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A ERA DOS HALLEY Publicado pela EDITORA ABRIL(capas)

Terça-feira, 25.06.13


A ERA DOS HALLEY
Publicado pela EDITORA ABRIL
HISTÓRIAS EM QUADRINHOS CRIADAS POR MARCELO DINIZ, LIELZO AZAMBUJA, LUIZ ANTONIO AGUIAR E ROBERTO KUSSUMOTO
A Editora Abril foi apenas uma das 63 marcas que fizeram negócio com Diniz. Lançou a revista bimestral em quadrinhos “A Era dos Halley”. Cada edição tinha dois capítulos, textos sobre astronomia e até mesmo um “Jornal do Cometa”, seção com novidades sobre a passagem do Halley pela Terra.

Inspirada pelos quadrinhos, a Rede Globo lançou em 11 de outubro de 1985 o especial “Era dos Halley”, com participação de Tim Maia, Rosana, Guilherme Lamounier e as bandas Titãs, Legião Urbana, Roupa Nova e Sempre Livre. Foram usadas nas filmagens 40 maquetes para simular todos os movimentos de uma nave espacial.Os personagens principais eram Urian (Eduardo Conde), Mercur (Gabriel Vannucci), Juna (Carmem Monegal), Lyra (Suzane Carvalho) e Big Halley (Castro Gonzaga). O robô Halleyfante, que acompanhava a família Halley nas viagens, chegou a participar da Turma do Balão Mágico.

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publicado por duronaqueda às 17:27

A ERA DOS HALLEY Publicado pela EDITORA ABRIL(capas)

Terça-feira, 25.06.13


A ERA DOS HALLEY
Publicado pela EDITORA ABRIL
HISTÓRIAS EM QUADRINHOS CRIADAS POR MARCELO DINIZ, LIELZO AZAMBUJA, LUIZ ANTONIO AGUIAR E ROBERTO KUSSUMOTO
A Editora Abril foi apenas uma das 63 marcas que fizeram negócio com Diniz. Lançou a revista bimestral em quadrinhos “A Era dos Halley”. Cada edição tinha dois capítulos, textos sobre astronomia e até mesmo um “Jornal do Cometa”, seção com novidades sobre a passagem do Halley pela Terra.

Inspirada pelos quadrinhos, a Rede Globo lançou em 11 de outubro de 1985 o especial “Era dos Halley”, com participação de Tim Maia, Rosana, Guilherme Lamounier e as bandas Titãs, Legião Urbana, Roupa Nova e Sempre Livre. Foram usadas nas filmagens 40 maquetes para simular todos os movimentos de uma nave espacial.Os personagens principais eram Urian (Eduardo Conde), Mercur (Gabriel Vannucci), Juna (Carmem Monegal), Lyra (Suzane Carvalho) e Big Halley (Castro Gonzaga). O robô Halleyfante, que acompanhava a família Halley nas viagens, chegou a participar da Turma do Balão Mágico.

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ZORRO DE BOLSO(EBAL)

Terça-feira, 25.06.13

ZORRO DE BOLSO(EBAL)
SERIE10)Revista
em quadrinhos lançada pela editora EBAL (Editora
Brasil-América ltda)
entre fev/73 e mar/75 e que teve ao todo 26 números.Título:
Zorro de Bolso.Editora:
Ebal.Idioma:
Português.Número
de páginas: 68 páginasFormato:
FormatinhoCor
- P&B.Foi
publicado entre Fevereiro de 1973 e Setembro de 1975. Foram
lançadas 32
edições em formatinho com 68 páginas
em preto e branco.Zorro
apareceu pela primeira vez em um "pulp" (revista popular de contos de
aventura), em 1919. Baseado em um antigo herói
histórico inglês, o
Pimpinela Escarlate, Zorro estriaria no cinema mudo já no
ano seguinte,
além de muitos seriados produzidos na década de
30 e 40.
Nos
quadrinhos, Zorro foi publicado de forma irregular pela Dell Comics de
1949 a 61. Algumas dessas histórias já
são hoje clássicos dos comic
books americanos, pois foram desenhados por Alex Toth e Warren
Tufts. 

A
partir da segunda metade dos anos 50, Zorro foi parar nos gibis de
bolso franceses (os "Petits Formats") publicados pela SFPI -
Societé
Française de Presse Illustrée (antiga SEG), sob
supervisão de Jean Pape
e desenhado por André Oulié. Com a aposentadoria
deste, em 1968, Pape
assumiu seu lugar nos desenhos. Esse material francês foi
publicado
nesta série da Ebal.

Este
Zorro tinha como identidade secreta “Ted Ariston”,
um aventureiro que
nada tinha de covarde. Era, na verdade, uma espécie de
mistura do
ranger “Tex” (repare que o primeiro nome do
herói é “Ted”) com o famoso
vingador mascarado da Velha Califórnia.

Este
Zorro nada tem a ver com o original criado por Johnston McCulley.
É um
outro personagem, que vive no velho Oeste americano, fazendo uso de
revólveres ao invés da espada.

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ZORRO DE BOLSO(EBAL)

Terça-feira, 25.06.13

ZORRO DE BOLSO(EBAL)
SERIE10)Revista
em quadrinhos lançada pela editora EBAL (Editora
Brasil-América ltda)
entre fev/73 e mar/75 e que teve ao todo 26 números.Título:
Zorro de Bolso.Editora:
Ebal.Idioma:
Português.Número
de páginas: 68 páginasFormato:
FormatinhoCor
- P&B.Foi
publicado entre Fevereiro de 1973 e Setembro de 1975. Foram
lançadas 32
edições em formatinho com 68 páginas
em preto e branco.Zorro
apareceu pela primeira vez em um "pulp" (revista popular de contos de
aventura), em 1919. Baseado em um antigo herói
histórico inglês, o
Pimpinela Escarlate, Zorro estriaria no cinema mudo já no
ano seguinte,
além de muitos seriados produzidos na década de
30 e 40.
Nos
quadrinhos, Zorro foi publicado de forma irregular pela Dell Comics de
1949 a 61. Algumas dessas histórias já
são hoje clássicos dos comic
books americanos, pois foram desenhados por Alex Toth e Warren
Tufts. 

