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BIOGRAFIA SELTON MELLO

Domingo, 16.03.14

Selton Mello
Selton Figueiredo Melo, mais conhecido como Selton Mello (Passos, 30 de dezembro de 1972) é um ator, dublador, diretor e produtor brasileiro. Atua em teatro, televisão e cinema.

Biografia

Nasceu em Passos, Minas Gerais, e mudou-se para São Paulo com a família ainda criança; é irmão de Danton Mello, também ator. Seu primeiro trabalho na TV, aos 7 anos,   foi em Dona Santa (1979), na Rede Bandeirantes, onde atuou como um dos personagens centrais da novela. Em 1983, novamente despontando de bastante destaque, esteve presente no elenco da novela Braço de Ferro. Embora não seja muito citado, Selton também é musico, tendo participado de uma banda chamada Vendetta.

Em 1984 transferiu-se à Rede Globo para atuar na novela Corpo a Corpo. Em 1986, participou da primeira fase da novela Sinhá Moça, na pele do escravo branco Rafael.Ficou afastado das novelas por seis anos. Neste período trabalhou como dublador profissional.Em 1990 fez sua estréia no cinema com o longa dos Trapalhões, Uma Escola Atrapalhada.
Em 1992 retornou à Globo definitivamente, tendo participado da novela Pedra sobre Pedra. Mesmo não possuindo um contrato com o canal, é a única emissora de televisão aberta pra qual presta trabalhos. No ano seguinte esteve em Olho no Olho e, em 1994, viveu um dos personagens centrais da novela Tropicaliente. Depois, participou do grande sucesso A Próxima Vítima (telenovela).

Em 1997 iniciou uma sequência de personagens na televisão, entre eles, o Tenente Luís do filme Guerra de Canudos (filme), e o atormentado Emanuel da novela A Indomada. Em 1999 protagonizou a minissérie O Auto da Compadecida, na pele do nordestino Chicó, juntamente com o ator Matheus Nachtergaele e, em seguida, co-protagonizou a novela Força de um Desejo, como Abelardo Sobral. Esta seria sua última atuação em novelas, desde então, Selton tem se dedicado inteiramente ao cinema, limitando-se a participações em minisséries e seriados da Globo.

Em 2000 protagonizou a minissérie A Invenção do Brasil, feita em comemoração aos 500 anos do Brasil e, em 2001, co-protagonizou a minissérie Os Maias. Posteriormente, integrou o elenco da terceira temporada do seriado Os Normais e, em 2004, protagonizou a série Os Aspones, ao lado de nomes, como Andréa Beltrão, Drica Moraes, Marisa Orth e Pedro Paulo Rangel.A partir de 2004 passou a apresentar o programa Tarja Preta, veiculado no Canal Brasil, onde entrevista profissionais do cinema e de cultura.

Em 2007 protagonizou a série O Sistema, junto com Zezé Polessa, Ney Latorraca e Graziela Moretto. No mesmo período, contribuiu financeiramente para que o filme O Cheiro do Ralo, do qual é protagonista, saísse do papel.Em 2008 e 2009 atuou no cinema em duas histórias baseadas em fatos reais, sendo no papel de um ex-traficante carioca em Meu Nome Não É Johnny e Jean Charles, onde deu vida ao brasileiro assassinado no metrô de Londres pela polícia, ao ser confundido com um terrorista. Em 2008 se aventurou também como diretor, primeiro com o curta-metragem Quando o Tempo Cair, produzido por Adriano Lírio e posteriormente no longa Feliz Natal, produzido por Vania Catani.

Trabalhou também com dublagem e dirigiu clipes musicais da banda Ira!, o cantor Nasi (ex-Ira) e Ana Cañas. O clipe da música Corpo Fechado (cantor: Nasi; diretor: Selton Mello), foi indicado ao MTV Video Music Brasil
No teatro, fez peças como Esperando Godot, direção de José Celso Martinez Corrêa e "Zastrozzi", direção de Selton Mello e Daniel Herz.

