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Bugs Bunny A HISTORIA DO PERNALONGA

Domingo, 11.08.13
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Bugs Bunny
A HISTORIA DO PERNALONGA

Bugs Bunny (conhecido como Pernalonga no Brasil) é um personagem fictício, um coelho ou lebre antropomórfico, que aparece em vários curta-metragens de animação das séries Looney Tunes e Merrie Melodies, produzidos pela Leon Schlesinger Productions, que se tornaria a Warner Bros. Cartoons em 1945. Ao todo,ele estrelou 163 curtas durante a Era de Ouro da animação americana e fez pequenas pontas em mais três desenhos, além de várias aparições em outros filmes. Atualmente, ele é o mascote corporacional da Warner Brothers, especialmente do seu departamento de animação. É um dos personagens mais famosos no mundo, sendo que, em 2002, foi escolhido pela revista TV Guide como o maior personagem de desenho animado de todos os tempos.
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De acordo com o livro Bugs Bunny: 50 Years and Only One Grey Hare, ele "nasceu" em 1940, no Brooklyn, Nova York, e foi criado por Tex Avery, que dirigiu The Wild hare (O Coelho Selvagem - 1940), a estréia de Pernalonga no cinema; e Robert McKimson, que criou o design definitivo do personagem. De acordo com Mel Blanc, seu dublador original, Pernalonga tem um sotaque característico de Flatbush, uma equilibrada mistura entre os dialetos do Condado de Bronx e do Brooklyn. Seu famoso bordão é a pergunta "Eh… What's Up, Doc?" ("Eh… o que é que há, velhino.
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 Influencias 

Muitos historiadores de animação nos EUA acreditam que o Pernalonga pode ter tido sua personalidade influenciada por um personagem anterior de Walt Disney, um coelho chamado "Max Hare", desenhado por Charlie Thorson. Que apareceu pela primeira vez em um desenho de Sinfonias Tolas ("Silly Synphonies") chamdo "The Tortoise and the Hare", dirigido por Wilfred Jackson. Tex Avery, um dos criadores do Pernalonga, admitia ter copiado um pouco da personalidade do coelho "Max Hare" para o Pernalonga, embora o design de Avery para o Pernalonga, tenha ficado com uma aparência mais inocente, do que o coelho de Thorson, que acabou se encaixando melhor com o seu comportamento sarcástico.

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criadores Robert McKimson-tex avery-virgil ross

A maneira que Pernalonga morde sua cenoura com o canto da boca, também lembra muito o jeito que o comediante Groucho Marx fumava seu charuto. Um dos bordões mais populares do Pernalonga, Of course you know, this means war! ("É claro que você sabe, que isso significa guerra!") também foi inicialmente dito por Groucho, em filmes como Duck Soup and A Night at the Opera.
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O nome "Bugs Bunny" 

Segundo o dublador Mel Blanc, o Pernalonga inicialmente seria chamado de "Happy Rabbit", somente depois é que ele ganharia o nome de Bugs Bunny nos Estados Unidos. Charlie Thorson, foi o responsável pelo coelho ter recebido este nome. O personagem acabou ganhando esse nome, por causa de um "model sheet" (papel com modelos de vários ângulos do personagem) desenhado por Ben Hardaway (que tinha o apelido de Ben "Bugs" Hardaway ou somente "Bugs"). Charlie Thorson escreveu na folha do desenho: "Bugs' bunny" ("o coelho de Bugs"), ele escreveu assim para creditar os desenhos do coelho, como de propriedade de Ben "Bugs" Hardaway. Então quando foram feitos cartazes promocionais para o cinema anunciando o curta que estavam produzindo, o nome que estava escrito na folha do "model sheet", foi usado para se tornar o nome oficial do coelho: "Bugs Bunny", também como uma homenagem à "Bugs" Hardaway.
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História
                                             Happy Rabbit 
Happy Rabbit, o protótipo do Pernalonga, apareceu pela primeira vez no curta animado "Porky's Hare Hunt", lançado em 30 de abril de 1938. Co-dirigido por Ben Hardaway e creditado por Cal Dalton (que era responsável pela concepção inicial do coelho), este curta tinha um tema quase idêntico ao desenho de 1937 "Porky's Duck Hunt" (dirigido por Tex Avery), que tinha introduzido o Patolino. Neste desenho o coelho ainda era totalmente diferente do que o Pernalonga viria a ser, em vez de ter o pelo da cor cinza, ele era um coelho branco, e tinha uma personalidade bem mais amalucada, como se fose um "Patolino em roupa de coelho".
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dublador americano Mel Blanc foi quem fez a voz do coelho, que inicialmente tinha um sotaque caipira, e que perdeu depois ao se transformar oficialmente em Pernalonga. Blanc inicialmente, também havia dado uma risada ao coelho (ha, ha, ha,HA, ha!), que mais tarde ele viria a utilizar para o personagem Pica-Pau de Walter Lantz. Este coelho inspirou os estúdio de Leon Schlesinger a continuarem a desenvolver o personagem em outros curtas animados.Happy Rabbit teve sua segunda aparição em 1939 no desenho "Prest-O Change-O" dirigido por Chuck Jones, onde ele é o coelho de estimação de um mágico chamado: "Sham-Fu the Magician", e incomoda dois cachorros que bisbilhotam no material do mágico.

