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TIO PATINHAS EDIÇÃO EXTRA(PARA LER)

Domingo, 29.09.13




































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publicado por duronaqueda às 22:57

TIO PATINHAS EDIÇÃO EXTRA(PARA LER)

Domingo, 29.09.13




































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publicado por duronaqueda às 22:57

A HISTORIA DE AILTON GRAÇA

Domingo, 29.09.13

Aílton Graça
Aílton Graça (São Paulo, 9 de setembro de 1964) é um ator brasileiro  . Durante um bom tempo trabalhou como camelô e é apaixonado por carnaval, sendo mestre-sala na Gaviões da Fiel.

Biografia

Aílton Graça nasceu em São Paulo, no dia 9 de setembro de 1964. Passou muito tempo trabalhando como camelô. Apaixonado por carnaval, ele é mestre-sala, sambista e bailarino. Filho de um porteiro de hospital e de uma dona de casa, foi criado na preferia de São Paulo, Americanópolis. Ainda no tempo da escola, se apaixonou por dramaturgia, época em que atuou em diversas peças.


Foi fiscal de lotação, trabalhou em feira e como vendedor de loja de sapatos, até passar no concurso que tinha no Hospital do Servidor Público Estadual, onde havia um projeto de lazer para pacientes, criado por alguns atores da Escola de Artes Dramáticas, participou de muitas dessas peças, apresentadas no hospital.
Em 1985., Aílton se formou na Oficina Vocal do Centro Cultural de São Paulo e depois fez técnicas circenses no Circo Escola Picadeiro.  De 1986 a 1988, foi aluno de Antunes Filho, e ensaiou duas peças do repertório do grupo: Macunaíma e A Hora e Vez, de Augusto Matraga, mas não estreou em nenhuma delas.


ailton e a esposa catia

Em 2002, foi mestre-sala e coreógrafo de comissão de frente das escolas de samba Gaviões da Fiel e União Independente da Zona Sul. no ano seguinte, estreou no cinema, como o personagem Majestade, comandante do tráfico de drogas dentro da cadeia, no filme Carandiru. 
Em 2005, estreou na televisão na novela América, como Feitosa. A partir desta novela, atuou também nos programas Cidade dos Homens, A Diarista e Retrato Falado. Além disso, participou das novelas Cobras e Lagartos e Sete Pecados. 
Em dezembro de 2007, Ailton substituiu Lázaro Ramos no final da temporada paulistana da peça O Método Grönholm.


Televisão
2003/2004 - A Diarista - Valdir
2005 - Carandiru, Outras Histórias - Majestade
2005 - América - Feitosa
2006 - Cobras e Lagartos - Ramires
2007 - Sete Pecados - Barão
2008 - Três Irmãs - Jacaré
2008 - Casos e Acasos - Denis / Ricardo
2009 - A Grande Família - Alberto
2009 - Cama de Gato - Sebastião (Tião)
2010 - Na Forma da Lei - Delegado Moreira
2010 - As Cariocas - Djalma (episódio "A Vingativa do Méier")
2010/2011 - Malhação - Seu Pintinho
2012 - Avenida Brasil (telenovela) - Paulo Silas

Cinema
2003 - Carandiru - Majestade
2004 - Nina - Policial
2005 - Tapete Vermelho - Mané Charreteiro
2005 - Meu Tio Matou um Cara - Laerte
2006 - Segurança Nacional - Daniel
2006 - Muito Gelo e Dois Dedos D'Água - Sargento Nelson
2006 - Contra Todos - Waldomiro
2006 - Trair e Coçar É Só Começar - Nildomar
2006 - Muita Alegria e 40 Graus de Calor
2006 - Veias e Vinhos - Uma História Brasileira
2007 - Querô - Uma Reportagem Maldita - Brandão
2008 - A Guerra dos Rocha - Marcondes
2008 - Os Desafinados
2009 - Tempos de Paz
2009 - Condomínio Jaqueline - Roque
2009 - Verônica - Major Diniz
2011 - Família Vende Tudo
2012 - Finding Josef
2012 - Até Que a Sorte nos Separe
 Prêmios

2005 - Melhores do Ano - Ator Revelação - América

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A HISTORIA DE AILTON GRAÇA

Domingo, 29.09.13

Aílton Graça
Aílton Graça (São Paulo, 9 de setembro de 1964) é um ator brasileiro  . Durante um bom tempo trabalhou como camelô e é apaixonado por carnaval, sendo mestre-sala na Gaviões da Fiel.

Biografia

Aílton Graça nasceu em São Paulo, no dia 9 de setembro de 1964. Passou muito tempo trabalhando como camelô. Apaixonado por carnaval, ele é mestre-sala, sambista e bailarino. Filho de um porteiro de hospital e de uma dona de casa, foi criado na preferia de São Paulo, Americanópolis. Ainda no tempo da escola, se apaixonou por dramaturgia, época em que atuou em diversas peças.


Foi fiscal de lotação, trabalhou em feira e como vendedor de loja de sapatos, até passar no concurso que tinha no Hospital do Servidor Público Estadual, onde havia um projeto de lazer para pacientes, criado por alguns atores da Escola de Artes Dramáticas, participou de muitas dessas peças, apresentadas no hospital.
Em 1985., Aílton se formou na Oficina Vocal do Centro Cultural de São Paulo e depois fez técnicas circenses no Circo Escola Picadeiro.  De 1986 a 1988, foi aluno de Antunes Filho, e ensaiou duas peças do repertório do grupo: Macunaíma e A Hora e Vez, de Augusto Matraga, mas não estreou em nenhuma delas.


ailton e a esposa catia

Em 2002, foi mestre-sala e coreógrafo de comissão de frente das escolas de samba Gaviões da Fiel e União Independente da Zona Sul. no ano seguinte, estreou no cinema, como o personagem Majestade, comandante do tráfico de drogas dentro da cadeia, no filme Carandiru. 
Em 2005, estreou na televisão na novela América, como Feitosa. A partir desta novela, atuou também nos programas Cidade dos Homens, A Diarista e Retrato Falado. Além disso, participou das novelas Cobras e Lagartos e Sete Pecados. 
Em dezembro de 2007, Ailton substituiu Lázaro Ramos no final da temporada paulistana da peça O Método Grönholm.


Televisão
2003/2004 - A Diarista - Valdir
2005 - Carandiru, Outras Histórias - Majestade
2005 - América - Feitosa
2006 - Cobras e Lagartos - Ramires
2007 - Sete Pecados - Barão
2008 - Três Irmãs - Jacaré
2008 - Casos e Acasos - Denis / Ricardo
2009 - A Grande Família - Alberto
2009 - Cama de Gato - Sebastião (Tião)
2010 - Na Forma da Lei - Delegado Moreira
2010 - As Cariocas - Djalma (episódio "A Vingativa do Méier")
2010/2011 - Malhação - Seu Pintinho
2012 - Avenida Brasil (telenovela) - Paulo Silas

Cinema
2003 - Carandiru - Majestade
2004 - Nina - Policial
2005 - Tapete Vermelho - Mané Charreteiro
2005 - Meu Tio Matou um Cara - Laerte
2006 - Segurança Nacional - Daniel
2006 - Muito Gelo e Dois Dedos D'Água - Sargento Nelson
2006 - Contra Todos - Waldomiro
2006 - Trair e Coçar É Só Começar - Nildomar
2006 - Muita Alegria e 40 Graus de Calor
2006 - Veias e Vinhos - Uma História Brasileira
2007 - Querô - Uma Reportagem Maldita - Brandão
2008 - A Guerra dos Rocha - Marcondes
2008 - Os Desafinados
2009 - Tempos de Paz
2009 - Condomínio Jaqueline - Roque
2009 - Verônica - Major Diniz
2011 - Família Vende Tudo
2012 - Finding Josef
2012 - Até Que a Sorte nos Separe
 Prêmios

2005 - Melhores do Ano - Ator Revelação - América

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publicado por duronaqueda às 22:41

A PARÁBOLA DO FILHO PRÓDIGO

Domingo, 29.09.13

A PARÁBOLA DO FILHO PRÓDIGO

(Lucas, capítulo 15º, versículos 11 a 32)