SELTON FALA DE SI  NA Mostra de Cinema de Tiradentes
- 1998 foi o meu ano de ouro como ator. Eu tinha 25 anos e fiz O Auto da Compadecida e Lavoura Arcaica no mesmo ano. Ariano Suassuna e Raduan Nassar, Guel Arraes e Luiz Fernando Carvalho. Caiu a minha ficha. Em 1999, fiz minha última novela. Eu me sentia um burocrata. Recebia meu salário, passava meu crachá, decorava o texto e voltava pra casa. Estava infeliz e não queria mais fazer aquilo. Foi aí que eu tomei o caminho do cinema.

Selton se define como um ator que dirige.

- Não é todo ator que tem essa vontade. Alguns não gostam nem de pensar nisso. Querem só decorar o texto e sair mais cedo. Eu faço um “trampo tântrico”. Trabalho 15 horas com muito prazer. No momento, estou me sentindo mais criativo.
Selton citou Woody Allen, Clint Eastwood, George Clooney e Sean Penn como grandes referências de atores que foram parar na direção.
- Sei também que atores como Guilherme Weber, João Miguel, Lázaro Ramos, Wagner Moura, Gero Camilo também querem se aventurar nesse caminho. Caco Ciocler já é diretor de teatro, Caio Blat é produtor e também escreve.

Questionado sobre sua trajetória de papéis tão variados, Selton respondeu.

- Tenho curiosidade enorme de experimentação. Por isso que trabalhei com Cláudio Torres e Carlos Reinchebach. Isso reflete também nas diferenças de Feliz Natal e O Palhaço. Nós somos solares e obscuros. Brilhantes e ignorantes. Feliz Natal foi um grito e O Palhaço um sussurro.
Para o papel principal de O Palhaço, Selton tinha convidado Wagner Moura, que estava gravando Tropa de Elite 2 e disse “faça você mesmo o papel”. Então, convidou Rodrigo Santoro, que estava fora do país e também disse “faça você mesmo”.

Se Selton pretende seguir uma carreira no exterior, ele conta uma história cômica e inédita.

- Sou muito grato ao Brasil e não me imagino largando tudo para atuar em outra língua. Tive um convite insano para participar de Star Trek. Sou fã do J.J. Abrams, mas ele queria que eu fosse para ficar na nave, misturando atores do mundo todo. Mas o que eu vou fazer naquela nave? Eu admiro muito o Santoro, que faz 200 testes para pegar dois, mas eu não tenho essa disponibilidade emocional. Eu ia colocar a roupa da nave e ficar deprimido.

Carreira 

Televisão
AnoTituloPersonagemNota(s)
1981Dona SantaSidney
1983Braço de FerroRaimundo
1984Corpo a CorpoRonaldo Pellegrini
1986Sinhá MoçaRafaelQuando criança
DesejoJoão Medeiros
1992Pedra sobre PedraBruno
1994Olho no OlhoJuca
TropicalienteVítor Velasquez
1995A Próxima VítimaTonico MestieriParticipação
1996A Comédia da Vida PrivadaValdemarApenas 2 episódios
1997A IndomadaEmanuel Faruk
1999O Auto da CompadecidaChicó
Força de um DesejoAbelardo Sobral
2000A Invenção do BrasilDiogo ÁlvaresCom apelido de Caramuru
2001Os MaiasJoão da Ega
Os NormaisNiloEpisódio: Um Sábado Normal
2003Os NormaisBernardoEpisodio: Nosso Já Famoso Episódio Infame
2004Os AsponesTales
2007O SistemaMatt (Matias C.)
2010A CuraDimas Bevilláqua
2011A Mulher InvisívelPedro
2012Sessão de TerapiaDiretor