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Sua terceira aparição foi em 1939 no desenho: "Hare-um Scare-um". Este curta, foi o primeiro em que ele apareceu como um coelho de cor cinza, em vez de branco.Em "Elmer's Candid Camera", produzido por Chuck Jones em 1940, o coelho encontrou pela primeira vez Hortelino Troca-Letras. Este curta foi também o último em que o coelho deu a risada criada por Mel Blanc, que no mesmo ano passaria a ser usada para o Pica-Pau de Walter Lantz no episódio Knock Knock.Happy Rabbit também fez uma aparição no filme Looney Tunes: Back in Action, quando Pernalonga foi atingido pelo raio do macaco azul, que o transformou na sua forma primitiva (Happy Rabbit). Disponível somente nos extras do DVD.
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Bugs Bunny 
A primeira aparição oficial do Pernalonga em um desenho animado, com o nome de "Bugs Bunny" foi no curta The Wild Hare, dirigido por Tex Avery e lançado em 27 de julho de 1940. Foi neste desenho animado que ele disse pela primeira vez o seu famoso bordão "What's up, Doc?"(O Que que há, velhinho?) para o Hortelino. Foi também o primeiro encontro de Pernalonga e Hortelino em suas formas completamente desenvolvidas. O historiador de animação Joe Adamson considera The Wild hare como o primeiro desenho "oficial" do Pernalonga com o nome de "Bugs Bunny". E é também o primeiro desenho animado onde Mel Blanc usa a "voz padrão" para o Pernalonga.
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A Voz do Pernalonga
                                             Nos EUA 
Seu dublador original foi Mel Blanc, que definiu a voz do coelho como "um mistura do sotaque do Bronx e do Brooklyn". Depois da morte de Blanc, foi dublado por Jeff Bergman (1990-1993), Greg Burson (1993-1996), e desde o filme Space Jam é dublado por Billy West (que também faz o Hortelino, e é conhecido também por dublar o Pica-Pau nos novos episódios de 1999), embora em ocasiões como o filme Looney Tunes: Back in Action seja dublado por Joe Alaskey.
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Em Portugal 
                Em Portugal, Bugs Bunny é dublado pelo ator Paulo Oom.

                                        No Brasil 
No Brasil o Pernalonga inicialmente foi dublado na "Cinecastro" durante o início dos anos 60 e pela "TV Cine-Som" no final dos 60, sendo que na Cinecastro eram usados sempre trilhas sonoras de dois episódios de Tom e Jerry ("The Flying Cat" e "Cue Ball Cat"), enquanto na Cine-Som já eram usadas as trilhas originais dos curtas da Warner. As primeiras vozes foram de Ronaldo Magalhães em alguns episódios como: "Coelho Hipnotizador" e "Duendes, Pois Sim" (na Cinecastro), Ary de Toledo em "Rabbit Hood" e "Ali Baba Bunny" (Cinecastro), Cauê Filho em "O Refúgio" (na Cinecastro) e em "O Coelho de Sevilha" (já na Cine-Som).