A
partir da segunda metade dos anos 50, Zorro foi parar nos gibis de
bolso franceses (os "Petits Formats") publicados pela SFPI -
Societé
Française de Presse Illustrée (antiga SEG), sob
supervisão de Jean Pape
e desenhado por André Oulié. Com a aposentadoria
deste, em 1968, Pape
assumiu seu lugar nos desenhos. Esse material francês foi
publicado
nesta série da Ebal.

Este
Zorro tinha como identidade secreta “Ted Ariston”,
um aventureiro que
nada tinha de covarde. Era, na verdade, uma espécie de
mistura do
ranger “Tex” (repare que o primeiro nome do
herói é “Ted”) com o famoso
vingador mascarado da Velha Califórnia.

Este
Zorro nada tem a ver com o original criado por Johnston McCulley.
É um
outro personagem, que vive no velho Oeste americano, fazendo uso de
revólveres ao invés da espada.

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CAPAS DA REVISTA ASTROS HB EDITORA ABRIL

Terça-feira, 25.06.13
CAPAS DA REVISTA ASTROS HB EDITORA ABRIL

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publicado por duronaqueda às 16:32

CAPAS DA REVISTA ASTROS HB EDITORA ABRIL

Terça-feira, 25.06.13
CAPAS DA REVISTA ASTROS HB EDITORA ABRIL

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publicado por duronaqueda às 16:32

BIOGRAFIA,AYRTON SENNA PARTE 01

Terça-feira, 25.06.13

 Ayrton Senna
Ayrton Senna da Silva  (São Paulo, 21 de março de 1960 — Imola, 1 de maio de 1994) foi um piloto brasileiro de Fórmula 1, três vezes campeão mundial, nos anos de 1988, 1990 e 1991. Foi também vice-campeão no controverso campeonato de 1989 e em 1993. Morreu em acidente no Autódromo Enzo e Dino Ferrari, em Ímola, durante o Grande Prêmio de San Marino de 1994. É reconhecido como um dos maiores nomes do esporte brasileiro  e um dos maiores pilotos da história do automobilismo. Senna começou sua carreira competindo por kart. Mudou-se para competições de automobilismo em 1981, sagrando-se campeão do Campeonato Britânico de Fórmula 3 após 2 anos de sua estreia.  Seu bom desempenho na Fórmula 3 impulsionou sua ascensão à Fórmula 1, fazendo sua primeira aparição na categoria no Grande Prêmio do Brasil de 1984 pela equipe Toleman-Hart, tendo abandonado a corrida na 8a volta.  Em sua primeira temporada, Senna conseguiu pontuar em 5 corridas, fechando o ano com 13 pontos e a 9a posição na classificação geral dos pilotos.


No ano seguinte, trocou a Toleman-Hart pela Lotus-Renault, equipe pela qual venceu seis Grands Prix ao longo de três temporadas.  Em 1988, juntou-se o francês Alain Prost (que seria seu maior rival em sua carreira)  na McLaren-Honda e viveu anos vitoriosos pela equipe. Os dois juntos venceram 15 dos 16 Grands Prix daquela temporada, e Senna sagrou-se campeão mundial pela primeira vez. Prost levou o campeonato de 1989, e Senna retomou o título em 1990 - ambos títulos foram decididos por colisões entre os pilotos no Grande Prêmio do Japão. Na temporada seguinte, Senna faturou seu terceiro título mundial, tornando-se o piloto mais jovem a conquistar um tricampeonato na Fórmula 1 - façanha que foi mantida até o final da temporada de 2012, quando Sebastian Vettel chegou ao tricampeonato vencendo por três anos consecutivos.  A partir de 1992, a equipe Williams-Renault dominou amplamente a competição. Ainda assim, Senna conseguiu terminar a temporada 1993 como vice-campeão, vencendo cinco corridas. Negociou uma transferência para Williams em 1994.

Ficheiro:Ayrton Senna Karting.jpg
SENNA NO KART

Sua reputação de piloto veloz ficou marcada pelo recorde de pole positions que deteve entre 1989 até 2006. Sobre asfalto chuvoso, demonstrava grande capacidade e perícia, como demostrado em atuações antológicas nos GPs de Mônaco 1984, de Portugal 1985 e da Europa 1993. Senna ainda detém o recorde de maior número de vitórias no prestigioso Grande Prêmio de Mônaco - seis - e é o terceiro piloto mais bem sucedido de todos os tempos em termos de vitórias. 
Em dezembro de 2009 a revista inglesa Autosport publicou uma matéria onde fez uma eleição para a escolha do melhor piloto de Fórmula 1 de todos os tempos. A revista consultou 217 pilotos que passaram pela categoria, e Ayrton Senna venceu tal votação. A rede de comunicação estatal britânica, BBC, elegeu o brasileiro Ayrton Senna como o melhor piloto de Fórmula 1 da história. “Provavelmente nenhum piloto da Fórmula 1 tenha se dedicado mais ao esporte e dado mais de si mesmo em sua rígida busca pelo sucesso. Ele era uma força da natureza, uma combinação incrível de muito talento e, em alguns casos, uma determinação espantosa”, aponta o texto publicado no site da BBC. Em 2012 o Sistema Brasileiro de Televisão o SBT, realizou o programa O Maior Brasileiro de Todos os Tempos para eleger a maior personalidade do país. Ayrton Senna ficou entre os 12 mais votados, sendo vencido por Chico Xavier em uma das semifinais do programa. É considerado um dos maiores ídolos do esporte no Brasil, ganhando inclusive a alcunha de herói nacional por parte da mídia especializada.

