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SIMÃO O ZELOTE APOSTOLO

Sexta-feira, 06.12.13
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Simão, o Zelote

Simão, dito Simão, o Zelote ou Simão, o Cananeu, natural da Galiléia, foi um dos discípulos de Jesus Cristo que fazia parte do grupo dos doze apóstolos. É referido como o Cananeu de acordo com o Livro de Mateus e como o Zelote no Livro de Lucas e em Atos dos Apóstolos.

A palavra grega Cananeu e a palavra Zelote, derivada do aramaico e significam a mesma coisa: "zeloso". Supõe-se por esse apelido que Simão pertencia à seita judaica conhecida como zelotes.

Ministério 

Ver artigo principal: Jesus convidando os doze apóstolos
Não se sabe ao certo qual teria sido o ministério de Simão posteriormente. Algumas tradições o colocam como grande auxiliador no estabelecimento do cristianismo no Egito, juntamente com São Marcos e Filipe na Síria, entretanto, pode ter evangelizado também pelo norte da África, pela Ásia menor e Espanha.

Daí, pode ter partido com São Judas Tadeu para a Mesopotâmia e a Síria, onde se encontrou com outros Apóstolos que por ali evangelizavam. Em seguida, partira para a Pérsia. Sua pregação era bem parecida com a dos outros quatro apóstolos que foram para o Oriente, tida por alguns como ascética e judaica, tal como aquelas preservadas na Epístola canônica de Judas.
Martírio

Segundo o cronista cristão Hegésipo, Simão encontrou o martírio nos tempos do imperador Trajano, quando contava com, aproximadamente, 120 anos de idade. As versões sobre a sua execução divergem: na cruz ou, segundo outras tradições menos seguras, pela fogueira, na Armênia. Mas a tradição católica diz que Simão foi martirizado sendo cortado ao meio vivo por um serrote.

Iconografia 

O apóstolo é representado tendo em sua mão direita o livro aberto, que simboliza a evangelização dinâmica. O livro aberto significa que a Palavra de Deus é sempre atual. Na mão esquerda, o serrote, ferramenta utilizada para o seu martírio. Com os olhos fitos no livro, recorda o amor a Deus acima de todas as coisas.

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publicado por duronaqueda às 11:29

TOMÉ APOSTOLO

Sexta-feira, 06.12.13
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 São Tomé
São Tomé (ou Tomás) foi um dos doze apóstolos originalmente escolhidos por Jesus, segundo os Evangelhos sinóticos e os Atos dos apóstolos (Mateus 10:3, Marcos 3:18, Lucas 6:15) havendo pouco registro além. Ainda existe a hipótese de ser filho de Jesus, pois segundo Simcha Jacobovici e Charles Pellegrino em seu livro a tumba da família de Jesus, existia a preocupação, da parte de Jesus, que o seu filho fosse morto depois de sua morte.

A grande questão era a de que o Império Romano tinha um especial cuidado em perseguir a prole de qualquer um que representasse ameaça para a soberania do império e isso significava dizer que poderia ser morto filho, esposa e neto, entretanto irmão não entrava nessa lista e isso fez com que o nome gêmeo fosse acrescentado ao de Juda(s) para que não houvesse a suspeita sobre o mesmo ser filho. No evangelho de Tomé dito 11 Jesus diz a ele "Quando éreis um, vos tornaste dois", criando o entendimento de que Jesus estava na verdade indicando que Juda e Tomé eram a mesma pessoa, uma vez que Tomé não era propriamente um nome, mas uma tradução que indicava "gêmeo".

Nome e identidade 

Alguns teólogos têm mantido discordâncias a respeito da verdadeira identidade de São Tomé. Tomé ou Tomás não era propriamente um prenome, mas sim a palavra equivalente a gêmeo, vindo do aramaico Tau'ma (תום), e posteriormente traduzida para o grego Didymus. Essa palavra aparece composta com o prenome Judas nalguns trechos bíblicos.  Muito se discute de quem esse Judas Tomé seria irmão gêmeo. Outros, inclusive, acreditam se tratar de Judas Tadeu, irmão de Tiago Menor, tendo-se confundido-o com uma terceira pessoa apenas porque seu nome teria aparecido com a alcunha Gêmeo algumas vezes em vez de Tadeu. Essa suspeita é reforçada por não haver um consenso histórico sobre quem seriam verdadeiramente os doze apóstolos, havendo indicativos no Novo Testamento sobre outros possíveis seguidores escolhidos por Jesus para ser um dos doze.

Fato é que a tradição católica e ortodoxa, bem como fortíssimos indícios indianos dos católicos nativos de Malabar, apoiam a existência deste apóstolo, sua missão evangelizadora e seu martírio. De fato, no século XVI os portugueses que chegaram à região disseram ter descoberto a cripta do santo, suas relíquias e, inclusive, um pedaço de uma das lanças com as quais fora morto com o sangue ainda coagulado. Acrescente-se a isto que todos os antigos martirológios mencionam a ida de São Tomé à Índia, sua pregação e seu martírio, transpassado por lanças empunhadas por hindus.

Um fato recente e muito curioso foi quando do tsunami de dezembro de 2004 que devastou toda aquela região: o templo que guarda suas supostas relíquias ficou imune às ondas gigantescas que destruíram todas as construções adjacentes, tendo permanecido intacto. Uma antiga tradição afirmava que um poste fixado pelo apóstolo limitaria até o fim dos tempos as águas, que jamais o ultrapassariam. Este poste existe até os dias atuais e se localiza exatamente na porta principal da igreja que guarda suas supostas relíquias. Isto deixou os sacerdotes hindus desconcertados e os mesmos prometeram não mais perseguir e discriminar os cristãos daquelas plagas.