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depois da Cinecastro dublou vários episódios na Cine-Som, e depois foi neste mesmo estúdio que deu lugar ao dublador Mário Monjardim na voz do coelho, que dublou apenas o episódio da "Espada Cantante" neste estúdio. Monjardim seguiu dublando o Pernalonga também na Herbert Richers nos anos 70 em vários especiais de Natal, Páscoa, e Dia das Bruxas dos Looney Tunes, e depois no estúdio Sincrovídeo, para episódios lançados em VHS pela "Warner Home Video" no final da década de 80, e depois no filme "Uma Cilada para Roger Rabbit". Mário também dublou o coelho nos anos 90 em "Tiny Toon", e no filme "Space Jam - O Jogo do Século", e também em comerciais de ovo de Páscoa do Pernalonga, em vinhetas do Cartoon Network, e nos episódios da Hora Warner feitos para o SBT. Também fez o Pernalonga em uma aparição especial em um desenho intitulado: "Astros do Desenho Animado contra as Drogas", produzido pelo Mc Donald's; neste desenho, as vozes de vários outros personagens além do Pernalonga, também foram feitas por seus dubladores mais comuns no Brasil, por exemplo: Garfield (Carlos Marques) e Alf (Orlando Drummond).
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Durante os anos de 1995, 1996 e 1997, Mário Monjardim também fez a voz do Pernalonga nos primeiros episódios em que o coelho apareceu, e que ainda eram inéditos no Brasil, eram episódios produzidos no início dos anos 40 que traziam um Pernalonga com uma personalidade bem mais louca e agitada, e que ainda não tinham sido dublados antes pela Cinecastro, são alguns deles: "A Câmera de Hortelino", "O Velho Coelho Grisalho", "Super Coelho" e "O Caso do Coelho Desaparecido", entre outros episódios desta época. Também durante o final dos anos 90, Monjardim fez o Pernalonga na dublagem de alguns dos episódios produzidos no final dos anos 40 e início dos anos 50, em que o Pernalonga já era mais calmo e pacífico. Alguns destes episódios da década ainda eram inéditos no Brasil, como: "Ingenuidade Hereditária", "Visitantes do Espaço", e "Uma Experiência Chocante", mas havia outros que eram dos que já haviam sido dublados antes na época da Cinecastro e Cine-Som. Um dos possiveis motivos que fizaram os episódios serem dublados novamente, é que alguns dos episódios dos Looney Tunes que a Cinecastro e Cine-Som dublaram, eram versões editadas para a televisão, com cortes em algumas cenas, e nesse caso as cenas cortadas, não chegaram a ser dubladas antes, e como as novas versões remasterizadas em 1998, continham essas cenas, tiveram que redublar alguns destes episódios. Um exemplo disso, é no episódio "Long-Haired Hare", no qual aparece um cantor de ópera chamado "Giovanni Jones". Neste episódio, a versão antiga dos anos 60, não continha uma cena em que o Pernalonga se disfarça de uma fã adolescente, e vai pedir um autógrafo a Giovanni com uma caneta explosiva, mas já na versão dublada em 1998, esta cena estava incluida.
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Curiosamente, o SBT chegou a passar esse episódio uma vez, mixado com o áudio da Cinecastro (com Cauê Filho na voz do Pernalonga), e no momento da cena cortada, com a dublagem de 1998 (com Mário Monjardim dublando Pernalonga). Nos anos 90 houve também redublagem feita no antigo estúdio da "TV Cine-Som", onde Monjardim participou da redublagem de alguns episódios dublados na década de 60 pela própria TV Cine-Som (curiosamente no curta "Hare We Go", onde Pernalonga encontra Cristovão Colombo, foi reaproveitada uma música cantada por Cauê Filho na dublagem antiga da Cine-Som dos anos 60).
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No ano de 2003, a Warner resolveu substituír Mário Monjardim por Alexandre Moreno, alegando que sua voz já estava envelhecida demais para o personagem. Alexandre Moreno dublou Pernalonga no filme Looney Tunes de Volta a Ação, e em alguns episódios para os DVDs da "Coleção Looney Tunes" (alguns que já haviam sido dublados por Mário Monjardim em 1996). Alexandre Moreno também dublou o coelho em um especial de Natal, chamado "Bah, Humduck! A Looney Tunes Christmas" de 2007. Curioso é que no início de 2009 em um comercial do Cartoon Network, onde Wile Coiote faz imitações do Pernalonga e do Salsicha, a voz do Coiote imitando o Pernalonga dizendo: "O que é que há, velhinho?", não foi dublada por Alexandre, mais sim por Monjardim, que em seguida dublou também a imitação do Salsicha gritando: "Scooby-Doo, cade você meu filho?!". A partir de 2011, Alexandre Moreno passou a dublar Pernalonga também a nova série "O Show dos Looney Tunes".
Existem também alguns episódios do Pernalonga que estavam em domínio público, e foram lançados em fitas de VHS pela "Opção Vídeo" nos anos 90, que tem uma dublagem diferente, feita em São Paulo no estúdio Dublavídeo, onde a voz do Pernalonga foi feita pelo dublador Flávio Dias. O Pernalonga também foi dublado por Flávio Dias na primeira dublagem paulista do filme "Uma Cilada Para Roger Rabbit", que saiu em VHS.
Outro dublador do coelho, foi Luis Sérgio na série de desenhos animados "Baby Looney Tunes" de 2002, onde aparece a versão bebê do Pernalonga.
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Episódios dos anos 40 na Globo               
Os primeiros episódios dos anos 40 em que o Pernalonga aparece, não eram muito conhecidos no Brasil até os anos 90, quando foram dublados muitos deles na Herbert Richers. Nessa época a Rede Globo exibiu vários destes episódios do Pernalonga de 1940 (incluindo "Elmer's Candid Camera "A Câmera de Hortelino", em que Pernalonga ainda aparece na forma de "Happy Rabbit"), junto com vários outros episódios (que ainda eram inéditos no Brasil), onde vários personagens dos Looney Tunes fizeram sua estreia nos anos 40. Como o episódio Uma História de dois Gatinhos ("A Tale of Two Kitties"), onde Piu-Piu tem sua primeira aparição, sem nenhuma pena, e ainda todo cor de rosa, e sendo perseguido não pelo Frajola ainda, mas por dois gatos chamados "Babbit" e "Catstello". Havia também o primeiro episódio em que o Pernalonga encontra Eufrazino Puxa-Briga intitulado de Hare Trigger ("Rápido no Gatilho"), e também os cinco episódios onde aparece o "Hortelino Gordo", entre outros não conhecidos no Brasil até então. A Globo os exibiu até 1999, e depois os deixou fora do ar durante algum tempo, só voltando a passa-los novamente em 2004. Eles voltaram dentro da TV Globinho, e algumas vezes de madrugada como tapa buraco, antes da exibição do Telecurso 2000, e continuaram até 2005 quando a Globo deixou de exibi-los.
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Os episódios que passavam na Globo, também eram exibidos em canais de TV a Cabo, como o Cartoon Network e Boomerang, mas hoje em dia são mais raros de serem vistos no Cartoon Network, que à alguns anos, exibe em maior quantidade somente os episódios feitos após os anos 50 (que eram mais comus de se ver no SBT). No Boomerang, os episódios dos anos 40, foram muito exibidos no ano de 2005, durante a tarte, dentro da "Hora Boomerang", junto com episódios do Popeye produzidos pelos Fleischer Studios e Paramount, Mister Magoo, e A Pantera Cor de Rosa. Em 2006, o Boomerang mudou toda a sua grade de programação, e passou a exibi-los de madrugada.Uma diferença entre a exibição da Rede Globo e estes canais por assinatura, é que a Globo quase sempre cortava as aberturas, e os creditos finais com a famosa frase dos desenhos dos Looney Tunes: Isso é Tudo, pessoal! ("That's All, Folks!"). Outra diferença, são as músicas dos episódios, que no Cartoon Network, epernalonga 018-20130730 imagens - 600x450px
 Boomerang são em inglês, e na Globo em português. Isso acontece porque a Rede Globo geralmente não gosta de exibir desenhos com músicas cantadas em inglês em sua programação infantil, por isso chamaram os dubladores de alguns personagens, para traduzirem e dublarem algumas das canções em inglês, que eram cantadas em certos episódios. Um caso parecido também acontece nos desenhos do Máskara, que ao sairem da TV Globo e irem para o SBT, algumas músicas cantadas dentro dos episódios passaram a ser em inglês, pois as dublagens das canções pertenciam somente a Globo.Existem situações em que algumas cenas dos Looney Tunes que passavam na Globo, não passavam no Cartoon Network, como por exemplo, cenas em que os personagens imitavam negros, e pintavam o rosto de preto, eram consideradas racistas, e não são exibidas pelo Cartoon Network até hoje. Ou também cenas em que os personagens aparecem com uma arma na própria cabeça, por causa da violência.
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Episódios do final dos anos 40 e início dos 50 no SBT 
Antes da Globo comprar os episódios do início da década de 1940, o público brasileiro conhecia mais o Pernalonga pelos episódios produzidos entre o final dos anos 40 e início dos anos 50, que eram muito exibidos no SBT com a dublagem da Cinecastro e Cine Som dentro do Eliana & Cia e Festolândia. Mas mesmo assim, ainda havia alguns episódios produzidos após a década de 1950, que não eram conhecidos no Brasil, e só foram comprados e exibidos pelo SBT entre 1999 e 2001, por exemplo um episódio chamado "Comportamentos Alterados", onde a personalidade de Pernalonga e Hortelino muda quando eles trocam de chapéus; e o episódio "Uma Experiência Chocante", onde um cientista quer fazer um transplante de cérebros, usando o Pernalonga e uma galinha como cobaias. Estes passaram a ser exibidos também, junto com os outros que o SBT já possuia.
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Por algum motivo, mesmo depois que a Globo deixou de passar os primeiros desenhos da década de 1940 da turma do Pernalonga, o SBT nunca conseguiu os direitos de exibição dos episódios antigos dos anos 1940, mesmo tendo contrato com a Warner, ou talvez a Globo ainda tenha os direitos sobre estes episódios, e mesmo assim não os exibe em sua programação. Por esse motivo, até hoje o SBT sempre repete os mesmos episódios produzidos no final dos anos 40 e início dos 50, alguns com a dublagem antiga da Cinecastro e Cine Som, e outros com a dublagem de 1998, mas nunca chegou a passar os dos anos 40, com a dublagem de 1995 e 1996.
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Capturado pelos Canibais
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Foi publicado em 1951 em formato Gigante com páginas em preto e branco.
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Capturado pelos Canibais Foi  primeiro especial lançado no Brasil do Pernalonga, com acabamento de luxo, acabou se tornando um ítem raro e de muito valor. Este especial foi lançado pouco tempo após sua aparição nos quadrinhos nacionais pela coleção Mindinho. Pernalonga rapidamente se tornou muito popular nos leitores brasileiros e a editora aproveitou essa relação para lançar este material extra dele.
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publicado por duronaqueda às 22:06

