ARACY DE ALMEIDA
Sexta-feira, 13.07.12

Aracy Teles de Almeida (Rio de Janeiro, 19 de agosto de 1914 — Rio de Janeiro, 20 de junho de 1988) foi uma cantora brasileira.
Teve grande convivência com o compositor Noel Rosa. Também foi jurada do programa Show de Calouros de Silvio Santos. Era conhecida como "Dama da Central" (do Brasil), pois somente viajava de trem, "A Dama do Encantado" (em referência ao bairro em que morou no Rio), ou "O Samba Em Pessoa".
Cantava samba, mas era apreciadora de música clássica e se interessava por leituras de psicanálise, além de ter em sua casa quadros de pintores brasileiros como Aldemir Martins e Di Cavalcanti, com quem mantinha amizade. Os que conviviam com ela, na intimidade ou profissionalmente, a viam como uma mulher lida e esclarecida. Tratada por amigos pelo apelido de "Araca", Noel Rosa disse, em entrevista para A Pátria, em 4 de janeiro de 1936: "Aracy de Almeida é, na minha opinião, a pessoa que interpreta com exatidão o que eu produzo".
Biografia

Aracy Teles de Almeida nasceu em 19 de agosto de 1914. Foi criada no subúrbio carioca, no bairro de Encantado, numa grande família protestante; o pai, Baltazar Teles de Almeida, era chefe de trens da Central do Brasil e a mãe, dona Hermogênea, dona de casa. Tinha apenas irmãos homens.
Estudou num colégio no bairro do Engenho de Dentro, onde foi colega do radialista Alziro Zarur, passando depois para o Colégio Nacional, no Méier. Aracy costumava cantar hinos religiosos na Igreja Batista e, escondida dos pais, cantava músicas de entidades em terreiros de macumba e no bloco carnavalesco "Somos de pouco falar". "Mas isso não rendia dinheirim", como Aracy dizia.
Mais tarde, conheceu Custódio Mesquita, por intermédio de um amigo. Cantou para ele a música Bom-dia, Meu Amor (Joubert de Carvalho e Olegário Mariano), conseguindo entrar a Rádio Educadora (depois Tamoio), em 1933. Ali mesmo, conheceu Noel Rosa e aceitou o convite, que ele lhe fez, para "tomar umas cervejas cascatinhas na Taberna da Glória". Desde este dia, o acompanhou todas as noites.
No ano seguinte, gravou para o Carnaval seu primeiro disco, pela Columbia, com a música Em plena folia (Julieta de Oliveira). Em 1935 assinou seu primeiro contrato com a Rádio Cruzeiro do Sul e gravou Seu Riso de Criança, composição de Noel Rosa, de quem se tornaria a principal intérprete.
Transferindo-se para a Victor, participou do coro de diversas gravações e lançou, ainda em 1935, como solista, Triste cuíca (Noel Rosa e Hervé Cordovil), Cansei de pedir, Amor de parceria (ambas de Noel Rosa) e Tenho uma rival (Valfrido Silva). A partir de então, tornou-se conhecida como intérprete de sambas e músicas carnavalescas, tendo sido apelidada por César Ladeira de "O Samba em Pessoa". Trabalhou na Rádio Philips com Sílvio Caldas, no Programa Casé; na Cajuti, Mayrink Veiga e Ipanema, excursionando com Carmen Miranda pelo Rio Grande do Sul.

Em 1936 foi para a Rádio Tupi e gravou com sucesso duas músicas de Noel Rosa: Palpite infeliz e O X do problema. Em 1937 atuou na Rádio Nacional e destacou-se com os sambas Tenha pena de mim (Ciro de Sousa e Babau), Eu sei sofrer (Noel Rosa e Vadico) e Último desejo, de Noel Rosa, que faleceu nesse ano.
Gravou, em 1938, Século do Progresso (Noel Rosa) e Feitiço da Vila (Noel Rosa e Vadico), e, em 1939, lançou em disco Chorei quando o Dia Clareou (Davi Nasser e Nelson Teixeira) e Camisa amarela (Ari Barroso). Para o Carnaval de 1940, gravou a marcha O Passarinho do relógio (Haroldo Lobo e Milton de Oliveira) e, no ano seguinte, O Passo do canguru (dos mesmos autores).
Em 1942, lançou o samba Fez Bobagem (Assis Valente), Caramuru (B.Toledo, Santos Rodrigues e Alfeu Pinto), Tem galinha no bonde e A Mulher do leiteiro (ambas de Milton de Oliveira e Haroldo Lobo). Fez sucesso no Carnaval de 1948 com Não me Diga Adeus (Paquito, Luis Soberano e João Cerreia da Silva) e, em 1949, gravou João ninguém (Noel Rosa) e Filosofia (Noel Rosa e André Filho).
Entre 1948 e 1952, trabalhou na boate carioca Vogue, sempre cantando o repertório de Noel Rosa; graças ao sucesso de suas interpretações nessa temporada, lançou pela Continental dois álbuns de 78 rpm com músicas desse compositor: o primeiro deles, lançado em setembro de 1950, continha Conversa de botequim (com Vadico), Feitiço da Vila (com Vadico), O X do problema, Palpite infeliz, Não tem tradução e Último desejo; no segundo, lançado em março de 1951, interpretou Pra que mentir (com Vadico), Silêncio de um minuto, Feitio de Oração (com Vadico), Três apitos, Com que roupa e O Orvalho Vem Caindo (com Kid Pepe).
Foi, ao lado de Carmen Miranda, a maior cantora de sambas dos anos 30. Depois de atuar com sucesso na boate Vogue em Copacabana na década de 40, entre 1950 e 1951, gravou dois álbuns dedicados a Noel Rosa, que seriam responsáveis pela reavaliação da obra do poeta da Vila.
Mudou-se para a Cidade de São Paulo em 1950, e lá viveu durante 12 anos. Em 1955 trabalhou no filme Carnaval em lá maior, de Ademar Gonzaga, e lançou, pela Continental, um LP de dez polegadas só com músicas de Noel Rosa, no qual foi acompanhada pela orquestra de Vadico, cantando, entre outras, São Coisas Nossas, Fita Amarela e as composições inéditas Meu Barracão, Cor de Cinza, Voltaste e A Melhor do Planeta (com Almirante).

Três anos depois, lançou pela Polydor o LP Samba em pessoa. Em 1962 a RCA, reaproveitando velhas matrizes, editou o disco Chave de ouro. Em 1964, gravou com a dupla Tonico e Tinoco, o cateretê Tô chegando agora (Mário Vieira) e apresentou-se com Sérgio Porto e Billy Blanco na boate Zum-Zum no Rio de Janeiro.
Em 1965, fez vários shows no Rio de Janeiro: "Samba pede passagem", no Teatro Opinião; "Conversa de botequim", dirigido por Miele e Ronaldo Boscoli, no Crepúsculo; e um espetáculo na boate Le Club, com o cantor Murilo de Almeida. No ano seguinte, a Elenco lançava o disco Samba é Aracy de Almeida. Com o cômico Pagano Sobrinho, fez "É proibido colocar cartazes", um programa de calouros da TV Record, de São Paulo, em 1968. No ano seguinte, a dupla apresentou-se na boate paulistana Canto Terzo. Ainda em 1969, fez o show "Que maravilha!", no Teatro Cacilda Becker em São Paulo, ao lado de Jorge Ben, Toquinho e Paulinho da Viola.
Depois disso, com a entrada da bossa nova, os intérpretes de samba já não eram tão solicitados. Aracy trabalhou em vários programas de TV: Programa do Bolinha; na TV Tupi, com Mário Montalvão; na TV Globo, com a Buzina do Chacrinha; no Programa Silvio Santos; programas na TVE; Programa da Pepita Rodrigues, na TV Manchete; Programa do Perlingeiro, na TV Excelsior; no Almoço com as estrelas, com Aérton Perlingeiro, entre outros.