       Um certo homem tinha dois filhos, que com ele moravam no seu lar.
       Um dia, o mais moço disse ao seu pai:
       — Papai, dá-me a parte da tua riqueza que me pertence. Eu desejo correr mundo, viajar por outras terras, conhecer nova gente...
       O velho pai, diante desse pedido, repartiu com am­bos os seus haveres, dando a cada um a parte que lhes cabia, de sua fortuna.
       Alguns dias depois, o filho mais novo, juntando todas as coisas que lhe pertenciam, partiu para um país distante, muito longe de sua terra natal.
       Esse moço, infelizmente, não era ajuizado. Mal chegou ao país estrangeiro, começou a gastar, sem cuidado, todo o dinheiro que possuia. Durante mui­tos dias não fez senão desperdiçar tudo que tinha. Buscou a companhia de outros rapazes desajuizados e consumiu toda a sua fortuna em bebidas, teatros e passeios. Um dia, viu que a última moeda havia desaparecido e se achava na mais absoluta miséria.
       Foi nessa época que uma grande seca reduziu aquele país a uma situação tristíssima. Com a seca, veio a fome. Mesmo nos lares ricos havia falta de pão. A miséria se estendeu, desoladora...
       O pobre rapaz, então, buscou um homem daquele país, contou-lhe sua desgraça e pediu-lhe a esmola de um emprego qualquer, mesmo que fosse o pior servi­ço. E o homem desconhecido o enviou para seus cam­pos a fim de guardar porcos. Os porcos se alimen­tavam de alfarrobas, que são frutos de uma árvore chamada alfarrobeira; mas, nem mesmo desses fru­tos davam ao pobre moço. Os porcos se alimenta­vam melhor do que ele!
Foi então que o moço começou a pensar no que havia feito com seu bondoso pai, tão amigo, tão com­preensivo, tão carinhoso... Refletiu muito... Como fora mau e ingrato para com seu paizinho! Como fora também ingrato para com Deus, desrespeitando o Seu Mandamento, que manda honrar os pais ter­renos... Sofrendo a conseqüência de seu pecado, o pobre rapaz arrependeu-se sinceramente de sua in­gratidão e de seus dias vividos no erro e no vício...
E pensou, então, entre lágrimas:
— Na casa de meu pai há muitos trabalhadores e todos vivem felizes pelo trabalho honesto. Vivem com abundância de pão e tranqüilidade... E eu, aqui, morrendo de fome!... Não, não continuarei aqui. Voltarei para minha casa, procurarei meu pai e lhe direi: “Meu pai, pequei contra o Céu e perante ti; não sou mais digno de ser chamado teu filho. Quero ser um simples empregado de tua casa ...
E o moço, como pensou, assim fez.
Abandonando o país estrangeiro, regressou àsua pátria e ao seu lar. Foi longa, difícil e triste a volta, pois ele não mais dispunha de dinheiro para as despesas de viagem. Passou muitas necessidades, sofreu fome e frio, dormiu nas estradas e nas flores­tas... Nunca abandonou, porém, a idéia de que vol­tar para casa era seu primeiro dever.
Finalmente, chegou ao seu antigo lar. Antes, porém, de atingir sua casa, seu velho pai o avistou de longe e ficou ainda mais compadecido, ao ver o filho naquele estado de grande miséria. Seu coração pa­terno, que nunca esquecera o filho ingrato, era todo piedoso. O bondoso pai correu, então, ao encontro do moço. E abraçando-o fortemente, beijou-o com imenso carinho.
Nesse momento, com lágrimas nos olhos, o filho disse ao seu pai compassivo:
— Meu pai, pequei contra o Céu e perante ti. Não sou mais digno de ser chamado teu filho. Quero ser um empregado de tua casa...
O  bondoso pai, porém, que nunca deixou de amar seu filho, disse aos empregados da casa:
— Depressa! Tragam a melhor roupa para meu filho, preparem uma refeição para ele. Tragam-lhe calçado novo! Comamos todos juntos e alegremo­-nos, porque este meu filho estava perdido e foi acha­do, estava morto e reviveu!
E todos os servos e empregados da casa atende­ram imediatamente o velho pai e houve imensa ale­gria naquele grande lar.
O  filho mais velho, porém, não estava em casa.
Achava-se trabalhando no campo. Quando voltou e viu aquela grande movimentação no interior da casa e ouviu as belas canções que os músicos acompanha­vam com seus instrumentos, chamou um dos servos e perguntou o que era aquilo.
O  servo respondeu:
— Foi teu irmão que chegou. Teu pai, de tão alegre e feliz, mandou que preparássemos uma ceia e uma festa, porque o jovem voltou são e salvo.
O  filho mais velho, cheio de ciúme, revoltou-se contra a bondade de seu pai e não quis entrar em casa.
Em vão, o velho pai chamou-o. Mas, ele lhe res­pondeu:
— Meu pai, há muitos anos que te sirvo, sem nunca te desobedecer e nunca preparaste uma ceia para mim e meus amigos. Mas, para meu irmão, que gastou teu dinheiro nas orgias, em terra estrangeira, tu lhe preparas uma grande festa...
O bondoso pai, querendo vencer a revolta do filho, desviá-lo do seu ciúme e incliná-lo à bondade e ao perdão, disse-lhe:
— Meu filho, tu estás sempre comigo e tudo que émeu é teu também. Mas, é justo que nos alegremos com a volta de teu irmão, que é também meu filho como tu. Lembra-te de que ele estava perdido e foi achado. Estava morto e reviveu para nosso amor e para nosso lar.

*

Querida criança: certamente você entendeu tudo que o Senhor nos quer ensinar com a Parábola do Filho Pródigo.
Deus é como o Bondoso Pai da história. Deus é bom, supremamente bom e está sempre disposto a receber Seus filhos arrependidos. É preciso, contudo, que o arrependimento seja verdadeiro como o do fi­lho caçula da história.
Percebeu como foi triste para o moço abandonar seu pai e seu lar? Viu como ele sofreu no país estran­geiro, onde nem mesmo teve as alfarrobas que os porcos comiam?
Assim acontece também com as almas que aban­donam os retos caminhos de Deus. Sofrem muito, pois quem se afasta do dever e da virtude conhecerá, mais cedo ou mais tarde, as dores do remorso e as tristezas da vida.
Arrependendo-se sinceramente, no entanto, Deus o escuta e usa de bondade a alma arrependida, como o pai da parábola, que é um símbolo de nosso Pai do Céu.
Que você se conserve no bom caminho, meu fi­lho. Mas se sentir que pecou contra Deus ou contra os homens, arrependa-se com a mesma humildade do filho pródigo. Nunca imite o filho mais velho da história, que era ciumento e orgulhoso e não teve compaixão do próprio irmão arrependido.
Deus é nosso Pai Compassivo e Eternamente Amigo. Não nos ausentemos nunca de Seu Amor. Mas, se errarmos, corramos para Ele, na estrada da oração sincera, com o coração arrependido e disposto a não errar mais. Ele nos ouvirá e virá ao nosso encontro, porque não há ninguém tão bom quanto Deus. Nem há quem nos ame tanto quanto Ele.


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publicado por duronaqueda às 22:38

A PARÁBOLA DO FILHO PRÓDIGO

Domingo, 29.09.13

A PARÁBOLA DO FILHO PRÓDIGO

(Lucas, capítulo 15º, versículos 11 a 32)