  Outros nomes 
O Evangelho de Tomé presente na biblioteca de Nag Hammadi assim se inicia: Esses são os ditos secretos que o Jesus vivo disse e Judas Tomé Dídimo registrou. Tradições sírias também alegam que o nome completo do apóstolo era Judas Tomé, ou Jude Tomé. Alguns dizem ter visto nos Atos de Tomé (escrito na Síria oriental entre os séculos II e III) uma identificação de São Tomé com o apóstolo Judas Tadeu, filho de Tiago. No entanto, a primeira frase desse Atos segue os Evangelhos e os Atos dos Apóstolos, distinguindo os apóstolos Judas Tomé e Judas Tadeu.
Poucos textos determinam o irmão gêmeo de Tomé, apesar de que no Livro de Tomé o Adversário, parte dos manuscritos de Nag Hammadi, identifica-se Jesus como seu irmão: Agora, haja vista que foi dito ser tu meu gêmeo e verdadeiro companheiro, examina-te a ti mesmo.

Tomé nos Evangelhos

                                           No Evangelho de João 
São Tomé aparece numas poucas passagens no Evangelho de João. Em João 11:16, quando Lázaro morre, os discípulos resistem à decisão de Jesus para que retornem à Judeia, onde os judeus tentaram apedrejar Jesus. O Mestre está determinado, mas é Tomé que toma a palavra final: "Vamos todos, pois poderemos morrer com Ele". Alguns interpretam esse como uma antecipação ao conceito teológico paulinista de "morrer com Cristo".
Ele também fala na Última Ceia, em João 14:5. Jesus assegura a seus discípulos que eles sabem aonde ele irá, mas Tomé protesta que eles não sabem de fato. Jesus retruca a ele aos pedidos de Filipe com uma complexa exposição de seu relacionamento com O Pai.

A aparição mais famosa de Tomé no Novo Testamento está em João 20:24-29, quando ele duvida da ressurreição de Jesus e afirma que necessita sentir Suas chagas antes de se convencer. Essa passagem é a origem da expressão "Tomé, o Incrédulo" bem como de diversas tradições populares similares, tal como "Fulano é feito São Tomé: precisa ver para crer". Após ver Jesus vivo, Tomé professa sua fé em Jesus; a partir de então ele é considerado "Tomé, o Crente"  .

 Epílogo 

Da mesma forma que se acredita que Pedro e Paulo disseminaram as sementes do cristianismo pela Grécia e Roma, Marcos pelo Egito e João pela Síria e Ásia Menor, Tomé teria levado a Palavra à Índia, tendo sido o primeiro dos Católicos do Leste. Como "prova" das passagens de São Tomé pelo mundo, são-lhe atribuídas formas e marcas em pedras que se assemelham a pegadas, algumas de tamanho gigantesco. É o caso, por exemplo, da lenda sobre a "pegada" no Pico de Adão.

Assunção de Maria 
De acordo com A passagem de Maria, um texto da Alta Idade Média atribuído a José de Arimateia, Tomé foi a única testemunha da Assunção de Maria aos céus. Os outros apóstolos foram miraculosamente transportados a Jerusalém para observar sua morte. Tomé, que já estava na Índia, após o funeral fora transportado à tumba dela, onde testemunhou o corpo de Maria subir aos céus, jogando-lhe seu cinto. Numa inversão à imagem de ceticismo vinculada a Tomé, os outros apóstolos é que duvidaram de seu relato até verem a tumba vazia e o cinto.  O recebimento do cinto por Tomé é representado várias vezes na arte medieval e pré-Tridentina.


                                                Síria 
Tomé tem um papel na lenda do rei Abgar V de Edessa (Urfa), por ter enviado Tadeu de Edessa para pregar na cidade mesopotâmica (hoje síria) de Edessa após sua Ascensão.5 Santo Efreu, que também conta essa lenda, escreveu uma fábula na qual o demônio grita:
(…)A qual terra devo me refugiar do justo?
Eu instiguei a Morte para os Apóstolos assassinar, e por suas mortes eu de suas investidas escapar.
Mas fui duramente atingido: o Apóstolo que matei em Índia subjugou-me em Edessa; aqui e lá ele está em sua plenitude.


Lá fui eu, e lá estava ele: aqui e lá para minha aflição o encontrei. 
A tradição mantida pela igreja de Edessa que afirma ser Tomé o Apóstolo da Índia gerou inúmeras fábulas também atribuídas a Santo efreu, copiadas em códices dos séculos VIII e IX. Referências nas fábulas preservam a crença de que os ossos de Tomé foram trazidos da Índia a Edessa por um mercador, e que as relíquias operam milagres tanto em Índia quanto em Edessa. Um pontífice determinou o dia dedicado ao santo e um templo a ele foi erguido. As tradições tomasianas ganharam corpo na liturgia siríaca.

Durante o século IV, o memorial erguido no suposto local do martírio de Tomé atraiu peregrinos a Edessa, para a veneração de seus restos. Nos anos de 380 d.C., Santa Egeria descreveu sua visita ao local em carta enviada à sua irmandade (Itineraria Egeriae):
Nós chegamos em Edessa em nome de Cristo nosso Senhor, e, em nossa chegada, dirigimo-nos diretamente à igreja e memorial de São Tomé. Lá, conforme os costumes locais, orações foram feitas e outras coisas costumeiras aos lugares santos; nós também lemos algo relevante a São Tomé em si. A igreja de lá é muito grande, muito bonita e recém-construída, merecedora de ser a casa do Senhor, e como havia muito que eu desejava ver, foi-me necessário lá permanecer por três dias.