Cinema (como ator)
AnoFilmePersonagemNota(s)
1990Uma Escola AtrapalhadaRenanParticipação
1993LamarcaIvan
1995FloraRemo
Razão Pra CrerParticipação
1996Guerra de CanudosTenente Luís
O Que É Isso, Companheiro?César / Oswaldo
2000O Auto da CompadecidaChicóPapel Principal
2001Lavoura ArcaicaAndré
Caramuru - A Invenção do BrasilDiogo ÁlvaresO Caramuru
2003Lisbela e o PrisioneiroLeléu Antônio
Garotas do ABCSalesiano de Carvalho
2004O Coronel e o LobisomemPernambuco Nogueira
Garotas do ABCSalesiano de Carvalho
NinaAmigo de AnaParticipação
2006Árido MovieBob
Federal (filme)Dani
Tarantino's MindCurta-metragem
2007O Cheiro do Ralo (filme)Lourenço
Sete VidasCurta-metragem
2008Os DesafinadosDico
Meu Nome Não é JohnnyJoão Guilherme
2009Reflexões de um LiquidificadorLiquidificador
A Mulher InvisívelPedroPapel Principal
A Erva do Rato
Jean CharlesJean Charles
2010LopeMarqués de Navas
2011O PalhaçoBenjamin / PangaréTambém como diretor
2012Reis e RatosTroy Somerset
Billi PigWanderley
2013Uma História de Amor e Fúria

Cinema (como diretor)
AnoFilmeNota(s)
2005Quando o Tempo CairCurta-metragem
2008Feliz Natal
2011O Palhaço
Dublagens
FilmePersonagemNota(s)
Charlie Brown (versão Herbert Richers)Charlie Brown
Karate Kid (2 e 3)Ralph Macchio
The GooniesBrandon 'Brand' Walsh (Josh Brolin)
Linha MortalKiefer Sutherland
Duck TalesAsnésio
Indiana Jones e a Última CruzadaRiver Phoenix
Loucademia de PolíciaJones
Teddy RuxpinTeddy Ruxpin
DinosaucersDavid
A Nova Onda do ImperadorKusco
Irmão UrsoKenai

Prêmios e indicações 

AnoPrêmioCategoriaObraResultado
2011Prêmio Extra de TVMelhor atorPedro em A Mulher InvisívelIndicado2
2012Chicago International FestivalMelhor Diretor RevelaçãoO PalhaçoIndicado
2012Troféu APCAMelhor DiretorO PalhaçoVenceu
2012Prêmio ABC de CinematografiaMelhor Edição (Prêmio dividido com Marília Moraes)O PalhaçoVenceu
2012GP Brasileiro de CinemaMelhor Filme de Ficção
Melhor Diretor
Melhor Ator
Melhor Roteiro Original (Prêmio Dividido com Marcelo Vindicatto)
Melhor Montagem de Ficção (Prêmio Dividido com Marília Moraes)
O PalhaçoVenceu3
2012Prêmio Contigo CinemaMelhor DiretorO PalhaçoVenceu

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publicado por duronaqueda às 23:14

03a PERCEPIÇOES,SENSAÇOES E SOFRIMENTO DOS ESPIRITOS

Domingo, 16.03.14

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03 DOS ELEMENTOS GERAIS DO UNIVERSO

Domingo, 16.03.14

SOBRE O BIG-BANG

.: - A ciencia tem apresentado a teoria do Big bang,como sendo a explicação mais provável para o surgimento do Universo: a explosão de uma proto-matéria, altamente condensada, teria espalhado um material cósmico em forma de plasma, que através de uma adensação vem formando ao longo de seus 15 a 20 bilhoes de anos o que conhecemos hoje por Universo. A Doutrina Espírita tem nos ensinado que, seja qual seja o fenomeno ocorrido para o surgimento do Universo, sua origem está no Criador.
Assim como a ciencia não pode precisar o momento incial da cosmogenese, assim também os espíritos, prudentemente, adiantam que, embora não conhecendo este inicio, Deus jamais deixou de operar, (O Pai trabalha até agora e eu trabalho tambem...Jesus-Jo 5,17), o que  de alguma forma, remete o princípio das coisas (assunto abordado no LE 11), para uma indefinição, a qual humildemente devemos nos curvar.