       Um certo homem tinha dois filhos, que com ele moravam no seu lar.
       Um dia, o mais moço disse ao seu pai:
       — Papai, dá-me a parte da tua riqueza que me pertence. Eu desejo correr mundo, viajar por outras terras, conhecer nova gente...
       O velho pai, diante desse pedido, repartiu com am­bos os seus haveres, dando a cada um a parte que lhes cabia, de sua fortuna.
       Alguns dias depois, o filho mais novo, juntando todas as coisas que lhe pertenciam, partiu para um país distante, muito longe de sua terra natal.
       Esse moço, infelizmente, não era ajuizado. Mal chegou ao país estrangeiro, começou a gastar, sem cuidado, todo o dinheiro que possuia. Durante mui­tos dias não fez senão desperdiçar tudo que tinha. Buscou a companhia de outros rapazes desajuizados e consumiu toda a sua fortuna em bebidas, teatros e passeios. Um dia, viu que a última moeda havia desaparecido e se achava na mais absoluta miséria.
       Foi nessa época que uma grande seca reduziu aquele país a uma situação tristíssima. Com a seca, veio a fome. Mesmo nos lares ricos havia falta de pão. A miséria se estendeu, desoladora...
       O pobre rapaz, então, buscou um homem daquele país, contou-lhe sua desgraça e pediu-lhe a esmola de um emprego qualquer, mesmo que fosse o pior servi­ço. E o homem desconhecido o enviou para seus cam­pos a fim de guardar porcos. Os porcos se alimen­tavam de alfarrobas, que são frutos de uma árvore chamada alfarrobeira; mas, nem mesmo desses fru­tos davam ao pobre moço. Os porcos se alimenta­vam melhor do que ele!
Foi então que o moço começou a pensar no que havia feito com seu bondoso pai, tão amigo, tão com­preensivo, tão carinhoso... Refletiu muito... Como fora mau e ingrato para com seu paizinho! Como fora também ingrato para com Deus, desrespeitando o Seu Mandamento, que manda honrar os pais ter­renos... Sofrendo a conseqüência de seu pecado, o pobre rapaz arrependeu-se sinceramente de sua in­gratidão e de seus dias vividos no erro e no vício...
E pensou, então, entre lágrimas:
— Na casa de meu pai há muitos trabalhadores e todos vivem felizes pelo trabalho honesto. Vivem com abundância de pão e tranqüilidade... E eu, aqui, morrendo de fome!... Não, não continuarei aqui. Voltarei para minha casa, procurarei meu pai e lhe direi: “Meu pai, pequei contra o Céu e perante ti; não sou mais digno de ser chamado teu filho. Quero ser um simples empregado de tua casa ...
E o moço, como pensou, assim fez.
Abandonando o país estrangeiro, regressou àsua pátria e ao seu lar. Foi longa, difícil e triste a volta, pois ele não mais dispunha de dinheiro para as despesas de viagem. Passou muitas necessidades, sofreu fome e frio, dormiu nas estradas e nas flores­tas... Nunca abandonou, porém, a idéia de que vol­tar para casa era seu primeiro dever.
Finalmente, chegou ao seu antigo lar. Antes, porém, de atingir sua casa, seu velho pai o avistou de longe e ficou ainda mais compadecido, ao ver o filho naquele estado de grande miséria. Seu coração pa­terno, que nunca esquecera o filho ingrato, era todo piedoso. O bondoso pai correu, então, ao encontro do moço. E abraçando-o fortemente, beijou-o com imenso carinho.
Nesse momento, com lágrimas nos olhos, o filho disse ao seu pai compassivo:
— Meu pai, pequei contra o Céu e perante ti. Não sou mais digno de ser chamado teu filho. Quero ser um empregado de tua casa...
O  bondoso pai, porém, que nunca deixou de amar seu filho, disse aos empregados da casa:
— Depressa! Tragam a melhor roupa para meu filho, preparem uma refeição para ele. Tragam-lhe calçado novo! Comamos todos juntos e alegremo­-nos, porque este meu filho estava perdido e foi acha­do, estava morto e reviveu!
E todos os servos e empregados da casa atende­ram imediatamente o velho pai e houve imensa ale­gria naquele grande lar.
O  filho mais velho, porém, não estava em casa.
Achava-se trabalhando no campo. Quando voltou e viu aquela grande movimentação no interior da casa e ouviu as belas canções que os músicos acompanha­vam com seus instrumentos, chamou um dos servos e perguntou o que era aquilo.
O  servo respondeu:
— Foi teu irmão que chegou. Teu pai, de tão alegre e feliz, mandou que preparássemos uma ceia e uma festa, porque o jovem voltou são e salvo.
O  filho mais velho, cheio de ciúme, revoltou-se contra a bondade de seu pai e não quis entrar em casa.
Em vão, o velho pai chamou-o. Mas, ele lhe res­pondeu:
— Meu pai, há muitos anos que te sirvo, sem nunca te desobedecer e nunca preparaste uma ceia para mim e meus amigos. Mas, para meu irmão, que gastou teu dinheiro nas orgias, em terra estrangeira, tu lhe preparas uma grande festa...
O bondoso pai, querendo vencer a revolta do filho, desviá-lo do seu ciúme e incliná-lo à bondade e ao perdão, disse-lhe:
— Meu filho, tu estás sempre comigo e tudo que émeu é teu também. Mas, é justo que nos alegremos com a volta de teu irmão, que é também meu filho como tu. Lembra-te de que ele estava perdido e foi achado. Estava morto e reviveu para nosso amor e para nosso lar.

*

Querida criança: certamente você entendeu tudo que o Senhor nos quer ensinar com a Parábola do Filho Pródigo.
Deus é como o Bondoso Pai da história. Deus é bom, supremamente bom e está sempre disposto a receber Seus filhos arrependidos. É preciso, contudo, que o arrependimento seja verdadeiro como o do fi­lho caçula da história.
Percebeu como foi triste para o moço abandonar seu pai e seu lar? Viu como ele sofreu no país estran­geiro, onde nem mesmo teve as alfarrobas que os porcos comiam?
Assim acontece também com as almas que aban­donam os retos caminhos de Deus. Sofrem muito, pois quem se afasta do dever e da virtude conhecerá, mais cedo ou mais tarde, as dores do remorso e as tristezas da vida.
Arrependendo-se sinceramente, no entanto, Deus o escuta e usa de bondade a alma arrependida, como o pai da parábola, que é um símbolo de nosso Pai do Céu.
Que você se conserve no bom caminho, meu fi­lho. Mas se sentir que pecou contra Deus ou contra os homens, arrependa-se com a mesma humildade do filho pródigo. Nunca imite o filho mais velho da história, que era ciumento e orgulhoso e não teve compaixão do próprio irmão arrependido.
Deus é nosso Pai Compassivo e Eternamente Amigo. Não nos ausentemos nunca de Seu Amor. Mas, se errarmos, corramos para Ele, na estrada da oração sincera, com o coração arrependido e disposto a não errar mais. Ele nos ouvirá e virá ao nosso encontro, porque não há ninguém tão bom quanto Deus. Nem há quem nos ame tanto quanto Ele.


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A PARÁBOLA DO FARISEU E DO PUBLICANO

Domingo, 29.09.13

A PARÁBOLA DO FARISEU E DO PUBLICANO

(Lucas, capítulo 18º, versículos 9 a 14)

Um dia, dois homens subiram as escadarias do Templo de Salomão para fazer suas preces.
Um deles era um fariseu e outro era um publi­cano.
Antes de contar a história desses dois homens, explicaremos alguma coisa a você.
Os fariseus eram homens religiosos, que viviam no tempo de Jesus. Eram muito orguLhosos e se con­sideravam perfeitos por cumprirem as determinações da sua religião. Gostavam de discutir sobre assuntos espirituais. Consideravam suas interpretações como as únicas certas. Eram vaidosos pela antigüidade de sua seita religiosa. Tratavam os partidários das outras crenças com ódio e desprezo. Achavam que “religião” era somente a prática de cerimônias nas suas igrejas (que eram chamadas sinagogas; templo só havia um, o de Salomão, em Jerusalém). Eram, quase sempre, cheios de vícios e erros, mas, fingiam por palavras e atitudes que eram corretos e santos.
Os publicanos eram os cobradores de impostos. No tempo de Jesus, a Palestina pertencia ao Império Romano. Por isso, os judeus pagavam impostos ao Imperador. Os pubLicanos eram, em geral, judeus que exerciam essa profissão: cobravam impostos de seus compatriotas em favor do Império de Roma. Aproveitavam-se, muitas vezes, da sua função para impor multas desonestas, roubando o povo. Por isso, eram geralmente odiados e tidos como ladrões.

*

Voltemos, agora, à nossa história.
Um fariseu e um publicano subiram ao Templo para orar.
O fariseu fazia sua oração, dizendo:
— Ó meu Deus, eu Te agradeço muito, porque não sou semelhante aos outros homens, que são la­drões e injustos. Agradeço-te porque não sou como este publicano indigno que está ali adiante... Ó Se­nhor, todas as segundas e quintas-feiras eu jejuo, recordando a subida de Moisés ao Monte Sinai e sua descida com as Tábulas da Lei. Dou o dizimo(*) de tudo quanto ganho nos meus negócios...
O publicano estava a alguma distância do fari­seu. Não tinha coragem nem de levantar os olhos ao Céu, pois estava profundamente arrependido dos fur­tos que cometia ao cobrar os impostos. Também ora­va, mas, sua prece era muito diferente da oração do fariseu orgulhoso.
Dizia o publicano na sua prece: — Ó Deus, tem misericórdia de mim, que sou um miserável pecador!