Bugs Bunny A HISTORIA DO PERNALONGA

Domingo, 11.08.13
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Bugs Bunny
A HISTORIA DO PERNALONGA

Bugs Bunny (conhecido como Pernalonga no Brasil) é um personagem fictício, um coelho ou lebre antropomórfico, que aparece em vários curta-metragens de animação das séries Looney Tunes e Merrie Melodies, produzidos pela Leon Schlesinger Productions, que se tornaria a Warner Bros. Cartoons em 1945. Ao todo,ele estrelou 163 curtas durante a Era de Ouro da animação americana e fez pequenas pontas em mais três desenhos, além de várias aparições em outros filmes. Atualmente, ele é o mascote corporacional da Warner Brothers, especialmente do seu departamento de animação. É um dos personagens mais famosos no mundo, sendo que, em 2002, foi escolhido pela revista TV Guide como o maior personagem de desenho animado de todos os tempos.
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De acordo com o livro Bugs Bunny: 50 Years and Only One Grey Hare, ele "nasceu" em 1940, no Brooklyn, Nova York, e foi criado por Tex Avery, que dirigiu The Wild hare (O Coelho Selvagem - 1940), a estréia de Pernalonga no cinema; e Robert McKimson, que criou o design definitivo do personagem. De acordo com Mel Blanc, seu dublador original, Pernalonga tem um sotaque característico de Flatbush, uma equilibrada mistura entre os dialetos do Condado de Bronx e do Brooklyn. Seu famoso bordão é a pergunta "Eh… What's Up, Doc?" ("Eh… o que é que há, velhino.
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 Influencias 

Muitos historiadores de animação nos EUA acreditam que o Pernalonga pode ter tido sua personalidade influenciada por um personagem anterior de Walt Disney, um coelho chamado "Max Hare", desenhado por Charlie Thorson. Que apareceu pela primeira vez em um desenho de Sinfonias Tolas ("Silly Synphonies") chamdo "The Tortoise and the Hare", dirigido por Wilfred Jackson. Tex Avery, um dos criadores do Pernalonga, admitia ter copiado um pouco da personalidade do coelho "Max Hare" para o Pernalonga, embora o design de Avery para o Pernalonga, tenha ficado com uma aparência mais inocente, do que o coelho de Thorson, que acabou se encaixando melhor com o seu comportamento sarcástico.

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criadores Robert McKimson-tex avery-virgil ross

A maneira que Pernalonga morde sua cenoura com o canto da boca, também lembra muito o jeito que o comediante Groucho Marx fumava seu charuto. Um dos bordões mais populares do Pernalonga, Of course you know, this means war! ("É claro que você sabe, que isso significa guerra!") também foi inicialmente dito por Groucho, em filmes como Duck Soup and A Night at the Opera.
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O nome "Bugs Bunny" 

Segundo o dublador Mel Blanc, o Pernalonga inicialmente seria chamado de "Happy Rabbit", somente depois é que ele ganharia o nome de Bugs Bunny nos Estados Unidos. Charlie Thorson, foi o responsável pelo coelho ter recebido este nome. O personagem acabou ganhando esse nome, por causa de um "model sheet" (papel com modelos de vários ângulos do personagem) desenhado por Ben Hardaway (que tinha o apelido de Ben "Bugs" Hardaway ou somente "Bugs"). Charlie Thorson escreveu na folha do desenho: "Bugs' bunny" ("o coelho de Bugs"), ele escreveu assim para creditar os desenhos do coelho, como de propriedade de Ben "Bugs" Hardaway. Então quando foram feitos cartazes promocionais para o cinema anunciando o curta que estavam produzindo, o nome que estava escrito na folha do "model sheet", foi usado para se tornar o nome oficial do coelho: "Bugs Bunny", também como uma homenagem à "Bugs" Hardaway.
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História
                                             Happy Rabbit 
Happy Rabbit, o protótipo do Pernalonga, apareceu pela primeira vez no curta animado "Porky's Hare Hunt", lançado em 30 de abril de 1938. Co-dirigido por Ben Hardaway e creditado por Cal Dalton (que era responsável pela concepção inicial do coelho), este curta tinha um tema quase idêntico ao desenho de 1937 "Porky's Duck Hunt" (dirigido por Tex Avery), que tinha introduzido o Patolino. Neste desenho o coelho ainda era totalmente diferente do que o Pernalonga viria a ser, em vez de ter o pelo da cor cinza, ele era um coelho branco, e tinha uma personalidade bem mais amalucada, como se fose um "Patolino em roupa de coelho".
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dublador americano Mel Blanc foi quem fez a voz do coelho, que inicialmente tinha um sotaque caipira, e que perdeu depois ao se transformar oficialmente em Pernalonga. Blanc inicialmente, também havia dado uma risada ao coelho (ha, ha, ha,HA, ha!), que mais tarde ele viria a utilizar para o personagem Pica-Pau de Walter Lantz. Este coelho inspirou os estúdio de Leon Schlesinger a continuarem a desenvolver o personagem em outros curtas animados.Happy Rabbit teve sua segunda aparição em 1939 no desenho "Prest-O Change-O" dirigido por Chuck Jones, onde ele é o coelho de estimação de um mágico chamado: "Sham-Fu the Magician", e incomoda dois cachorros que bisbilhotam no material do mágico.