COMENTARIOS DO ESPIRITO MIRAMEZ NA OBRA “FILOSOFIA ESPÍRITA”

  DEUS E O UNIVERSO

O termo DEUS é a partida para todos os assuntos, é a gênese de todo existir, e o universo é o seu trabalho, é o seu "corpo ciclópico" que fala para todos nós, mais de perto, da grandeza do Criador.
Deus é uma causa invisível, mas real. Constatamos sua existência pela sua criação visível, com o que apalpamos e enxergamos. Crer em Deus é função da inteligência. A própria ciência já não pode andar mais sem a convicção da existência de uma força superior que conduz e sustenta todos, na maior expressão que se pode ser. O que a história universal nos oferece está fora dos limites da percepção comum dos homens, os segredos, a ciência, a filosofia e a religião que se constatam no saber são sobremaneira avançados no sistema que a sabedoria nos expõe para que possamos entender, ou começar a entender, os primeiros passos da grandeza
universal.


É tão amplo o campo de conhecimento na Terra, que está para nascer nela um homem que conheça todas as coisas em um só conjunto de sistema doutrinário. As divisões existentes em tudo o que se sabe, são para facilitar a compreensão de tudo que se quer aprender. E neste sentido que a medicina, o direito, a mecânica, a religião e a própria cultura se dividem em variadas especialidades. Tudo se divide para ser melhor compreendido e disseminado e para entendermos melhor. Se enchêssemos um saco de letras do alfabeto, nunca entenderíamos o seu grande objetivo, ao passo que se as ordenarmos com inteligência, divididas na harmonia que a mente determina, compreenderemos a sua incomparável missão de instruir as criaturas. Deus dividiu o seu saber pelas leis que determinou, e fez nascer o universo.


Homem algum é capaz de alcançar, e mesmo sentir, o que é a grandeza da vida universal. Mesmo da Terra, em que estagia, a mente humana não tem condições para sentir a sua extensão, visualizando as águas, os mares, as matas, as árvores, o ar, a luz, as trevas, o fogo, os minerais, os animais e eles próprios, cada um com o seu dever específico de acordo com a sua missão e os seus limites. Para tanto, os mesmos homens criaram as leis, e na intuição fizeram uma cópia das leis naturais, não tão perfeitas quanto elas, por não suportarem sua harmonia, mas nessa cópia, é que poderão viver mais ou menos em paz na Terra que habitam por misericórdia de Deus.
O universo não é Deus, no modo que muitos pensam ser. Ele está ligado ao Criador por fios que desconhecemos, por enquanto, porém é obra das suas mãos, na ternura do seu magnânimo coração. Deus fez tudo em perfeita harmonia, por ter em evidência o atributo do Amor. É bom que comparemos as coisas da Terra, no sentido de compreendermos a separação do Criador com as coisas criadas, separação no sentido de entendermos que uma não pode ser a mesma coisa que a outra.


Se no planeta em que vivemos não existissem homens inteligentes, estaria tudo dentro do padrão primitivo, mas, como existem há milênios, os seres capacitados de razão, encontramos grandes obras que revelam os criadores, porque, por si só elas não se fazem.
Essa é a equação que devemos dominar, para reconhecer a existência de um Criador fora da criação, com a sua personalidade diferente, com a sua existência própria, a fazer leis, a construir mundos e sóis, estrelas, galáxias e universos sem conta, que fogem à capacidade humana e mesmo às espirituais.
A mente do homem é insignificante, em comparação com a mente divina, mas pode tornar-se gigante, se ela for obediente aos preceitos organizados pela fonte criadora. E, ainda mais, se o universo existisse de toda a eternidade, como Deus, não poderia ser obra sua. E se ele está submetido às leis, ele não tem vontade própria qual Deus, é uma mecânica dirigida por uma sabedoria, e esta é esse