*

Que foi que aconteceu depois dessas duas ora­ções?
Preste atenção, filhinho: Deus ouve todas as pre­ces que nós Lhe fazemos. Mas, nem a todas Ele responde. A prece do, fariseu era uma declaração de orgulho; nem merecia ser chamada prece. Deus não atende aos orgulhosos.
A oração do publicano é o grito de uma alma arrependida de seus pecados. E é justamente isso que Deus deseja: que nós reconheçamos nossos erros e nos emendemos, buscando o caminho do bem. Por isso (é Jesus quem diz no Evangelho), Deus atendeu à oração do publicano e o justificou, isto é, deu-lhe novas forças para que ele se corrigisse e caminhasse honestamente na vida.
Encerrando a Parábola, disse Jesus: “Todo a­quele que se exalta (isto é, que se torna orgulhoso) será humilhado; mas, o que se humilha, será exal­tado”.

*

Entendeu bem, meu filho, o significado espiri­tual da Parábola do Fariseu e do Publicano?
O fariseu não teve sua oração atendida por Deus por causa do orgulho e dureza de coração. Em lugar de suplicar as benções de Deus para sua alma, ele, cheio de orgulho, desprezou os outros, considerando-se muito digno. Demonstrou ignorar a Sabedoria de Deus, pois apresentou ao Pai Celestial uma lista das coisas que fazia, como se Deus não soubesse de tudo que acontece.
O publicano, ao contrário, foi humilde e sincero. Reconheceu, diante de Deus, que era um pecador e pediu perdão de suas faltas e culpas. Por isso, foi ouvido por Deus, que Lhe deu novas forças espiri­tuais.
Que você, filhinho, nunca proceda como o fari­seu da Parábola. Nunca se considere superior aos seus companheiros. Não se julgue melhor que seus irmãozinhos, nem mais inteligente que seus colegas. Nunca pense que você é mais puro ou mais digno que seus companheiros da Escola de Evangelho. Nunca fale de suas vitórias, nem de valores que você julgue possuir: o fariseu é que fez isso.
Não pense também nas boas coisas que você já realizou. Pense no bem que você ainda pode e deve fazer. Para que você nunca se orgulhe de nada que sabe ou possui, olhe o exemplo dos Grandes Missio­nários de Deus que passaram pelo mundo. Veja como a sua vida é pobrezinha em comparação com a deles. Não fique desanimado com isso. Você deve imitá-los, mas não se considere justo nem perfeito ainda.
Convém, que você, diante de Deus, com a humil­dade do publicano, conte ao Pai do Céu, com toda a sinceridade, suas faltas, seus defeitos e seus pecados. Faça tudo isso em oração. Honestamente e sincera-mente. E Deus olhará para você com o mesmo amor com que abençoou o publicano. Dará a você novas forças, novos pensamentos, novas bênçãos. E você há de ser uma criança realmente bondosa, sincera, humilde, obediente — uma alma verdadeiramente cristã!

(*) Dízimo — quer dizer “a décima parte”. Era a contri­buição da décima parte das colheitas ou rendimentos, que os judeus pagavam.
(Lucas, capítulo 18º, versículos 9 a 14)

Um dia, dois homens subiram as escadarias do Templo de Salomão para fazer suas preces.
Um deles era um fariseu e outro era um publi­cano.
Antes de contar a história desses dois homens, explicaremos alguma coisa a você.
Os fariseus eram homens religiosos, que viviam no tempo de Jesus. Eram muito orguLhosos e se con­sideravam perfeitos por cumprirem as determinações da sua religião. Gostavam de discutir sobre assuntos espirituais. Consideravam suas interpretações como as únicas certas. Eram vaidosos pela antigüidade de sua seita religiosa. Tratavam os partidários das outras crenças com ódio e desprezo. Achavam que “religião” era somente a prática de cerimônias nas suas igrejas (que eram chamadas sinagogas; templo só havia um, o de Salomão, em Jerusalém). Eram, quase sempre, cheios de vícios e erros, mas, fingiam por palavras e atitudes que eram corretos e santos.
Os publicanos eram os cobradores de impostos. No tempo de Jesus, a Palestina pertencia ao Império Romano. Por isso, os judeus pagavam impostos ao Imperador. Os pubLicanos eram, em geral, judeus que exerciam essa profissão: cobravam impostos de seus compatriotas em favor do Império de Roma. Aproveitavam-se, muitas vezes, da sua função para impor multas desonestas, roubando o povo. Por isso, eram geralmente odiados e tidos como ladrões.

*

Voltemos, agora, à nossa história.
Um fariseu e um publicano subiram ao Templo para orar.
O fariseu fazia sua oração, dizendo:
— Ó meu Deus, eu Te agradeço muito, porque não sou semelhante aos outros homens, que são la­drões e injustos. Agradeço-te porque não sou como este publicano indigno que está ali adiante... Ó Se­nhor, todas as segundas e quintas-feiras eu jejuo, recordando a subida de Moisés ao Monte Sinai e sua descida com as Tábulas da Lei. Dou o dizimo(*) de tudo quanto ganho nos meus negócios...
O publicano estava a alguma distância do fari­seu. Não tinha coragem nem de levantar os olhos ao Céu, pois estava profundamente arrependido dos fur­tos que cometia ao cobrar os impostos. Também ora­va, mas, sua prece era muito diferente da oração do fariseu orgulhoso.
Dizia o publicano na sua prece: — Ó Deus, tem misericórdia de mim, que sou um miserável pecador!


Que foi que aconteceu depois dessas duas ora­ções?
Preste atenção, filhinho: Deus ouve todas as pre­ces que nós Lhe fazemos. Mas, nem a todas Ele responde. A prece do, fariseu era uma declaração de orgulho; nem merecia ser chamada prece. Deus não atende aos orgulhosos.
A oração do publicano é o grito de uma alma arrependida de seus pecados. E é justamente isso que Deus deseja: que nós reconheçamos nossos erros e nos emendemos, buscando o caminho do bem. Por isso (é Jesus quem diz no Evangelho), Deus atendeu à oração do publicano e o justificou, isto é, deu-lhe novas forças para que ele se corrigisse e caminhasse honestamente na vida.
Encerrando a Parábola, disse Jesus: “Todo a­quele que se exalta (isto é, que se torna orgulhoso) será humilhado; mas, o que se humilha, será exal­tado”.

*

Entendeu bem, meu filho, o significado espiri­tual da Parábola do Fariseu e do Publicano?
O fariseu não teve sua oração atendida por Deus por causa do orgulho e dureza de coração. Em lugar de suplicar as benções de Deus para sua alma, ele, cheio de orgulho, desprezou os outros, considerando-se muito digno. Demonstrou ignorar a Sabedoria de Deus, pois apresentou ao Pai Celestial uma lista das coisas que fazia, como se Deus não soubesse de tudo que acontece.
O publicano, ao contrário, foi humilde e sincero. Reconheceu, diante de Deus, que era um pecador e pediu perdão de suas faltas e culpas. Por isso, foi ouvido por Deus, que Lhe deu novas forças espiri­tuais.
Que você, filhinho, nunca proceda como o fari­seu da Parábola. Nunca se considere superior aos seus companheiros. Não se julgue melhor que seus irmãozinhos, nem mais inteligente que seus colegas. Nunca pense que você é mais puro ou mais digno que seus companheiros da Escola de Evangelho. Nunca fale de suas vitórias, nem de valores que você julgue possuir: o fariseu é que fez isso.
Não pense também nas boas coisas que você já realizou. Pense no bem que você ainda pode e deve fazer. Para que você nunca se orgulhe de nada que sabe ou possui, olhe o exemplo dos Grandes Missio­nários de Deus que passaram pelo mundo. Veja como a sua vida é pobrezinha em comparação com a deles. Não fique desanimado com isso. Você deve imitá-los, mas não se considere justo nem perfeito ainda.
Convém, que você, diante de Deus, com a humil­dade do publicano, conte ao Pai do Céu, com toda a sinceridade, suas faltas, seus defeitos e seus pecados. Faça tudo isso em oração. Honestamente e sincera-mente. E Deus olhará para você com o mesmo amor com que abençoou o publicano. Dará a você novas forças, novos pensamentos, novas bênçãos. E você há de ser uma criança realmente bondosa, sincera, humilde, obediente — uma alma verdadeiramente cristã!

(*) Dízimo — quer dizer “a décima parte”. Era a contri­buição da décima parte das colheitas ou rendimentos, que os judeus pagavam.