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Sua terceira aparição foi em 1939 no desenho: "Hare-um Scare-um". Este curta, foi o primeiro em que ele apareceu como um coelho de cor cinza, em vez de branco.Em "Elmer's Candid Camera", produzido por Chuck Jones em 1940, o coelho encontrou pela primeira vez Hortelino Troca-Letras. Este curta foi também o último em que o coelho deu a risada criada por Mel Blanc, que no mesmo ano passaria a ser usada para o Pica-Pau de Walter Lantz no episódio Knock Knock.Happy Rabbit também fez uma aparição no filme Looney Tunes: Back in Action, quando Pernalonga foi atingido pelo raio do macaco azul, que o transformou na sua forma primitiva (Happy Rabbit). Disponível somente nos extras do DVD.
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Bugs Bunny 
A primeira aparição oficial do Pernalonga em um desenho animado, com o nome de "Bugs Bunny" foi no curta The Wild Hare, dirigido por Tex Avery e lançado em 27 de julho de 1940. Foi neste desenho animado que ele disse pela primeira vez o seu famoso bordão "What's up, Doc?"(O Que que há, velhinho?) para o Hortelino. Foi também o primeiro encontro de Pernalonga e Hortelino em suas formas completamente desenvolvidas. O historiador de animação Joe Adamson considera The Wild hare como o primeiro desenho "oficial" do Pernalonga com o nome de "Bugs Bunny". E é também o primeiro desenho animado onde Mel Blanc usa a "voz padrão" para o Pernalonga.
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A Voz do Pernalonga
                                             Nos EUA 
Seu dublador original foi Mel Blanc, que definiu a voz do coelho como "um mistura do sotaque do Bronx e do Brooklyn". Depois da morte de Blanc, foi dublado por Jeff Bergman (1990-1993), Greg Burson (1993-1996), e desde o filme Space Jam é dublado por Billy West (que também faz o Hortelino, e é conhecido também por dublar o Pica-Pau nos novos episódios de 1999), embora em ocasiões como o filme Looney Tunes: Back in Action seja dublado por Joe Alaskey.
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Em Portugal 
                Em Portugal, Bugs Bunny é dublado pelo ator Paulo Oom.

                                        No Brasil 
No Brasil o Pernalonga inicialmente foi dublado na "Cinecastro" durante o início dos anos 60 e pela "TV Cine-Som" no final dos 60, sendo que na Cinecastro eram usados sempre trilhas sonoras de dois episódios de Tom e Jerry ("The Flying Cat" e "Cue Ball Cat"), enquanto na Cine-Som já eram usadas as trilhas originais dos curtas da Warner. As primeiras vozes foram de Ronaldo Magalhães em alguns episódios como: "Coelho Hipnotizador" e "Duendes, Pois Sim" (na Cinecastro), Ary de Toledo em "Rabbit Hood" e "Ali Baba Bunny" (Cinecastro), Cauê Filho em "O Refúgio" (na Cinecastro) e em "O Coelho de Sevilha" (já na Cine-Som).

