujiura-class-beauty mulher espetacular
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lindissima japonesa Rimu
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SUICÍDIO - UMA FUGA SEM NORTE, SEM SENTIDO, SEM RAZÃO
Quinta-feira, 21.06.12
SUICÍDIO - UMA FUGA SEM NORTE, SEM SENTIDO, SEM RAZÃO
ARTIGO ESCRITO POR Jorge Hessen
Em julho de 1862, Kardec analisa uma estatística estarrecedora e publica na Revista Espírita que “desde o começo do século XIX, o número dos suicídios na França, de 1836 a 1852, era de 52.126 suicídios, ou seja em média 3.066 por ano. Em 1858, contaram-se 3.903 suicídios, dos quais 853 mulheres e 3.050 homens. Enfim, segundo a última estatística no curso do ano de 1859, 3.899 pessoas se mataram, a saber, 3.057 homens e 842 mulheres."
Atualmente, como se não bastasse o inquietante “Dia Nacional de Prevenção ao Suicídio”, a Justiça francesa está investigando a onda de suicídios na operadora de telefonia France Telecom. Nos últimos anos, 46 funcionários da companhia se mataram – 11 deles apenas em 2010, segundo dados da direção da empresa e dos sindicatos. Infelizmente, é exatamente nos países ricos, em que a ambição e o materialismo se acentuam, onde sobressaem os preconceitos, que o número de óbitos por suicídio é mais aterrorizante. Segundo estimativa dos estudiosos, alguns países do Velho Continente carecem de um “plano nacional para a prevenção de suicídios”, pois é ameaçador o número de mortes auto-infligidas.
Kardec escreveu que o suicídio é contagioso – “o contágio não está nem nos fluidos nem nas atrações; ele está no exemplo que familiariza com a ideia da morte e com o emprego dos meios para que ela se dê; isto é tão verdadeiro que quando um suicídio ocorre de uma certa maneira, não é raro ver vários deles do mesmo gênero se sucederem.” Quinze anos antes da Revolução Francesa, o lançamento do livro “Werther”, do poeta alemão Goethe, provocou uma onda de suicídio na Europa. “Romeu e Julieta, criação de Shakekspeare, assim como tantos Romeus e Julietas da vida real, se matam para vingar-se de seu ambiente e das pessoas que estão ao seu redor”
Albert Camus, em “O Mito de Sísifo”, defende a tese de que só existe um problema filosófico realmente grave: o suicídio - Julgar se a vida vale ou não a pena ser vivida é responder a questão de filosofia.(!?) Que o abonem os escritores Artur Shopenhauer em “As Dores do Mundo”, que induz seu leitor invigilante ao suicídio, e Friedrich Wilhelm Nietzsche, que escreveu em “Assim Falava Zaratustra”, que orar é vergonhoso, afirmando que “a ideia do suicídio é uma grande consolação: ajuda a suportar muitas noites más.”(!?)
O suicídio é uma ação unicamente humana, e está presente em todas as civilizações. Suas matrizes originais são abundantes e intricadas. Algumas pessoas (re)nascem com certas desordens psiquiátricas, tal como a esquizofrenia e o alcoolismo, o que obviamente acresce o risco de suicídio. Os determinantes do autocídio patológico estão nas ansiedades mentais, desesperanças, desgostos, intranquilidades emocionais, alucinações recorrentes. Podem estar vinculados a falência financeira, vergonha e mácula moral, decepções amorosas, depressão, solidão, medo do futuro, soberba pessoal (recusa a admitir o fracasso) ou exacerbado amor próprio (acreditar que sua imagem não possa sofrer nenhum arranhão ou ferimento). Mas cremos que a exata causa do suicídio não está nas ocorrências infelizes em si, todavia na atitude como a pessoa cede diante do desgost o.
