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PRIMEIRO SERIAL KILLER BRASILEIRO

Terça-feira, 26.06.12

oficialmente considerado o primeiro serial killer brasileiro



Aos 17 anos, o escravo José Augusto do Amaral foi liberto pela Lei Áurea e entrou para o exército, servindo em todo o país. Na Guerra dos Canudos (1897), ele foi promovido a tenente. Finda a guerra, Amaral integrou batalhões de polícia e  desertou. Acabou sendo preso em Magé, Rio de Janeiro, ao tentar desertar do exército nacional. Foi condenado a sete meses de prisão e, ao sair, aos 56 anos, passou a fazer bicos em São Paulo.
Em 1927, Amaral foi preso novamente. Desta vez, acusado de seduzir, estrangular e  estuprar três rapazes. Em seu depoimento, Amaral contava que seduzia e depois asfixiava as vítimas, estuprando-as depois de mortas.  A primeira vítima tinha 27 anos e conheceu Amaral na Praça Tiradentes, depois de pedir-lhe fósforos. Conversa vai, conversa vem, foram para um botequim tomar café, onde Amaral o convidou para assistir a um jogo de futebol. O corpo de Antônio Sanchez foi encontrado próximo ao Campo de Marte, na zona norte de São Paulo.
A segunda vítima tinha apenas 10 anos e foi atraída por Amaral com balões que ele vendia na região do Canindé, também na zona norte. O corpo de José Felippe Carvalho foi encontrado 13 dias depois, sem os membros superiores. Antônio Lemos tinha 15 anos quando foi abordado por Amaral nos arredores do Mercado Municipal, na região central da cidade. Amaral ofereceu almoço à vítima e partiu com ela num bonde rumo à Lapa. Foi só quando o corpo de Lemos foi encontrado que a polícia percebeu estar diante de um assassino incomum. Mas não havia nenhuma pista do assassino, até que Roque Piccili, um engraxate de 9 anos conseguiu escapar de Amaral. O assassino levou o menino para debaixo de uma ponte e já o estrangulava quando se assustou ao ouvir vozes e fugiu. O menino contou à polícia e Amaral foi preso e torturado. Na cadeia, confessou os crimes, contando em detalhes como matou suas vítimas.
Os crimes ganharam as manchetes nacionais. Amaral foi chamado de "monstro negro", "diabo preto" e "estrangulador de crianças". Acabou ficando conhecido como "Preto Amaral". Morreu na Cadeia Pública de São Paulo, cinco meses depois de ser preso, de tuberculose, antes de ser julgado. Os motivos reais que levaram Amaral aos crimes ainda são um mistério, mas o psiquiatra que o examinou na prisão relacionou-os ao tamanho do pênis do ex-escravo. Na época, era comum relacionar o tamanho do pênis ao tamanho da bestialidade do criminoso.
Apesar de ter confessado os crimes, Amaral pode não ter sido o real culpado. Crimes semelhantes continuaram ocorrendo mesmo depois da prisão de Amaral, que tinha apresentado álibis para os dois primeiros assassinatos. Mesmo assim, Amaral acabou ganhando o título de primeiro serial killer brasileiro.

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publicado por duronaqueda às 13:34

O PALHAÇO CAREQUINHA

Terça-feira, 26.06.12



   Carequinha (palhaço)
George Savalla Gomes (Rio Bonito, 18 de julho de 1915  — São Gonçalo, 5 de abril de 2006), mais conhecido pelo nome Carequinha, foi um dos mais notórios palhaços brasileiros.
                                                                          Biografia

George Savalla Gomes nasceu numa família circense, na cidade de Rio Bonito, interior do estado do Rio de Janeiro. Seus pais eram os trapezistas Elisa Savalla e Lázaro Gomes (George literalmente nasceu no circo, pois sua mãe grávida estava fazendo performance de trapézio quando entrou em trabalho de parto em pleno picadeiro). Deu início à sua carreira como palhaço Carequinha aos cinco anos de idade, no circo de sua família, quando este estava em apresentação em Carangola, cidade do interior do estado de Minas Gerais. Aos doze era palhaço oficial do Circo Ocidental, pertencente ao seu padrasto.
Em 1938, estreou como cantor na Rádio Mayrink Veiga no Rio de Janeiro, no programa Picolino.
Já na televisão brasileira teve como marco o fato de ter sido o primeiro palhaço a ter um programa, o "Circo Bombril" (posteriormente rebatizado "Circo do Carequinha"), programa que comandou por 16 anos na TV Tupi nas décadas de 1950 e 1960.