   Índia 
Eusébio de Cesareia7 cita Orígenes como quem afirma ter sido Tomé o apóstolo dos partos, mas Tomé é mais conhecido como missionário na Índia por meio dos Atos de Tomé, escrito em torno do ano 200 d.C.
As várias denominações da moderna da Igreja oriental dos Cristãos de São Tomé atribuem suas origens à sua tradição oral, datada de fins do século II, que alega ter Tomé chegado a Maliankara, próxima à vila de Moothakunnam, na região de Paravoor Thaluk, em 52 d.C. Esse vilarejo está localizado a 5 km de Kodungallur, no Estado indiano de Kerala, e contém as igrejas dedicadas a São Tomé popularmente conhecidas como Ezharappallikal (Sete igrejas e meia). Essas igrejas estão em Cranganor, Coulão, Niranam, Nilackal (Chayal), Kokkamangalam, Kottakkayal (Paravoor), Palayoor (Chattukulangara) e Thiruvithamkode – a meia-igreja.

       
                                            América 
Durante os primeiros séculos da colonização na América, vicejou-se a lenda de que São Tomé teria miraculosamente vindo ao novo continente e estabelecido contato com os indígenas. Novamente, como "prova" da passagem do santo, diversos sinais tidos como pegadas seriam atribuídos a Tomé. Basicamente, a figura da mitologia indígena Sumé (um homem branco que teria visitado em tempos pré-colombianos) foi identificada e fundida com São Tomé.

                                          
Segundo Sérgio Buarque de Holanda, em seu Visões do Paraíso, essa seria uma das poucas crenças relacionadas à América cuja origem se dá entre os portugueses, ao passo que os espanhóis teriam mitificado a América com a edenização, criando diversas lendas para "corroborar" essa ideia, como a terra das amazonas e a fonte da juventude (Juventia). Para o autor, isso denotaria o caráter religioso da missão portuguesa e o caráter civilizatório da espanhola. Ainda segundo Holanda, a suposta falta de mitos relacionados à nova terra entre a população portuguesa denotaria sua falta de interesse pela América, mais interessada em extrair recursos das costas e concentrar esforços em benfeitorias mais lucrativas, na Índia e na África.

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publicado por duronaqueda às 11:28

PEDRO APOSTOLO

Sexta-feira, 06.12.13

São Pedro

São Pedro (em hebraico: כיפא ou פדרו, em grego: Πέτρος, Pétros, "pedra", "rocha";1 ; Betsaida, século I a.C., — Roma, cerca de 67 d.C.)2 3 foi um dos doze apóstolos de Jesus Cristo, segundo o Novo Testamento e, mais especificamente, os quatro Evangelhos. A religião católica considera Pedro como o primeiro Bispo de Roma4 5 , sendo por isso o primeiro Papa da Igreja Católica e, até hoje, o detentor do mais longo papado da história, cerca de trinta e sete anos.


                                     Nome e importância 

Segundo a Bíblia, seu nome original não era Pedro, mas Simão. Aparece ainda uma variante do seu nome original, Simão Pedro, no livro dos Atos dos Apóstolos (Atos 10:18) e na II Epístola de Pedro (II Pedro 1:1).
No Evangelho de João (João 1:42), Cristo muda seu nome para כיפא, Kepha (Cefas em português),,, que em aramaico significa "pedra", rocha", nome este que foi traduzido para o grego como Πέτρος Petros, através da palavra πέτρα, petra, que também significa "pedra" ou "rocha", e posteriormente passou para o latim como Petrus, também através da palavra petra, de mesmo significado..

A mudança de seu nome por Jesus Cristo, bem como seu significado, ganham importância de acordo com a Igreja Católica em Mateus 16:18, quando Jesus diz: "E eu te declaro: tu és Kepha e sobre esta kepha edificarei a minha Igreja e as portas do inferno não prevalecerão nunca contra ela." Jesus comparava Simão à rocha.6 Desta forma, Cristo, de acordo com a tradição católica, foi o fundador da Igreja Católica, fundada sobre Simão Pedro e sendo-lhe concedido, por este motivo, o título de Príncipe dos Apóstolos. Esse título é um tanto tardio, visto que tal designação só começaria a ser usada cerca de um século mais tarde, suplementando o de Patriarca (agora destinado a outro uso). Pedro foi o primeiro Bispo de Roma. Essa circunstância é importante, pois daí provém a primazia do Papa e da diocese de Roma sobre toda a Igreja Católica; posteriormente esse evento originaria os títulos "Apostólica" e "Romana".

Dados biográficos 

Antes de se tornar um dos doze discípulos de Cristo, Simão era pescador. Teria nascido em Betsaida e morava em Cafarnaum. Era filho de um homem chamado João ou Jonas e tinha por irmão o também apóstolo André. Simão e André eram "empresários" da pesca e tinham sua própria frota de barcos, em sociedade com Tiago, João e o pai destes, Zebedeu.
Possivelmente Pedro era casado e tinha pelo menos um filho.  Sua esposa era de uma família rica e moravam numa casa própria, cuja descrição é muito semelhante a uma vila romana.9 na cidade "romana" de Cafarnaum.