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publicado por duronaqueda às 22:37

A PARÁBOLA DO FARISEU E DO PUBLICANO

Domingo, 29.09.13

A PARÁBOLA DO FARISEU E DO PUBLICANO

(Lucas, capítulo 18º, versículos 9 a 14)

Um dia, dois homens subiram as escadarias do Templo de Salomão para fazer suas preces.
Um deles era um fariseu e outro era um publi­cano.
Antes de contar a história desses dois homens, explicaremos alguma coisa a você.
Os fariseus eram homens religiosos, que viviam no tempo de Jesus. Eram muito orguLhosos e se con­sideravam perfeitos por cumprirem as determinações da sua religião. Gostavam de discutir sobre assuntos espirituais. Consideravam suas interpretações como as únicas certas. Eram vaidosos pela antigüidade de sua seita religiosa. Tratavam os partidários das outras crenças com ódio e desprezo. Achavam que “religião” era somente a prática de cerimônias nas suas igrejas (que eram chamadas sinagogas; templo só havia um, o de Salomão, em Jerusalém). Eram, quase sempre, cheios de vícios e erros, mas, fingiam por palavras e atitudes que eram corretos e santos.
Os publicanos eram os cobradores de impostos. No tempo de Jesus, a Palestina pertencia ao Império Romano. Por isso, os judeus pagavam impostos ao Imperador. Os pubLicanos eram, em geral, judeus que exerciam essa profissão: cobravam impostos de seus compatriotas em favor do Império de Roma. Aproveitavam-se, muitas vezes, da sua função para impor multas desonestas, roubando o povo. Por isso, eram geralmente odiados e tidos como ladrões.

*

Voltemos, agora, à nossa história.
Um fariseu e um publicano subiram ao Templo para orar.
O fariseu fazia sua oração, dizendo:
— Ó meu Deus, eu Te agradeço muito, porque não sou semelhante aos outros homens, que são la­drões e injustos. Agradeço-te porque não sou como este publicano indigno que está ali adiante... Ó Se­nhor, todas as segundas e quintas-feiras eu jejuo, recordando a subida de Moisés ao Monte Sinai e sua descida com as Tábulas da Lei. Dou o dizimo(*) de tudo quanto ganho nos meus negócios...
O publicano estava a alguma distância do fari­seu. Não tinha coragem nem de levantar os olhos ao Céu, pois estava profundamente arrependido dos fur­tos que cometia ao cobrar os impostos. Também ora­va, mas, sua prece era muito diferente da oração do fariseu orgulhoso.
Dizia o publicano na sua prece: — Ó Deus, tem misericórdia de mim, que sou um miserável pecador!

*

Que foi que aconteceu depois dessas duas ora­ções?
Preste atenção, filhinho: Deus ouve todas as pre­ces que nós Lhe fazemos. Mas, nem a todas Ele responde. A prece do, fariseu era uma declaração de orgulho; nem merecia ser chamada prece. Deus não atende aos orgulhosos.
A oração do publicano é o grito de uma alma arrependida de seus pecados. E é justamente isso que Deus deseja: que nós reconheçamos nossos erros e nos emendemos, buscando o caminho do bem. Por isso (é Jesus quem diz no Evangelho), Deus atendeu à oração do publicano e o justificou, isto é, deu-lhe novas forças para que ele se corrigisse e caminhasse honestamente na vida.
Encerrando a Parábola, disse Jesus: “Todo a­quele que se exalta (isto é, que se torna orgulhoso) será humilhado; mas, o que se humilha, será exal­tado”.

*

Entendeu bem, meu filho, o significado espiri­tual da Parábola do Fariseu e do Publicano?
O fariseu não teve sua oração atendida por Deus por causa do orgulho e dureza de coração. Em lugar de suplicar as benções de Deus para sua alma, ele, cheio de orgulho, desprezou os outros, considerando-se muito digno. Demonstrou ignorar a Sabedoria de Deus, pois apresentou ao Pai Celestial uma lista das coisas que fazia, como se Deus não soubesse de tudo que acontece.
O publicano, ao contrário, foi humilde e sincero. Reconheceu, diante de Deus, que era um pecador e pediu perdão de suas faltas e culpas. Por isso, foi ouvido por Deus, que Lhe deu novas forças espiri­tuais.
Que você, filhinho, nunca proceda como o fari­seu da Parábola. Nunca se considere superior aos seus companheiros. Não se julgue melhor que seus irmãozinhos, nem mais inteligente que seus colegas. Nunca pense que você é mais puro ou mais digno que seus companheiros da Escola de Evangelho. Nunca fale de suas vitórias, nem de valores que você julgue possuir: o fariseu é que fez isso.
Não pense também nas boas coisas que você já realizou. Pense no bem que você ainda pode e deve fazer. Para que você nunca se orgulhe de nada que sabe ou possui, olhe o exemplo dos Grandes Missio­nários de Deus que passaram pelo mundo. Veja como a sua vida é pobrezinha em comparação com a deles. Não fique desanimado com isso. Você deve imitá-los, mas não se considere justo nem perfeito ainda.
Convém, que você, diante de Deus, com a humil­dade do publicano, conte ao Pai do Céu, com toda a sinceridade, suas faltas, seus defeitos e seus pecados. Faça tudo isso em oração. Honestamente e sincera-mente. E Deus olhará para você com o mesmo amor com que abençoou o publicano. Dará a você novas forças, novos pensamentos, novas bênçãos. E você há de ser uma criança realmente bondosa, sincera, humilde, obediente — uma alma verdadeiramente cristã!

(*) Dízimo — quer dizer “a décima parte”. Era a contri­buição da décima parte das colheitas ou rendimentos, que os judeus pagavam.
(Lucas, capítulo 18º, versículos 9 a 14)

Um dia, dois homens subiram as escadarias do Templo de Salomão para fazer suas preces.
Um deles era um fariseu e outro era um publi­cano.
Antes de contar a história desses dois homens, explicaremos alguma coisa a você.
Os fariseus eram homens religiosos, que viviam no tempo de Jesus. Eram muito orguLhosos e se con­sideravam perfeitos por cumprirem as determinações da sua religião. Gostavam de discutir sobre assuntos espirituais. Consideravam suas interpretações como as únicas certas. Eram vaidosos pela antigüidade de sua seita religiosa. Tratavam os partidários das outras crenças com ódio e desprezo. Achavam que “religião” era somente a prática de cerimônias nas suas igrejas (que eram chamadas sinagogas; templo só havia um, o de Salomão, em Jerusalém). Eram, quase sempre, cheios de vícios e erros, mas, fingiam por palavras e atitudes que eram corretos e santos.
Os publicanos eram os cobradores de impostos. No tempo de Jesus, a Palestina pertencia ao Império Romano. Por isso, os judeus pagavam impostos ao Imperador. Os pubLicanos eram, em geral, judeus que exerciam essa profissão: cobravam impostos de seus compatriotas em favor do Império de Roma. Aproveitavam-se, muitas vezes, da sua função para impor multas desonestas, roubando o povo. Por isso, eram geralmente odiados e tidos como ladrões.

*

Voltemos, agora, à nossa história.
Um fariseu e um publicano subiram ao Templo para orar.
O fariseu fazia sua oração, dizendo:
— Ó meu Deus, eu Te agradeço muito, porque não sou semelhante aos outros homens, que são la­drões e injustos. Agradeço-te porque não sou como este publicano indigno que está ali adiante... Ó Se­nhor, todas as segundas e quintas-feiras eu jejuo, recordando a subida de Moisés ao Monte Sinai e sua descida com as Tábulas da Lei. Dou o dizimo(*) de tudo quanto ganho nos meus negócios...
O publicano estava a alguma distância do fari­seu. Não tinha coragem nem de levantar os olhos ao Céu, pois estava profundamente arrependido dos fur­tos que cometia ao cobrar os impostos. Também ora­va, mas, sua prece era muito diferente da oração do fariseu orgulhoso.
Dizia o publicano na sua prece: — Ó Deus, tem misericórdia de mim, que sou um miserável pecador!


Que foi que aconteceu depois dessas duas ora­ções?
Preste atenção, filhinho: Deus ouve todas as pre­ces que nós Lhe fazemos. Mas, nem a todas Ele responde. A prece do, fariseu era uma declaração de orgulho; nem merecia ser chamada prece. Deus não atende aos orgulhosos.
A oração do publicano é o grito de uma alma arrependida de seus pecados. E é justamente isso que Deus deseja: que nós reconheçamos nossos erros e nos emendemos, buscando o caminho do bem. Por isso (é Jesus quem diz no Evangelho), Deus atendeu à oração do publicano e o justificou, isto é, deu-lhe novas forças para que ele se corrigisse e caminhasse honestamente na vida.
Encerrando a Parábola, disse Jesus: “Todo a­quele que se exalta (isto é, que se torna orgulhoso) será humilhado; mas, o que se humilha, será exal­tado”.