Em 1988, Aracy teve um edema pulmonar. No início, ficou internada em São Paulo, retornando ao Rio de Janeiro para o hospital da SEMEG, na Tijuca. Silvio Santos a ajudou financeiramente na época em que esteve doente e lhe telefonava todos os dias, às 18 horas, para saber como ela estava.

Depois de dois meses em coma, voltou a lucidez por dois dias, e, num súbito aumento de pressão arterial, faleceu no dia 20 de junho, aos 74 anos. Seu corpo foi velado no teatro João Caetano, visto que seu último show com Albino Pinheiro havia sido lá. O Jardim da saudade doou o túmulo para ela, porém já havia uma gaveta no cemitério em São Paulo, mas Adelaide não quis levá-la para lá. O Corpo de Bombeiros percorreu parte do Rio de Janeiro com o seu túmulo como homenagem, passando pelos lugares importantes freqüentados por Aracy (Copacabana, Glória, Lapa, Vila Isabel, Méier e Encantado). Ela não casou e não quis ter filhos, apesar de ter morado com alguns namorados.
Atriz
1946 - Segura Esta Mulher



1968 - Cordiais Saudações (curta-metragem)
Resumo cronológico
Apesar de desbocada, ainda menina, cantou sambas e marchas nas Escolas de Samba.
Em 1933 apresentado a Custódio Mesquita a conduziu ao seu programa na Rádio Educadora, ano que conheceu Noel Rosa, nascendo ali uma grande amizade, apesar de nunca haver nenhuma relação amorosa, Noel mesmo assim compôs para ela música Riso de Crianças, que Aracy grava em 1935. A partir de então, passou a compor músicas exclusivas para ela.
Devido a sua estatura, baixa, magra, não frequentou o Cassino da Urca e nem foi capa de revista.
Com a morte de

Em 1946 estreou no cinema com o filme Segura Esta Mulher
Na década de 50 trocou o Rio de Janeiro por São Paulo e foi contratada pela Rádio Record.
Na década de 70 atuou na televisão como apresentadora e jurada, na Buzina do Chacrinha e depois no Show de Calouros, apresentado por Silvio Santos.
Faleceu em 20 de junho de 1988, de embolia pulmonar, aos 74 anos de idade, no Rio de Janeiro.

Janeiro 1934 – Cantadas por Aracy de Almeida, Pixinguinha e sua Orquestra.
Canção, tipo e compositor.
Em Plena Folia (marcha) - Julieta de Oliveira
Golpe Errado (marcha) - Jaci
Dezembro de 1934

Riso de Criança (samba) - Noel Rosa
Saudade do Meu Papai (marcha) - Walfrido Silva/Roberto Martins
Triste Cuíca (samba) - Noel Rosa/Hervê Cordovil
Maiores sucessos (ordem cronológica)

1935 - Palpite Infeliz
1936 - O X do Problema
1936 - Não Quero Mais
1936 - Manda Embora Essa Tristeza
1936 - Só Pode Ser Você
1936 - Já Faz Um Ano
1936 - Palpite Infeliz
1937 - Qual o Quê (com Os Diabos do Céu)
1937 - Eu Sei Sofrer
1938 - Último Desejo
1938 - Vaca Amarela (com Lamartine Babo)
1938 - Veneza Americana
1938 - Rapaz Folgado
1938 - Feitiço da Vila
1938 - Tenha Pena de Mim
1939 - Camisa Amarela
1939 - Pedro Viola
1939 - Chorei Quando o Dia Clareou
1939 - Passarinho do Relógio (Cuco)
1940 - Miserê

1942 - A Mulher do Leiteiro
1942 - Fez Bobagem
1942 - Engomadinho
1944 - Tudo Passa
1944 - Ninguém Ensaiou
1944 - Gosto Mais do Salgueiro
1945 - Escandalosa
1946 - Saia do Caminho
1946 - Louco (Ela e Seu Mundo)
1947 - Quem Foi
1947 - Pela Décima Vez

1948 - Não Me Diga Adeus
1949 - João Ninguém
1949 - Filosofia
1950 - Não Tem Tradução
1951 - Com Que Roupa
1951 - O Orvalho Vem Caindo (com Kid Pepe)
1951 - Feitio de Oração (com Vadico)
1951 - Três Apitos
1953 - Se Eu Morresse Amanhã
1955 - Fita Amarela
1957 - Bom Dia, Tristeza

COM SONIA LIMA
Autoria e outros dados (tags, etc)
Nichelle Nichols ( tenente Uhura de star trek)
Sexta-feira, 13.07.12

Nichelle Nichols (nascida Graça Dell Nichols; 28 de dezembro de 1932) é uma americana atriz , cantora e artista de voz . Ela cantava com Duke Ellington e Lionel Hampton antes de voltar a atuar. Seu papel mais famoso é o da comunicação oficial tenente Uhura , a bordo do USS Enterprise no popular Star Trek série de televisão, bem como os filmes seguintes, onde sua personagem acabou por ser promovido na Starfleet para o posto de comandante.
Início da vida
Nichols nasceu em Robbins, Illinois , perto de Chicago , para Samuel Earl Nichols, um operário de fábrica que era tanto o prefeito da cidade de Robbins e sua magistrado, e sua esposa Lishia (Parks) Nichols. Mais tarde, a família mudou-se para um elegante apartamento em Chicago.
Ela estudou em Chicago, assim como Nova York e Los Angeles. Sua ruptura veio em uma aparição no Kicks & Co., Oscar Brown, Jr. 's altamente elogiado, mas malfadado musical. Na sátira velada da Playboy revista, ela jogou Sharpe Hazel, uma rainha campus voluptuosa que estava sendo tentado pelo diabo e Revista Orgias para se tornar "Orgias Maiden of the Month". Embora o jogo fechado após a sua breve try-out em Chicago, em uma reviravolta irônica, ela atraiu a atenção de Hugh Hefner , editor da Playboy, que ficou tão impressionado com sua aparência que ele reservou-a imediatamente em sua Chicago Playboy Club. Ainda em Chicago, ela se apresentou no "Blue Angel", e em Nova York, Nichols apareceu no "Anjo Azul", que cidade como dançarina e cantora. Ela também apareceu no papel de Carmen para uma empresa de produção de ações de Chicago Carmen Jones e realizado em uma produção nova-iorquina de Porgy and Bess . Entre atuando e cantando compromissos, Nichols fez um trabalho de modelagem ocasional.