Ficheiro:Toleman TG184.jpg
Toleman TG184 de Senna à mostra em Donington Grand Prix Collection.

  Início
Paulistano nascido no tradicional bairro de Santana,  filho de um empresário brasileiro, logo interessou-se por automóveis. Incentivado pelo pai, um entusiasta das competições automobilísticas, ganhou o seu primeiro kart, feito pelo próprio pai (Sr. Milton), aos quatro anos de idade, e que tinha um motor de máquina de cortar grama. A habilidade do garoto na condução do novo brinquedo impressionou a família. Aos nove anos, já conduzia jipes pelas estradas precárias dentro das propriedades rurais do pai.Ayrton Senna cursou o primário nos Colégios Santana e Jardim São Paulo (situados no mesmo distrito de Santana onde morava) e os antigos ginásio e colegial no tradicional Colégio São Luís.
Começou a competir oficialmente nas provas de kart aos treze anos. Depois de terminar como segundo colocado em várias ocasiões, em 1977 ganhou o Campeonato Sul-Americano de Kart e também em 1978 e 1980, o Brasileiro em 1977, 1978 e 1980. Faltaram para Senna as conquistas no Paulista e principalmente no Mundial. Ele sentia-se frustrado por não ter alcançado o título de melhor piloto do mundo; tentou quatro vezes, sendo vice em 1979 e 1980. Como ele dizia, é o primeiro lugar ou nada.
Em 1981 começou a competir na Europa, ganhando o campeonato inglês de Fórmula Ford 1600, pela equipe de Ralf Firman. Em 1982, foi campeão europeu e britânico de Fórmula Ford 2000, pela equipe de Dennis Rushen. Nessa época adotou o nome de solteira da mãe, Senna, pois Silva é um nome bastante comum no Brasil.
Em 1983, Senna ganhou o campeonato inglês de Fórmula 3, pela equipe de Dick Bennetts, depois de muita luta e da muitas vezes controversa batalha com Martin Brundle. Também triunfou no prestigioso Grande Prêmio de Macau pela Teddy Yip's Theodore Racing Team, diretamente relacionado à equipe que o conduziu à F3 britânica.
Neste último campeonato, após várias vitórias em Silverstone, a imprensa inglesa especializada chegou a chamar o circuito de Silvastone em homenagem a Ayrton.

Ficheiro:Mansell and Senna at Silverstone ultra cropped.jpg
Senna pegando uma "carona" no carro de Mansell, que comemorava a vitória no GP da Inglaterra em Silverstone de 1991.

Fórmula 1
Senna atraiu a atenção de diversas equipes de Fórmula 1 como Williams, McLaren, Brabham e Toleman. Ao contrário do que se imagina, seu compatriota Nelson Piquet não se opôs à sua contratação pela Brabham. A patrocinadora da equipe, a Parmalat, tinha mais interesse em ter um piloto italiano na equipe do que ter dois brasileiros, influenciando na decisão da equipe em contratar o piloto italiano Teo Fabi para a temporada. Senna, imaginando que Piquet tinha mais influência na equipe, ficou ressentido, declarando em uma entrevista que "Ele (Piquet) não ajudou e nem atrapalhou", dando a entender que sua ida à Brabham foi vetada pelo então bicampeão mundial.
Assim, das três remanescentes, apenas a equipe Toleman ofereceu a ele um carro para disputar o campeonato do ano de 1984.

Ficheiro:San Marino 1994 Tamburello.svg
A Curva Tamburello em 1994.
Ficheiro:GrandPrix Circuit San Marino Changes.svg
Mudanças feitas no autódromo Enzo e Dino Ferrari depois dos acidentes de 1994.

 1984: Toleman
Senna marcou seu primeiro ponto no campeonato mundial de pilotos logo no segundo grande prêmio que disputou, em Kyalami na África do Sul. Ele repetiu o resultado duas semanas depois, no Grande Prêmio da Bélgica, disputado no circuito de Zolder. Uma semana depois, o piloto brasileiro não conseguiu tempo para o Grande Prêmio de San Marino, em Imola. Foi a única vez na carreira que isso aconteceu.Mas sua performance no GP de Mônaco em 1984 trouxe-lhe todas as atenções das demais equipes. Classificou-se em 13º no grid de largada, e fez um rápido progresso através das estreitas ruas de Monte Carlo. Na volta 19, passou Niki Lauda, que estava em segundo, e começou a ameaçar o líder Alain Prost, e continuou por várias voltas lutando pelo primeiro lugar com seu limitado Toleman. A esta altura já chovia muito no circuito e a corrida foi interrompida na volta 31 por razões de segurança. Senna chegou a comemorar a vitória ultrapassando Alain Prost a poucos metros da linha de chegada mas, nesses casos, o regulamento mandava considerar as colocações da volta anterior e, ainda, por ter sido interrompida com mais da metade da corrida, os pontos deveriam ser computados pela metade (ver curiosidades).
Senna ainda ganhou dois pódios naquele ano - terceiro no Grande Prêmio da Inglaterra, em Brands Hatch, e no GP de Portugal, em Estoril. Isso o deixou empatado com Nigel Mansell com 13 pontos, apesar de ter perdido o GP da Itália quando a Toleman o suspendeu de correr por quebra de contrato, depois de ele ter assinado com a Lotus para a temporada seguinte.Ainda em 1984, Senna tomou parte nos 1000 km de Nürburgring, onde pilotou o Porsche 956 para o oitavo lugar, correndo em parceria com Henri Pescarolo e Stefan Johansson.Também participou de uma corrida de exibição para celebrar a inauguração do novo circuito de Nürburgring. A maioria dos melhores pilotos da F1 participaram do evento, dirigindo carros Mercedes 190e 2.3-16 idênticos. Senna venceu Lauda e Carlos Reutemann.