*

Entendeu bem, meu filho, o significado espiri­tual da Parábola do Fariseu e do Publicano?
O fariseu não teve sua oração atendida por Deus por causa do orgulho e dureza de coração. Em lugar de suplicar as benções de Deus para sua alma, ele, cheio de orgulho, desprezou os outros, considerando-se muito digno. Demonstrou ignorar a Sabedoria de Deus, pois apresentou ao Pai Celestial uma lista das coisas que fazia, como se Deus não soubesse de tudo que acontece.
O publicano, ao contrário, foi humilde e sincero. Reconheceu, diante de Deus, que era um pecador e pediu perdão de suas faltas e culpas. Por isso, foi ouvido por Deus, que Lhe deu novas forças espiri­tuais.
Que você, filhinho, nunca proceda como o fari­seu da Parábola. Nunca se considere superior aos seus companheiros. Não se julgue melhor que seus irmãozinhos, nem mais inteligente que seus colegas. Nunca pense que você é mais puro ou mais digno que seus companheiros da Escola de Evangelho. Nunca fale de suas vitórias, nem de valores que você julgue possuir: o fariseu é que fez isso.
Não pense também nas boas coisas que você já realizou. Pense no bem que você ainda pode e deve fazer. Para que você nunca se orgulhe de nada que sabe ou possui, olhe o exemplo dos Grandes Missio­nários de Deus que passaram pelo mundo. Veja como a sua vida é pobrezinha em comparação com a deles. Não fique desanimado com isso. Você deve imitá-los, mas não se considere justo nem perfeito ainda.
Convém, que você, diante de Deus, com a humil­dade do publicano, conte ao Pai do Céu, com toda a sinceridade, suas faltas, seus defeitos e seus pecados. Faça tudo isso em oração. Honestamente e sincera-mente. E Deus olhará para você com o mesmo amor com que abençoou o publicano. Dará a você novas forças, novos pensamentos, novas bênçãos. E você há de ser uma criança realmente bondosa, sincera, humilde, obediente — uma alma verdadeiramente cristã!

(*) Dízimo — quer dizer “a décima parte”. Era a contri­buição da décima parte das colheitas ou rendimentos, que os judeus pagavam.

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A PARÁBOLA DO CREDOR INCOMPASSIVO

Domingo, 29.09.13

A PARÁBOLA DO CREDOR INCOMPASSIVO

(Mateus, capítulo 18º, versículos 23 a 35)

Há muito tempo e muito longe daqui, havia um rei que governava um grande e rico país.
Esse rei tinha muitos ministros que se conside­ravam seus servos, tão grande era o poder de seu grande chefe.
Cada ministro exercia uma tarefa e uma função determinada no governo daquele país.
Um dia, o rei chamou os seus servidores (que eram os tesoureiros e oficiais de sua corte) para fazer contas com ele. Todos teriam que prestar contas ao monarca. Alguns haviam feito empréstimos e era chegada a hora de pagar suas dívidas ao rei.
Chegou, primeiramente, um importante servidor, que era uma espécie de tesoureiro do reino. Feito o balanço, foi verificado que ele devia ao rei a grande quantia de dez mil talentos. (O talento era uma moe­da antiga que valia mais ou menos vinte mil cru­zeiros). A dívida total do ministro era, pois, de DU­ZENTOS MILHÕES DE CRUZEIROS, que ele ha­via retirado do tesouro real para suas despesas extra­vagantes de homem pródigo.
Esse oficial gastara no jogo e no luxo essa quan­tia fabulosa e agora não tinha possibilidade de pa­gar sua dívida ao rei.
Naquele tempo, as leis dos países orientais orde­navam que fosse vendido, juntamente com sua espo­sa, seus filhos e seus bens, aquele que não pudesse pagar suas dívidas ou restituir seus roubos. Foi o que o rei fez, O seu ministro não tinha com que pagar o débito, O rei, então, ordenou que ele, sua esposa e seus filhos fossem vendidos para pagamento da dívida.
Ouvindo o julgamento do rei, o grande servidor ajoelhou-se diante dele e suplicou-lhe, entre lágrimas e lamentações:
— Senhor, tem piedade, tem paciência comigo. Eu trabalharei e te pagarei tudo.
O  soberano encheu-se de compaixão por aquele infeliz homem, que gastara loucamente seu dinheiro e agora estava reduzido à miséria. E perdoou-lhe a dívida.
O  tesoureiro saiu do palácio real com o-coração aliviado pelo perdão de seu senhor. Era agora um pobre, estava reduzido à miséria, mas, estava em liberdade e sentia-se feliz: tinha sua mulher, seus filhos e sua casa. Haveria de trabalhar para viver, trabalharia muito — pensou...
Não muito longe do palácio, encontrou, no en­tanto, um pobre servidor do rei, a quem, há muito tempo, ele emprestara a pequena quantia de cem denários, que em nossa moeda correspondem a cer­ca de TREZENTOS CRUZEIROS.
O  tesoureiro do rei estava na miséria... E ali estava, a poucos passos dele, alguém que lhe devia algum dinheiro...
Esquecendo-se do perdão do bondoso rei, que ti­vera compaixão dele, o tesoureiro avançou para o pobre homem e, segurando-o pela garganta, sem a menor piedade, foi-lhe gritando:
— Paga o que me deves... Paga-me os cem dená­rios, já, sem demora...
E, cruelmente, sufocava o pobre servidor do pa­lácio. Este conseguiu ajoelhar-se diante do tesoureiro e, chorando, sem forças, suplicou:
— Senhor, tem piedade, tem paciência comigo. Eu trabalharei e te pagarei tudo.
Mas, o tesoureiro era um homem duro de cora­ção e não atendeu ao pobre devedor. Esqueceu-se de que, momentos antes, ele estava na mesma situação, com uma dívida imensamente maior e fora perdoado pelo rei... Mandou prender o infeliz companheiro até que lhe pagasse a dívida.
Aconteceu, porém, uma coisa que o tesoureiro não esperava. Alguns oficiais da corte, que assis­tiram à cena do perdão do soberano, passavam pela rua justamente no momento em que o tesoureiro apertava a garganta do seu pobre devedor e este lhe suplicava inutilmente misericórdia.
Os oficiais ficaram profundamente tristes quan­do viram o pobre devedor ser levado para a prisão, por uma dívida tão pequena, por ordem de quem havia sido perdoado por uma dívida tão grande. E, imediatamente, voltaram à presença de Sua Majes­tade para contar-lhe tudo que viram e ouviram.
Então, o rei mandou que seus soldados fossem buscar o tesoureiro. Quando este chegou diante do trono, muito amedrontado e acovardado, o rei lhe disse:
— Servo malvado, eu perdoei a tua dívida porque me suplicaste; não devias tu, igualmente, ter com­paixão de teu devedor como eu tive de ti? Mas, como és maldoso e não tiveste misericórdia de teu próximo, não mereces a liberdade. Irás para a prisão até paga­res tudo que me deves.

*

Termina Jesus a Parábola dizendo, numa adver­tência que não se deve esquecer: “Assim vos fará também meu Pai Celestial, se do coração não per­doardes, cada um a seu irmão, as suas ofensas
Entendeu, querida criança, a Parábola do Cre­dor Incompassivo?
O rei representa Deus, que é o Rei do Universo. Ele nos tem perdoado uma dívida imensa. Nossa presença na Terra (nossa atual encarnação) signi­fica um aspecto do imenso perdão de Deus para co­nosco. Imensa era nossa dívida para com Deus (tal como a do tesoureiro), dívida representada pelas nossas muitas culpas e pecados através de muitas encarnações. Deus nos oferece, agora, o Seu Perdão através de nova oportunidade, nesta atual existên­cia, para nos corrigirmos e buscarmos a perfeição de nossos espíritos. Não se esqueça disso, filhinho.
       Lembremo-nos sempre do Perdão Divino, sobre­tudo quando formos ofendidos por alguém. Por maior que seja a ofensa que alguém nos faça (calúnia, per­seguição, intriga, brutalidade, etc.), lembremo-nos de que muito mais temos ofendido a Lei Divina com as nossas rebeldias, nesta vida atual e em nossas exis­tências passadas.
       Por maior que seja a maldade que alguém nos faça, saibamos perdoar-lhe essa dívida moral, recor­dando a parábola. Pensemos assim: qualquer ofen­sa, por maior que seja, não passa de cem denários (trezentos cruzeiros), se ela pudesse ser calculada em dinheiro. E pensemos também, filhinho, usando a mesma comparação, que nossa dívida para com Deus é infinitamente maior: é de dez mil talentos (DUZENTOS MILHÕES DE CRUZEIROS)!...
       Saibamos perdoar sempre, qualquer que seja a ofensa, que é sempre pequena comparada com as ofensas que temos feito à Divina Majestade de nosso Rei do Céu.
       Perdoemos sempre, querida criança, nunca es­quecendo as misericórdias de Deus. Ele sempre se­meou bênçãos auxiliadoras sobre nossos espíritos culpados, oferecendo-nos novas oportunidades de reparação e progresso. Imitemos nosso Pai do Céu e não o tesoureiro da Parábola. Entendeu tudo, filhi­nho?

