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BIOGRAFIA,TETE ESPINDOLA(CANTORA,COMPOSITORA)

Sábado, 09.11.13

Tetê Espíndola
Teresinha Maria Miranda Espíndola, mais conhecida como Tetê Espíndola (Campo Grande, 11 de março de 1954) é uma cantora, compositora e instrumentista brasileira.As características de sua carreira estão na multiplicidade, com incursões pela vanguarda, o pioneirismo regionalista, fusões do acústico com o eletrônico e experimentalismos com pássaros.

Biografia/Carreira

Tetê Espíndola, nasceu em uma família bem humilde, mas de forte talento musical. Desde pequena sempre gostou de ouvir música clássica. Aos 8 anos já gostava de ouvir conjuntos paraguaios tocar nas rádios. Ouvia Beatles, Jovem Guarda, Janis Joplin e Bossa Nova, que marcaram sua adolescência. A menina pobre que morava no mato sonhava um dia poder cantar e concretizar seu sonho de subir aos palcos, pela emoção que sentia ao ouvir canções.É irmã de Humberto Espíndola, que depois de muito batalhar se tornou artista plástico de renome internacional. Foi pelo irmão e pela mãe, Alba Miranda, que começou a se interessar por música, desenvolvendo sua arte, ainda oculta, que é sua voz.

Começou a desenvolver os dons artísticos entre as sessões de teatro que a mãe e o irmão encenavam em casa, para se divertir, e ouvindo rádio. Sua mãe cantava muito em casa, o que a fascinava, querendo a cada dia ser cantora.Sua veia artística também era influenciada por seus primos-trigêmeos que se apresentavam em grandes orquestras, tocando piano a seis mãos. Depois de muito trabalhar, eles conseguiram ficar importantes e tocar para Getúlio Vargas.etê possuía muita cumplicidade com os irmãos. O primeiro de fato a introduzir-se na música e aprender a tocar violão foi o irmão Sérgio, que ensinou ao outro irmão, Geraldo, e ele ensinou a caçula Tetê. Ela tem seis irmãos: Alzira, Geraldo, Humberto, Jerry, Sérgio e Celito.
Era evidente que a música entretia os irmãos em casa, já que todos tocavam ou cantavam. Em 1968, os irmãos Tetê, Geraldo, Celito, Sérgio e Alzira, com permissão dos pais, decidiram ganhar dinheiro e trabalhar no que gostavam e assim formaram o grupo LuzAzul e passaram a executar cantorias na estrada que liga Campo Grande a Cuiabá.

E foi nos arredores de Mato Grosso do Sul, cantando com os irmãos, de cidade em cidade, que Tetê se descobriu, num local muito especial para ela, chamado Chapada dos Guimarães, ao lado de passarinhos e da cachoeira do Véu da Noiva que Tetê descobre a sua voz aguda, ouvindo nas matas o eco de sua voz, ela pôde perceber que era uma voz totalmente diferente de todas que ela já ouvira em rádios. Não era nem forte nem leve, era uma voz aguda, um som que alternava entre doce e dramático. Isso despertou curiosidade na menina e começou a testar sua voz cantando todos os dias.
Aos 14 anos, Tetê ganhou um festival de música em Campo Grande, com a letra que seu irmão Geraldo escreveu: Sorriso. A partir deste dia, Tetê começou a pensar em seguir carreira em outros estados.
Após anos cantando para o público de Campo Grande, em 1977 o Grupo LuzAzul decide ir para a Cidade de São Paulo tentar carreira. Tetê, com seus 20 anos, sonhando em concretizar seu desejo de infância, com apoio dos irmãos e assim vendo a cada dia seu sonho de menina mais perto.
veja mais imagens de TETE EM A VOZ DO DESMANIPULADOR

Vão primeiro Celito e Tetê. Eles chegam e começam a tocar em barzinhos. Eles fizeram tanto sucesso que gravadoras passaram a querer contratá-los.Os dois vendo que estavam se consolidando, abriram espaço para os outros irmãos se transferirem de vez para São Paulo, já que na Terra da Garoa parecia ser promissora a carreira musical.
Os irmãos fazem testes em gravadoras e passam. Acabam por fechar contrato com a Polygram/Phillips, e a pedidos da própria gravadora, mudam o nome LuzAzul para Tetê e o Lirio Selvagem, lançando assim seu primeiro trabalho em 1978. Em 1979, Tetê o e Lírio Selvagem se desfaz, a gravadora decide lançar Tetê em um disco solo - Piraretã.Tetê e os irmãos lançaram em 1978 o álbum Tetê e o Lírio Selvagem, pela gravadora Polygram, trazendo composições próprias dos irmãos, que escreviam as letras.