Em janeiro de 1967, Nichols também foi destaque na capa da Ebony revista, e tinha dois artigos de fundo na revista em cinco anos.
Nichols excursionou pelos Estados Unidos, Canadá e Europa como cantor com a Duke Ellington e Lionel Hampton bandas. Na costa oeste, ela apareceu em O Rugido do cheiro Greasepaint-o da multidão , ao meu povo, e recebeu elogios por sua performance no James Baldwin jogo, Blues para Mister Charlie. Antes de ser escalado como tenente Uhura de Star Trek, Nichols foi uma atriz convidada na televisão produtor Gene Roddenberry é da primeira série do Tenente .
Star Trek

Foi em Star Trek que Nichols ganhou o reconhecimento popular por ser uma das primeiras mulheres negras presentes em uma série de televisão maior retratar não um servo, seu papel de destaque como um apoio ponte oficial era sem precedentes. Durante o primeiro ano da série, Nichols foi tentado a abandonar o show, como ela queria seguir uma carreira na Broadway, no entanto, uma conversa com o Dr. Martin Luther King, Jr. , mudou de idéia. Ela disse que o rei pessoalmente a incentivou a permanecer no programa, dizendo que ele era um grande fã da série. Ele disse que ela "não podia desistir", porque ela estava tocando um modelo vital para as crianças negras e mulheres jovens em todo o país, bem como para outras crianças que veriam os afro-americanos que aparecem como iguais. Também é freqüentemente relatado que o Dr. King acrescentou que "Uma vez que a porta é aberta por alguém, ninguém pode fechá-la novamente."
O ex- NASA astronauta Mae Jemison citou papel Nichols do Tenente Uhura como sua inspiração para querer se tornar um astronauta e Whoopi Goldberg também falou da influência de Nichols. Goldberg perguntou para um papel em Star Trek: The Next Generation , eo caráter de Guinan foi especialmente criado, enquanto Jemison apareceu em um episódio da série.
Em seu papel como tenente Uhura , Nichols famosa beijou branco ator William Shatner como o capitão James T. Kirk no 22 de novembro de 1968, Star Trek episódio " enteados de Platão ". O episódio é popularmente citado como o primeiro exemplo de um beijo inter-racial na televisão dos Estados Unidos.
O beijo Shatner-Nichols foi visto como inovador, mesmo que o beijo foi retratado como tendo sido forçado por alienígenas telecinese . Houve alguns elogios e alguns protestos. Em sua autobiografia de 1994, além Uhura, Star Trek e outras memórias, na página 197 Nichols cita uma carta de um branco sulista que escreveu:. "Estou totalmente contra a mistura das raças No entanto, toda vez que um menino americano de sangue vermelho como o Capitão Kirk recebe uma bela dama em seus braços que se parece com Uhura, ele não vai lutar contra isso. " Durante a Comedy Central assado de Shatner em 20 de agosto de 2006, Nichols jocosamente ao momento inovador e disse: "Vamos fazer história TV de novo ... e você pode beijar minha bunda preta!"
Apesar do cancelamento da série, em 1969, Star Trek viveu em outras maneiras, e continuou a desempenhar um papel na vida de Nichols. Ela mais uma vez a voz de Uhura em Star Trek: The Animated Series , em um episódio, "The Signal Lorelei", Uhura assume o comando da Enterprise. Nichols observou em sua autobiografia sua frustração sobre isso nunca ocorre na série original. Além disso, Nichols tem co-estrelou em seis Star Trek imagens em movimento, sendo o último Star Trek VI: A Terra Desconhecida .

Após o cancelamento de Star Trek, Nichols ofereceu o seu tempo em um projeto especial com a NASA para recrutar pessoal de minorias e mulheres para a agência espacial, que provou ser um sucesso. Ela começou este trabalho, fazendo uma associação entre a NASA e um empresa que ajudou a executar, Mulheres em Movimento.
Aqueles recrutados incluem o Dr. Sally Ride , a primeira mulher astronauta americano e United States Air Force Coronel Guion Bluford , o astronauta Africano-americano, bem como o Dr. Judith Resnik e Dr. Ronald McNair , que tanto voou missões bem-sucedidas durante o programa Space Shuttle antes de suas mortes no desastre do Challenger Space Shuttle em 28 de janeiro de 1986. Os recrutas também incluiu Charles Bolden , o atual administrador da Nasa , e Lori Garver , o vice-administrador atual.
Um defensor entusiasta da exploração espacial, Nichols tem servido desde meados da década de 1980 no Conselho de Governadores da Sociedade Nacional do Espaço , uma organização sem fins lucrativos, educacional defesa espaço organização fundada pelo Dr. Wernher von Braun .
Sempre interessado em viagens espaciais, Nichols voou a bordo da NASA C-141 Astronomy Observatory, que analisou as atmosferas de Marte e Saturno em um de oito horas, a missão de alta altitude. Ela era também um convidado especial no Jet Propulsion Laboratory em Pasadena, Califórnia , em 17 de julho de 1976, para ver a Viking 1 aterrissagem suave em Marte. Junto com os outros membros do elenco da série original Star Trek, ela participou do batizado do primeiro ônibus espacial, Empresa , na norte-americana Rockwell linha de montagem em Palmdale, Califórnia .
Em 14 de julho de 2010, ela percorreu o simulador de ônibus espacial e controle da missão no Centro Espacial Johnson.
Outros papéis ativos
Em 1994, ela publicou sua autobiografia Além Uhura: Star Trek e outras lembranças. Nele, Nichols afirmou que o papel de Peggy Fair do programa televisivo Mannix foi oferecido a ela durante a última temporada de Star Trek, mas Gene Roddenberry produtor se recusou a libertá-la de seu contrato. Entre o final da série original e Star Trek mostra animado e filmes, Nichols apareceu em pequenos papéis na TV e cinema. Ela interpretava uma senhora desbocada na Truck Turner (1974) oposto Isaac Hayes - que era a sua única aparição em um blaxploitation filme.
Nichols apareceu em forma de animação como um Al Gore Rangers vice 's presidenciais de acção no " Anthology of Interest I "episódio de Futurama , e emprestou a voz de sua própria cabeça em um pote no episódio " Onde nenhum fã tem ido antes " . Ela dublou o papel recorrente de Elisa Maza a mãe, Diane Maza na série animada Gárgulas e desempenhou o papel de Thoth-Kopeira em um episódio de Batman: The Animated Series . Em 2004, ela emprestou a voz para ela em The Simpsons episódio " Simpson Simples ".
Em 2002 comédia Snow Dogs , Nichols aparece como a mãe do protagonista masculino, interpretado por Cuba Gooding, Jr . Em 2006, Nichols aparece como o personagem-título no filme Lady Madalena , a senhora de um bordel em Nevada legal no padrão imposto. Ela também atuou como produtor executivo, coreógrafo e cantou três canções do filme, dois dos quais compôs. Ela foi duas vezes nomeado para o Prêmio Sarah Siddons como melhor atriz e é uma dançarina e cantora. Sua nomeação Siddons primeiro foi por seu retrato da Sharp Hazel em Kicks e Co. ea segunda por sua atuação em Os Negros .