Há autoextermínios por ideias fixas, realizados fora do império da razão, como aqueles, por exemplo, que ocorreram na psicose, na embriaguez; aqui a causa é meramente fisiológica; mas paralelamente “se encontra a categoria, muito mais numerosa, dos suicídios voluntários, realizados com premeditação e com pleno conhecimento de causa.” O Codificador indagou aos espíritos – “que pensar do suicídio que tem por causa o desgosto da vida?”. Os Benfeitores responderam: "Insensatos! Por que não trabalhavam? A existência não lhes seria uma carga!"
Há dois milênios Jesus disse: “Bem-aventurados os que choram, pois que serão consolados” Mas como compreender a conveniência de sofrer para ser feliz? Por que uns já (re)nascem abastados e outros na miséria, sem nada haverem feito (na atual existência) que justifique essas posições? “A certeza da imortalidade pode confortar e gerar resignação, contudo não elucida essas aberrações, que parecem contradizer a justiça Divina. Se Deus é soberanamente bom e justo, não pode agir caprichosamente, nem com parcialidade. Logo, as vicissitudes da vida derivam de uma causa e, pois que Deus é justo, justa há de ser essa causa.”
Na Terra, é preciso ter tranquilidade para viver e conviver, até porque não há tormentos e problemas que perdurem uma eternidade. Lembremos que a vida não assenta em nossos ombros fardos mais pesados que nossos limites de carregá-los. A calma e a resignação hauridas da maneira de avaliar a vida terrestre e da certeza no futuro “dão ao espírito uma serenidade que é o melhor preservativo contra a loucura e o suicídio.” Porém, a incredulidade, a simples suspeição sobre o futuro espiritual, as opiniões materialistas por fim, são os grandes incitantes ao suicídio e ocasionam o acovardamento moral.
Os Benfeitores Espirituais advertem que o suicídio é comparável a alguém que pula no escuro sobre um despenhadeiro de brasas. Após a morte, descrevem os espíritos , advém ao suicida a sede, a fome, a friagem ou o calor insuportável, o cansaço, a insônia, os irresistíveis desejos impudicos, a promiscuidade e as tempestades com constantes inundações de lamas fétidas. E pior, aos que fogem da luta, lembramos que adiar dívida moral significa reencontrá-la mais tarde (pela reencarnação) com juros somados com cobrança sem moratória.
A Terceira Revelação comprova através das comunicações mediúnicas a posição desventurada com que deparam os suicidas e comprova que nenhuma pessoa infringe impunemente a lei de Deus. O espírita tem, assim, vários motivos a contrapor à ideia do suicídio: a confiança de uma vida futura, em que, sabe-o ele, será de tal maneira mais venturosa quão mais infeliz e abdicada tenha sido na Terra.
É vero! O suicídio é uma porta falsa em que o indivíduo, avaliando alforriar-se de seus incômodos, desmorona em circunstância extremamente mais arruinada. Precipitado violentamente para o Além-túmulo, repleto de fluido vital no corpo aniquilado, revive, continuamente, por longo tempo, os espicaces de consciência e sensações dos últimos momentos, além de permanecer debaixo de penosa tortura, aprisionado aos despojos carnais sob a própria tumba. Como se ainda não bastasse, permanecerá na dimensão espiritual submerso em regiões de penumbras, onde seus martírios serão tenazes, a fim de aprender na dor pungente a respeitar a vida com mais empenho noutras oportunidades reencarnatórias.
Portanto, “a certeza de que, abreviando a vida, chega justamente a um resultado diferente daquele que espera alcançar; que se livra de um mal para ter um pior, mais longo e mais terrível, que não reverá, no outro mundo, os objetos de sua afeição, que queria ir reencontrar; de onde a consequência de que o suicídio está contra os seus próprios interesses. Também o número de suicídios impedidos pelo Espiritismo é considerável, e se pode disso concluir que quando todo o mundo for espírita, não haverá mais suicídios voluntários, e isso chegará mais cedo do que se crê.”