CRIAÇÃO DO UNIVERSO

O princípio da criação perde-se na noite da eternidade. Os sentidos humanos, senão os espirituais, não alcançam as respostas que as coisas podem dar, pelo estado de desintegração, por lhes faltarem as qualidades no registro mais profundo, da essência mais sutil que tudo gravou desde o amanhecer da vida.As coisas, desde os átomos até os acúmulos de galáxias, fazem-se e desfazem-se pela vontade divina, em uma ação contínua, sem que haja princípio nem fim nas deliberações humanas. Os números dominados pela inteligência humana são fracos para essa contagem de ordem transcendental, que somente opera nas linhas dos segredos de Deus. Se queres saber como Deus criou o Universo, terás de estudar a existência da própria criação e, enquanto isso não ocorre, deves contentar-te com a inspiração de Moisés, na Gênese, que ainda vigora até o presente momento: Faça-se a luz! E a luz foi feita. Gênese 1:13. É muita pretensão dos homens, mesmo dos que transitam na ciência, quererem compreender os detalhes do modo que usou a Divindade, para que tudo surgisse na extensão infinita da vida.


Ainda estamos, homens e Espíritos que viajamos com a Terra em tomo do Sol, nos primeiros degraus do entendimento espiritual, em relação a tamanha profundidade de conhecer determinados arcanos da Luz. Para compararmos com o entendimento humano e sermos compreendidos com maior facilidade, diremos que Deus criou tudo o que se pode ver e o invisível, pela sua magnânima vontade e poderosa mente, capaz de tudo fazer pelo seu querer. No entanto, essa maneira de expressar diminui o Criador, nivelando-O com os homens.
Dentro dos homens escondem-se poderes sobremodo grandiosos, dependendo de determinado desenvolvimento, que se processa pelas mãos do tempo e do esforço próprio, para aquisição do Amor. Onde falta o Amor, estende-se a agenesia, desencadeando a morte, sem a esperança que de novo surja a vida, a não ser quando volta o cultivo da benevolência nos rastros da caridade. Para que entendamos melhor, observemos: se Deus é Amor, nada poderá surgir sem ele, porque não pode haver criação sem amor; portanto, somos filhos do Amor em todos os rumos da vida, dentro da eternidade.


Só podemos dizer que o físico é a condensação da anti-matéria, espalhada em estados diferentes pela vastidão infinita da criação. São fluidos, no linguajar espiritualista, que obedecem ao comando divino, para a divina formação das diversas moradas da casa do Pai. Esses fluidos já são composições de outros mais sutis, que podem se perder nas nossas fracas deduções, e precisar as datas das coisas criadas ainda não temos condições, por nos faltarem meios que nos possam dar, pelo menos, certas diretrizes.
A Terra em que moras, onde pisas com firmeza e onde os próprios aparelhos estão assentados, podes estudá-la examinando-a a olho nu, e até usando sistemas sofisticados que a ciência pode produzir e, ainda assim, não constatarás com precisão a sua idade.:
Já várias idades lhe foram atribuídas sem que pudessem acertar, como querer saber a idade do universo? E se alguém afirmar que ele não tem idade? A matemática espiritual confunde os homens, para levá-los a aceitar os primeiros passos da senda, sem os caprichos da vaidade humana, de tudo saber e querer explicar sem o entendimento preciso.
Se o universo foi formado, conforme o entendimento humano, pelo amor, o nosso maior dever é procurar estudar esse amor, nas linhas da sua pureza, para que comecemos, senão criar, ao menos ajudar na criação do bem na Terra.


FORMAÇÃO DOS MUNDOS

É tamanho o interesse dos homens de ciência em saber quando se deu a formação da Terra e de outros mundos que bailam no espaço cósmico, que lutam com todas as possibilidades que possuem, através da matemática científica, da astronomia e do raciocínio ilustrado na mais profunda lógica humana. Dentro da ciência da natureza, estão extraviados, perdendo-se, muitas vezes, nas falsas somas de séculos e bilhões de anos, na contagem do tempo de formação da própria casa em que moram. Cálculos e mais cálculos já foram feitos, e sempre são ultrapassados por outros mais novos, e por máquinas mais sofisticadas...
"O Livro dos Espíritos" nos diz que os parcos conhecimentos humanos estão longe das deduções acertadas, no domínio das idades dos mundos, que se perdem na noite da eternidade. Somente o Amor tem a capacidade da medição cósmica, dentro dos padrões universais computados por Deus e estendidos na vastidão infinita da Sua criação.