Nichols foi escalado para um papel recorrente na segunda temporada do drama da NBC Heróis . Sua primeira aparição foi no episódio " Kindred "que foi ao ar em 8 de outubro de 2007. Nichols retratado Nana Dawson , a matriarca de uma família de Nova Orleans financeiramente e pessoalmente devastado pelo furacão Katrina . Ela cuida de seus netos órfãos e seu sobrinho-neto, série regular Micah Sanders .
Em 2008, ela estrelou o filme O torturador, desempenhando o papel de um psiquiatra.
Em 2009, ela se juntou ao elenco de The Cabonauts, uma comédia de ficção científica musical que estreou na internet. Jogando CJ, o CEO do Inc Cabonauts, Nichelle também é destaque cantando e dançando.
Música


Nichols lançou dois álbuns de música. Down to Earth é uma coleção de padrões lançados em 1967, durante a execução original do Star Trek. Out of This World é mais inclinada para o rock e tem uma temática em torno de Star Trek e exploração espacial.
Vida pessoal
Irmão Nichols, Thomas, era um membro do Céu Portão culto, morreu em 26 de março de 1997, em seu suicídio em massa . Um membro por 11 anos, ele deixou um vídeo de saída dizendo: "Eu sou a pessoa mais feliz no mundo ".
Nichols 'filho é o ator Kyle Johnson , que desempenhou o papel principal em Gordon Parks 's A Árvore da Aprendizagem . Kyle é seu filho de seu casamento com Foster Johnson em 1951, que foi o mesmo ano, ela divorciou-se dele. Ela casou-se novamente em 1968, mas que o casamento também teve vida curta e terminou em divórcio.
Em sua autobiografia, Nichols disse que ela estava envolvida em um caso extraconjugal com Star Trek criador Gene Roddenberry há vários anos na década de 1960. Quando a saúde de Roddenberry estava desaparecendo, Nichols co-escreveu uma canção para ele, Gene intitulado, que ela realizada em seu funeral.

Ela é um membro honorário da Alpha Kappa Alpha Sorority. Robert A. Heinlein , em parte, dedicou seu romance 1982 sexta - feira para ela. Ela agora vive em Woodland Hills, Califórnia. Em 8 de junho de 2010, Nichelle Nichols recebeu um diploma honorário de Los Angeles Mission College .
FILMOGRAFIA
Year | Title | Role | Notes |
---|---|---|---|
1959 | Porgy and Bess | cameo | (uncredited) |
1964 | The Lieutenant (TV) | Norma Bartlett | |
1966 | Mister Buddwing | Dice Player | starring James Garner |
1966 | Star Trek (TV) | Lt. Uhura | 1966–1969 |
1967 | Doctor, You've Got to be Kidding | Jenny Ribbock | starring Sandra Dee |
1973 | Star Trek: The Animated Series (TV) | Lt. Uhura/Additional voices | |
1974 | Truck Turner | Dorinda | |
1979 | Star Trek: The Motion Picture | Lt. Cmdr. Uhura | |
1982 | Star Trek II: The Wrath of Khan | Cmdr. Uhura | |
1983 | Antony and Cleopatra | Charmian - Maid of Honour | |
1984 | Star Trek III: The Search for Spock | Cmdr. Uhura | |
1986 | Star Trek IV: The Voyage Home | Cmdr. Uhura | |
The Supernaturals (horror film) | Sgt. Leona Hawkins | ||
1989 | Star Trek V: The Final Frontier | Cmdr. Uhura | |
1991 | Star Trek VI: The Undiscovered Country | Cmdr. Uhura | |
1992 | Star Trek: 25th Anniversary Enhanced (VG) | Lt. Uhura | |
1994 | Gargoyles (TV) | Diane Maza | Guest star in four episodes through 1998 |
Batman: The Animated Series (TV) | Thoth Khepera | "Avatar" | |
Star Trek: Judgment Rites (VG) | Lt. Uhura | ||
2000 | Futurama (TV) | Herself | Anthology of Interest I |
2002 | Futurama (TV) | Herself | Where No Fan Has Gone Before |
Snow Dogs | Amelia Brooks | ||
2005 | Are We There Yet? | Miss Mable | |
2007 | Escape from Heaven (announced) | Jules | |
Star Trek: Of Gods and Men | Capt. Uhura | ||
Heroes | Nana Dawson | ||
2008 | Lady Magdalene's | Lady Magdalene / Maggie | |
Tru Loved | Grandma | ||
The Torturer | Doc |
Em 2009, Nichols apresentou o prêmio de Melhor Atriz com Zoe Saldana para Taraji Henson no 9 º BET Awards anuais.
Bibliografia
Nichols, Nichelle; Bonanno, Margaret Wander (1996) para crianças de Saturno.. New York: Ace Books. ISBN 0-441-00384-2 .
Nichols, Nichelle (1995) Beyond Uhura
Nichols, Nichelle; Meechan, Jim (2002) Busca de Saturna.. Califórnia: o Planeta X Publicações. ISBN 0-9719154-0-7 .