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depois da Cinecastro dublou vários episódios na Cine-Som, e depois foi neste mesmo estúdio que deu lugar ao dublador Mário Monjardim na voz do coelho, que dublou apenas o episódio da "Espada Cantante" neste estúdio. Monjardim seguiu dublando o Pernalonga também na Herbert Richers nos anos 70 em vários especiais de Natal, Páscoa, e Dia das Bruxas dos Looney Tunes, e depois no estúdio Sincrovídeo, para episódios lançados em VHS pela "Warner Home Video" no final da década de 80, e depois no filme "Uma Cilada para Roger Rabbit". Mário também dublou o coelho nos anos 90 em "Tiny Toon", e no filme "Space Jam - O Jogo do Século", e também em comerciais de ovo de Páscoa do Pernalonga, em vinhetas do Cartoon Network, e nos episódios da Hora Warner feitos para o SBT. Também fez o Pernalonga em uma aparição especial em um desenho intitulado: "Astros do Desenho Animado contra as Drogas", produzido pelo Mc Donald's; neste desenho, as vozes de vários outros personagens além do Pernalonga, também foram feitas por seus dubladores mais comuns no Brasil, por exemplo: Garfield (Carlos Marques) e Alf (Orlando Drummond).
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Durante os anos de 1995, 1996 e 1997, Mário Monjardim também fez a voz do Pernalonga nos primeiros episódios em que o coelho apareceu, e que ainda eram inéditos no Brasil, eram episódios produzidos no início dos anos 40 que traziam um Pernalonga com uma personalidade bem mais louca e agitada, e que ainda não tinham sido dublados antes pela Cinecastro, são alguns deles: "A Câmera de Hortelino", "O Velho Coelho Grisalho", "Super Coelho" e "O Caso do Coelho Desaparecido", entre outros episódios desta época. Também durante o final dos anos 90, Monjardim fez o Pernalonga na dublagem de alguns dos episódios produzidos no final dos anos 40 e início dos anos 50, em que o Pernalonga já era mais calmo e pacífico. Alguns destes episódios da década ainda eram inéditos no Brasil, como: "Ingenuidade Hereditária", "Visitantes do Espaço", e "Uma Experiência Chocante", mas havia outros que eram dos que já haviam sido dublados antes na época da Cinecastro e Cine-Som. Um dos possiveis motivos que fizaram os episódios serem dublados novamente, é que alguns dos episódios dos Looney Tunes que a Cinecastro e Cine-Som dublaram, eram versões editadas para a televisão, com cortes em algumas cenas, e nesse caso as cenas cortadas, não chegaram a ser dubladas antes, e como as novas versões remasterizadas em 1998, continham essas cenas, tiveram que redublar alguns destes episódios. Um exemplo disso, é no episódio "Long-Haired Hare", no qual aparece um cantor de ópera chamado "Giovanni Jones". Neste episódio, a versão antiga dos anos 60, não continha uma cena em que o Pernalonga se disfarça de uma fã adolescente, e vai pedir um autógrafo a Giovanni com uma caneta explosiva, mas já na versão dublada em 1998, esta cena estava incluida.
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Curiosamente, o SBT chegou a passar esse episódio uma vez, mixado com o áudio da Cinecastro (com Cauê Filho na voz do Pernalonga), e no momento da cena cortada, com a dublagem de 1998 (com Mário Monjardim dublando Pernalonga). Nos anos 90 houve também redublagem feita no antigo estúdio da "TV Cine-Som", onde Monjardim participou da redublagem de alguns episódios dublados na década de 60 pela própria TV Cine-Som (curiosamente no curta "Hare We Go", onde Pernalonga encontra Cristovão Colombo, foi reaproveitada uma música cantada por Cauê Filho na dublagem antiga da Cine-Som dos anos 60).
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No ano de 2003, a Warner resolveu substituír Mário Monjardim por Alexandre Moreno, alegando que sua voz já estava envelhecida demais para o personagem. Alexandre Moreno dublou Pernalonga no filme Looney Tunes de Volta a Ação, e em alguns episódios para os DVDs da "Coleção Looney Tunes" (alguns que já haviam sido dublados por Mário Monjardim em 1996). Alexandre Moreno também dublou o coelho em um especial de Natal, chamado "Bah, Humduck! A Looney Tunes Christmas" de 2007. Curioso é que no início de 2009 em um comercial do Cartoon Network, onde Wile Coiote faz imitações do Pernalonga e do Salsicha, a voz do Coiote imitando o Pernalonga dizendo: "O que é que há, velhinho?", não foi dublada por Alexandre, mais sim por Monjardim, que em seguida dublou também a imitação do Salsicha gritando: "Scooby-Doo, cade você meu filho?!". A partir de 2011, Alexandre Moreno passou a dublar Pernalonga também a nova série "O Show dos Looney Tunes".
Existem também alguns episódios do Pernalonga que estavam em domínio público, e foram lançados em fitas de VHS pela "Opção Vídeo" nos anos 90, que tem uma dublagem diferente, feita em São Paulo no estúdio Dublavídeo, onde a voz do Pernalonga foi feita pelo dublador Flávio Dias. O Pernalonga também foi dublado por Flávio Dias na primeira dublagem paulista do filme "Uma Cilada Para Roger Rabbit", que saiu em VHS.
Outro dublador do coelho, foi Luis Sérgio na série de desenhos animados "Baby Looney Tunes" de 2002, onde aparece a versão bebê do Pernalonga.
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Episódios dos anos 40 na Globo               
Os primeiros episódios dos anos 40 em que o Pernalonga aparece, não eram muito conhecidos no Brasil até os anos 90, quando foram dublados muitos deles na Herbert Richers. Nessa época a Rede Globo exibiu vários destes episódios do Pernalonga de 1940 (incluindo "Elmer's Candid Camera "A Câmera de Hortelino", em que Pernalonga ainda aparece na forma de "Happy Rabbit"), junto com vários outros episódios (que ainda eram inéditos no Brasil), onde vários personagens dos Looney Tunes fizeram sua estreia nos anos 40. Como o episódio Uma História de dois Gatinhos ("A Tale of Two Kitties"), onde Piu-Piu tem sua primeira aparição, sem nenhuma pena, e ainda todo cor de rosa, e sendo perseguido não pelo Frajola ainda, mas por dois gatos chamados "Babbit" e "Catstello". Havia também o primeiro episódio em que o Pernalonga encontra Eufrazino Puxa-Briga intitulado de Hare Trigger ("Rápido no Gatilho"), e também os cinco episódios onde aparece o "Hortelino Gordo", entre outros não conhecidos no Brasil até então. A Globo os exibiu até 1999, e depois os deixou fora do ar durante algum tempo, só voltando a passa-los novamente em 2004. Eles voltaram dentro da TV Globinho, e algumas vezes de madrugada como tapa buraco, antes da exibição do Telecurso 2000, e continuaram até 2005 quando a Globo deixou de exibi-los.
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Os episódios que passavam na Globo, também eram exibidos em canais de TV a Cabo, como o Cartoon Network e Boomerang, mas hoje em dia são mais raros de serem vistos no Cartoon Network, que à alguns anos, exibe em maior quantidade somente os episódios feitos após os anos 50 (que eram mais comus de se ver no SBT). No Boomerang, os episódios dos anos 40, foram muito exibidos no ano de 2005, durante a tarte, dentro da "Hora Boomerang", junto com episódios do Popeye produzidos pelos Fleischer Studios e Paramount, Mister Magoo, e A Pantera Cor de Rosa. Em 2006, o Boomerang mudou toda a sua grade de programação, e passou a exibi-los de madrugada.Uma diferença entre a exibição da Rede Globo e estes canais por assinatura, é que a Globo quase sempre cortava as aberturas, e os creditos finais com a famosa frase dos desenhos dos Looney Tunes: Isso é Tudo, pessoal! ("That's All, Folks!"). Outra diferença, são as músicas dos episódios, que no Cartoon Network, epernalonga 018-20130730 imagens - 600x450px
 Boomerang são em inglês, e na Globo em português. Isso acontece porque a Rede Globo geralmente não gosta de exibir desenhos com músicas cantadas em inglês em sua programação infantil, por isso chamaram os dubladores de alguns personagens, para traduzirem e dublarem algumas das canções em inglês, que eram cantadas em certos episódios. Um caso parecido também acontece nos desenhos do Máskara, que ao sairem da TV Globo e irem para o SBT, algumas músicas cantadas dentro dos episódios passaram a ser em inglês, pois as dublagens das canções pertenciam somente a Globo.Existem situações em que algumas cenas dos Looney Tunes que passavam na Globo, não passavam no Cartoon Network, como por exemplo, cenas em que os personagens imitavam negros, e pintavam o rosto de preto, eram consideradas racistas, e não são exibidas pelo Cartoon Network até hoje. Ou também cenas em que os personagens aparecem com uma arma na própria cabeça, por causa da violência.
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Episódios do final dos anos 40 e início dos 50 no SBT 
Antes da Globo comprar os episódios do início da década de 1940, o público brasileiro conhecia mais o Pernalonga pelos episódios produzidos entre o final dos anos 40 e início dos anos 50, que eram muito exibidos no SBT com a dublagem da Cinecastro e Cine Som dentro do Eliana & Cia e Festolândia. Mas mesmo assim, ainda havia alguns episódios produzidos após a década de 1950, que não eram conhecidos no Brasil, e só foram comprados e exibidos pelo SBT entre 1999 e 2001, por exemplo um episódio chamado "Comportamentos Alterados", onde a personalidade de Pernalonga e Hortelino muda quando eles trocam de chapéus; e o episódio "Uma Experiência Chocante", onde um cientista quer fazer um transplante de cérebros, usando o Pernalonga e uma galinha como cobaias. Estes passaram a ser exibidos também, junto com os outros que o SBT já possuia.
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Por algum motivo, mesmo depois que a Globo deixou de passar os primeiros desenhos da década de 1940 da turma do Pernalonga, o SBT nunca conseguiu os direitos de exibição dos episódios antigos dos anos 1940, mesmo tendo contrato com a Warner, ou talvez a Globo ainda tenha os direitos sobre estes episódios, e mesmo assim não os exibe em sua programação. Por esse motivo, até hoje o SBT sempre repete os mesmos episódios produzidos no final dos anos 40 e início dos 50, alguns com a dublagem antiga da Cinecastro e Cine Som, e outros com a dublagem de 1998, mas nunca chegou a passar os dos anos 40, com a dublagem de 1995 e 1996.
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Capturado pelos Canibais
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Foi publicado em 1951 em formato Gigante com páginas em preto e branco.
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Capturado pelos Canibais Foi  primeiro especial lançado no Brasil do Pernalonga, com acabamento de luxo, acabou se tornando um ítem raro e de muito valor. Este especial foi lançado pouco tempo após sua aparição nos quadrinhos nacionais pela coleção Mindinho. Pernalonga rapidamente se tornou muito popular nos leitores brasileiros e a editora aproveitou essa relação para lançar este material extra dele.
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Hardcase(CAPAS)