Sabemos que a prece é um apoio para a alma; contudo, não basta: é preciso tenha por base uma fé viva na bondade do Criador. Destarte, quando nos advenha uma causa de sofrimento ou de contrariedade, urge sobrepor-se a ela, e, quando houvermos conseguido dominar os ímpetos da impaciência, da cólera ou do desespero, devemos dizer, cheios de justa satisfação: "Fui o mais forte."
Ante o impositivo da Lei da fraternidade, precisamos orar pelos nossos irmãos que deram fim às suas vidas, apiedando-nos de suas dores, sem condená-los.
Jorge Hessen
http//jorgehessen.net
ARTIGO ESCRITO POR Jorge Hessen
Em julho de 1862, Kardec analisa uma estatística estarrecedora e publica na Revista Espírita que “desde o começo do século XIX, o número dos suicídios na França, de 1836 a 1852, era de 52.126 suicídios, ou seja em média 3.066 por ano. Em 1858, contaram-se 3.903 suicídios, dos quais 853 mulheres e 3.050 homens. Enfim, segundo a última estatística no curso do ano de 1859, 3.899 pessoas se mataram, a saber, 3.057 homens e 842 mulheres."
Atualmente, como se não bastasse o inquietante “Dia Nacional de Prevenção ao Suicídio”, a Justiça francesa está investigando a onda de suicídios na operadora de telefonia France Telecom. Nos últimos anos, 46 funcionários da companhia se mataram – 11 deles apenas em 2010, segundo dados da direção da empresa e dos sindicatos. Infelizmente, é exatamente nos países ricos, em que a ambição e o materialismo se acentuam, onde sobressaem os preconceitos, que o número de óbitos por suicídio é mais aterrorizante. Segundo estimativa dos estudiosos, alguns países do Velho Continente carecem de um “plano nacional para a prevenção de suicídios”, pois é ameaçador o número de mortes auto-infligidas.
Kardec escreveu que o suicídio é contagioso – “o contágio não está nem nos fluidos nem nas atrações; ele está no exemplo que familiariza com a ideia da morte e com o emprego dos meios para que ela se dê; isto é tão verdadeiro que quando um suicídio ocorre de uma certa maneira, não é raro ver vários deles do mesmo gênero se sucederem.” Quinze anos antes da Revolução Francesa, o lançamento do livro “Werther”, do poeta alemão Goethe, provocou uma onda de suicídio na Europa. “Romeu e Julieta, criação de Shakekspeare, assim como tantos Romeus e Julietas da vida real, se matam para vingar-se de seu ambiente e das pessoas que estão ao seu redor”
Albert Camus, em “O Mito de Sísifo”, defende a tese de que só existe um problema filosófico realmente grave: o suicídio - Julgar se a vida vale ou não a pena ser vivida é responder a questão de filosofia.(!?) Que o abonem os escritores Artur Shopenhauer em “As Dores do Mundo”, que induz seu leitor invigilante ao suicídio, e Friedrich Wilhelm Nietzsche, que escreveu em “Assim Falava Zaratustra”, que orar é vergonhoso, afirmando que “a ideia do suicídio é uma grande consolação: ajuda a suportar muitas noites más.”(!?)
O suicídio é uma ação unicamente humana, e está presente em todas as civilizações. Suas matrizes originais são abundantes e intricadas. Algumas pessoas (re)nascem com certas desordens psiquiátricas, tal como a esquizofrenia e o alcoolismo, o que obviamente acresce o risco de suicídio. Os determinantes do autocídio patológico estão nas ansiedades mentais, desesperanças, desgostos, intranquilidades emocionais, alucinações recorrentes. Podem estar vinculados a falência financeira, vergonha e mácula moral, decepções amorosas, depressão, solidão, medo do futuro, soberba pessoal (recusa a admitir o fracasso) ou exacerbado amor próprio (acreditar que sua imagem não possa sofrer nenhum arranhão ou ferimento). Mas cremos que a exata causa do suicídio não está nas ocorrências infelizes em si, todavia na atitude como a pessoa cede diante do desgost o.