Nichelle Nichols (quarta da esquerda) em 1976, com a maioria do elenco de Star Trek visitar a empresa Space Shuttlena Rockwell Internacional planta em Palmdale, Califórnia , EUA
Autoria e outros dados (tags, etc)
JOSE MOJICA MARINS O ZE DO CAIXAO
Sexta-feira, 13.07.12
José Mojica Marins![]() José Mojica Marins (São Paulo, 13 de março de 1936), é um cineasta, ator, roteirista de cinema e televisão brasileiro. Mojica também é conhecido como Zé do Caixão, seu personagem mais famoso. Embora Mojica seja conhecido principalmente como diretor de cinema de terror, teve trabalhos anteriores cujos gêneros variavam entre faroestes, dramas, filmes de aventura, dentre outros, incluindo filmes do gênero pornochanchada, filmes de comédia-sexo soft-core populares, no Brasil, durante aquela época. Mojica desenvolveu um estilo próprio de filmar que, inicialmente desprezado pela crítica nacional, passou a ser reverenciado após seus filmes começarem a ser considerados cult no circuito internacional. Mojica é considerado como um dos inspiradores do movimento marginal no Brasil. Em todos seus filmes, com exceção de Encarnação do Demônio, José Mojica Marins foi dublado. Na década de 1960, diversos filmes nacionais necessitavam serem dublados, por diversas razões: nitidez de som nas externas e até realçar uma melhor interpretação. Algumas vezes o próprio ator dublava o seu personagem, mas em outras ocasiões necessitava de um profissional qualificado para um melhor desempenho. Na Odil Fono Brasil, lhe mostraram vários filmes, para que escolhesse um dublador. Mojica ficou particularmente impressionado com a voz usada para dublar o ator italiano Mario Carotenuto: a voz de Laercio Laurelli. Laurelli fez a voz de Zé do Caixão em À Meia-Noite Levarei Sua Alma, Esta Noite Encarnarei no Teu Cadáver e O Estranho Mundo de Zé do Caixão; enquanto O Ritual dos Sádicos, Finis Hominis, Quando os Deuses Adormecem foram dublados por Araken Saldanha, na AIC; já Exorcismo Negro e Delírios de um Anormal tiveram a voz de João Paulo Ramalho, também na AIC. |
Biografia![]() Nascido em uma fazenda pertencente à fábrica de cigarros Caruso, na Vila Mariana, em São Paulo, Brasil, filho de artistas circenses de origem espanhola, Antônio André e Carmen Marins, José Mojica Marins ainda criança, passava horas lendo gibis, assistindo a filmes na sala de projeção do Cinema em que seu pai trabalhava, brincava de teatro de bonecos e montava peças com fantasias feitas de papelão e tecido. Quando tinha 3 anos, a família de Mojica veio a se mudar para os fundos de um cinema na Vila Anastácio. O pai de Mojica passou a ser gerente do cinema. Depois que ganhou uma Câmera V-8, aos 12 anos, não mais parou de fazer cinema, essa era a sua vida. Muitos de seus filmes artesanais feitos nessa época eram exibidos em cidades pequenas, cobrindo assim os custos de produção. Autodidata, montou uma escola de interpretação para amigos e vizinhos e quando tinha 17 anos, depois de vários filmes amadores, fundou com ajuda de amigos, a Companhia Cinematográfica Atlas. Especializado em terror escatológico, criou uma escola de atores (1956), onde na década seguinte, montaria uma sinagoga (1964), no bairro de Brás, onde fazia experiências com atores amadores, usando insetos para medir sua coragem. |
Anos 50![]() Começo da carreira profissional Depois da fundação de sua escola, a carreira profissional de Mojica Marins passou a ficar cada mais mais próxima. Mojica Marins tentou realizar o filme Sentença de Deus por três vezes e o filme acabou como inacabado. Semiprofissional, o filme Sentença de Deus é experimental no sentido mais genuíno e revela os primeiros passos de José Mojica Marins na arte do cinema. Em 1958, veio a ser concluído A Sina do Aventureiro, em lente 75 mm, com apenas duas pessoas que não eram da escola de atores de Mojica Marins, mas que depois vieram a ter aulas, Ruth Ferreira e a Shirley Alvez. A Sina do Aventureiro é um faroeste caboclo (ou “western feijoada”, na definição do pesquisador Rodrigo Pereira), vertente prolífica, mas desprezada pela historiografia clássica do cinema brasileiro. Insere-se, portanto, na tradição mais ampla dos filmes rurais de aventura, território que compreende nomes tão heterogêneos quanto significativos como E. C. Kerrigan, Amilar Alves, Luiz de Barros, Humberto Mauro, Eurides Ramos, Antoninho Hossri, Victor Lima Barreto, Carlos Coimbra, Wilson Silva, Osvaldo de Oliveira, Reynaldo Paes de Barros, Edward Freund, Ozualdo Candeias, Tony Vieira e Rubens Prado. Para lançar o filme A sina do aventureiro, Mojica Marins contou com a ajuda dos irmãos Valancy, que eram proprietários do Cine Coral, em São Paulo, aonde o filme permaneceu em cartaz por muito tempo. O realizador do filme, Mojica Marins explicou, posteriormente, como foi o sucesso do filme. "Para fazer sucesso, eu usei um estratagema, porque já era difícil você entrar uma semana, e ficar três semanas em cartaz num cinema era mais difícil ainda. O que eu fiz? Eu pegava os meus alunos, numa época em que os cinemas tinham fila, e dividia um grupo de alunos numa fila, outro grupo em outra e mais outra. Todos eram atores, né? Então ficavam todos no meio da fila e diziam: “Pô, a gente perdendo tempo nessa fila, passando uma fita tão boa no Cine Coral!”. Com isso, eles saíam de lá e levavam o pessoal da fila. E ia todo mundo para o Cine Coral. A fita foi muito bem nas capitais. Estourou em Salvador, em Porto Alegre. Porque ela tem uma miscelânea de Nordeste, de roupa nordestina com roupa gaúcha, com roupa americana. Eu misturo tudo, tem uma miscelânea. No final, tem uma curiosidade: a fita realmente agradou, só não agradou aos padres. Aí eu tive uma desavença com os padres que me acompanharia a vida toda". |
José Mojica Marins![]() Depois de aceitar a proposta de Augusto de Cervantes, de fazer um filme que agradasse aos padres, Mojica Marins criou a história de Meu Destino em Tuas Mãos e procurou Ozualdo Candeias para fazer o roteiro - que não foi creditado. As tragédias familiares são apresentadas pelo cineasta com requintes de maldade, temperados por aquele neo-realismo involuntário das produções sem dinheiro. A direção de Mojica deixou o filme ainda mais cru e violento. O filme conta o drama de cinco crianças pobres que vivem infelizes com suas respectivas famílias. Cansados de abuso e desprezo, os amigos fogem de casa e saem pelas estradas, acompanhados do violão e da cantoria de Carlito (vivido por Franquito), o mais velho deles. O jovem Franquito, o “garoto da voz de ouro”, foi uma aposta para embarcar no estrondoso sucesso de Pablito Calvo, astro-mirim de Marcelino, pão e vinho (1955). Mojica compôs três das dez canções interpretadas por Franquito. Meu destino em tuas mãos foi realizado com o dinheiro da venda dos long plays de Franquito, hoje uma raridade por ser um dos primeiros filmes a ter disco com todas as músicas lançado pela gravadora Copacabana. O filme, apesar de ter agradado os padres, não teve repercussão nenhum e acabou esquecido. Algum tempo depois, o produtor Nelson Teixeira Mendes contratou Mojica para ser ator no O diabo de Vila Velha, um bang-bang. Como condição, o Mojica pediu para poder levar o pai, que estava muito doente, para o Paraná, onde o filme ia ser feito. Após muitas discussões com o diretor Ody Fraga, este veio a se afastar e Mojica assumiu a direção filme, aonde demonstrou afinidade com o gênero faroeste, que já havia exercitado em A sina do aventureiro e ao qual voltaria em D’Gajão mata para vingar. |
Anos 60 O Personagem: Zé do Caixão ![]() Mojica Marins criou um personagem popular sem basear-se em nenhum mito do horror conhecido mundialmente. "Zé do Caixão", seu personagem mais conhecido, foi criado por ele em 11 de outubro de 1963, após ser atormentado por um pesadelo no qual um vulto o arrastava até seu próprio túmulo. Segundo o próprio José Mojica Marins, o nome Zé do Caixão veio de uma lenda de um ser que viveu há milhões de anos no planeta terra que se transformou em luz e depois de anos esta luz voltou a terra. A primeira aparição do personagem foi no filme À Meia-Noite Levarei Sua Alma (1963). Desde então, ele apareceu em diversos filme, ganhou popularidade e tem sido retratado em diversas outras mídias. Embora raramente mencionada nos filmes, o nome verdadeiro Zé do Caixão é Josefel Zanatas. Marins dá uma explicação para o nome em uma entrevista para o Portal Brasileiro de Cinema: " Eu fui achando um nome: Josefel – “fel” por ser amargo – e achei também o Zanatas legal, porque de trás para frente dava Satanás" |