Em 1980 lançou o disco Piraretã, que marcou o encontro de Tetê com Arrigo Barnabé. Tetê foi a primeira a gravar uma musica dele, Tamarana, em parceria com o Paulo Barnabé. A partir daí os irmãos passam a seguir carreira solo, cada um gravando seus discos, e todos fizeram muito sucesso. Mas os irmãos não pararam de gravar discos juntos, já que as vezes gravavam, pois gostavam de estar juntos onde quer que fosse, só que cadaum gostava de seu espaço e de estilos alternativos.Em 1981, ao lado de Arrigo Barnabé, defendem a valsa Londrina(valsa que Arrigo escreveu), no MPB Shell, que recebe o prêmio de melhor arranjo por Cláudio Leal.Em 1982, entre muitas experimentações sonoras feitas através de sessões com Stenio Mendes e Theophil Mayer (inclusive exibido pela TV Cultura em um especial), surge o disco Pássaros na garganta pela gravadora Som da Gente, aclamado pela crítica, e onde a estética do som é batizada por Arrigo Barnabé de sertanejo lisérgico.

Em 1985, Tetê vence o Festival dos Festivais da Rede Globo com a canção Escrito nas estrelas, composição do marido Arnaldo Black com Carlos Rennó, que bate recordes de execução e vendagens, dando-lhe o disco de ouro. Em 1986, como parte do cronograma da gravadora Barclay/Polygram, segue-se o disco Gaiola, onde executam uma gigantesca turnê pelo Brasil.Tetê tem muitas outras facetas artísticas além de cantora: Dubla, atua e fez a trilha sonora do filme Mônica e a Sereia do Rio (de Maurício de Sousa) dirigido por Walter Hugo Khouri; e faz uma participação no curta Caramujo-Flor, de Joel Pizzini, junto com Almir Sater, Aracy Balabanian, Ney Matogrosso e outros artistas de Mato Grosso do Sul.
Como representante brasileira, participa do Festival The concert voice, em Roma, no ano de 1988, sua primeira viagem internacional.


Em 1989, canta no New Morning (Paris) e no Festival de Jazz da Bélgica. Com uma bolsa da Fundação Vitae, em conjunto com Marta Catunda e Humberto Espíndola vão rumo á Amazônia numa expedição em busca do canto do uirapuru, onde gravam uma série de sons de pássaros, que depois de catalogado, e parte das experimentações musicais feitas por Tetê na Amazônia, gera o disco Ouvir/Birds (1991).

Tetê passa alguns anos se dedicando à família e em 1998, junto com a irmã Alzira, gravam o disco acústico só de canções regionais/tradicionais - Anahí, sucesso de venda e de público nos concertos que lotaram uma agenda de 2 anos. Quando então, aparece o excelente disco Vozvoixvoice, dirigido e produzido por Phillipe Kadosch, no qual o conceito aplica-se em fazer da voz, todos os instrumentos (baixo, bateria, guitarra, sopros, etc.). Em 2003, Tetê participa em dois projetos junto com a família - Espíndola canta e O que virou, e em 2005 lança o disco Zencinema só com canções de Arnaldo Black.Em 2006 e 2007 participou de várias apresentações com a soprano Adélia Issa.
 Ainda em 2007 lança o disco Evaporar completamente produzido no Mato Grosso do Sul, desde a escolha de músicos à finalização do trabalho.Tetê é dona de imensa extensão vocal e um raro timbre de voz agudíssimo. Tetê Espíndola é uma das cantoras mais originais da música brasileira. Seu trabalho incorporou pesquisas de vanguarda realizadas com sons de pássaros, influência de temas regionalistas e fusões do acústico com o eletrônico. Fez muito sucesso em todas as músicas que compôs, especialmente a canção Escrito nas Estrelas. Sua voz e seu doce toque ao violão emocionou muito a todos na gravação de Cio da Terra.

 Vida Pessoal

É casada há mais de 30 anos com Arnaldo, que é compositor e violonista e por muitos anos foi seu parceiro musical. Tem dois filhos, Patrícia e Dani Black, também músico. 