Ainda nos anos 1960, num dia de domingo, Carequinha fez um programa na TV Piratini de Porto Alegre. O produtor do programa o abordou dizendo "os gaúchos conhecem o Carequinha devido ao programa do Rio de Janeiro transmitido em rede. Mas eles querem você ao vivo aqui no Rio Grande do Sul. Queremos fazer seus programas todos os domingos", afirmou. Carequinha, então, entrou em contato com um empresário chamado Nelson e depois do encerramento de cada programa dominical, às 16h, saía para as mais diversas cidades gaúchas, como Caxias do Sul, São Leopoldo, Uruguaiana e até Rivera, no Uruguai, para apresentar o seu circo até terça- feira, quando retornava para o Rio de Janeiro, a realizar o seu programa na TV Tupi, nas quintas-feiras. Aos sábados, apresentava o seu circo na TV Curitiba.


Assim, era comum no final do programa anúncios como "Alô garotada de Uruguaiana, Carequinha e o seu circo estarão aí…". O palhaço e a sua troupe (Fred, Zumbi, Meio Quilo e cia.) costumavam se hospedar em Porto Alegre no antigo Hotel Majestic, hoje a Casa de Cultura Mário Quintana. O vendedor e representante da Copacabana Discos (gravadora do Carequinha) em Porto Alegre, o Jajá (Jairo Juliano), foi convidado por Carequinha a ser o apresentador do seu programa nessa época.
Carequinha também apresentou o seu circo na TV Gaúcha, que foi o embrião da Rede Brasil Sul de Comunicações (RBS) e finalmente, na TV Difusora (pioneira na transmissão ao vivo de um evento nacional em cores: A Festa da Uva, 1972) anunciando os desenhos animados da garotada, além de apresentar nas tardes de sábado o programa americano "O Circo".
Vale destacar que Carequinha, participante do início da TV Tupi – Rio, também estava no estágio final da citada televisão com o programa local, "O Circo do Carequinha".
Em 1976 o cineasta Roberto Machado Junior fez um documentário sobre Carequinha que teve o próprio palhaço como autor do roteiro.

Nos anos 1980, apresentou um programa infantil chamado Circo Alegre, na extinta TV Manchete. O Circo Alegre tinha a assistência da ajudante Paulinha e das professoras da Escola de Dança Sininho de Ouro, de Niterói (RJ). Na TV Manchete, ele gravava um programa de oito horas por dia para uma semana inteira e a empresária Marlene Mattos era a sua assessora. Após dois anos e meio de "Circo Alegre", com a saída de Carequinha, as características fundamentais do seu programa foram incorporados pelo de Xuxa, O "Clube da Criança". "Eu inventei essas brincadeiras com crianças, tão comuns hoje nos programas infantis. Eu as pegava para dar cambalhota, rodar bambolê, calçar sapatos, vestir paletó primeiro, brincadeiras com maçã e furar bolas", conta o palhaço.
Na Globo, participou do programa Escolinha do Professor Raimundo e da novela As Três Marias.
Seu último trabalho na televisão foi na Rede Globo, com uma participação na minissérie Hoje é dia de Maria em 2005.

Aos noventa anos, o artista morreu em sua casa em São Gonçalo, no estado do Rio de Janeiro. Durante a madrugada, ele queixou-se de falta de ar e dores no peito, e morreu antes de receber atendimento médico. Foi enterrado no dia seguinte, no cemitério de São Miguel, na mesma cidade. Seu terno colorido, com o qual sempre se apresentava em seus espetáculos, foi também posto no caixão e assim enterrado juntamente com o corpo do artista. O local tem grande valor simbólico, neste cemitério estão a maior parte das 400 vítimas de um incidente de um circo ocorrido em 1961, na cidade de Niterói - o incêndio no Gran Circus Norte Americano.
Durante anos, o artista expressou publicamente (em entrevistas para jornais e para a televisão) sua intenção de ser enterrado com a cara pintada - segundo ele, para "alegrar os mortos". Seu desejo não foi atendido pela família, que exigiu que ele fosse enterrado com a cara limpa. No entanto, permitiram que ele fosse sepultado vestindo uma roupa de palhaço