Ficheiro:Monum -Senna 05.JPG
Monumento a Ayrton Senna, de Melinda Garcia, instalado na entrada do túnel sob o Parque Ibirapuera, São Paulo.


                                             1985-1987: Lotus
Na Lotus, em 1985, ele tinha como parceiro o italiano Elio de Angelis. Senna largou em quarto na sua primeira corrida pela nova equipe na abertura da temporada no Brasil, no circuito de Jacarepaguá, no Rio de Janeiro, mas abandonou a prova devido a problemas elétricos.Na segunda corrida do ano, o GP de Portugal, disputado no Autódromo do Estoril, em 21 de Abril de 1985, conseguiu sua primeira vitória na Fórmula 1, largando na pole position sob pesada chuva. Prost, em segundo, abandonou depois de bater no muro. Senna conseguiu sua segunda vitória, também sob chuva, no GP da Bélgica, no circuito de Spa-Francorchamps.Graças ao excelente motor Renault de treinos, Senna passaria a ser o "rei das pole positions". Mas, nas pistas, ele não terminou a maioria dos grandes prêmios. Encerraria o ano com uma corrida marcante no GP da Austrália, quando repetiu um feito de seu ídolo Gilles Villeneuve e pilotou um bom tempo sem o bico do carro, saindo várias vezes da pista mas mantendo a segunda posição. O carro mais uma vez não aguentou o esforço e Senna abandonou a corrida.Senna terminou a temporada em 4º lugar no Campeonato Mundial de Pilotos com 38 pontos e seis pódios (duas vitórias, dois segundos e dois terceiros lugares), além de sete pole positions.
Em 1986, Ayrton escolheu o escocês Johnny Dumfries como parceiro, vetando o inglês Derek Warwick sob a alegação de que a Lotus não tinha condições de manter carros competitivos para dois pilotos de ponta ao mesmo tempo.A nova Lotus 98T mostrou ser mais confiável em 1986 e a temporada começou bem para Senna, terminando em segundo, a corrida vencida pelo também brasileiro Nelson Piquet, numa dobradinha caseira, no GP do Brasil em Jacarepaguá. Reconhecendo estar com um carro inferior aos das Williams e McLaren, Senna passou a adotar uma estratégia de não parar para trocar pneus, buscando ficar na frente dos adversários o maior tempo possível. Com essa tática, ele passou a liderar o campeonato pela primeira vez na carreira, depois de vencer o GP da Espanha, em Jerez de la Frontera, no qual bateu a Williams de Nigel Mansell por 0,014s - uma das menores diferenças de chegada da história da F1.


Mas a liderança do campeonato não foi mantida por muito tempo já que Senna abandonou diversas outras corridas por problemas mecânicos. A caça ao primeiro título mundial acabou sendo uma luta entre Prost e sua McLaren-TAG e a dupla Piquet e Mansell da Williams-Honda.Na Hungria, um circuito ainda mais travado (que não permitia ultrapassagens), repetiu uma vez mais a estratégia, mas foi ultrapassado por Nelson Piquet.
Ainda nesse ano, Senna se tornaria definitivamente um ídolo no Brasil ao conquistar sua segunda vitória na temporada no GP dos Estados Unidos, disputado em Detroit, e terminou o campeonato novamente na quarta colocação, com 55 pontos, oito poles e seis pódios.O ano de 1987 veio com muitas promessas de dias melhores. A Lotus tinha um novo patrocinador, o Camel, e o mesmo poder dos motores Honda das Williams depois que a Renault decidira se retirar do esporte. Depois de um começo lento, Senna ganhou duas corridas em seguida: o prestigioso GP de Mônaco (a primeira do recorde de seis vitórias no principado) e o GP dos Estados Unidos em Detroit, também pelo segundo ano seguido, e mais uma vez chegou à liderança do campeonato. Nesse momento, a Lotus 99T Honda parecia ser mais ou menos igual aos ótimos Williams-Honda, mais uma vez pilotados por Piquet e Mansell.

Mas apesar da performance do 99T, que usava a tecnologia da suspensão ativa, as Williams FW11B de Piquet e Mansell eram ainda carros a serem batidos. A diferença entre as duas equipes nunca foi tão evidente quanto no GP da Inglaterra, em Silverstone, onde Mansell e Piquet voaram sobre as Lotus de Senna e seu parceiro Satoru Nakajima. Depois de rodar na pista devido a uma falha na embreagem a três voltas do final no GP do México, Senna ficou fora da luta pelo campeonato, deixando Piquet e Mansell brigando por ele nas últimas duas corridas.Mansell feriu-se nas costas em um grave acidente durante os treinos para o GP do Japão de 1987, em Suzuka, deixando o campeonato nas mãos de Piquet. Entretanto, isso significava que Senna poderia terminar a temporada em segundo lugar se ele terminasse a corrida entre os três primeiros nas duas corridas que faltavam - Japão e Austrália. Ele terminou as duas em segundo, mas as medições feitas no carro depois do GP da Austrália constataram que os dutos dos freios eram mais largos do que o permitido pelo regulamento e Senna foi desclassificado, dando à Lotus a sua última bem sucedida temporada. Ele acabou classificado em terceiro na colocação final, com 57 pontos, uma pole e oito pódios (duas vitórias, quatro segundos e dois terceiros). Essa temporada marcou uma reviravolta na carreira de Senna depois de ele ter construído uma profunda relação com a Honda, que lhe rendeu grandes dividendos. Ayrton foi contratado pela McLaren, que acertou com a Honda o fornecimento de motores V6 Turbo para 1988.