Segundo o relato em Lucas 5:1-11, no episódio conhecido como "Pesca milagrosa", Pedro teria conhecido Jesus quando este lhe pediu que utilizasse uma das suas barcas, de forma a poder pregar a uma multidão que o queria ouvir. Pedro, que estava a lavar redes com Tiago e João, seus sócios e filhos de Zebedeu, concedeu-lhe o lugar na barca, que foi afastada um pouco da margem.
No final da pregação, Jesus disse a Simão que fosse pescar de novo com as redes em águas mais profundas. Pedro disse-lhe que tentara em vão pescar durante toda a noite e nada conseguira mas, em atenção ao seu pedido, fá-lo-ia. O resultado foi uma pescaria de tal monta que as redes iam rebentando, sendo necessária a ajuda da barca dos seus dois sócios, que também quase se afundava puxando os peixes. Numa atitude de humildade e espanto Pedro prostrou-se perante Jesus e disse para que se afastasse dele, já que era um pecador. Jesus encorajou-o, então, a segui-lo, dizendo que o tornaria "pescador de homens".

Nos evangelhos sinóticos, o nome de Pedro sempre encabeça a lista dos discípulos de Jesus, o que na interpretação da Igreja Católica Romana deixa transparecer um lugar de primazia sobre o Colégio Apostólico. Não se descarta que Pedro, assim como seu irmão André, antes de seguir Jesus, tenha sido discípulo de João Batista.
Outro dado interessante era a estreita amizade entre Pedro e João Evangelista, fato atestado em todos os evangelhos, como por exemplo, na Última Ceia, quando pergunta ao Mestre, através do Discípulo amado (João), quem o haveria de trair ou quando ambos encontram o sepulcro de Cristo vazio no Domingo de Páscoa. Fato é que tal amizade perdurou até mesmo após a Ascensão de Jesus, como podemos constatar em Atos dos apóstolos, na cena da cura de um paralítico posto nas portas do Templo de Jerusalém.

Segundo a tradição defendida pela Igreja Católica Romana e pela Igreja Ortodoxa, o apóstolo Pedro, depois de ter exercido o episcopado em Antioquia, teria se tornado o primeiro Bispo de Roma. Segundo esta tradição, depois de solto da prisão em Jerusalém, o apóstolo teria viajado até Roma e ali permanecido até ser expulso com os judeus e cristãos pelo imperador Cláudio, época em que haveria voltado a Jerusalém para participar da reunião de apóstolos sobre os rituais judeus no chamado Concílio de Jerusalém.  Após esta reunião, Pedro ficou em Jerusalém. Paulo, Barnabé, Judas (Barsabás) e Silas foram para Antioquia. 
Depois de três anos, Paulo volta a Jerusalem para visitar Pedro e com ele fica quinze dias.  Quatorze anos depois, Paulo retorna a Jerusalém e lá se encontra com Tiago, Pedro e João.  
Tempos depois, por volta da metade do século I d.C, Pedro vai a Antioquia, onde ocorre uma discussão entre ele e Paulo, conhecida como o Incidente em Antioquia.16
A tradição da Igreja Católica Romana afirma que depois de passar por várias cidades, Pedro haveria sido martirizado em Roma entre 64 e 67 d.C.

Desde a Reforma, teólogos e historiadores protestantes afirmaram que Pedro não teria ido a Roma; esta tese foi defendida mais proeminentemente por Ferdinand Christian Baur, da Escola de Tübingen. Outros, como Heinrich Dressel, em 1872, declararam que Pedro teria sido enterrado em Alexandria, no Egito ou em Antioquia.4 Hoje, porém, os historiadores concordam que Pedro realmente viveu e morreu em Roma. O historiador luterano Adolf Harnack afirmou que as teses anteriores foram tendenciosas e prejudicaram o estudo sobre a vida de Pedro em Roma.4 Sua vida continua sendo objeto de investigação, mas o seu túmulo está localizado na Basílica de São Pedro, no Vaticano, o qual foi descoberto em 1950 após anos de meticulosa investigação. 
Alguns pesquisadores acreditam que, assim como Judas Iscariotes, Pedro tenha sido um zelota, grupo que teria surgido dos fariseus e constituía-se de pequenos camponeses e membros das camadas mais pobres da sociedade. Este supostamente estaria comprovado em Marcos 3:18, assim como em Atos 1:13, no entanto, o certo "Simão, o Zelote" é na realidade uma pessoa distinta dentre as nomeações descritas nas referidas citações.


                       O primado de Pedro segundo a Igreja Católica

Toda a primeira parte do Evangelho gira em torno da identidade de Jesus. Quando perguntado, Simão foi o primeiro dos discípulos a responder essa pergunta: Jesus é o filho de Deus. É esse acontecimento que leva Jesus a chamá-lo de Pedro e é conhecido como Confissão de Pedro.
Encontramos o relato do evento em Mateus 16:13-19: Jesus pergunta aos seus discípulos (depois de se informar do que sobre ele corria entre o povo): "E vós, quem pensais que sou eu?".
Simão Pedro, respondendo, disse: "Tu és o Cristo, o Filho do Deus vivo". Jesus respondeu-lhe: "Bem-aventurado és tu, Simão, filho de Jonas, porque não foi carne ou sangue que te revelaram isso, e sim Meu Pai que está nos céus. Também Eu te digo que tu és Pedro, e sobre esta pedra edificarei Minha Igreja17 e as portas do Hades18 nunca prevalecerão contra ela. Eu te darei as chaves do Reino dos Céus e o que ligares na terra será ligado nos céus. E o que desligares na terra será desligado19 nos céus".
João 21:15-17 e Lucas 22:31 também falam a respeito do primado de Pedro dever ser exercido particularmente na ordem da Fé, e que Cristo o torna chefe:


Jesus disse a Simão (Pedro): "Simão, filho de João, tu Me amas mais do que estes?" Ele lhe respondeu: "Sim, Senhor, tu sabes que te amo". Jesus lhe disse: "Apascenta Meus cordeiros". Segunda vez disse-lhe: "Simão filho de João, tu Me amas?" - "Sim, Senhor", disse ele, "tu sabes que te amo". Disse-lhe Jesus: "Apascenta Minhas ovelhas". Pela terceira vez lhe disse: "Simão filho de João, tu Me amas?" Entristeceu-se Pedro porque pela terceira vez lhe perguntara 'Tu Me amas?' e lhe disse: "Senhor, tu sabes tudo; tu sabes que te amo". Jesus lhe disse: "Apascenta Minhas ovelhas." (João 21:15-17).
«Simão, Simão, eis que Satanás pediu insistentemente para vos peneirar como trigo; Eu, porém, orei por ti, a fim de que tua fé não desfaleça. Quando, porém, te converteres, confirma teus irmãos.» (Lucas 22:31-32)

O apóstolo Pedro, o primeiro Bispo de Roma

A comunidade de Roma foi fundada pelos apóstolos Pedro e Paulo e é considerada a única comunidade cristã do mundo fundada por mais de um apóstolo e a única do Ocidente instituída por um deles. Por esta razão desde a antiguidade a comunidade de Roma (chamada atualmente de Santa Sé pelos católicos) teve o primado sobre todas as outras comunidades locais (dioceses); nessa visão o ministério de Pedro continua sendo exercido até hoje pelo Bispo de Roma (segundo o catolicismo romano), assim como o ministério dos outros apóstolos é cumprido pelos outros Bispos unidos a ele, que é a cabeça do colégio apostólico, do colégio episcopal. A sucessão papal (de Pedro) começou com São Lino (67) e, atualmente é exercida pelo Papa Francisco, eleito em 13 de março de 2013. Segundo essa visão, o próprio apóstolo Pedro atestou que exerceu o seu ministério em Roma ao concluir a sua primeira epístola: "A [Igreja] que está em Babilônia, eleita como vós, vos saúda, como também Marcos, meu filho."  . Trata-se da Igreja de Roma  . Assim também o interpretaram todos os autores desde a Antiguidade, como abaixo, como sendo a Roma Imperial (decadente).O termo não pode referir-se à Babilônia sobre o Eufrates, que jazia em ruínas ou à Nova Babilônia (Selêucia) sobre o rio Tigre, ou à Babilônia Egípcia cerca de Mênfis, tampouco a Jerusalém; deve, portanto referir-se a Roma, a única cidade que é chamada Babilônia pela antiga literatura Cristã  .



                        Testemunhos históricos de Pedro em Roma 
Os historiadores atualmente acreditam que a tradição católica esteja correta; igualmente, muitas tradições antigas corroboram a versão de que Pedro esteve em Roma e que ali teria sido martirizado.
Clemente, terceiro bispo de Roma e discípulo de Pedro, por volta de (96) d.C., em sua Epístola aos Coríntios, faz clara alusão ao martírio deste e de Paulo em Roma:

"Todavia, deixando os exemplos antigos, examinemos os atletas que viveram mais próximos de nós. Tomemos os nobres exemplos de nossa geração. Foi por causa do ciúme e da inveja que as colunas mais altas e justas foram perseguidas e lutaram até a morte. Consideremos os bons apóstolos. Pedro, pela inveja injusta, suportou não uma ou duas, mas muitas tribulações e, depois de ter prestado testemunho, foi para o lugar glorioso que lhe era devido. Por causa da inveja e da discórdia, Paulo mostrou o preço reservado à perseverança. Sete vezes carregando cadeias, exilado, apedrejado, tornando-se arauto no Oriente e no Ocidente, ele deu testemunho diante das autoridades, deixou o mundo e se foi para o lugar santo, tornando-se o maior modelo de perseverança". .23
Inácio de Antioquia, bispo, mártir e também discípulo de Pedro, em cerca de (107) d.C., em sua Epístola aos Romanos, a qual fora dirigida à comunidade cristã lá situada, refere-se nos seguintes termos ao martírio de Pedro e Paulo em Roma:

"Não vos dou ordens como Pedro e Paulo; eles eram apóstolos, eu sou um condenado. Eles eram livres, e eu até agora sou um escravo". 
Papias, bispo de Hierápolis, por volta de (140) d.C., ao tratar da origem do Evangelho de Marcos, atribui o relatado a João Marcos, companheiro de Paulo e Barnabé, a partir da convivência com os que haviam estado com Jesus, em especial Pedro quando este estava em Roma:

"Papias, bispo de Hierápolis, atesta a atribuição do segundo evangelho a Marcos, “intérprete” de Pedro em Roma. O livro teria sido composto em Roma, depois da morte de Pedro (prólogo antimarcionita de século II, Ireneu) ou ainda durante sua vida (segundo Clemente de Alexandria). Quanto a Marcos, foi identificado como João Marcos, originário de Jerusalém (At 12,12), companheiro de Paulo e Barnabé (At 12,25; 13,5.13; 15,37-39; Cl 4,10) e, a seguir, de Pedro em “Babilônia” (isto é, provavelmente, em Roma) segundo 1Pd 5,13."25
O bispo Dionísio de Corinto, em extrato de uma de suas cartas aos romanos (170) trata da seguinte forma o martírio de Pedro e Paulo:
"Tendo vindo ambos a Corinto, os dois apóstolos Pedro e Paulo nos formaram na doutrina do Evangelho. A seguir, indo para a Itália, eles vos transmitiram os mesmos ensinamentos e, por fim, sofreram o martírio simultaneamente." 
Gaio, presbítero romano, em 199:

"Nós aqui em Roma temos algo melhor do que o túmulo de Filipe. Possuímos os troféus dos apóstolos fundadores desta Igreja local. Ide à Via Ostiense e lá encontrareis o troféu de Paulo; ide ao Vaticano e lá vereis o troféu de Pedro."
Gaio dirigiu-se nos seguintes termos a um grupo de hereges: "Posso mostrar-vos os troféus (túmulos) dos Apóstolos. Caso queirais ir ao Vaticano ou à Via Ostiense, lá encontrareis os troféus daqueles que fundaram esta Igreja." 
Orígenes (185 - 253) responsável pela Escola Catequética de Alexandria afirmou:

"Pedro, ao ser martirizado em Roma, pediu e obteve que fosse crucificado de cabeça para baixo"  
"Pedro, finalmente tendo ido para Roma, lá foi crucificado de cabeça para baixo." 
Ireneu (130 - 202), Bispo de Lião (nascido em Izmir atual Turquia) referiu:
"Para a maior e mais antiga a mais famosa Igreja, fundada pelos dois mais gloriosos Apóstolos, Pedro e Paulo." e ainda "Os bem-aventurados Apóstolos portanto, fundando e instituindo a Igreja, entregaram a Lino o cargo de administrá-la como bispo; a este sucedeu Anacleto; depois dele, em terceiro lugar a partir dos Apóstolos, Clemente recebeu o episcopado."
"Mateus, achando-se entre os hebreus, escreveu o Evangelho na língua deles, enquanto Pedro e Paulo evangelizavam em Roma e aí fundavam a Igreja."

Formado como jurista Tertuliano (155-222 d.C.) falou da morte de Pedro em Roma:
"A Igreja também dos romanos pública - isto é, demonstra por instrumentos públicos e provas - que Clemente foi ordenado por Pedro."
"Feliz Igreja, na qual os Apóstolos verteram seu sangue por sua doutrina integral!" - e falando da Igreja Romana, "onde a paixão de Pedro se fez como a paixão do Senhor."
"Nero foi o primeiro a banhar no sangue o berço da fé. Pedro então, segundo a promessa de Cristo, foi por outrem cingido quando o suspenderam na Cruz." 
Eusébio (263-340 d.C.) Bispo de Cesareia, escreveu muitas obras de teologia, exegese, apologética, mas a sua obra mais importante foi a História Eclesiástica, onde ele narra a história da Igreja das origens até 303. Refere-se ao ministério exercido por Pedro:
"Pedro, de nacionalidade galileia, o primeiro pontífice dos cristãos, tendo inicialmente fundado a Igreja de Antioquia, se dirige a Roma, onde, pregando o Evangelho, continua vinte e cinco anos Bispo da mesma cidade."

Epifânio (315-403 d.C.), Bispo de Constância (também foi Bispo de Salamina e Metropolita do Chipre) fala da sucessão dos Bispos de Roma:
"A sucessão de Bispos em Roma é nesta ordem: Pedro e Paulo, Lino, Cleto, Clemente etc..."
Doroteu de Tiro:
"Lino foi Bispo de Roma após o seu primeiro guia, Pedro."
Optato de Milevo:
"Você não pode negar que sabe que na cidade de Roma a cadeira episcopal foi primeiro investida por Pedro, e que Pedro, cabeça dos Apóstolos, a ocupou." 

Cipriano (martirizado em 258), Bispo de Cartago (norte da África), escreveu a obra "A Unidade da Igreja" (De Ecclesiae Unitate), onde diz:
"A cátedra de Roma é a cátedra de Pedro, a Igreja principal, de onde se origina a unidade sacerdotal." 
Santo Agostinho (354 - 430):
"A Pedro sucedeu Lino." 
Logo, apesar das opiniões divergentes que surgiram a partir da Reforma Protestante, era constante, unânime e ininterrupta a tradição segundo a qual Pedro pregou o evangelho em Roma e lá encontrou o martírio, o que é robustecido pelos escritos dos Pais da Igreja e pela arqueologia.


                               Os textos escritos pelo apóstolo 

O Novo Testamento inclui duas epístolas cuja autoria é atribuída a Pedro: A "Primeira epístola de São Pedro e a Segunda epístola de São Pedro".

Indícios arqueológicos
A partir da década de 1950 intensificaram-se as escavações no subsolo da Basílica de São Pedro, lugar tradicionalmente reconhecido como provável túmulo do apóstolo e próximo de seu martírio no muro central do Circo de Nero. Após extenuantes e cuidadosos trabalhos, inclusive com remoção de toneladas de terra que datava do corte da Colina Vaticana para a terraplanagem da construção da primeira basílica na época de Constantino, a equipe chefiada pela arqueóloga italiana Margherita Guarducci encontrou o que seria uma necrópole atribuída a Pedro, inclusive uma parede repleta de grafitos com a expressão Petrós Ení, que, em grego, significa "Pedro está aqui".

Também foram encontrados, em um nicho, fragmentos de ossos de um homem robusto e idoso, entre 60-70 anos, envoltos em restos de tecido púrpura com fios de ouro que se acredita, com muita probabilidade, serem de Pedro. A data real do martírio, de acordo com um cruzamento de datas feito pela arqueóloga, seria 13 de outubro de 64 d.C. e não 29 de junho, data em que se comemorava o traslado dos restos mortais de Pedro e São Paulo para a estada dos mesmos nas Catacumbas de São Sebastião durante a perseguição do imperador romano Valeriano em 257.

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publicado por duronaqueda às 11:26

SÃO JUDAS TADEU APOSTOLO

Sexta-feira, 06.12.13

São Judas Tadeu

A Igreja Apostólica Armênia honra Tadeu juntamente com São Bartolomeu como santo padroeiro e responsável por ter levado o Cristianismo à Arménia. É o santo patrono das causas desesperadas e das causas perdidas na Igreja Católica Romana.