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A PARÁBOLA DO CREDOR INCOMPASSIVO

Domingo, 29.09.13

A PARÁBOLA DO CREDOR INCOMPASSIVO

(Mateus, capítulo 18º, versículos 23 a 35)

Há muito tempo e muito longe daqui, havia um rei que governava um grande e rico país.
Esse rei tinha muitos ministros que se conside­ravam seus servos, tão grande era o poder de seu grande chefe.
Cada ministro exercia uma tarefa e uma função determinada no governo daquele país.
Um dia, o rei chamou os seus servidores (que eram os tesoureiros e oficiais de sua corte) para fazer contas com ele. Todos teriam que prestar contas ao monarca. Alguns haviam feito empréstimos e era chegada a hora de pagar suas dívidas ao rei.
Chegou, primeiramente, um importante servidor, que era uma espécie de tesoureiro do reino. Feito o balanço, foi verificado que ele devia ao rei a grande quantia de dez mil talentos. (O talento era uma moe­da antiga que valia mais ou menos vinte mil cru­zeiros). A dívida total do ministro era, pois, de DU­ZENTOS MILHÕES DE CRUZEIROS, que ele ha­via retirado do tesouro real para suas despesas extra­vagantes de homem pródigo.
Esse oficial gastara no jogo e no luxo essa quan­tia fabulosa e agora não tinha possibilidade de pa­gar sua dívida ao rei.
Naquele tempo, as leis dos países orientais orde­navam que fosse vendido, juntamente com sua espo­sa, seus filhos e seus bens, aquele que não pudesse pagar suas dívidas ou restituir seus roubos. Foi o que o rei fez, O seu ministro não tinha com que pagar o débito, O rei, então, ordenou que ele, sua esposa e seus filhos fossem vendidos para pagamento da dívida.
Ouvindo o julgamento do rei, o grande servidor ajoelhou-se diante dele e suplicou-lhe, entre lágrimas e lamentações:
— Senhor, tem piedade, tem paciência comigo. Eu trabalharei e te pagarei tudo.
O  soberano encheu-se de compaixão por aquele infeliz homem, que gastara loucamente seu dinheiro e agora estava reduzido à miséria. E perdoou-lhe a dívida.
O  tesoureiro saiu do palácio real com o-coração aliviado pelo perdão de seu senhor. Era agora um pobre, estava reduzido à miséria, mas, estava em liberdade e sentia-se feliz: tinha sua mulher, seus filhos e sua casa. Haveria de trabalhar para viver, trabalharia muito — pensou...
Não muito longe do palácio, encontrou, no en­tanto, um pobre servidor do rei, a quem, há muito tempo, ele emprestara a pequena quantia de cem denários, que em nossa moeda correspondem a cer­ca de TREZENTOS CRUZEIROS.
O  tesoureiro do rei estava na miséria... E ali estava, a poucos passos dele, alguém que lhe devia algum dinheiro...
Esquecendo-se do perdão do bondoso rei, que ti­vera compaixão dele, o tesoureiro avançou para o pobre homem e, segurando-o pela garganta, sem a menor piedade, foi-lhe gritando:
— Paga o que me deves... Paga-me os cem dená­rios, já, sem demora...
E, cruelmente, sufocava o pobre servidor do pa­lácio. Este conseguiu ajoelhar-se diante do tesoureiro e, chorando, sem forças, suplicou:
— Senhor, tem piedade, tem paciência comigo. Eu trabalharei e te pagarei tudo.
Mas, o tesoureiro era um homem duro de cora­ção e não atendeu ao pobre devedor. Esqueceu-se de que, momentos antes, ele estava na mesma situação, com uma dívida imensamente maior e fora perdoado pelo rei... Mandou prender o infeliz companheiro até que lhe pagasse a dívida.
Aconteceu, porém, uma coisa que o tesoureiro não esperava. Alguns oficiais da corte, que assis­tiram à cena do perdão do soberano, passavam pela rua justamente no momento em que o tesoureiro apertava a garganta do seu pobre devedor e este lhe suplicava inutilmente misericórdia.
Os oficiais ficaram profundamente tristes quan­do viram o pobre devedor ser levado para a prisão, por uma dívida tão pequena, por ordem de quem havia sido perdoado por uma dívida tão grande. E, imediatamente, voltaram à presença de Sua Majes­tade para contar-lhe tudo que viram e ouviram.
Então, o rei mandou que seus soldados fossem buscar o tesoureiro. Quando este chegou diante do trono, muito amedrontado e acovardado, o rei lhe disse:
— Servo malvado, eu perdoei a tua dívida porque me suplicaste; não devias tu, igualmente, ter com­paixão de teu devedor como eu tive de ti? Mas, como és maldoso e não tiveste misericórdia de teu próximo, não mereces a liberdade. Irás para a prisão até paga­res tudo que me deves.

*

Termina Jesus a Parábola dizendo, numa adver­tência que não se deve esquecer: “Assim vos fará também meu Pai Celestial, se do coração não per­doardes, cada um a seu irmão, as suas ofensas
Entendeu, querida criança, a Parábola do Cre­dor Incompassivo?
O rei representa Deus, que é o Rei do Universo. Ele nos tem perdoado uma dívida imensa. Nossa presença na Terra (nossa atual encarnação) signi­fica um aspecto do imenso perdão de Deus para co­nosco. Imensa era nossa dívida para com Deus (tal como a do tesoureiro), dívida representada pelas nossas muitas culpas e pecados através de muitas encarnações. Deus nos oferece, agora, o Seu Perdão através de nova oportunidade, nesta atual existên­cia, para nos corrigirmos e buscarmos a perfeição de nossos espíritos. Não se esqueça disso, filhinho.
       Lembremo-nos sempre do Perdão Divino, sobre­tudo quando formos ofendidos por alguém. Por maior que seja a ofensa que alguém nos faça (calúnia, per­seguição, intriga, brutalidade, etc.), lembremo-nos de que muito mais temos ofendido a Lei Divina com as nossas rebeldias, nesta vida atual e em nossas exis­tências passadas.
       Por maior que seja a maldade que alguém nos faça, saibamos perdoar-lhe essa dívida moral, recor­dando a parábola. Pensemos assim: qualquer ofen­sa, por maior que seja, não passa de cem denários (trezentos cruzeiros), se ela pudesse ser calculada em dinheiro. E pensemos também, filhinho, usando a mesma comparação, que nossa dívida para com Deus é infinitamente maior: é de dez mil talentos (DUZENTOS MILHÕES DE CRUZEIROS)!...
       Saibamos perdoar sempre, qualquer que seja a ofensa, que é sempre pequena comparada com as ofensas que temos feito à Divina Majestade de nosso Rei do Céu.
       Perdoemos sempre, querida criança, nunca es­quecendo as misericórdias de Deus. Ele sempre se­meou bênçãos auxiliadoras sobre nossos espíritos culpados, oferecendo-nos novas oportunidades de reparação e progresso. Imitemos nosso Pai do Céu e não o tesoureiro da Parábola. Entendeu tudo, filhi­nho?