      Atuação

Carequinha agitava a criançada com seu bordão "Tá certo ou não tá?". Por várias gerações levou alegria a milhões de espectadores. Ainda ativo, no alto dos seus noventa anos, continuava alegrando e educando com suas músicas. Natural da cidade de Rio Bonito, Rio de Janeiro, residia na cidade de São Gonçalo, também no estado do Rio. Iniciou sua carreira com cinco anos de idade e atuou em diversos circos nacionais e internacionais.
Carequinha foi o primeiro artista circense a fazer sucesso na televisão, sendo pioneiro (no Brasil) no formato de programas infantis de auditório que até hoje fazem sucesso.
Gravou 26 discos, fez filmes e colocou sua marca em diversos produtos infantis.
Seu vasto repertório musical, quase integralmente formado por cantigas de roda, constitui hoje, clássicos da música infanto-juvenil, folclórica e carnavalesca. Dentre elas, destacam-se "Sapo Cururu", "Marcha Soldado", "Escravos de Jó", "Samba Lelê", e dezenas de outros.
Gosto daqui. E, além do mais, moro perto do cemitério. Quando eu morrer não vou dar trabalho a ninguém. Vou a pé para lá

—Carequinha
O palhaço Carequinha é considerado por muitos como um patrimônio da cultura brasileira. Suas músicas estiveram sempre entre os maiores sucessos muito no carnaval, como "Garota Travessa", "Carnaval JK", "O bom menino" (aquele que "não faz xixi na cama"), e tantas outras.
Carequinha atravessou várias gerações como ídolo infantil. Apresentou-se para vários presidentes, como Getúlio Vargas, Juscelino Kubitschek, João Goulart, passando pelos generais do regime militar e recebendo condecoração do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso.
                                                                    Filmografia

2005 Hoje É Dia de Maria 2 - TV Show
1990 Escolinha do Professor Raimundo - TV Show
1980 Três Marias, As - TV Show
1960 Palhaço O Que É?, O
1960 Vem a Alegria
1958 É de Chuá
1957 Com Jeito Vai
1957 Sherlock de Araque
1956 Com Água na Boca
1956 Sai de Baixo
 





O Bom Menino

Carequinha

O bom menino não faz pipi na cama
O bom menino não faz malcriação
O bom menino vai sempre à escola
E na escola aprende sempre a lição
O bom menino respeita os mais velhos
O bom menino não bate na irmãzinha
Papai do céu protege o bom menino
Que obedece sempre, sempre a mamãezinha
Por isso eu peço a todas as crianças
Muita atenção para o conselho que eu vou dar
(falado)
Olha aqui.
Carequinha não é amigo de criança que passa de noite da sua cama pra cama da mamãe
E também não é amigo de criança que rói unha, e chupa chupeta.
Tá certo ou não tá?
Táaaaaaa
Eu obedeço sempre a mamãezinha
Então aceite os parabéns do Carequinha.
O bom menino...
(falado)
Olha aqui.
Carequinha só gosta de criança que respeita mamãe, papai, titia e vovó
E seja amigo dos seus amiguinhos
E também que coma na hora certa, e durma na hora que a mamãe mandar.
Tá certo ou não tá?
Táaaaaaa
Eu obedeço sempre a mamãezinha
Então aceite os parabéns do Carequinha.
-Viva o bom menino
Vivaaa


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publicado por duronaqueda às 13:19

ARY TOLEDO BIOGRAFIA

Terça-feira, 26.06.12

                                                   Ary Toledo

Ary Christoni de Toledo Piza (Ourinhos, 22 de agosto de 1937), ou simplesmente Ary Toledo, mais conhecido como humorista, é também cantor, compositor, teatrólogo, ator, personalidade de televisão e piadista brasileiro, sendo personalidade de destaque expressivo na cultura nacional.
Biografia

Filho de um ferroviário, Ary Toledo nasceu em Ourinhos, no estado de São Paulo. Ary Toledo mudou-se para São Paulo aos 22 anos, quando começou como ator no Teatro de Arena. Cinco anos mais tarde, ingressou na carreira humorística, onde permanece até os dias atuais .
Cantor de estilo satírico, passou a apresentar shows, em que conta inúmeras anedotas. Antes da chegada da internet), Ary chegou a compilar mais de 30.000 piadas que contava em shows, discos, programas de TV e livros. Corintiano, muitas das frases de português atrapalhado atribuídas ao folclórico presidente do clube paulista Vicente Mateus, foram criadas, adaptadas e popularizadas por Ary Toledo .