Há autoextermínios por ideias fixas, realizados fora do império da razão, como aqueles, por exemplo, que ocorreram na psicose, na embriaguez; aqui a causa é meramente fisiológica; mas paralelamente “se encontra a categoria, muito mais numerosa, dos suicídios voluntários, realizados com premeditação e com pleno conhecimento de causa.” O Codificador indagou aos espíritos – “que pensar do suicídio que tem por causa o desgosto da vida?”. Os Benfeitores responderam: "Insensatos! Por que não trabalhavam? A existência não lhes seria uma carga!"
Há dois milênios Jesus disse: “Bem-aventurados os que choram, pois que serão consolados” Mas como compreender a conveniência de sofrer para ser feliz? Por que uns já (re)nascem abastados e outros na miséria, sem nada haverem feito (na atual existência) que justifique essas posições? “A certeza da imortalidade pode confortar e gerar resignação, contudo não elucida essas aberrações, que parecem contradizer a justiça Divina. Se Deus é soberanamente bom e justo, não pode agir caprichosamente, nem com parcialidade. Logo, as vicissitudes da vida derivam de uma causa e, pois que Deus é justo, justa há de ser essa causa.”
Na Terra, é preciso ter tranquilidade para viver e conviver, até porque não há tormentos e problemas que perdurem uma eternidade. Lembremos que a vida não assenta em nossos ombros fardos mais pesados que nossos limites de carregá-los. A calma e a resignação hauridas da maneira de avaliar a vida terrestre e da certeza no futuro “dão ao espírito uma serenidade que é o melhor preservativo contra a loucura e o suicídio.” Porém, a incredulidade, a simples suspeição sobre o futuro espiritual, as opiniões materialistas por fim, são os grandes incitantes ao suicídio e ocasionam o acovardamento moral.
Os Benfeitores Espirituais advertem que o suicídio é comparável a alguém que pula no escuro sobre um despenhadeiro de brasas. Após a morte, descrevem os espíritos , advém ao suicida a sede, a fome, a friagem ou o calor insuportável, o cansaço, a insônia, os irresistíveis desejos impudicos, a promiscuidade e as tempestades com constantes inundações de lamas fétidas. E pior, aos que fogem da luta, lembramos que adiar dívida moral significa reencontrá-la mais tarde (pela reencarnação) com juros somados com cobrança sem moratória.
A Terceira Revelação comprova através das comunicações mediúnicas a posição desventurada com que deparam os suicidas e comprova que nenhuma pessoa infringe impunemente a lei de Deus. O espírita tem, assim, vários motivos a contrapor à ideia do suicídio: a confiança de uma vida futura, em que, sabe-o ele, será de tal maneira mais venturosa quão mais infeliz e abdicada tenha sido na Terra.
É vero! O suicídio é uma porta falsa em que o indivíduo, avaliando alforriar-se de seus incômodos, desmorona em circunstância extremamente mais arruinada. Precipitado violentamente para o Além-túmulo, repleto de fluido vital no corpo aniquilado, revive, continuamente, por longo tempo, os espicaces de consciência e sensações dos últimos momentos, além de permanecer debaixo de penosa tortura, aprisionado aos despojos carnais sob a própria tumba. Como se ainda não bastasse, permanecerá na dimensão espiritual submerso em regiões de penumbras, onde seus martírios serão tenazes, a fim de aprender na dor pungente a respeitar a vida com mais empenho noutras oportunidades reencarnatórias.
Portanto, “a certeza de que, abreviando a vida, chega justamente a um resultado diferente daquele que espera alcançar; que se livra de um mal para ter um pior, mais longo e mais terrível, que não reverá, no outro mundo, os objetos de sua afeição, que queria ir reencontrar; de onde a consequência de que o suicídio está contra os seus próprios interesses. Também o número de suicídios impedidos pelo Espiritismo é considerável, e se pode disso concluir que quando todo o mundo for espírita, não haverá mais suicídios voluntários, e isso chegará mais cedo do que se crê.”