         Prêmios

Troféu Imprensa: Revelação do Ano (1985)
Festival dos Festivais: 1º lugar - Escrito nas estrelas

 Discografia

Tetê e o Lirio selvagem (Phillips, 1978)
Piraretã (Phillips, 1980)
Londrina/Canção dos vagalumes (Som Livre, 1981)
Pássaros na garganta (Som da Gente, 1982)
Escrito nas estrelas (Single) (Barclay/Polygram, 1985)
Gaiola (Barclay/Polygram, 1986)
Ouvir - Birds (LuzAzul, 1991)
Só Tetê (Camerati, 1994)
Canção do amor (LuzAzul, 1995)
Anahi, com Alzira Espíndola (Dabliu, 1998)
Vozvoixvoice (LuzAzul, 2002)
Fiandeiras do Pantanal, com Raquel Naveira (LuzAzul, 2002)
O que virou — Canções de Jerry Espíndola e Marcello Pettengill (LuzAzul, 2003)
Espíndola canta (LuzAzul, 2003/2004)
Zencinema (LuzAzul, 2005)
Babelyes (MCD World Music/LuzAzul, 2006)
eVAporAR (Tratore/LuzAzul, 2007)

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ZORRO CAPAS ALTERNATIVAS DYNAMITE

Sábado, 09.11.13













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publicado por duronaqueda às 01:45

ZORRO CAPAS ALTERNATIVAS DYNAMITE

Sábado, 09.11.13













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PARABOLA DA TORRE

Sábado, 09.11.13

 PARABOLA DA TORRE
(Lucas, capítulo 14º, versículos 28 a 30)

       Certa vez, um fazendeiro quis construir uma tor­re, a fim de defender sua propriedade. Assim se fazia antigamente, nos tempos de Jesus. No alto da torre ficavam os vigias; a torre tinha outras utilidades também.
       Vários amigos o animaram na construção da pequena fortaleza. Dizia-lhe um, muito animado, que começasse imediatamente a lançar os alicerces.
       Outro companheiro, também muito otimista, lhe disse que nada deveria temer, pois quem muito pensa e muito teme nada consegue fazer.
       Outro amigo, igualmente entusiasmado, o ani­mou a iniciar logo a construção da torre, afirmando-lhe que o ajudaria com o trabalho e lhe daria uma parte das pedras necessárias.
       O fazendeiro, porém, não começou logo a cons­truir a torre. Pensou primeiro e primeiro fez o cálculo das despesas da construção. Procurou saber, antes de tudo, o preço das pedras, dos tijolos e de todo o material necessário para a edificação da sua peque­na fortaleza. Buscou saber, também, quanto teria que pagar aos operários e ao mestre construtor, que era um arquiteto estrangeiro. Depois de tudo exa­minar com cuidado e exatidão, depois de verificar que as despesas estavam ao seu alcance, resolveu contratar os trabalhadores, comprar o material e iniciar as obras.
       Os amigos criticaram o fazendeiro pela sua de­mora. Mas, ele lhes explicou que tudo na vida tem um preço. E que ele, para ser honesto, só poderia fazer o que fez: calcular primeiramente as despesas da construção, a fim de não dar prejuizo a ninguém.
— Meus amigos — disse o fazendeiro — eu sou um homem de responsabilidade. Não posso preju­dicar a ninguém e tendo de zelar pela honra de meu nome. Se eu começasse a construção da torre sem fazer os cálculos que fiz, poderia não ter recursos para terminar a obra e todos zombariam de mim. Diriam: “Este homem começou a edificar e não pôde acabar”. E que significaria isso, se tal acontecesse? Todos diriam que eu sou um homem sem juízo, que se pôs a fazer o que não podia, causando prejuízo aos outros. Mas, graças a Deus, não procedi assim; fiz os cálculos, vi que poderia construir a torre e... ei-la pronta!
O fazendeiro mostrou, então, a bela torre aos seus amigos animados, mas, apressados. Todos fica­ram muito contentes, porque a pequena fortaleza poderia defender com segurança as propriedades do sábio e honrado fazendeiro. Além disso, seus amigos compreenderam a grande lição...