José Mojica Marins![]() Portal Brasileiro de Cinema Zé do Caixão é um personagem amoral e niilista que se considera superior aos outros e os exploras para atender seus objetivos. Zé do Caixão é um descrente obsessivo, um personagem humano, que não crê em Deus ou no diabo. O cruel e sádico agente funerário Zé do Caixão é temido e odiado pelos habitantes da cidade onde mora. O tema principal da saga do personagem é sua obsessão pela continuidade do sangue: ele quer o pai da criança superior a partir da "mulher perfeita". Sua ideia de uma mulher "perfeita" não é exatamente físico, mas alguém que ele considera intelectualmente superior à média, e nessa busca ele está disposto a matar quem cruza seu caminho. Quanto à concepção visual do Zé do Caixão, fica evidente a inspiração do personagem clássico Drácula (interpretado por Bela Lugosi na versão da década de 30, dos estúdios Universal). Entretanto, Mojica acrescentou aos trajes negros e elegantes do personagem características psicológicas profundas e enraizadas nas tradições brasileiras. Além disso, as unhas grandes foram claramente inspiradas no personagem Nosferatu. Mojica Marins afirma que a idéia do personagem surgiu em um sonho: "Certa noite, ao chegar em casa bem cansado, fui jantar. Em seguida, estava meio sonolento, entre dormindo e acordado, e foi aí que tudo aconteceu: vi num sonho um vulto me arrastando para um cemitério. Logo ele me deixou em frente a uma lápide, lá havia duas datas, a do meu nascimento e a da minha morte. As pessoas em casa ficaram bastante assustadas, chamaram até um pai-de-santo por achar que eu estava com o diabo no corpo. Acordei aos berros, e naquele momento decidi que faria um filme diferente de tudo que já havia realizado. Estava nascendo naquele momento o personagem que se tornaria uma lenda: Zé do Caixão. O personagem começava a tomar forma na minha mente e na minha vida. O cemitério me deu o nome; completavam a indumentária do Zé a capa preta da macumba e a cartola, que era o símbolo de uma marca de cigarros clássicos. Ele seria um agente funerário." — José Mojica Marins ![]() Portal Brasileiro de Cinema Futuramente, José Mojica Marins definiria melhor a origem de seu personagem: "Josefel Zanatas nasceu em berço de ouro, seus pais tinham uma rede de agências funerárias, fato que fez com que Josefel fosse uma criança muito sozinha, pois seus colegas os discriminaram por causa da profissão de seus pais. Na escola era um ótimo aluno e, como não tinha amigos, fez dos livros seus grandes companheiros. Foi na escola que conheceu Sara, uma menina muito bonita e de boa família. Logo se tornaram grandes amigos, não se separavam por nada. Cresceram juntos e com o passar do tempo a amizade se transformou em amor. Decidiram que iriam se casar e mudar para uma cidade maior onde teriam mais chances de crescer na vida. Sara queria se casar fora do país, então tanto os pais de Sara quanto de Josefel resolveram viajar antes para começarem os preparativos para cerimônia. Durante o voo, uma tragédia acontece: o avião com os pais de Sara e Josefel sofre um acidente e não há sobreviventes. Por causa do luto eles decidem adiar o casamento. Em decorrência da II Guerra Mundial, em agosto de 1943, cria-se a Força Expedicionária Brasileira (FEB). Somente vinte e oito mil pessoas se alistaram, Josefel era um deles e em conversa com Sara decidem juntos que só casariam quando ele voltasse da guerra. E assim, na noite de 30 de junho, Josefel parte para a Itália. Durante o tempo que ficou lá, Josefel sofreu muito, e as saudades de Sara foram aumentando depois que ele parou de receber cartas dela. Depois que Josefel partiu para a Guerra, Sara continuou cuidando da funerária. Sempre escrevia para ele, mas depois de muitas cartas sem resposta, acabou concluindo que ele deveria estar morto. Como a vida não estava fácil, Sara aceitou o convite que havia recebido do prefeito e se casou com ele. ![]() No dia 18 de julho de 1945, Josefel desembarca na estação de sua cidade e percebe que a cidade está vazia e sua casa fechada. Desesperado para encontrar Sara, decide perguntar a um bêbado onde estavam todos. O bêbado informa que a cidade inteira estava na casa do prefeito, pois havia uma festa para comemorar a volta dos "Pracinhas". Chegando na festa ele encontra Sara sentada no colo do prefeito e, antes que ela pudesse se explicar, ele saca o revólver e mata os dois. Josefel não é condenado pelo crime pois foi alegado que ele estava traumatizado pela guerra. Para ele não importava ser preso ou não, ele havia perdido Sara e com ela perderia também o sentimento chamado amor. ![]() Josefel, que até então era um homem doce e bondoso, se torna uma pessoa amarga e sem sentimentos. Passa então a aterrorizar os moradores da cidade e logo recebe o apelido de Zé do Caixão. Zé do Caixão é um homem sem crenças, não acredita em Deus nem no Diabo, só acredita nele mesmo, acha que é o único que pode fazer justiça. Seu objetivo é encontrar uma mulher que compartilhe seus pensamentos e juntos tenham um filho, que possa dar continuidade à sua espécie, que ele acredita ser superior. Para Zé do Caixão, as crianças são os únicos seres puros, sem maldade no coração. Em busca pela mulher superior, ele passa por cima de todos aqueles que atrapalharem seus planos, não tem dó nem piedade e mata se for preciso. " — José Mojica Marins Site Oficial do Zé do Caixão À Meia Noite Levarei Sua Alma Por falta de um ator, pois não havia nenhum que se submetesse à caracterização do personagem, o autor transformou-se em Zé do Caixão. Mojica, na época, estava de barba, por causa de uma promessa de família. Com o tempo o nome do personagem passou a confundir-se com o do próprio autor e lhe trouxe praticamente toda sua fama. Com dificuldade, pois os atores não confiavam nem acreditam em Mojica, ele realizou as filmagens de À Meia Noite Levarei Sua Alma, com apenas atores de sua escola de teatro. O filme marca a maturidade de José Mojica Marins como diretor, que se relaciona perfeitamente com o domínio da linguagem cinematográfica. Em À meia-noite levarei sua alma há todo um requintado trabalho de construção de espaços diferenciados para Zé do Caixão, e esse é o modo como o filme logra distinguir este personagem dos outros. Após a etapa de montagem com Luiz Elias, Mojica Marins iria atrás do distribuidor da Bahia que havia levado A Sina do Aventureiro e que estava em São Paulo e havia ido à Boca do Lixo. Após assistir o filme montado, o distribuidor passou a divulgar o filme que já era tido como um grande sucesso. Na mesma época, Mojica Marins relançou A Sina do Aventureiro e teve um retorno lucrativo grande. Ele havia feito amizade como um cineasta cubano que realizava filmes pornográficos e pediu a Mojica que acrescentasse mais dez minutos de cenas mais fortes - onde Mojica colocou algumas cenas de nudez de algumas moças. O filme foi vendido por cerca de 20% do que havia sido gasto. ![]() Dificuldades, Auge, Decadência e Retorno Apresentou, na década de 1990, os programas Cine Trash e Cine Sinistro, ambos na Rede Bandeirantes. Mojica teve seus títulos lançados na Europa e nos Estados Unidos da América, onde participou de mostras, festivais e recebeu prêmios. No Brasil, Mojica não conseguiu o mesmo sucesso e reconhecimento. Existem poucos títulos de seus filmes disponíveis no mercado, o que tornou sua obra pouco conhecida. Sua participação na mídia se dá quase sempre de maneira cômica, fato que teve que abraçar por necessidades financeiras. Atualmente, tem um programa de entrevistas chamado O Estranho Mundo de Zé do Caixão, no Canal Brasil. Zé Do Caixão tem uma filha chamada Liz Vamp No Carnaval Carioca de 2011, foi homenageado e participou do Desfile da Escola Unidos da Tijuca, Vice-Campeã . ![]() Liz Vamp |
Filmografia![]() Como diretor 1945 - A Mágica do Mágico 1946 - Beijos a Granel 1947 - Sonhos de Vagabundo 1948 - A Voz do Coveiro 1955 - Sentença de Deus (inacabado) 1958 - A Sina do Aventureiro 1962 - Meu Destino em Tuas Mãos 1963 - À Meia-Noite Levarei Sua Alma 1965 - O Diabo de Vila Velha 1966 - Esta Noite Encarnarei no Teu Cadáver ![]() 1967 - O Estranho Mundo de Zé do Caixão ![]() 1968 - Trilogia do Terror 1969 - O Despertar da Besta 1971 - Finis Hominis 1972 - Dgajão Mata para Vingar 1972 - Quando os Deuses Adormecem ![]() 1972 - Sexo e Sangue na Trilha do Tesouro 1974 - A Virgem e o Machão 1974 - Exorcismo Negro 1975 - O Fracasso de Um Homem nas Duas Noites de Núpcias 1976 - Como Consolar Viúvas 1976 - Inferno Carnal 1976 - Mulheres do Sexo Violento 1977 - A Mulher Que Põe a Pomba no Ar 1977 - Delírios de um Anormal ![]() 1977 - A Estranha Hospedaria dos Prazeres 1978 - Mundo-Mercado do Sexo 1978 - Perversão 1980 - A Praga 1981 - A Encarnação do Demônio ![]() 1983 - Horas Fatais - Cabeças Cortadas (Horas Fatais) 1984 - A Quinta Dimensão do Sexo 1985 - 24 Horas de Sexo Explícito 1986 - Dr. Frank na Clínica das Taras 1987 - 48 Horas de Sexo Alucinante 1994 - Demônios e Maravilhas 1996 - Adolescência em Transe 2004 - Fim (curta metragem) 2008 - Encarnação do Demônio Como ator 1960 - Éramos Irmãos (de Renato Ferreira) 1966 - O Diabo de Vila Velha (Armando de Miranda e Ody Fraga) 1969 - O Cangaceiro Sem Deus (de Oswaldo De Oliveira) 1970 - O Profeta da Fome (de Maurice Capovila) ![]() 1977 - O Abismo (de Rogério Sganzerla) 1977 - O Vampiro da Cinemateca (de Jairo Ferreira) 1978 - A Deusa de Mármore (de Rosângela Maldonado) 1980 - Chapeuzinho Vermelho (de Marcelo Motta) 1982 - O Segredo da Múmia (de Ivan Cardoso) 1984 - Padre Pedro E a Revolta das Crianças (de Francisco Cavalcanti) 1985 - O Filho do Sexo Explícito (de Francisco Cavalcanti) 1986 - A Hora do Medo (de Francisco Cavalcanti) 1987 - As Belas da Billings (de Ozualdo Ribeiro Candeias) 1987 - Horas Fatais (de Francisco Cavalcanti e Clery Cunha) 1989 - Dama de Paus (de Mário Vaz Filho) ![]() 1990 - O Gato de Botas Extraterrestre (de Wilson Rodrigues) 1996 - Babu e a Vingança Maldita (de Cesar Nero) 1997 - Ed Mort (de Alain Fresnot) 1997 - A Filha do Pavor (de Andréa Pasquini) 2001 - Dr. Bartolomeu e a Clínica do Sexo (de Mário Lima e Tom Camps) 2001 - Tortura Selvagem - A Grade (de Afonso Brazza) 2004 - Um Show de Verão (de Moacyr Góes) 2004 - Lâmia , Vampiro! (de Rubens Mello) 2005 - A Marca do Terror (de Ivan Cardoso) 2009 - A Cruz e o Pentagrama (de Cesar Nero) ![]() |