1988-1993: McLaren
Em 1988, as McLaren-Honda ostentavam os números 11 e 12, desta vez com a dupla Alain Prost e Ayrton Senna. A competição entre Senna e Prost fez rachar a relação entre os dois e culminou com um alto número de dramáticos acidentes entre eles. A dupla venceu 15 das 16 corridas disputadas, com predomínio total da McLaren MP4/4 em 1988, e Senna conquistou seu primeiro campeonato mundial.
Senna dirigia a McLaren MP4/5 em 1989. Nesse ano, a rivalidade entre ele e Prost intensificou as batalhas na pista e uma grande guerra psicológica. Prost conquistou o tri-campeonato em 1989, depois de uma colisão com Senna durante o GP do Japão, em Suzuka, penúltima corrida da temporada, e que Senna precisava vencer para ter chances de conquistar o campeonato mundial na última etapa. Senna tentou ultrapassar Prost na chicane, os dois "tocaram" os pneus e foram para fora da pista com os carros entrelaçados, (na câmera onboard da McLaren número 2, o francês guinou o volante para evitar que o seu companheiro de equipe realizasse a ultrapassagem e contornasse a chicane à frente dele), Senna retornou à pista auxiliado pelos fiscais, que empurraram seu carro pois o motor havia apagado e ele foi direto aos boxes para reparar o bico do carro danificado na manobra. Voltando à pista, tirou a liderança de Alessandro Nannini, da Benetton, e chegou em primeiro, sendo desclassificado pela FIA por cortar a chicane depois da colisão com Prost. A penalização e a suspensão temporária de sua superlicença - que é a habilitação de um indivíduo para pilotar carros de F1 - fez com que Senna travasse uma batalha de palavras com a FIA e seu presidente Jean-Marie Balestre.

Em 1990, no mesmo circuito e com os dois pilotos novamente disputando o título mundial, Senna tirou a pole de Prost. A Ferrari de Prost fez uma largada melhor e pulou à frente da McLaren de Senna, que antes mesmo da largada havia declarado que não permitiria uma ultrapassagem de Prost. Na primeira curva, Senna tocou a roda traseira de sua McLaren na Ferrari de Prost a 270 km/h (170 mph), levando os dois carros para fora da pista. Ao contrário do ano anterior, desta vez o abandono dos pilotos deu a Senna o seu segundo título mundial.Em 1991, depois de conquistar seu terceiro título mundial, Senna explicou à imprensa o que acontecera no ano anterior em Suzuka. Ele tinha como prioridade conseguir a pole pois havia recebido informações seguras de que esta mudaria de lado, passando para a esquerda, o lado limpo da pista, somente para descobrir que essa decisão havia sido revertida por Balestre depois que ele conquistara a pole. Explicando a colisão com Prost, Senna disse que queria deixar claro que ele nunca iria aceitar as decisões injustas de Balestre, incluindo a sua desclassificação em 1989 e a pole de 1990: "Eu acho que o que aconteceu em 1989 foi imperdoável e eu nunca irei esquecer isso. Eu me empenho em lutar até hoje. Você sabe o que aconteceu aqui: Prost e eu batemos na chicane, quando ele virou sobre mim. Apesar disso, eu voltei à pista, ganhei, e eles decidiram contra mim, o que não foi justo. E o que aconteceu depois foi "teatro", mas eu não sei o que pensei. Se você faz isso, você será penalizado, multado e talvez perca sua licença. Essa é a forma correta de trabalhar? Não… Em Suzuka no ano passado eu pedi aos organizadores para trocar o lado da pole. Não foi justo, porque o lado direito é sempre o sujo. Você se esforça pela pole e é penalizado por isso.


      E eles dizem: "Sim, sem problema." E depois o que acontece? Balestre dá a ordem para não mudar nada. Eu sei como o sistema funciona e eu pensei que foi mesmo uma m****. Então eu disse a mim mesmo: "Ok, aconteça o que acontecer, eu vou entrar na primeira curva antes - Eu não estava preparado para deixar o outro (Alain Prost) chegar na curva antes de mim. Se eu estou perto o suficiente dele, ele não poderá virar na minha frente - e ele será obrigado a me deixar seguir." Eu não me importo em bater; eu fui para isso. E ele não quis perder a chance, virou e batemos. Foi inevitável. Tinha que acontecer. "Então você deixou isso acontecer", alguém diria. "Por que eu causaria isso?". Se você se ferrar cada vez que estiver fazendo o seu trabalho limpo, conforme o sistema, o que você faz? Volta para trás e diz "Obrigado"? De jeito nenhum! Você deve lutar para o que você acha que é certo. Se a pole estivesse colocada na esquerda, eu teria chegado na frente na primeira curva, sem problemas. Que foi uma péssima decisão manter a pole na direita, e isso foi influenciado pelo Balestre, isso foi. E o resultado foi que aconteceu na primeira curva. Eu posso ter contribuído, mas não foi minha responsabilidade". 
Em 1992, Senna estava determinado a vencer apesar do desânimo na McLaren com as Williams FW14B, o melhor carro da temporada. Senna chegou até a cogitar correr na Fórmula Indy.  O novo carro da McLaren, o modelo MP4/7A, para a temporada, tinha diversas falhas.