*

Que grande lição é esta. querida criança?
E a seguinte: todas as coisas, neste mundo e na Eternidade, têm um custo exato. Tudo tem seu preço na vida. Preço material,representado pelo valor em dinheiro, ou preço espiritual, que significa outro va­lor — valor moral —, diante de Deus.
Compreende bem isso, filhinho? Veja, então:
você sabe o preço de seus livros, sabe o preço do sorvete, sabe o custo da bola e do lápis. Todas essas coisas têm um custo. Se você quer um sorvete, tem que saber primeiro se pode pagar o custo dele. Se pode, você o compra. Antes de comprar a bola, você busca saber quanto ela custa, se você possue o di­nheiro suficiente, você pode adquiri-la.
Assim também, querida criança, são os valores espirituais para quem quer seguir a Jesus. Se você quer ser bom, se quer ser honesto e digno, se quer ser um verdadeiro discípulo do Evangelho, você tem que “pagar” alguma coisa por isso. Mas, não é pagar dinheiro. O dinheiro não compra virtudes.
As virtudes, os valores morais, as qualidades superiores da alma são conquistadas pelo esforço no bem, com a renúncia do mal. Eis ai o preço: você tem de se esforçar muito e abandonar tudo que prejudica seu progresso espiritual.
Se você der todas as suas forças para tornar-se bondoso, honesto, cumpridor dos seus deveres; aban­donando os maus costumes, os vícios, não acompa­nhando os maus exemplos, você estará construindo sua torre (que significa seu valor moral, o aperfei­çoamento espiritual).
Para sermos cristãos verdadeiros, filhinho, épreciso que paguemos o preço do esforço e da renún­cia. Esforço no caminho do bem e renúncia de tudo que prejudica nosso espírito.
Examine sua alma. Pense no que você é. Faça os cálculos de seus valores morais e de seus defeitos, tal como fez o construtor da torre. Analise, num exame de consciência, seu próprio espírito, filhinho. Faça isso sinceramente. Pergunte a você mesmo:
— Gosto mais de estudo ou da vadiagem?
— Gosto mais das coisas de Deus ou das inuti­lidades do mundo?
— Quero ser mesmo um seguidor de Jesus? Ou tenho ambições de grandeza terrena?
— Sou honesto nos meus negócios ou não me incomodo de prejudicar os outros?
        - Sou vingativo ou perdoador? Sincero ou men­tiroso? Obediente ou rebelde? Humilde ou orgu­lhoso? Cumpridor das minhas tarefas ou preguiço­so? Reconhecido aos meus benfeitores ou ingrato?
        Se você reconhece que ainda é um menino que tem muitos defeitos, procure corrigir-se, filhinho. Renuncie ao mal, abandone o que mancha sua alma, largue o que impede seu progresso, recuse o que ofen­de a Deus e a consciência. Com seu esforço, “compre” no Evangelho os bens materiais de construção, as “pedras” do bem e da sabedoria de Jesus. Proceda como o fazendeiro da parábola e você edificará uma torre de virtudes no seu coração.
       Tenha a certeza de que Jesus, que é o Mestre Construtor de nossas vidas, abençoará seu esforço no bem e sua renüncia ao mal. E ajudará sua alma. Sua torre espiritual será, para sempre, a poderosa fortaleza de seu Espírito.

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PARABOLA DA TORRE

Sábado, 09.11.13

 PARABOLA DA TORRE
(Lucas, capítulo 14º, versículos 28 a 30)

       Certa vez, um fazendeiro quis construir uma tor­re, a fim de defender sua propriedade. Assim se fazia antigamente, nos tempos de Jesus. No alto da torre ficavam os vigias; a torre tinha outras utilidades também.
       Vários amigos o animaram na construção da pequena fortaleza. Dizia-lhe um, muito animado, que começasse imediatamente a lançar os alicerces.
       Outro companheiro, também muito otimista, lhe disse que nada deveria temer, pois quem muito pensa e muito teme nada consegue fazer.
       Outro amigo, igualmente entusiasmado, o ani­mou a iniciar logo a construção da torre, afirmando-lhe que o ajudaria com o trabalho e lhe daria uma parte das pedras necessárias.
       O fazendeiro, porém, não começou logo a cons­truir a torre. Pensou primeiro e primeiro fez o cálculo das despesas da construção. Procurou saber, antes de tudo, o preço das pedras, dos tijolos e de todo o material necessário para a edificação da sua peque­na fortaleza. Buscou saber, também, quanto teria que pagar aos operários e ao mestre construtor, que era um arquiteto estrangeiro. Depois de tudo exa­minar com cuidado e exatidão, depois de verificar que as despesas estavam ao seu alcance, resolveu contratar os trabalhadores, comprar o material e iniciar as obras.
       Os amigos criticaram o fazendeiro pela sua de­mora. Mas, ele lhes explicou que tudo na vida tem um preço. E que ele, para ser honesto, só poderia fazer o que fez: calcular primeiramente as despesas da construção, a fim de não dar prejuizo a ninguém.
— Meus amigos — disse o fazendeiro — eu sou um homem de responsabilidade. Não posso preju­dicar a ninguém e tendo de zelar pela honra de meu nome. Se eu começasse a construção da torre sem fazer os cálculos que fiz, poderia não ter recursos para terminar a obra e todos zombariam de mim. Diriam: “Este homem começou a edificar e não pôde acabar”. E que significaria isso, se tal acontecesse? Todos diriam que eu sou um homem sem juízo, que se pôs a fazer o que não podia, causando prejuízo aos outros. Mas, graças a Deus, não procedi assim; fiz os cálculos, vi que poderia construir a torre e... ei-la pronta!
O fazendeiro mostrou, então, a bela torre aos seus amigos animados, mas, apressados. Todos fica­ram muito contentes, porque a pequena fortaleza poderia defender com segurança as propriedades do sábio e honrado fazendeiro. Além disso, seus amigos compreenderam a grande lição...