Autoria e outros dados (tags, etc)
Aprendendo a perdoar
Sexta-feira, 13.07.12
Aprendendo a perdoar 
PERDOAR
“Se perdoardes aos homens as faltas que eles fazem contra vós, vosso Pai celestial vos perdoará também vossos pecados, mas se não perdoardes aos homens quando eles vos ofendem, vosso Pai, também, não vos perdoará os pecados.”
(Capítulo 10, item 2.)
Nosso conceito de perdão tanto pode facilitar quanto limitar nossa capacidade de perdoar.
Por possuirmos crenças negativas de que perdoar é “ser apático” com os erros alheios, ou mesmo, é aceitar de forma passiva tudo o que os outros nos fazem, é que supomos estar perdoando quando aceitamos agressões, abusos, manipulações e desrespeito aos nossos direitos e limites pessoais, como se nada tivesse acontecendo.
Perdoar não é apoiar comportamentos que nos tragam dores físicas ou morais, não é fingir que tudo corre muito bem quando sabemos que tudo em nossa volta está em ruínas. Perdoar não é“ser conivente” com as condutas inadequadas de parentes e amigos, mas ter compaixão, ou seja, entendimento maior através do amor incondicional. Portanto, é um “modo de viver 

O ser humano, muitas vezes, confunde o “ato de perdoar” com a negação dos próprios sentimentos, emoções e anseios, reprimindo mágoas e usando supostamente o “perdão” como desculpa para fugir da realidade que, se assumida, poderia como conseqüência alterar toda uma vida de relacionamento.
Uma das ferramentas básicas para alcançarmos o perdão real é manter-nos a uma certa “distância psíquica” da pessoa-problema, ou das discussões, bem como dos diálogos mentais que giram de modo constante no nosso psiquismo, porque estamos engajados emocionalmente nesses envolvimentos neuróticos.
Ao desprendermo-nos mentalmente, passamos a usar de modo construtivo os poderes do nosso pensamento, evitando os “deveria ter falado ou agido” e eliminando de nossa produção imaginativa os acontecimentos infelizes e destrutivos que ocorreram conosco.
Em muitas ocasiões, elaboramos interpretações exageradas de suscetibilidade e caímos em impulsos estranhos e desequilibrados, que causam em nossa energia mental uma sobrecarga, fazendo com que o cansaço tome conta do cérebro. A exaustão íntima é profunda.
A mente recheada de idéias desconexas dificulta o perdão, e somente desligando-nos da agressão ou do desrespeito ocorrido é que o pensamento sintoniza com as faixas da clareza e da nitidez, no processo denominado “renovação da atmosfera mental”.
É fator imprescindível, ao “separar-nos” emocionalmente de acontecimentos e de criaturas em desequilíbrio, a terapia da prece, como forma de resgatar a harmonização de nosso “halo mental”. Método sempre eficaz, restaura-nos os sentimentos de paz e serenidade, propiciando-nos maior facilidade de harmonização interior.
A qualidade do pensamento determina a “ideação” construtiva ou negativa, isto é, somos arquitetos de verdadeiros “quadros mentais” que circulam sistematicamente em nossa própria órbita áurica. Por nossa capacidade de “gerar imagens” ser fenomenal, é que essas mesmas criações nos fazem ficar presos em “mono-idéias”. Desejaríamos tanto esquecer, mas somos forçados a lembrar, repetidas vezes, pelo fenômeno “produção-conseqüência”.
Desligar-se ou desconectar-se não é um processo que nos torna insensíveis e frios, como criaturas totalmente impermeáveis às ofensas e críticas e que vivem sempre numa atmosfera do tipo “ninguém mais vai me atingir ou machucar”. Desligar-se quer dizer deixar de alimentar-se das emoções alheias, desvinculando-se mentalmente dessas relações doentias de hipnoses magnéticas, de alucinações íntimas, de represálias, de desforras de qualquer matiz ou de problemas que não podemos solucionar no momento
.