confiabilidade da suspensão ativa, que deixava o carro imprevisível nas curvas rápidas, enquanto os motores Honda V12 não eram os mais potentes. Senna venceu em Mônaco, Hungria e Itália naquele ano, e acabou o campeonato num modesto 4º lugar, perdendo o 3º para o jovem alemão Michael Schumacher na última corrida. O que chamou atenção naquele ano, já que o título foi conquistado com grande antecedência pelo inglês Nigel Mansell, foi o abalroamento que o piloto brasileiro teve com o jovem Schumacher. Na oitava etapa, o GP da França em Magny-Cours, após a largada, ocupando a 4ª posição, Senna ia contornar a curva Adelaide, quando de repente foi atingido por trás pelo Benetton número 19; sem condições de sair do local, Senna abandonou a corrida prematuramente. Antes de começar a segunda largada, o brasileiro sem o macacão foi até o grid onde estava posicionado o carro do piloto. O tricampeão brasileiro queria conversar rapidamente com ele antes de dar entrevistas para a imprensa. Você fez uma cagada do tamanho de um bonde e me jogou para fora da pista  disse o piloto brasileiro ao jovem piloto alemão no meio da pista e com o dedo em riste. Embora Senna quisesse iniciar uma conversa amigável com Schumacher, o próprio piloto alemão não quis dialogar com o tricampeão naquele momento, porque não era o local e o momento adequado para essa discussão, já que o piloto da Benetton estava se concentrando com a equipe para a nova largada. Sem muito o que fazer, Senna deixou o local, pulou a mureta da pista e foi embora, deixando a imprensa internacional que estava ao seu redor sem dar maiores explicações.


Senna demorou muito a decidir o que fazer em 1993 e chegou ao final do ano sem ser contratado por nenhuma equipe. Ele sentiu que os carros da McLaren não seriam competitivos, especialmente depois que a Honda resolveu se retirar da F1 no final de 1992, e não poderia ir para a Williams enquanto Prost estivesse por lá, pois o contrato dele proibia a equipe de ter Senna como seu parceiro.Ron Dennis, chefe da McLaren, estava tentando assegurar um fornecimento de motores Renault V10 para 1993. Com a recusa da Renault, a McLaren foi obrigada a pegar os motores Ford V8 como um cliente comum. Dessa forma, a McLaren recebeu versões de motores mais velhas do que os clientes preferenciais da Ford, como a Benetton, e tentou compensar essa deficiência de potência com mais tecnologia e sofisticação, inclusive um sistema efetivo de suspensão ativa. Dennis finalmente persuadiu Senna a voltar
 para a McLaren, mas o brasileiro concordou somente em assinar para a primeira corrida da temporada, na África do Sul, onde ele iria verificar se os carros da McLaren eram competitivos o bastante para lhe proporcionar uma boa temporada.
Senna concluiu que esse novo carro tinha um surpreendente potencial, mas ainda estava abaixo da potência, e não seria páreo para a Williams-Renault de Prost. Senna decidiu não assinar por uma temporada e sim por cada corrida a ser disputada. Eventualmente ele poderia permanecer por um ano, apesar de algumas fontes afirmarem que isso foi mais um jogo de marketing entre Dennis e Senna.
Depois de terminar em 2º lugar na corrida de abertura da temporada na África do Sul, Senna ganhou os GPs do Brasil e da Europa, em Donington Park, na chuva. Esta última é frequentemente lembrada como "a corrida da volta perfeita"  e como sendo uma de suas maiores vitórias na F1. Ele largou em quarto e caiu para quinto na primeira curva, mas já estava liderando antes da primeira volta ser completada. Alguns pilotos precisaram de sete pit stops para trocar os pneus de chuva/lisos, dependendo das mudanças climáticas ao longo da corrida. Sobre esta corrida, Galvão Bueno fez o seguinte depoimento:

Não tive dúvida nenhuma de que estava vendo algo histórico, porque tive uma corrida inteira para raciocinar sobre isso. Só Ayrton Senna seria capaz de uma primeira volta, a mais fantástica que um piloto fez na história, e de uma vitória assim naquela circunstância. Eu disse ao engenheiro dele no fim da corrida “definitivamente, desse planeta ele não é”. E o cara falou: “disso eu nunca tive dúvida!”"   
— Galvão Bueno

Uma outra curiosidade sobre esta prova é que Senna fez a melhor volta da corrida numa das voltas em que passou pelo boxe .
Eu sabia que por ali era mais rápido, eu fiz para experimentar. Quando me informaram que era a melhor volta da corrida, eu falei ‘OK, se o Prost passar à minha frente, eu vou passar ele por dentro do box’. Só isso!"   
— Ayrton Senna
Este fato foi possível porque no circuito de Donington, a curva de entrada dos boxes é menor do que a curva que leva à reta principal. Como naquela época não havia limite de velocidade no pit lane, Senna usou este artifício para ganhar tempo na pista .Depois do histórico GP da Europa de 93, Senna foi 2º na Espanha e quebrou o recorde de seis vitórias em Mônaco, o que lhe fez jus ao antigo apelido de Graham Hill: Mister Mônaco. Depois de Mônaco, a sexta corrida da temporada, Senna liderou o campeonato à frente da Williams-Renault de Prost e da Benetton de Michael Schumacher, apesar da inferioridade dos motores da McLaren. A cada corrida, as Williams de Prost e Damon Hill mostravam a superioridade, com Prost caminhando para o campeonato enquanto Hill mantinha os segundos lugares. Senna concluiu a temporada e sua carreira na McLaren com cinco vitórias (Brasil, Europa, Mônaco, Japão e Austrália) e ficou com o vice na classificação geral. A penúltima corrida da temporada foi marcada por um incidente entre o estreante norte-irlandês Eddie Irvine e Senna, iniciado numa manobra do atrevido piloto. Após a prova, o brasileiro, inflamado, foi aos boxes da equipe Jordan e socou o estreante na categoria.