Domingo, 11.08.13

Hardcase

Hardcase é uma série de quadrinhos escrita por James Hudnall para Malibu Comics 'Ultraverso marca, que durou 26 edições. A série era sobre Tom Hawke, que se tornou um dos primeiros Ultras publicamente conhecidos (o termo geral para superhumans no Ultraverso).



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publicado por duronaqueda às 21:44

Hardcase(CAPAS)

Domingo, 11.08.13

Hardcase

Hardcase é uma série de quadrinhos escrita por James Hudnall para Malibu Comics 'Ultraverso marca, que durou 26 edições. A série era sobre Tom Hawke, que se tornou um dos primeiros Ultras publicamente conhecidos (o termo geral para superhumans no Ultraverso).



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FORÇA PSI Novo Universo(HISTORICO E CAPAS)

Domingo, 11.08.13

 FORÇA PSI Novo Universo
O Novo Universo foi uma linha editorial da Marvel Comics.
Criada em 1986, por altura do 25º aniversário da Marvel, o então director Jim Shooter lançou esta nova linha1 . Tratava-se de um universo completamente separado, com a sua própria continuidade e sem a existência de crossovers com personagens de outras linhas ou editoras. Pretendendo ser mais realista, não existiram seres mitológicos, deuses, magia, supertecnologia ou extra-terrestres.

A quantidade de super-seres e super-poderes seriam também limitados, não sendo os personagens tão sensacionalistas ou perfeitos. Tal era um contraste directo com o Universo Marvel tradicional, o qual não é mais do que um espelho do mundo real no qual o conhecimento público de super-heróis, super-vilões e das suas actividades tem pouco efeito no quotidiano do cidadão comum.

A limitação dos elementos de fantasia e as actividades dos seus personagens serem pouco expostas ao público, tornou-o mais real. No entanto, este Novo Universo permitiu também eventos catastróficos, antes da sua extinção, os quais dificilmente ocorreriam no universo tradicional, como a destruição de Pittsburgh em The Pitt e a guerra com a África do Sul em The Draft e The War.


O Novo Universo não foi o sucesso esperado pela Marvel. Os críticos queixavam-se que os conceitos dos personagens eram pouco inspirados e alguns eram derivados de outros já estabelecidos, sendo Estigma, a Marca da Estrela considerado quase uma cópia do Lanterna Verde. As vendas eram baixas e em 1989 o conceito foi abruptamente encerrado, tendo no entanto existido nos meses seguintes a publicação de The War, que tentava resolver algumas pendências  .Posteriormente, o Novo Universo tem tido algumas aparições fugazes. Peter David introduziu Justice como o Profeta da Rede no universo Marvel 2099 e Fabian Nicieza deu um pequeno papel a Estigma em Gambit. Mark Gruenwald trouxe o Novo Universo de volta num número na revista Quasar #31, em Fevereiro de 1992, o que originou a mini-série Starblast em 1994, um crossover onde se viram as personagens do Novo Universo pela última vez.


Títulos publicados 

Trovão (1986-1987)
A Marca da Estrela (Estigma) (1986-1989)
P.N.7(1986-1989)
Justice (1986-1989)
Torpedos (1986-1987)
Merc, o Cão de Guerra (1986-1987)
Máscara Nocturna (1986-1987)
Força Psi (1986-1989)
P.N.7 Anual (1987)
Merc, o Cão de Guerra Anual (1987)
Força Psi Anual (1987)
A Marca da Estrela Anual (1987)
The Pitt (1988)
The Draft (1988)
The War (1989-1990)
A maioria destes títulos foram publicados no Brasil pela Editora Abril. Algumas das histórias dos oito títulos principais foram publicados nas revistas Justice e Força Psi, exclusivas do Novo Universo, as quais duraram 12 números. Parte da restante saga de Estigma foi publicada na revista Superaventuras Marvel3 .



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FORÇA PSI Novo Universo(HISTORICO E CAPAS)

Domingo, 11.08.13

 FORÇA PSI Novo Universo
O Novo Universo foi uma linha editorial da Marvel Comics.
Criada em 1986, por altura do 25º aniversário da Marvel, o então director Jim Shooter lançou esta nova linha1 . Tratava-se de um universo completamente separado, com a sua própria continuidade e sem a existência de crossovers com personagens de outras linhas ou editoras. Pretendendo ser mais realista, não existiram seres mitológicos, deuses, magia, supertecnologia ou extra-terrestres.