Sabemos que a prece é um apoio para a alma; contudo, não basta: é preciso tenha por base uma fé viva na bondade do Criador. Destarte, quando nos advenha uma causa de sofrimento ou de contrariedade, urge sobrepor-se a ela, e, quando houvermos conseguido dominar os ímpetos da impaciência, da cólera ou do desespero, devemos dizer, cheios de justa satisfação: "Fui o mais forte."
Ante o impositivo da Lei da fraternidade, precisamos orar pelos nossos irmãos que deram fim às suas vidas, apiedando-nos de suas dores, sem condená-los.
Jorge Hessen
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PANTEISMO
Quinta-feira, 21.06.12
Panteísmo
14. Deus é um ser distinto, ou será, como opinam alguns, a resultante de todas as forças e de todas as inteligências do Universo reunidas?
“Se fosse assim, Deus não existiria, porquanto seria efeito e não causa. Ele não pode ser ao mesmo tempo uma e outra coisa. “Deus existe; disso não podeis duvidar e é o essencial. Crede-me, não vades além. Não vos percais num labirinto donde não lograríeis sair. Isso não vos tornaria melhores, antes um pouco mais orgulhosos, pois que acreditaríeis saber, quando na realidade nada saberíeis. Deixai, consequentemente, de lado todos esses sistemas; tendes bastantes coisas que vos tocam mais de perto, a começar por vós mesmos. Estudai as vossas próprias imperfeições, a fim de vos libertardes delas, o que será mais útil do que pretenderdes penetrar no que é impenetrável.”
15. Que se deve pensar da opinião segundo a qual todos os corpos da Natureza, todos os seres, todos os globos do Universo seriam partes da Divindade e constituiriam, em conjunto, a própria Divindade, ou, por outra, que se deve pensar da doutrina panteísta?
Não podendo fazer-se Deus, o homem quer ao menos ser uma parte de Deus.”
16. Pretendem os que professam esta doutrina achar nela a demonstração de alguns dos atributos de Deus: Sendo infinitos os mundos, Deus é, por isso mesmo, infinito; não havendo o vazio, ou o nada em parte alguma, Deus está por toda parte; estando Deus em toda parte, pois que tudo é parte integrante de Deus, Ele dá a todos os fenômenos da Natureza uma razão de ser inteligente. Que se pode opor a este raciocínio?
“A razão. Refleti maduramente e não vos será difícil reconhecer-lhe o absurdo.”
Esta doutrina faz de Deus um ser material que, embora dotado de suprema inteligência, seria em ponto grande o que somos em ponto pequeno. Ora, transformando-se a matéria incessantemente, Deus, se fosse assim, nenhuma estabilidade teria; achar-se-ia sujeito a todas as vicissitudes, mesmo a todas as necessidades da Humanidade; faltar-lhe-ia um dos atributos essenciais da Divindade: a imutabilidade. Não se podem aliar as propriedades da matéria à idéia de Deus, sem que Ele fique rebaixado ante a nossa compreensão e não haverá sutilezas de sofismas que cheguem a resolver o problema da Sua natureza íntima. Não sabemos tudo o que Ele é, mas sabemos o que Ele não pode deixar de ser e o sistema de que tratamos está em contradição com as suas mais essenciais propriedades. Ele confunde o Criador com a criatura, exatamente como o faria quem pretendesse que engenhosa máquina fosse parte integrante do mecânico que a imaginou. A inteligência de Deus se revela em Suas obras como a de um pintor no seu quadro; mas, as obras de Deus não são o próprio Deus,
como o quadro não é o pintor que o concebeu e executou.
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ATRIBUTOS DA DIVINDADE
Quinta-feira, 21.06.12
DE DEUS
Atributos da divindade
10. Pode o homem compreender a natureza íntima de Deus?
Atribuir a formação primária das coisas às propriedades íntimas da matéria seria tomar o efeito pela causa, porquanto essas propriedades são, também elas, um efeito que há de ter uma causa.