Em pleno período militar, disse em uma de suas apresentações: "Quem não tem cão, caça com gato e quem não tem gato, caça com ato" referindo-se ao Ato Institucional V. Imediatamente, foi preso e logo liberado, devido ao grande carisma que tinha (inclusive junto a seus opressores). Ary Toledo é um dos maiores humoristas brasileiros da atualidade .
É casado com a atriz, diretora de teatro, crítica musical, jurada musical Marly Marley, atualmente jurada do Programa Raul Gil, há quase 40 anos e eles não têm filhos .
Considera-se que seu início para a vida artística deve-se à mãe que, aos 12 anos, deu-lhe de presente uma gaita de boca. Posteriormente, Ary Toledo foi aluno de Jamil Neder, que lhe ministrou aulas de violão. Aos 22 anos, mudou-se para São Paulo, onde começou a carreira como ator no Teatro de Arena. Talvez seja por esse fato, que Ary declara ser a interpretação o grande segredo dos bons comediantes. Sua primeira canção foi composta no início dos anos 60, e a primeira gravação musical em disco ocorreu em 1965, com “Tiradentes”, composição com a qual fez grande sucesso à época . Participante assíduo de programas musicais de televisão, projetou-se como cantor com a canção "Pau-de-Arara", composta por Vinícius de Moraes e Carlos Lyra. "Pau-de-Arara", que era parte da trilha musical de uma peça de teatro, conta, de uma forma bem humorada, as mazelas da dura vida de um retirante nordestino. O protagonista, para sobreviver, fazia shows em praça pública onde comia lâminas-de-barbear, cacos de vidro etc. Embora engraçada, a canção tem um cunho claro de crítica às desigualdades sociais. Escreveu e atuou ainda em várias peças, tendo trabalhado com Gianfrancesco Guarnieri e Augusto Boal. Seu principal parceiro na composição de músicas é Chico de Assis.



Tendo conhecido Vinícius de Moraes e Elis Regina, foi aconselhado por estes a seguir a carreira de humorista. Talvez por isso, mais tarde tornou-se humorista e piadista, onde permanece até os dias atuais, sendo muito identificado por suas piadas de conteúdo obsceno .
Em um relato pessoal, Ary Toledo diz que o humor é um dom que lhe acompanha desde a infância: "Aos nove anos, estava jogando bola-de-gude, com meus amigos, quando o padre Arnaldo chegou e, vendo que estávamos numa rua de terra, com poeira, ele perguntou onde era o correio. Eu expliquei a ele e depois, ele, sutilmente, sugeriu que nós saíssemos da rua, cheia de pó e fossemos à Igreja para que nos ensinasse o caminho de Deus. Disse a ele que não ia coisa nenhuma, pois se ele não sabia o caminho do correio, como podia saber o caminho de Deus? Ele achou graça e disse que eu era muito espirituoso. Na época, eu não sabia que estava fazendo humor!" Afirmou Ary certa vez em uma entrevista .

   Piadista

Apesar de ter tido uma brilhante carreira como ator, foi na comédia que Ary Toledo tornou-se nacionalmente famoso. Interpretando piadas e anedotas de conteúdo vulgar e obsceno, contudo apreciadas pelo público por serem divertidas, o piadista arrematou grandes plateias .
Suas piadas normalmente estão baseadas em temas sexuais ou no humor negro e politicamente incorreto. Durante a época da ditadura, havia uma espécie de acordo com os censores. Os humoristas evitavam temas políticos e podiam fazer mais humor pornográfico. "Fui detido várias vezes. Quando saiu o Ato Institucional (AI) 5, eu dizia no show que "quem tem cão, caça com gato e quem não tem cão, caça com Ato". Fui logo "convidado" pelas autoridades". A relação com os censores era curiosa, pois eles eram fãs de Ary e pediam desculpas.
Dentre os temas abordados em suas anedotas e piadas, frequentemente são citados animais falantes (principalmente os papagaios). Outros temas recorrentemente tratados por Ary Toledo em seus espetáculos são a suposta ingenuidade dos portugueses , a inocência (ou a falta dela) presente nas crianças, a malícia de certos profissionais, tais como médicos, a hipocrisia de líderes religiosos e a falta de decoro dos políticos brasileiros. Obviamente, trata-se de menções com propósitos humorísticos, não devendo ser levadas a sério pela plateia que acompanha a apresentação do artista.
Além dos espetáculos em salas de teatros, as piadas de Ary Toledo também podem ser ouvidas em CD's ou lidas em livros de anedotas que reunem coletâneas de centenas de piadas do autor .
Atualmente, Ary alega ter mais de 60.000 piadas no seu computador e considera-se um "garimpeiro do humor" . A música é o principal passatempo de Ary Toledo, que toca vários instrumentos e já teve inúmeras músicas gravadas por grandes cantores . Além dos livros e discos, Ary ainda faz muitos shows e convenções .