Alguém, interessado pela ciência há pouco tempo, bate a mão num bloco de pedra, confabulando consigo mesmo: "isso que toco com a mão e que posso ver sem aparelhos é pura energia concentrada, por um poder que desconheço" Certamente que é, todos os corpos materiais se condensaram. Antes foram fluidos imponderáveis e, por vários processos esses fluidos tornaram-se sólidos, principalmente em se falando dos mundos e sóis que habitam o espaço. O tempo determinado, calculado por medição é que por agora escapa à razão, mesmo munida de aparelhos dos quais é portadora.
A energia disseminada por todo o universo se aglomera, não pelo acaso, que não existe. Os fluidos cósmicos são dominados pelos engenheiros siderais e esse éter é obediente às mentes destes grandes Espíritos, fazendo a princípio um campo de força, e depois, a concentração por atração magnética, de modo a formar a aglomeração de acordo com a vontade espiritual. Certamente que não fica somente nisto. É uma ciência de variações proporcionais ao que se vai fazer, mas tudo é feito pela determinação divina. Nada se faz ou se forma, sem que Deus determine, sem a sua participação engenhosa e justa.


Estamos longe de saber todos os pormenores da engenharia da criação, o esquema para surgimento, por exemplo, de um Sol com sua família planetária. Deus conta, na co-criação, com a participação de Espíritos altamente evoluídos que trabalham na fundição e refundição de fluidos para que, com o tempo de bilhões e bilhões de anos, na mais perfeita harmonia, numa cadência que somente os anjos compreendem, vai se formando na tela cósmica do espaço um simples sistema solar para que sirva de moradia e escola da mais alta segurança espiritual. São recambiados então, bilhões de almas de variados lugares, mais ou menos em sintoma, para uma determinada morada, que sempre é um ato de misericórdia.
Como já sabemos, os mundos se formam por condensação de fluidos altamente sensíveis. Eles são comandados, novamente afirmamos, por luminares siderais; entretanto, o mais interessante é a educação das criaturas, que são as mesmas almas revestidas de vários corpos, para alcançar o despertamento espiritual e que podem igualmente ajudar no preparo da retaguarda.


 Os problemas, as dores e todos os tipos de infortúnios ocorrem por falta de educação, por desrespeito às leis espirituais.
Quando todos reconhecermos as necessidades de harmonia em nossos passos, fazer-se-á luz em nossos corações e tudo se tornará em paz, dando-se a formação de todas as coisas, na mais perfeita 

harmonia, e é neste sentido que os mundos e toda a mecânica universal, se encontram em perfeita ordem e justa sintonia com o Criador.
É claro que para trabalhar na formação dos mundos é necessário sabedoria, no entanto, não pode faltar a ciência do Amor.

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publicado por duronaqueda às 23:01

02a PERCEPIÇOES,SENSAÇOES E SOFRIMENTO DOS ESPIRITOS

Domingo, 16.03.14

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02 DOS ELEMENTOS GERAIS DO UNIVERSO

Domingo, 16.03.14















DEUS POR FERNANDO PESSOA
Fernando Pessoa

Da Existência de DeusOs argumentos relativos ao problema da existência de Deus têm sido viciados, quando positivos, pela circunstância de frequentemente se querer demonstrar, não a simples existência de Deus, senão a existência de determinado Deus, isto é, dum Deus com determinados atributos. Demonstrar que o universo é efeito de uma causa é uma coisa; demonstrar que o universo é efeito de uma causa inteligente é outra coisa; demonstrar que o universo é efeito de uma causa inteligente e infinita é outra coisa ainda; demonstrar que o universo é efeito de uma causa inteligente, infinita e benévola outra coisa mais. Importa, pois, ao discutirmos o problema da existência de Deus, nos esclareçamos primeiro a nós mesmos sobre, primeiro, o que entendemos por Deus; segundo, até onde é possível uma demonstração.