A quantidade de super-seres e super-poderes seriam também limitados, não sendo os personagens tão sensacionalistas ou perfeitos. Tal era um contraste directo com o Universo Marvel tradicional, o qual não é mais do que um espelho do mundo real no qual o conhecimento público de super-heróis, super-vilões e das suas actividades tem pouco efeito no quotidiano do cidadão comum.

A limitação dos elementos de fantasia e as actividades dos seus personagens serem pouco expostas ao público, tornou-o mais real. No entanto, este Novo Universo permitiu também eventos catastróficos, antes da sua extinção, os quais dificilmente ocorreriam no universo tradicional, como a destruição de Pittsburgh em The Pitt e a guerra com a África do Sul em The Draft e The War.


O Novo Universo não foi o sucesso esperado pela Marvel. Os críticos queixavam-se que os conceitos dos personagens eram pouco inspirados e alguns eram derivados de outros já estabelecidos, sendo Estigma, a Marca da Estrela considerado quase uma cópia do Lanterna Verde. As vendas eram baixas e em 1989 o conceito foi abruptamente encerrado, tendo no entanto existido nos meses seguintes a publicação de The War, que tentava resolver algumas pendências  .Posteriormente, o Novo Universo tem tido algumas aparições fugazes. Peter David introduziu Justice como o Profeta da Rede no universo Marvel 2099 e Fabian Nicieza deu um pequeno papel a Estigma em Gambit. Mark Gruenwald trouxe o Novo Universo de volta num número na revista Quasar #31, em Fevereiro de 1992, o que originou a mini-série Starblast em 1994, um crossover onde se viram as personagens do Novo Universo pela última vez.


Títulos publicados 

Trovão (1986-1987)
A Marca da Estrela (Estigma) (1986-1989)
P.N.7(1986-1989)
Justice (1986-1989)
Torpedos (1986-1987)
Merc, o Cão de Guerra (1986-1987)
Máscara Nocturna (1986-1987)
Força Psi (1986-1989)
P.N.7 Anual (1987)
Merc, o Cão de Guerra Anual (1987)
Força Psi Anual (1987)
A Marca da Estrela Anual (1987)
The Pitt (1988)
The Draft (1988)
The War (1989-1990)
A maioria destes títulos foram publicados no Brasil pela Editora Abril. Algumas das histórias dos oito títulos principais foram publicados nas revistas Justice e Força Psi, exclusivas do Novo Universo, as quais duraram 12 números. Parte da restante saga de Estigma foi publicada na revista Superaventuras Marvel3 .



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CAPAS DA REVISTA SELEÇÕES JUVENIS ZÉ PETECA

Domingo, 11.08.13
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CAPAS DA REVISTA SELEÇÕES JUVENIS ZÉ PETECA

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CAPAS DA REVISTA SELEÇÕES JUVENIS ZÉ PETECA

Domingo, 11.08.13
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CAPAS DA REVISTA SELEÇÕES JUVENIS ZÉ PETECA

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Dia dos Pais

Domingo, 11.08.13

Dia dos Pais
Dia do Pai, 19 de Março (em Portugal), ou Dia dos Pais, segundo domingo de agosto (no Brasil) é a data comemorativa em que se homenageia a figura paterna.

 História 
Evoca-se como origem dessa data a Babilônia, onde, há mais de 4 mil anos, um jovem chamado Elmesu teria moldado em argila o primeiro cartão. Desejava sorte, saúde e longa vida a seu pai.

Entretanto, a institucionalização dessa data é bem mais recente. Em 1909, nos Estados Unidos, Sonora Luise resolveu criar um dia dedicado aos pais, motivada pela admiração que sentia pelo seu pai, William Jackson Smart. O interesse pela data difundiu-se da cidade de Spokane para todo o Estado de Washington e daí tornou-se uma festa nacional. Em 1972, o presidente americano Richard Nixon oficializou o "Dia do Pai" (Father's Day).



                                           Comemoração 

Segundo a tradição, nos Estados Unidos, ele é comemorado no terceiro domingo de Junho. Em Portugal, o dia do pai é comemorado a 19 de Março, seguindo a tradição da Igreja católica, que neste dia celebra São José, marido de Maria (a mãe de Jesus Cristo) e pai adotivo de Jesus Cristo.


A data foi criada no Brasil por Roberto Marinho que implementou com o objetivo de incentivar as vendas do comércio e, por conseguinte, o faturamento de seu jornal, “O Globo”. No Brasil, é comemorado no segundo domingo de agosto. Relata-se que o publicitário Sylvio Bhering propôs a primeira celebração do Dia dos Pais no Brasil para o dia 14 de agosto de 1953,3 dia de São Joaquim, patriarca da família Bhering. 


Países que celebram no terceiro domingo de junho 
África do Sul
Argentina
Canadá
Chile
Colombia
Costa Rica
Cuba
Equador
Eslováquia
Estados Unidos
Filipinas
França
Hong Kong
Holanda
Índia
Irlanda
Japão
Macau
Malásia
Malta
México
Paraguai
Peru
Reino Unido
Singapura
Turquia
Uruguai
Venezuela
Países que celebram em outras datas 
Portugal: dia de São José (19 de Março)
Alemanha: 39 dias depois do domingo de páscoa, no Dia da Ascensão (Christi Himmelsfahrt)
Áustria: segundo domingo de Junho
Austrália: o primeiro domingo em Setembro
Bélgica: dia de São José (19 de Março), e o segundo domingo em Junho ("Secular")
Brasil: segundo domingo de Agosto
Bulgária: 20 de Junho
Dinamarca: 5 de Junho
República Dominicana: último domingo de Junho
Coréia do Sul: 8 de maio
Lituânia: o primeiro domingo de Junho
Nova Zelândia: o primeiro domingo de Setembro
Noruega, Suécia, Finlândia, Estônia: segundo domingo de Novembro
Paraguai: 17 de Junho
Polônia: 23 de Junho
Angola, Espanha, Itália, Cabo Verde, Andorra, Moçambique e Listenstaine, Guiné-Bissau, Bolívia: 19 de Marçoesta foi a mais recente do século
Rússia: 23 de Fevereiro
Tailândia: 5 de Dezembro, dia do nascimento do rei Bhumibol Adulyadej
Taiwan: 8 de Agosto

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publicado por duronaqueda às 11:47