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MICHELLE PFEIFFER(ATRIZ)

Domingo, 29.09.13
1-vert678910111213141516172058100432311408Michelle PfeifferMICHELLE_PFEIFFER_BHMichelle Pfeiffer at 'The Today Show', New York CityMichelle-Pfeiffer-actresses-15451776-1051-1400Michelle-Pfeiffer-actresses-32210173-328-364Michelle-Pfeiffer-and-Jack-Nicholson-michelle-pfeiffer-12537706-610-875Michelle-Pfeiffer-in-Grease-2-michelle-pfeiffer-12510444-462-600Michelle-Pfeiffer-in-Scarface-michelle-pfeiffer-11498137-600-403Michelle-Pfeiffer-in-Scarface-michelle-pfeiffer-11498520-442-600Michelle-Pfeiffer-in-Scarface-michelle-pfeiffer-11498785-840-1000Michelle-Pfeiffer-in-The-Witches-of-Eastwick-michelle-pfeiffer-15012246-669-1000Michelle-Pfeiffer-michelle-pfeiffer-215548_1024_768Michelle-Pfeiffer-michelle-pfeiffer-215566_1024_768Michelle-Pfeiffer-michelle-pfeiffer-12469802-1106-1464Michelle-Pfeiffer-michelle-pfeiffer-12538629-548-713Michelle-Pfeiffer-michelle-pfeiffer-12538632-325-550Michelle-Pfeiffer-michelle-pfeiffer-12538640-470-758Michelle-Pfeiffer-michelle-pfeiffer-12538653-470-758Michelle-Pfeiffer-michelle-pfeiffer-12538664-315-480Michelle-Pfeiffer-michelle-pfeiffer-12539070-530-704Michelle-Pfeiffer-michelle-pfeiffer-12911269-469-858Michelle-Pfeiffer-michelle-pfeiffer-12911626-564-705Michelle-Pfeiffer-michelle-pfeiffer-12911783-474-587Michelle-Pfeiffer-michelle-pfeiffer-12911787-416-600Michelle-Pfeiffer-michelle-pfeiffer-12911792-476-590Michelle-Pfeiffer-michelle-pfeiffer-13062711-1125-1728Michelle-Pfeiffer-michelle-pfeiffer-13062773-1111-1427Michelle-Pfeiffer-michelle-pfeiffer-13062837-680-1000Michelle-Pfeiffer-michelle-pfeiffer-13062839-702-1000Michelle-Pfeiffer-michelle-pfeiffer-14013452-980-1000Michelle-Pfeiffer-michelle-pfeiffer-14013563-447-600Michelle-Pfeiffer-michelle-pfeiffer-14648576-1168-1500Michelle-Pfeiffer-michelle-pfeiffer-14648622-1081-1237Michelle-Pfeiffer-michelle-pfeiffer-14648631-745-970Michelle-Pfeiffer-michelle-pfeiffer-14648724-981-693Michelle-Pfeiffer-michelle-pfeiffer-14648760-991-1000Michelle-Pfeiffer-michelle-pfeiffer-14648762-404-500Michelle-Pfeiffer-michelle-pfeiffer-14648776-560-800Michelle-Pfeiffer-michelle-pfeiffer-14648822-569-800Michelle-Pfeiffer-michelle-pfeiffer-14648825-545-800Michelle-Pfeiffer-michelle-pfeiffer-14648855-558-800Michelle-Pfeiffer-michelle-pfeiffer-14648868-700-481Michelle-Pfeiffer-michelle-pfeiffer-14648869-733-1000Michelle-Pfeiffer-michelle-pfeiffer-14648872-701-1200Michelle-Pfeiffer-michelle-pfeiffer-15011776-947-1500Michelle-Pfeiffer-michelle-pfeiffer-15011777-474-346 (1)Michelle-Pfeiffer-michelle-pfeiffer-15839539-975-1500Michelle-Pfeiffer-michelle-pfeiffer-24112899-1024-768Michelle-Pfeiffer-michelle-pfeiffer-24164892-496-697michelle-pfeoffer-10-1-11-kcmiseraveis_10Mulher-Gato-Bane-BatmanO Casamento de Rachel

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MICHELLE PFEIFFER(ATRIZ)

Domingo, 29.09.13
1-vert678910111213141516172058100432311408Michelle PfeifferMICHELLE_PFEIFFER_BHMichelle Pfeiffer at 'The Today Show', New York CityMichelle-Pfeiffer-actresses-15451776-1051-1400Michelle-Pfeiffer-actresses-32210173-328-364Michelle-Pfeiffer-and-Jack-Nicholson-michelle-pfeiffer-12537706-610-875Michelle-Pfeiffer-in-Grease-2-michelle-pfeiffer-12510444-462-600Michelle-Pfeiffer-in-Scarface-michelle-pfeiffer-11498137-600-403Michelle-Pfeiffer-in-Scarface-michelle-pfeiffer-11498520-442-600Michelle-Pfeiffer-in-Scarface-michelle-pfeiffer-11498785-840-1000Michelle-Pfeiffer-in-The-Witches-of-Eastwick-michelle-pfeiffer-15012246-669-1000Michelle-Pfeiffer-michelle-pfeiffer-215548_1024_768Michelle-Pfeiffer-michelle-pfeiffer-215566_1024_768Michelle-Pfeiffer-michelle-pfeiffer-12469802-1106-1464Michelle-Pfeiffer-michelle-pfeiffer-12538629-548-713Michelle-Pfeiffer-michelle-pfeiffer-12538632-325-550Michelle-Pfeiffer-michelle-pfeiffer-12538640-470-758Michelle-Pfeiffer-michelle-pfeiffer-12538653-470-758Michelle-Pfeiffer-michelle-pfeiffer-12538664-315-480Michelle-Pfeiffer-michelle-pfeiffer-12539070-530-704Michelle-Pfeiffer-michelle-pfeiffer-12911269-469-858Michelle-Pfeiffer-michelle-pfeiffer-12911626-564-705Michelle-Pfeiffer-michelle-pfeiffer-12911783-474-587Michelle-Pfeiffer-michelle-pfeiffer-12911787-416-600Michelle-Pfeiffer-michelle-pfeiffer-12911792-476-590Michelle-Pfeiffer-michelle-pfeiffer-13062711-1125-1728Michelle-Pfeiffer-michelle-pfeiffer-13062773-1111-1427Michelle-Pfeiffer-michelle-pfeiffer-13062837-680-1000Michelle-Pfeiffer-michelle-pfeiffer-13062839-702-1000Michelle-Pfeiffer-michelle-pfeiffer-14013452-980-1000Michelle-Pfeiffer-michelle-pfeiffer-14013563-447-600Michelle-Pfeiffer-michelle-pfeiffer-14648576-1168-1500Michelle-Pfeiffer-michelle-pfeiffer-14648622-1081-1237Michelle-Pfeiffer-michelle-pfeiffer-14648631-745-970Michelle-Pfeiffer-michelle-pfeiffer-14648724-981-693Michelle-Pfeiffer-michelle-pfeiffer-14648760-991-1000Michelle-Pfeiffer-michelle-pfeiffer-14648762-404-500Michelle-Pfeiffer-michelle-pfeiffer-14648776-560-800Michelle-Pfeiffer-michelle-pfeiffer-14648822-569-800Michelle-Pfeiffer-michelle-pfeiffer-14648825-545-800Michelle-Pfeiffer-michelle-pfeiffer-14648855-558-800Michelle-Pfeiffer-michelle-pfeiffer-14648868-700-481Michelle-Pfeiffer-michelle-pfeiffer-14648869-733-1000Michelle-Pfeiffer-michelle-pfeiffer-14648872-701-1200Michelle-Pfeiffer-michelle-pfeiffer-15011776-947-1500Michelle-Pfeiffer-michelle-pfeiffer-15011777-474-346 (1)Michelle-Pfeiffer-michelle-pfeiffer-15839539-975-1500Michelle-Pfeiffer-michelle-pfeiffer-24112899-1024-768Michelle-Pfeiffer-michelle-pfeiffer-24164892-496-697michelle-pfeoffer-10-1-11-kcmiseraveis_10Mulher-Gato-Bane-BatmanO Casamento de Rachel

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JANE POWELL(ATRIZ)

Domingo, 29.09.13
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JANE POWELL(ATRIZ)

Domingo, 29.09.13
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Goldie Hawn(ATRIZ)

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Goldie Hawn(ATRIZ)

Domingo, 29.09.13
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ANNE FRANCIS(ATRIZ)

Domingo, 29.09.13
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ANNE FRANCIS(ATRIZ)

Domingo, 29.09.13
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ANNABELLA SCIORRA(ATRIZ)

Domingo, 29.09.13

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ANNABELLA SCIORRA(ATRIZ)

Domingo, 29.09.13

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ANN SHERIDAN(atriz)

Domingo, 29.09.13
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ANN SHERIDAN(atriz)

Domingo, 29.09.13
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ANITA EKBERG(atriz)

Domingo, 29.09.13
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ANITA EKBERG(atriz)

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ALICE WHITE(atriz)

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