Ao soltar-nos vibracionalmente desses contextos complexos, ao desatar-nos desses fluidos que nos amarram a essas crises e conflitos existenciais, poderemos ter a grande chance de enxergar novas formas de resolver dificuldades com uma visão mais generalizada das coisas e de encontrar, cada vez mais, instrumentos adequados para desenvolvermos a nobre tarefa de nos compreender e de compreender os outros.
Quando acreditamos que cada ser humano é capaz de resolver seus dramas e é responsável pelos seus feitos na vida, aceitamos fazer esse “distanciamento” mais facilmente, permitindo que ele seja e se comporte como queira, dando-nos também essa mesma liberdade.
Viver impondo certa “distância psicológica” às pessoas e às coisas problemáticas, seja entes queridos difíceis, seja companheiros complicados, não significa que deixaremos de nos importar com eles, ou de amá-los ou de perdoar-lhes, mas sim que viveremos sem enlouquecer pela ânsia de tudo compreender, padecer, suportar e admitir.
Além do que, desligamento nos motiva ao perdão com maior facilidade, pelo grau de libertação mental, que nos induz a viver sintonizados em nossa própria vida e na plena afirmação positiva de que “tudo deverá tomar o curso certo, se minha mente estiver em serenidade”.
Compreendendo por fim que, ao promovermos “desconexão psicológica”, teremos sempre mais habilidade e disponibilidade para perceber o processo que há por trás dos comportamentos agressivos, o que nos permitirá não reagir da maneira como o fazíamos, mas olhar “como é e como está sendo feito” nosso modo de nos relacionar com os outros. Isso nos leva, conseqüentemente, a começar a entender a “dinâmica do perdão”.
Uma das mais eficientes técnicas de perdoar é retomar o vital contato com nós mesmos, desligando-nos de toda e qualquer “intrusão mental”, para logo em seguida buscar uma real empatia com as pessoas. Deixamos de ser vítimas de forças fora de nosso controle para transformar-nos em pessoas que criam sua própria realidade de vida, baseadas não nas críticas e ofensas do mundo, mas na sua percepção da verdade e na vontade própria.

Autoria e outros dados (tags, etc)
O cálice
Sexta-feira, 13.07.12
![]() ![]() A chuva benéfica e abundante cai dos céus Mitigando a sede da terra. Assim também, o Amado faz chover sobre os homens Os poderes e as bênçãos. No entanto, choras e desesperas... Por que não recolheste a tempo a tua parte? — Nada vi — responderás... É porque teus olhos estavam nevoados na atmosfera do sonho. O Senhor passa todos os dias, Distribuindo os dons celestiais, Mas as ânforas do teu coração vivem transbordando de substâncias estranhas. Aqui, guardas o vinagre dos desenganos, Acolá, o envenenado licor dos caprichos. O Amado é incapaz de violentar a tua alma. Seu carinho aguarda a confiança espontânea, Seu coração freme de júbilo, Na expectativa de entregar-te os tesouros eternos... Mas, até agora, Persegues a fantasia e alimentas curiosamente a ilusão. Todavia, o Amado espera. E dia virá, Na estrada longa do destino, Em que estenderás ao seu amor infinito O cálice do coração lavado e vazio. ![]() O irmão Por que ajuizas com ironia, Sobre as obscuridades do irmão que sobe dificilmente a montanha? Quando atravessava a floresta O pobrezinho julgou que o Amado lhe falava à mente pela voz do trovão E lhe erigiu altares Enfeitados de flechas. Depois, Quando penetrou noutros círculos, Acreditou que o Senhor pertencia somente ao seu grupo E que as outras comunidades humanas eram condenadas... Lutou, sofreu, feriu-se em dolorosas experiências. O Amado, porém, jamais o deserdou por isso. Deu-lhe novas forças, Concedeu-lhe oportunidades diferentes. Por vezes, Buscou-o no fundo dos abismos, Como pai carinhoso, Em busca da criancinha abandonada. De tempos a tempos, Fê-lo dormir no regaço, Ao influxo do bendito esquecimento, Para que o sol do trabalho lhe sorrisse outra vez. Não observas em seu caminho áspero a tua própria história? Não atormentes com palavras amargas o irmão que se eleva Laboriosamente, Dando ao mundo o que possui de melhor. Ama-o, faze-lhe o bem que possas. Se já atingiste Algum topo de colina, Contempla as culminâncias que te aguardam Entre as nuvens, E estende as mãos fraternas Aquele que ainda não pode ver o que já vês. |
Autoria e outros dados (tags, etc)
Depois da festa
Sexta-feira, 13.07.12
![]() ÁLVARO TEIXEIRA DE MACEDO ![]() ÁLVARO Teixeira de Macedo nasceu no Recife em 13 de janeiro de 1807 e desencarnou em 7 de dezembro de 1849, na Bélgica, onde era encarregado dos negócios do Governo Imperial do Brasil. Publicou, em livro, um poema heróico-burlesco — A Festa de Baldo. Depois da festa Não te entregues na Terra à vil mentira, Desfaze a teia da filáucia humana, Que a Morte, em breve, humilha e desengana A demência da carne que delira... O gozo desfalece à própria gana, Toda vaidade ao báratro se atira, Sob a ilusão mendaz chameja a pira Da verdade, celeste, soberana. ![]() Finda a festa de baldo riso infando, A alma transpõe o túmulo chorando, Qual folha solta ao furacão violento. E quem da luz não fez templo e guarida, Desce gemendo, de alma consumida, Ao turbilhão de cinza e esquecimento. |