8. Que se deve pensar da opinião dos que atribuem a formação primária a uma combinação fortuita da matéria, ou, por outra, ao acaso?
“Outro absurdo! Que homem de bom-senso pode considerar o acaso um ser inteligente? E, demais, que é o acaso? Nada.”
A harmonia existente no mecanismo do Universo patenteia combinações e desígnios determinados e, por isso mesmo, revela um poder inteligente. Atribuir a formação primária ao acaso é insensatez, pois que o acaso é cego e não pode produzir os efeitos que a inteligência produz. Um acaso inteligente já não seria acaso.
9. Em que é que, na causa primária, se revela uma inteligência suprema e superior a todas as inteligências?
“Tendes um provérbio que diz: Pela obra se reconhece o autor. Pois bem! Vede a obra e procurai o autor. O orgulho é que gera a incredulidade. O homem orgulhoso nada admite acima de si. Por isso é que ele se denomina a si mesmo de espírito forte. Pobre ser, que um sopro de Deus pode abater!”
Do poder de uma inteligência se julga pelas obras. Não podendo nenhum ser humano criar o que a Natureza produz, a causa primária é, conseguintemente, uma inteligência superior à Humanidade. Quaisquer que sejam os prodígios que a inteligência humana tenha operado, ela própria tem uma causa e, quanto maior for o que opere, tanto maior há de ser a causa primária. Aquela inteligência superior é que é a causa primária de todas as coisas, seja qual for o nome que lhe dêem.
10. Pode o homem compreender a natureza íntima de Deus?
“Não; falta-lhe para isso o sentido.”
11. Será dado um dia ao homem compreender o mistério da Divindade?
“Quando não mais tiver o espírito obscurecido pela matéria. Quando, pela sua perfeição, se houver aproximado de Deus, ele o verá e compreenderá.”
A inferioridade das faculdades do homem não lhe permite compreender a natureza íntima de Deus. Na infância da Humanidade, o homem O confunde muitas vezes com a criatura, cujas imperfeições lhe atribui; mas, à medida que nele se desenvolve o senso moral, seu pensamento penetra melhor no âmago das coisas; então, faz idéia mais justa da Divindade e, ainda que sempre incompleta, mais conforme à sã razão.
12. Embora não possamos compreender a natureza íntima de Deus, podemos formar idéia de algumas de Suas perfeições?
“De algumas, sim. O homem as compreende melhor à proporção que se eleva acima da matéria. Entrevê-as pelo pensamento.”
13. Quando dizemos que Deus é eterno, infinito, imutável, imaterial, único, onipotente, soberanamente justo e bom, temos idéia completa de Seus atributos?
“Do vosso ponto de vista, sim, porque credes abranger tudo. Sabei, porém, que há coisas que estão acima da inteligência do homem mais inteligente, as quais a vossa linguagem, restrita às vossas idéias e sensações, não tem meios de exprimir. A razão, com efeito, vos diz que Deus deve possuir em grau supremo essas perfeições, porquanto, se uma Lhe faltasse, ou não fosse infinita, já Ele não seria superior a tudo, não seria, por conseguinte, Deus. Para estar acima de todas as coisas, Deus tem que se achar isento de qualquer vicissitude e de qualquer das imperfeições que a imaginação possa conceber.”
Deus é eterno. Se tivesse tido princípio, teria saído do nada, ou, então, também teria sido criado, por um ser anterior. É assim que, de degrau em degrau, remontamos ao infinito e à eternidade. É imutável. Se estivesse sujeito a mudanças, as leis que regem o Universo nenhuma estabilidade teriam. É imaterial. Quer isto dizer que a sua natureza difere de tudo o que chamamos matéria. De outro modo, ele não seria imutável, porque estaria sujeito às transformações da matéria. É único. Se muitos Deuses houvesse, não haveria unidade de vistas, nem unidade de poder na ordenação do Universo. É onipotente. Ele o é, porque é único. Se não dispusesse do soberano poder, algo haveria mais poderoso ou tão poderoso quanto ele, que então não teria feito todas as coisas. As que não houvesse feito seriam obra de outro Deus. É soberanamente justo e bom. A sabedoria providencial das leis divinas se revela, assim nas mais pequeninas coisas, como nas maiores, e essa sabedoria não permite se duvide nem da justiça nem da bondade de Deus.