1994: Williams
Senna já havia tentado entrar para a Williams em 1993, mas foi impedido por Prost, que vetou seu nome. Senna se ofereceu para pilotar por nada, pois seu desejo era fazer parte da vencedora equipe Williams-Renault, mas foi impedido por uma cláusula no contrato do francês que impedia o brasileiro de entrar para a equipe (Ato declarado no Filme "Senna"). Porém, essa cláusula não se estenderia até 1994, o que fez Prost se retirar das corridas um ano antes de vencer seu contrato, preferindo isso a ter seu principal rival como companheiro de equipe. Em 1994, Senna finalmente assinou com a equipe Williams-Renault.Senna agora estava na equipe que havia ganho os dois campeonatos anteriores com um veículo muito superior aos demais. Era natural que, na pré-temporada, ele fosse considerado o favorito ao título, acompanhado de Damon Hill, que deveria fazer o papel de coadjuvante. Prost, Senna e Hill haviam ganho todas as corridas exceto uma, vencida por Michael Schumacher.

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Biografia, Júlio Verne(Escritor)

Terça-feira, 25.06.13

 Júlio Verne
Júlio Verne, em francês Jules Verne (Nantes, 8 de fevereiro de 1828 — Amiens, 24 de março de 1905), foi um escritor francês.
Júlio Verne foi o filho mais velho dos cinco filhos de Pierre Verne, advogado,1 e Sophie Allote de la Fuÿe, esta de uma família burguesa de Nantes 2 . É considerado por críticos literários o precursor do gênero de ficção científica, tendo feito predições em seus livros sobre o aparecimento de novos avanços científicos, como os submarinos, máquinas voadoras e viagem à Lua.
Até hoje Júlio Verne é um dos escritores cuja obra foi mais traduzida em toda a história, com traduções em 148 línguas, segundo estatísticas da UNESCO, tendo escrito mais de 100 livros.


Biografia

                                        Infância e juventude
Júlio Verne passou a infância com os pais e irmãos, na cidade francesa de Nantes e na casa de verão da família. A proximidade do porto e das docas constituíram provavelmente grande estímulo para o desenvolvimento da imaginação do autor sobre a vida marítima e viagens a terras distantes. Com nove anos foi mandado para o colégio com seu irmão Paul. Júlio estudou em Nantes onde tirou o curso de direito.1 Mais tarde, seu pai, com a esperança de que o filho seguisse sua carreira de advogado, enviou o jovem Júlio para Paris, a fim de estudar Direito. Ali começou a se interessar mais pelo teatro do que pelas leis, tendo escrito alguns livretos de operetas e pequenas histórias de viagens. Seu pai, ao saber disso, cortou-lhe o apoio financeiro, o que o levou a trabalhar como corretor de ações, o que teve como propósito lhe garantir alguma estabilidade financeira. Foi quando conheceu uma viúva com duas filhas chamada Honorine de Viane Morel, com quem se casou em 1857 e teve em 1861 um filho chamado Michel Jean Pierre Verne. Durante esse período conheceu os escritores Alexandre Dumas e Victor Hugo.


Carreira literária
A carreira literária de Júlio Verne começou a se destacar quando se associou a Pierre-Jules Hetzel, editor experiente que trabalhava com grandes nomes da época, como Alfred de Brehat, Victor Hugo, George Sand e Erckmann-Chatrian.Hetzel publicou a primeira grande novela de sucesso de Júlio Verne em 1862, o relato de viagem à África em balão, intitulado Cinco semanas em um balão 2 . Essa história continha detalhes de coordenadas geográficas, culturas, animais, etc., que os leitores se perguntavam se era ficção ou um relato verídico. Na verdade, Júlio Verne nunca havia estado em um balão ou viajado à África. Toda a informação sobre a história veio de sua imaginação e capacidade de pesquisa.Hetzel apresentou Verne a Félix Nadar, cientista interessado em navegação aérea e balonismo, de quem se tornou grande amigo e que introduziu Verne ao seu círculo de amigos cientistas, de cujas conversações o autor provavelmente tirou algumas de suas ideias.

O sucesso de Cinco semanas em um balão lhe rendeu fama e dinheiro. Sua produção literária seguia em ritmo acelerado. Quase todos os anos Hetzel publicava novos livros de Verne, quase todos grandes sucessos. Dentre eles se encontram: Viagem ao Centro da Terra (Voyage au centre de la Terre), de 1864, Vinte Mil Léguas Submarinas (Vingt mille lieues sous les mers) de 1870 e A Volta ao Mundo em Oitenta Dias (Le tour du monde en quatre-vingts jours), de 1873.Um dos seus livros foi Paris no século XX. Escrito em 1863, somente publicado em 1989, quando o manuscrito foi encontrado pelo bisneto de Verne. Livro de conteúdo depressivo, foi rejeitado por Hetzel, que recomendou Verne a não publicá-lo na época, por fugir à fórmula de sucesso dos livros já escritos, que falavam de aventuras extraordinárias. Verne seguiu seu conselho e guardou o manuscrito em um cofre, só sendo encontrado mais de um século depois.O seu último livro publicado foi O senhor do mundo, no ano de 1904.Até hoje Júlio Verne é o escritor cuja obra foi mais traduzida em toda a história, com traduções em 148 línguas, segundo estatísticas da UNESCO, tendo escrito mais de 100 livros.
 Últimos anos
Michel, seu filho, era considerado um rapaz rebelde, e não seguiu as orientações do pai. Júlio Verne mandou o seu filho, aos 16 anos, em uma viagem de instrução em um navio, por 18 meses, com esperança que a disciplina a bordo e a vida no mar corrigissem o seu carácter rebelde, mas de nada adiantou. Michel não se corrigiu e acabou por casar com uma atriz, contra a vontade do pai, tendo com ela dois filhos.Em 9 de Março de 1886, seu sobrinho Gaston deu dois tiros contra o autor, quando este chegava em casa na cidade de Amiens. Um dos tiros o atingiu no ombro e demorou a cicatrizar, o outro atingiu o tornozelo, deixando-o coxo nos seus últimos 19 anos de vida. Não se sabe bem por que seu sobrinho tenha cometido o atentado, mas ele foi considerado louco e internado em um manicómio até o final da vida. Este episódio serviu para aproximar pai e filho, pois Michel vendo-se em vias de perder o pai passou a encarar a vida com mais seriedade.Neste mesmo ano, morria o editor Pierre Hetzel, grande amigo de Júlio Verne, facto que o deixou muito abalado.
Nos últimos anos, Verne escreveu muitos livros sobre o uso erróneo da tecnologia e os seus impactos ambientais, sua principal preocupação naquela época. Continuou sua obra até a sua morte em 24 de Março de 1905. O seu filho Michel editou seus trabalhos incompletos e escreveu ele mesmo alguns capítulos que estavam faltando, quando da morte do pai.Encontra-se sepultado em La Madeleine Cemetery, Amiens, Picardia na França.