O atributo de São Judas é a maça. Ele também é geralmente mostrado nos ícones com uma chama à volta da cabeça, que representa a sua presença durante o Pentecostes, quando ele recebeu o Espírito Santo juntamente com os outros Doze apóstolos. Outro atributo comum é ver Judas Tadeu segurando uma imagem de Jesus Cristo, a imagem de Edessa. Em algumas ocorrências, ele pode ser visto segurando um rolo ou um livro (supostamente a Epístola de Judas) ou uma régua de carpinteiro.


                    Possível identificação com Judas, irmão de Jesus 
Judas é claramente distinto de Judas Iscariotes, outro discípulo que seria o traidor de Jesus. Judas é uma tradução do nome Ιούδας do original grego do Novo  Testamento, o que por sua vez é uma variante de Judá, um nome muito comum entre os judeus da época.

"Judas, irmão de Tiago" ou "Judas de Tiago" (na Vulgata, "Iudam Iacobi et Iudam Scarioth qui fuit proditor")  é mencionado apenas duas vezes no Novo Testamento: nas listas apostólicas de Lucas, no Evangelho e nos Atos dos Apóstolos2 . O Evangelho de João também menciona uma vez - em João 14:22 um discípulo chamado "Judas (não o Iscariotes)", o que geralmente é aceito como sendo Judas Tadeu  , embora alguns estudiosos vejam esta identificação como sendo incerta .

A frase "Judas de Tiago" pode igualmente ser entendida como uma relação entre irmãos ou de pai e filho e, por isso, as opiniões se dividem sobre Judas, o apóstolo, ser a mesma pessoa que Judas, irmão de Jesus, que é mencionado em Marcos 6:3 e Mateus 13:55-57 (juntamente com outros irmãos, inclusive Tiago, o Justo), considerado pela tradição como sendo o autor da Epístola de Judas5 . Alguns católicos acreditam que os dois Judas são a mesma pessoa 6 , enquanto que os protestantes não.

Possível identificação com Tadeu 
Nas listas apostólicas de Mateus e Marcos  , não se fala em Judas, mas em Tadeu (ou, em alguns manuscritos de Mateus 10:3, "Lebeus, de sobrenome Tadeu"). Isto levou muitos cristãos desde os primeiros anos a harmonizar as listas propondo um "Judas Tadeu", conhecido por ambos os nomes. Esta proposta se torna ainda mais plausível pelo fato de que "Thaddeus" parece ter sido um apelido (veja Tadeu). Uma complicação adicional está no fato de que o nome "Judas" foi manchado por Judas Iscariotes. Já se argumentou que por isso não é surpreendente que Marcos e Mateus se refiram a ele por um outro nome  .

Alguns estudiosos bíblicos rejeitam esta teoria, porém, defendendo que Judas e Tadeu não são a mesma pessoa9 . Outros então propuseram teorias alternativas para explicar a discrepância: uma substituição de um pelo outro ainda durante o ministério de Jesus por conta de uma suposta apostasia ou morte9 ;

a possibilidade que "doze" seria um número simbólico ou uma estimativa10 ou simplesmente que os nomes não foram preservados de forma exata pela igreja antiga11 .
Tadeu, o apóstolo, é ainda geralmente entendido como sendo distinto de Tadeu de Edessa, um dos Setenta Discípulos.

Tradição e lenda

A tradição conta que São Judas pregou o Evangelho na Judeia, Samaria, Idumeia, Síria, Mesopotâmia e Líbia antiga. Acredita-se também que ele visitou Beirute e Edessa, embora o emissário desta última missão seja também identificado por outras fontes como sendo Tadeu de Edessa, um dos Setenta. Sua morte teria ocorrido junto com a de Simão, o zelote na Pérsia, onde teriam sido martirizados.

A lenda reporta ainda que São Judas teria nascido de uma família judaica em Paneas, uma cidade na Galileia que, quando foi posteriormente reconstruída pelo Império Romano, foi renomeada para Cesareia de Filipe. É quase certo que ele falava tanto o grego quanto o aramaico, assim como os seus contemporâneos naquela região, e que era um fazendeiro de profissão. Ainda de acordo com a lenda, São Judas era filho de Cleofas e sua esposa, Maria, uma irmã da Virgem Maria.

Esta mesma tradição afirma que seu pai fora assassinado por sua devoção aberta e irrestrita ao Cristo ressucitado.
Embora São Gregório, o Iluminador seja creditado como sendo o "Apóstolo dos Armênios", quando ele batizou o rei Tirídates III em 301 d.C., convertendo os armênios, os apóstolos Judas e Bartolomeu são tradicionalmente acreditados como tendo pela primeira vez levado o cristianismo para a Armênia e são, por isso, venerados como santos padroeiros pela Igreja Apostólica Armênia.

Ligada à esta tradição estão os mosteiros de São Tadeu (hoje no norte do Irã) e o São Bartolomeu (hoje no sudeste da Turquia), ambos tendo sido construídos no que então era parte da Armênia (província romana).
Suas relíquias se encontram supostamente na Basílica de São Pedro, em Roma, para onde teriam sido trasladadas e são veneradas até hoje.