                Músicas
Após tornar-se piadista, Ary Toledo gravou diversas canções humorísticas, destacando-se as citadas a seguir :
A moda do Zé - Relata, de forma divertida, a história de uma jovem e bela mulher que confiou em um sujeito chamado José (Zé), o qual lhe abandonou após tirar a sua virgindade .
Dona Maroca - Versa sobre o gato de uma senhora, chamada de Dona Maroca, que machucou sua gata ao tentar cruzar com a felina[9].
Linda Meu Bem - Ary canta sobre um sujeito que, embora tenha uma mulher de péssima aparência, a considera uma pessoa de beleza singular .
Mataram Meu Carneiro - Canção onde um sujeito lamenta a morte trágica de um carneiro, pelo qual estimava .
Melô do Pinto - Nesta música, Ary Toledo faz uma homenagem ao órgão sexual masculino .
Modinha da Bacena - Mais uma canção relatando a divertida história de um sujeito chamado José, que engravida uma mulher após lhe tirar a virgindade .
O Rico e o Pobre - Ary Toledo faz uma crítica social sobre como o poder aquisitivo faz com que as mesmas ações possuam denominações diferenciadas quando praticadas por ricos e pobres .
Vendedor de Bucetas - História de um sujeito que comercializava vaginas, como se fossem frutos em uma feira livre .
Pau de arara - Relato de um retirante cearense que tenta migrar para o Rio de Janeiro, mas acaba se dando mal .
Rosinha - Canção de amor cômica  .

 Ary Toledo a Todo Vapor
Ary Toledo a Todo Vapor é o espetáculo de piadas escrito pelo humorista para comemorar os seus 45 anos de carreira .
Um dos pontos altos da peça é um monólogo que, segundo Ary Toledo, demorou seis meses para ser concluído. Trata-se de um diálogo entre um garçom e o cliente com 552 palavras, todas começadas com a letra "F" . No mesmo espetáculo, o humorista realiza uma apresentação denominada "a Burocratização", na qual Ary fala satiriza a série de procedimentos burocráticos existentes no Brasil.
O espetáculo conta ainda com duas canções interpretadas por Ary Toledo e uma série de piadas e sátiras políticas

   Apresentações

Pobre menina rica (de Carlos Lyra e Vinícius de Moraes).
A criação do mundo segundo Ary Toledo (c/ Gianfrancesco Guarnieri e Augusto Boal). Teatro de Arena, SP.
O comportamento do homem, da mulher e do etc.
Tamanduá come formiga, elefante leva fama (c/ Chico de Assis). Teatro de Arena, SP.
Ary Toledo com a corda toda. Teatro Zácaro, SP.
Fábrica de risos, Japão e Estados Unidos.
Fábrica de risos. Teatro João Caetano, RJ.
Adryan Lee, Teatro Regional Urussanga, SC.
   Obras

Descobrimento do Brasil (c/ Chico de Assis)
Modinha de ser
Ovos que a galinha pôs
Tiradentes
Os Textículos de Ary Toledo (A Anarquia da Filosofia) (2011)

  Discografia

Ary Toledo No Fino Da Bossa (1968/1988) RGE FERMATA LP
Ary Toledo Antologia do Sexo(1979) Copacabana LP
Ary Toledo Pois é(1982)Copacabana LP
Ary Toledo-Na Base do Riso Explícito (1985)Copacabana LP
Ary Toledo Ao vivo (1968)RGE LP
Ary Toledo A Todo Vapor (2008)




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publicado por duronaqueda às 13:12