 Alguns dos seus livros

Cinco semanas em um balão (br) / Cinco semanas em balão (pt), 1863
Paris no século XX, 1863 (publicado apenas em 1989)
O capitão Hateras (br) / Aventuras do capitão Hatteras (pt), 1864-1867
Viagem ao centro da terra, 1864
Da Terra à Lua, 1865 (eBook)
Os Filhos do Capitão Grant, 1866-1868
À roda da Lua (br) / À volta da Lua (pt), 1869
Vinte mil léguas submarinas, 1870
Os conquistadores, 1870
Uma cidade flutuante, 1871
Três russos e três ingleses, 1872
A volta ao mundo em oitenta dias, 1872
A ilha misteriosa, 1873-1875
Martin Paz, 1874
O Chancellor, 1875
Miguel Strogoff, o correio do czar, 1876
Um drama no México,1876
Heitor Servadac, 1874-1876
As Índias Negras, 1876-1877
Martin Paz, 1877
Um capitão de quinze anos, 1878
História das grandes viagens e dos grandes viajantes, 1878
As atribulações de um chinês na China, 1879
Os quinhentos milhões da begum, 1879
A revolta da Bounty, 1879
A jangada, 1880
A casa a vapor, 1880
A escola dos Robinsons, 1882
O raio verde, 1882
Dez horas de casa, 1882
O arquipélago em chamas (br) / Os piratas do arquipélago (pt), 1883
Kerabán, o teimoso, 1883
A estrela do Sul, 1884
Um bilhete de loteria (br) / Um bilhete de lotaria (pt), 1885
Matias Sandorf, 1885
O náufrago do Cynthia, 1885
Robur, o conquistador, 1886
Norte contra Sul, 1887
O caminho da França, 1887
Dois anos de férias, 1888
Família sem nome, 1888-1889
A esfinge dos gelos, 1895
O segredo de Wilhelm Storitz, 1898 (revisado em 1901 e publicado somente em 1985)
Os irmãos Kip, 1902
O senhor do mundo, 1904
L’agence Thompson and Co., (1907)
L'Éternel Adam4 (pt. O Eterno Adão),5 publicado em 1910.
O tio Robinson,1861
A Aldeia Aérea,1901
Adaptações

Do conjunto das obras de Júlio Verne, trinta e três foram levadas ao cinema, dando lugar a um total de noventa e cinco filmes, sem contar com as adaptações para séries de televisão. A obra mais vezes adaptada foi Miguel Strogoff (dezesseis vezes), seguida de Vinte Mil Léguas Submarinas (nove vezes) e Viagem ao Centro da Terra (cinco vezes), e de A volta ao mundo em 80 dias (duas vezes).

                                   Principais filmes baseados nas suas obras
Viagem à Lua, de 1902, realizado por Georges Méliès.
A Ilha Misteriosa, de 1951, realizado por Spencer Gordon Bennet e protagonizada por Richard Crane.
20.000 léguas submarinas, de 1954, realizado por Richard Fleischer com Kirk Douglas no papel de Ned e James Mason como o capitão Nemo.
Michel Strogoff, de 1956, realizado por Carmine Gallone e com Curd Jürgens como Miguel Strogoff.
A volta ao mundo em 80 dias, de 1956, realizado por Michael Anderson com David Niven como Phileas Fogg e Cantinflas como Passpartout.


Da Terra à Lua, de 1958, realizado por Byron Haskin com Joseph Cotten, Debra Paget e George Sanders.
Viagem ao centro da Terra, de 1959, realizado por Henry Levin e protagonizada por James Mason.
A Ilha Misteriosa, de 1961, realizado por Cy Endfield com Michael Craig como protagonista.
Os filhos do capitão Grant, de 1962, realizado por Robert Stevenson e com Maurice Chevalier, George Sanders e Hayley Mills como protagonistas.
Cinco semanas em balão, de 1962, realizado por Irwin Allen, com Red Buttons e Barbara Eden.
O farol do fim do mundo, de 1971, realizado por Kevin Billington e interpretado por Kirk Douglas, Yul Brynner e Fernando Rey.


A volta ao mundo em 80 dias, de 2004, realizado por Frank Coraci, com Jackie Chan.
A ilha misteriosa de Júlio Verne, filme para a televisão de 2005, realizado por Russell Mulcahy e interpretado por Kyle MacLachlan, Patrick Stewart e Gabrielle Anwar.
Viagem ao centro da terra, de 2008, realizado por Eric Brevig e interpretado por Brendan Fraser, Josh Hutcherson e Anita Briem.
Viagem 2: A Ilha Misteriosa, de 2012, realizado por Brad Peyton e interpretado por Josh Hutcherson, Dwayne Johnson e Michael Caine.

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publicado por duronaqueda às 00:26