*

Que grande lição é esta. querida criança?
E a seguinte: todas as coisas, neste mundo e na Eternidade, têm um custo exato. Tudo tem seu preço na vida. Preço material,representado pelo valor em dinheiro, ou preço espiritual, que significa outro va­lor — valor moral —, diante de Deus.
Compreende bem isso, filhinho? Veja, então:
você sabe o preço de seus livros, sabe o preço do sorvete, sabe o custo da bola e do lápis. Todas essas coisas têm um custo. Se você quer um sorvete, tem que saber primeiro se pode pagar o custo dele. Se pode, você o compra. Antes de comprar a bola, você busca saber quanto ela custa, se você possue o di­nheiro suficiente, você pode adquiri-la.
Assim também, querida criança, são os valores espirituais para quem quer seguir a Jesus. Se você quer ser bom, se quer ser honesto e digno, se quer ser um verdadeiro discípulo do Evangelho, você tem que “pagar” alguma coisa por isso. Mas, não é pagar dinheiro. O dinheiro não compra virtudes.
As virtudes, os valores morais, as qualidades superiores da alma são conquistadas pelo esforço no bem, com a renúncia do mal. Eis ai o preço: você tem de se esforçar muito e abandonar tudo que prejudica seu progresso espiritual.
Se você der todas as suas forças para tornar-se bondoso, honesto, cumpridor dos seus deveres; aban­donando os maus costumes, os vícios, não acompa­nhando os maus exemplos, você estará construindo sua torre (que significa seu valor moral, o aperfei­çoamento espiritual).
Para sermos cristãos verdadeiros, filhinho, épreciso que paguemos o preço do esforço e da renún­cia. Esforço no caminho do bem e renúncia de tudo que prejudica nosso espírito.
Examine sua alma. Pense no que você é. Faça os cálculos de seus valores morais e de seus defeitos, tal como fez o construtor da torre. Analise, num exame de consciência, seu próprio espírito, filhinho. Faça isso sinceramente. Pergunte a você mesmo:
— Gosto mais de estudo ou da vadiagem?
— Gosto mais das coisas de Deus ou das inuti­lidades do mundo?
— Quero ser mesmo um seguidor de Jesus? Ou tenho ambições de grandeza terrena?
— Sou honesto nos meus negócios ou não me incomodo de prejudicar os outros?
        - Sou vingativo ou perdoador? Sincero ou men­tiroso? Obediente ou rebelde? Humilde ou orgu­lhoso? Cumpridor das minhas tarefas ou preguiço­so? Reconhecido aos meus benfeitores ou ingrato?
        Se você reconhece que ainda é um menino que tem muitos defeitos, procure corrigir-se, filhinho. Renuncie ao mal, abandone o que mancha sua alma, largue o que impede seu progresso, recuse o que ofen­de a Deus e a consciência. Com seu esforço, “compre” no Evangelho os bens materiais de construção, as “pedras” do bem e da sabedoria de Jesus. Proceda como o fazendeiro da parábola e você edificará uma torre de virtudes no seu coração.
       Tenha a certeza de que Jesus, que é o Mestre Construtor de nossas vidas, abençoará seu esforço no bem e sua renüncia ao mal. E ajudará sua alma. Sua torre espiritual será, para sempre, a poderosa fortaleza de seu Espírito.

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