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publicado por duronaqueda às 11:25

CAMILA BORDONABA

Sexta-feira, 06.12.13
CAMILA BORDONABA 20131001_002A Voz Do Desmanipulador
Camila Bordonaba

Camila Bordonaba Roldán (El Palomar, 4 de setembro de 1984) é uma atriz e cantora argentina.
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Camila é filha de Nora de Bordonaba e Juan Carlos Bordonaba que já haviam tido filhos antes, Rodrigo e Melina.
Começou sua carreira na televisão em 1987 aos 3 anos de idade, em um dos programas para crianças de mais sucesso até agora, Cantaniño.
Desta forma Camila começou a trabalhar na televisão, atuando, dançando e cantando.
Quando completou 8 anos, decidiu que queria atuar e tentar convencer seus pais de inscrevê-la numa escola de teatro.
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Em 1996, com 12 anos, terminando o primário, decidiu realizar o casting para Chiquititas, produzido por Cris Morena e sendo selecionada entre milhares e milhares de candidatos. Na novela interpretava a Pato e depois interpreta Camila, personagem que também estará no filme da novela; Chiquititas - Cantinho de Luz (Chiquititas, Rincón de Luz).
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Assim, Camila se converte em uma das melhores atrizes adolescentes da Argentina e sua vida muda. Cami trabalha durante 5 anos consecutivos em Chiquititas fazendo televisão e teatro, tudo ao mesmo tempo. Em 1998, Camila começa o secundário no Liceu N° 8 de Mataderos, Murguiondo 1568 (colégio municipal onde Camila estudava pela manhã).
Quando completou 10 anos, decidiu que queria atuar e tenta convencer seus pais de inscrevê-la numa escola de teatro.
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En 1996, com 12 anos, terminando o primário, decidiu realizar o casting para Chiquititas, produzido por Cris Morena e sendo selecionada entre milhares e milhares de candidatos.
Na novela interpretava a Pato e depois interpreta Camila, personagem que também estará no filme da novela; Chiquititas - Cantinho de Luz (Chiquititas, Rincón de Luz).
Assim, Camila se converte em uma das melhores atrizes adolescentes da Argentina e sua vida muda. Cami trabalha durante 5 anos consecutivos em Chiquititas fazendo televisão e teatro, tudo ao mesmo tempo. Em 1998, Camila começa o secundário no Liceu N° 8 de Mataderos, Murguiondo 1568 (colégio municipal onde Camila estudava pela manhã).
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Em 2001, Camila Bordonaba junto com seus companheiros e amigos de Chiquititas filmam o filme da novela, Chiquititas - Cantinho de Luz (Chiquititas, Rincón de Luz) produzida por Cris Morena, protagonizado por Romina Yan e Facundo Arana.
Em 2002 Cris Morena convoca Camila para sua nova super produção: Rebelde Way, onde dará vida a Marizza, a mais rebelde e transgressora do Elite Way School, lugar onde se desenrola a história. Este papel seria muito importante já que é ele que lhe faria conhecer a Argentina e outros países do mundo.
Esta novela se transforma em um grande êxito na Argentina e em outras partes do mundo como Israel e Espanha entre outros países.
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Mas Camila não era só protagonista da novela, também formava uma banda composta pelos ex-companheiros de Chiquititas: Felipe Colombo, Luisana Lopilato e Benjamín Rojas, com o nome de Erreway.
A banda tem muito êxito e vende mais de 100.000 cópias, com o qual posteriormente se filma un filme que, de algum modo, põe fim à novela, chamado ErreWay: 4 Caminos (Erreway: 4 Caminhos).
Depois é convocada para a série El Patrón de la Vereda, onde interpreta uma garota que se apaixona por um homem mais velho que ela (Gustabo Bermudez) e onde também participam alguns de seus antigos companheiros de Rebelde Way, como Jazmin Beccar Varela e Pablo Heredia.
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Em Julho de 2006, visita a Espanha com seu amigo e companheiro de Rebelde Way, Felipe Colombo, já que a banda e a série conseguem grande êxito no país. Posteriormente, em Dezembro de 2006, Camila, Felipe e Benjamín realizaram uma turnê pela Espanha de 1 a 7, que consta 5 shows, terminando a turnê em Madrid com grande êxito.
Em 2007 tem um papel na série Son de Fierro, interpretando Karina Andurregui, onde participará seu companheiro de Erreway, Felipe Colombo.
Atualmente largou a carreira de atriz e se dedica a um projeto filantropo chamado "Arcoyrá".
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Televisão (10) 

Televisão
AnoTítuloPapelFormato
1987 a 1992Canta NiñosCamila BordonabaSeriado
1996 a 1998ChiquititasPatricia "Pato" PazTelenovela
1999 a 2001ChiquititasCamila BustilloTelenovela
2002-2003Rebelde WayMarizza Pía Spirito AndradeTelenovela/Seriado
2004FloricientaPaloma / JulietaTelenovela/Seriado
2005El Patrón de la VeredaSisíTelenovela
¿Quién es el Jefe?JuízaSeriado
2006Gladiadores del Pompeya'Violeta AllendeTelenovela
2007-2008Son de FierroKarina AndurreguiTelenovela
2008Atracción x4Malena LacalleTelenovela
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Cameos em filmes(4) 

Televisão
AnoTítuloPapelFormato
2003Tere NaamCamila BordonabaCameo
2004Asa Nu Maan Watna DaCamila BordonabaCameo
2005Lucky: No Time for LoveCamila BordonabaCameo
The Rising: Ballad of Magnal PandeyCamila BordonabaCameo

Teatro (1) 

Televisão
AnoTítuloPapelFormato
1997-2001ChiquititasPato/CamilaObra Teatral
2001ChiquititasCamila BustilloObra Teatral
2002Rebelde WayMarizzaObra Teatral

 

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Filmes (2) 

Televisão
AnoTítuloPapelFormato
2001Chiquititas: Rincón de LuzCamila BustilloMusical
2004Erreway: 4 CaminosMarizza Pía Spirito/AndradeCinematográfica
2011PenumbraVictoriaTerror
CAMILA BORDONABA 20131001_087A Voz Do Desmanipulador

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publicado por duronaqueda às 09:37