O conceito de Deus, reduzido à sua abstração definidora, é o conceito de um criador inteligente do mundo. O ser interior ou exterior a esse mundo, o ser infinitamente inteligente ou não — são conceitos atributários. Com maior força o são os conceitos de bondade, e outros assim, que, como já notamos têm andado misturados com os fundamentais na discussão deste problema. 
Demonstrar a existência de Deus é, pois, demonstrar,  que o universo aparente tem uma causa que não está nesse universo aparente como aparente   que essa causa é inteligente, isto é, conscientemente activa. Nada mais está substancialmente incluído na demonstração da existência de Deus, propriamente dita. 
Reduzido assim o conteúdo do problema às suas proporções racionais, resta saber se existe no raciocínio humano o poder de chegar até ali, e, chegando até ali, de ir mais além, ainda que esse além não seja já parte do problema em si, tal como o devemos pôr. 

Fernando Pessoa, in 'Ideias Filosóficas'

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publicado por duronaqueda às 16:30

01 DEUS E AS CAUSAS PRIMARIAS

Domingo, 16.03.14


A AFIRMAÇÃO DA EXISTÊNCIA DE DEUS PROVADA PELAS OBRAS DA CRIAÇÃO
 
  Por Bocage

Bocage é um poeta muito maltratado. Esquece-se o seu melhor, que é a limpidez de intenções da sua última fase, a adesão sincera ao Cristianismo, o seu arrependimento alto e bom som proclamado: «Saiba morrer o que viver não soube!», «Rasga meus versos, crê na Eternidade!».
Ao seu soneto intitulado «A existência de Deus provada pelas obras da criação», acrescenta-se, como um complemento, o «Hino a Deus».
Os milhões de áureos lustres coruscantes
Que estão da azul abóbada pendendo:
O Sol e a que ilumina o trono horrendo
Dessa que amima os ávidos amantes:

As vastíssimas ondas arrogantes,
Serras de espuma contra os céus erguendo,
A leda fonte humilde o chão lambendo,
Lourejando as searas flutuantes:

O vil mosquito, a próvida formiga,
A rama chocalheira, o tronco mudo,
Tudo que há Deus a confessar me obriga:

E para crer num Braço, autor de tudo,
Que recompensa os bons, que os maus castiga,
Não só da fé, mas da razão me ajudo.












 
 Pelo Visconde de Azevedo
Do Visconde de Azevedo (21/1/1809-25/12/1876) escreveu Camilo que “tinha a singularidade fenomenal de ser sábio e rico”. Teve uma intervenção cultural variada e oportuna.
Escreveu uma fundamentada e longa carta para prefaciar o livro de Camilo A Divindade de Jesus, que saiu em 1865, ano da Questão Coimbrã, e que refutava principalmente Renan; publicou outra carta dirigida ao seu amigo Alexandre Herculano a refutar a argumentação que ele aduzira contra o encerramento das Conferências do Casino; foi da sua iniciativa o primeiro Congresso dos Escritores Católicos, de que foi orador de abertura; colaborou no Dicionário de Inocêncio; etc.
O seu livro Distracções Métricas foi colocado em linha pelo Google. Nele se encontra o soneto seguinte, escrito num período em que vários intelectuais portugueses se começavam a desviar não só da Igreja mas mesmo da crença em Deus.

A EXISTÊNCIA DE DEUS
Essa dos altos céus magnificência,
A terra, o ar, o fogo, o mar salgado,
O tempo inquieto e o espaço sossegado,
De um Criador proclamam a existência.

Em vão descrê e nega esta evidência
Filósofo atrevido e desvairado,
Que a si mesmo e a tudo o mais criado
Busca no cego acaso a prima essência!

Todos os seres, toda a natureza
Mostram Autor eterno e sábio e forte,
Que o vício odeia e que a virtude preza.

Mas a sempre infeliz humana sorte
Faz que somente a um Deus nega ou despreza
Quem deve inda viver além da morte
!

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publicado por duronaqueda às 16:29