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LIVRO DOS ESPIRITOS
Quinta-feira, 21.06.12
no dia 18
EM ABRIL DE 2011 COMEMORAMOS 154 ANOS DA 1ª PUBLICAÇÃO DO LIVROS BASE DA DOUTRINA ESPÍRITA, ESTOU FALANDO JUSTAMENTE DO LIVRO DOS ESPÍRITOS.
NESSA MESMA DATA, NO MEIO DO SÉCULO 19, HIPPOLYTE LÉON DENIZARD RIVAIL MAIS CONHECIDO COMO ALLAN KARDEC, DESCORTINAVA ATRAVÉS DO LIVRO DOS ESPÍRITOS, A RELAÇÃO ENTRE OS DOIS PLANOS, O MATERIAL E O ESPIRITUAL.
ESSAS RELAÇÕES, ENTRE “VIVOS” E “MORTOS” NUNCA FOI NOVIDADE NA TERRA, DESDE QUE SURGIU O HOMEM COMO O CONHECEMOS, ESSA RELAÇÃO EXISTE, MAS KARDEC FOI O PRIMEIRO A TORNAR DE FORMA PUBLICA, ORGANIZADA E DE UMA MANEIRA CLARA E OBJETIVA, ESSE RELAÇÃO ATRAVÉS DO LIVRO.
DIVIDIDO EM 4 PARTES OU LIVROS, O LIVROS DOS ESPÍRITOS, SERVIU DE BASE DA DOUTRINA, SENDO QUE CADA UMA DAS SUAS DIVISÕES, SERVIU DE PILAR PARA OS OUTROS 4 LIVROS DA NOSSA CHAMADA CODIFICAÇÃO ESPÍRITA OU SEJA: 1ª PARTE DO L.E., CAUSAS PRIMEIRAS = A GÊNESE, 2ª PARTE MUNDO ESPIRITUAL OU DOS ESPÍRITOS = LIVRO DOS MÉDIUNS, 3ª LEIS MORAIS = O EVANGELHO SEGUNDO O ESPIRITISMO E A 4ª PARTE ESPERANÇAS E CONSOLAÇÕES = O CÉU E O INFERNO, ASSIM PODEMOS DIVIDIR O LIVRO DOS ESPÍRITOS E COLOCAR A CORRESPONDÊNCIA COM CADA LIVRO POSTERIOR DA CODIFICAÇÃO.
AS MÉDIUNS QUE SERVIRAM A ESSE TRABALHO FORAM INICIALMENTE CAROLINE E JULIE BOUDIN (RESPECTIVAMENTE, 16 E 14 ANOS À ÉPOCA), ÀS QUAIS MAIS TARDE SE JUNTOU CELINE JAPHET (18 ANOS À ÉPOCA) NO PROCESSO DE REVISÃO DO LIVRO. .APÓS O PRIMEIRO ESBOÇO, O MÉTODO DAS PERGUNTAS E RESPOSTAS FOI SUBMETIDO A COMPARAÇÃO COM AS COMUNICAÇÕES OBTIDAS POR OUTROS MÉDIUNS FRANCESES, TOTALIZANDO EM "MAIS DE DEZ", NAS PALAVRAS DE KARDEC, O NÚMERO DE MÉDIUNS CUJOS TEXTOS PSICOGRAFADOS CONTRIBUÍRAM PARA A ESTRUTURAÇÃO DE O LIVRO DOS ESPÍRITOS, PUBLICADO EM 18 DE ABRIL DE 1857, NO PALAIS ROYAL, NA CAPITAL FRANCESA.
O QUE POUCOS SABEM É QUE A PRIMEIRA EDIÇÃO DO LIVRO DOS ESPÍRITOS, CONTINHA APENAS 501 ITENS. SÓ A PARTIR DA SEGUNDA EDIÇÃO, LANÇADA EM 16 DE MARÇO DE 1860, COM AMPLA REVISÃO DE KARDEC MEDIANTE O CONTATO COM GRUPOS ESPÍRITAS DE CERCA DE 15 PAÍSES DA EUROPA E DAS AMÉRICAS, APARECEM AS ATUAIS 1018 PERGUNTAS E RESPOSTAS.
O PRÓPRIO ALLAN KARDEC DISSE QUE A DOUTRINA NÃO ERA UMA DOUTRINA FECHADA, QUE MUITO AINDA SERIA REVELADO E ACRESCENTADO, MAS ACREDITO QUE TEMOS QUE TER PRIMEIRO O LIVRO DOS ESPÍRITOS COMO BASE E FONTE PRIMEIRA DE CONSULTA, SEMPRE TENDO COMO REFERÊNCIA PARA OUTRAS INFORMAÇÕES QUE NOS CHEGAM NOS DIAS DE HOJE.
Das causas primárias
CAPÍTULO I
DE DEUS
1. Que é Deus?
Deus é a inteligência suprema, causa primária de todas as coisas” (1). (Vide Nota Especial n° 1, da Editora (FEB), à pág. 494.)
2. Que se deve entender por infinito?
“O que não tem começo nem fim: o desconhecido; tudo que é desconhecido é infinito.”
3. Poder-se-ia dizer que Deus é o infinito?
“Definição incompleta. Pobreza da linguagem humana, insuficiente para definir o que está acima da linguagem dos homens.”
nota-(1) O texto colocado entre aspas, em seguida às perguntas, é a resposta que os Espíritos deram. Para destacar as notas e explicações aditadas pelo autor, quando haja possibilidade de serem confundidas com o texto da resposta, empregou-se um outro tipo menor. Quando formam capítulos inteiros, sem ser possível a confusão, o mesmo tipo usado para as perguntas e respostas foi o empregado.
PARTE 1ª - CAPÍTULO I
Deus é infinito em Suas perfeições, mas o infinito é uma abstração. Dizer que Deus é o infinito é tomar o atributo de uma coisa pela coisa mesma, é definir uma coisa que não está conhecida por uma outra que não está mais do que a primeira.
Provas da existência de Deus
4. Onde se pode encontrar a prova da existência de Deus?
“Num axioma que aplicais às vossas ciências. Não há efeito sem causa. Procurai a causa de tudo o que não é obra do homem e a vossa razão responderá.”
Para crer-se em Deus, basta se lance o olhar sobre as obras da Criação. O Universo existe, logo tem uma causa. Duvidar da existência de Deus é negar que todo efeito tem uma causa e avançar que o nada pôde fazer alguma coisa.
5. Que dedução se pode tirar do sentimento instintivo, que todos os homens trazem em si, da existência de Deus?
“A de que Deus existe; pois, donde lhes viria esse sentimento, se não tivesse uma base? É ainda uma conseqüência do princípio - não há efeito sem causa.”
6. O sentimento íntimo que temos da existência de Deus não poderia ser fruto da educação, resultado de idéias adquiridas?
“Se assim fosse, por que existiria nos vossos selvagens esse sentimento?”
Se o sentimento da existência de um ser supremo fosse tão-somente produto de um ensino, não seria universal e não existiria senão nos que houvessem podido receber esse ensino, conforme se dá com as noções científicas.
7. Poder-se-ia achar nas propriedades íntimas da matéria a causa primária da formação das coisas?
“Mas, então, qual seria a causa dessas propriedades? É indispensável sempre uma causa primária.”