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0021CONCIDERAÇÕES SOBRE A PLURALIDADE DAS EXISTENCIAA

Segunda-feira, 24.03.14



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0020 IDEIAS INATAS

Segunda-feira, 24.03.14


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0019 PAREÇENÇAS FISICAS E MORAIS

Segunda-feira, 24.03.14




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BIOGRAFIA,MICHAEL SULLIVAN(MUSICO)

Segunda-feira, 24.03.14

Michael Sullivan

Ivanilton de Souza Lima popularmente conhecido como Michael Sullivan (Recife, 9 de março de 1950) é um cantor, compositor e produtor musical brasileiro.


                                          Biografia 

Começou cantando na noite de Recife com quatorze anos de idade. Aos quinze anos participou de alguns concursos de calouros como; Varieté, de Nilson Lins, na Rádio Jornal do Commercio. Ganhou o primeiro lugar e recebeu o prêmio, a carteira profissional da Ordem dos Músicos do Brasil e um contrato com a TV Jornal do Commercio e, assim, iniciou sua carreira de cantor, nos programas da emissora Você faz o Show, Noite de Black Tie e Bossa 2, se consagrando desde então como revelação pernambucana.

Aos dezesete anos mudou-se para o Rio de Janeiro, onde conheceu Hyldon (com quem compôs sua primeira música em 1968), Pial (guitarrista que trabalhou com Tim Maia) e Tinho (saxofonista e arranjador que trabalhou com Tim Maia e um dos fundadores da banda Vitória Régia). Formaram então o grupo Os Nucleares que conheceu a sua primeira gravação no ano 1969 em vinil pela RCA.
Travou conhecimento com Cassiano e Tim Maia, com quem aprendeu a tocar violão. Gravou a primeira composição de sucesso da dupla Sullivan e Massadas Me dê Motivo.
Aos dezenove anos integrou o grupo Os Selvagens, e aos 21 anos, o grupo Renato e Seus Blue Caps como cantor e guitarrista. Sua passagem por essa banda resultou em seis discos de ouro, cuja vendagem chegou a mais de 1.000.000 de discos.
Ainda no “Renato e seus Blues Caps”, Michael Sullivan iniciou sua carreira solo com a música My Life (sua segunda composição), que fez parte da trilha sonora da novela O Casarão, da Rede Globo.
compacto My Life tornou-se para o mercado fonográfico um dos mais vendidos no país, superando a marca de 1.000.000 de cópias, o que equivalia a um disco de Diamante.
Em 1978, fez o LP pela Capitol Um mundo Melhor Pro Meu Filho, e em 1979, o LP Michael Sullivan pela K-Tel.
De 1980 a 1986 foi integrante do grupo The Fevers.
A Dupla 

Paulo Massadas, quem conheceu em 1979, foi parceiro frequente de suas composições por 16 anos. A Dupla é responsável por muitas canções de sucesso.
Em 1988, a parceria fez o disco Sullivan e Massadas pela gravadora BMG com a participação de Sergio Mendes e Jermaine Jackson. Um disco bem aclamado pela crítica.
Em 1989, a dupla fez um compacto com o apresentador da Rede Globo Fausto Silva (Faustão) pela Som livre, Do tempo que, primeira música de abertura do programa Domingão do Faustão.
Em 1990, foi editado o disco Sullivan e Massadas ao vivo, gravado no teatro da SUAM, com sucessos da dupla lançados pela gravadora Som Livre.
Em 1992, dando continuidade a sua carreira solo, Michael Sullivan faz o CD Talismã, sucesso de crítica da sua trajetória solo.
Em 1994, a dupla se desfez.
O seleto número de sucessos rendeu à dupla Sullivan e Massadas um recorde, que foi publicado no Guiness Book, identificando-a como a dupla de compositores com maior número de discos nas paradas de sucessos no menor espaço de tempo.
Depois de 1994 

Em 1995, já morando nos EUA, lança na gravadora Warner Music o CD de título Michael Sullivan.
Em 1998, Michael Sullivan teve a oportunidade de voltar às suas origens fazendo um CD de Black Music, com a participação de Cassiano, composições de Hyldon e uma homenagem ao seu professor Tim Maia, no CD Caminhos do Coração, da gravadora Som Livre. Esse disco foi sucesso de vendas e crítica, e teve a canção Coração Vazio como parte da trilha sonora da novela Corpo Dourado, chegando a disco de ouro.
Em 2003, Michael Sullivan, já no Brasil, lançou o CD Duetos com grandes vozes, como; Simone, Xuxa, Alcione, Sandra de Sá, Tim Maia, Fafá de Belém, Fágner, Joanna entre outros pela Gravadora Sony Music, procurando sintetizar toda a sua obra e assim fechar um ciclo de quatro décadas de sucessos.
Em 2007, Sullivan se fixa e rebusca o seu lado (sempre Black) com o novo CD Sullivan Nu Soul com composições em parcerias com Carlinhos Brown, CD que sai pelo seu novo selo independente Graffite Music.
Em 2010, Sullivan lança o DVD/CD Duplo Sullivan Ao Vivo - Na Linha do Tempo pela Gravadora Universal. Gravado ao vivo em estúdio, com participações dos artistas e parceiros Carlinhos Brown, Martinho da Vila, Daniel Jobim, Jorge Aragão, Arnaldo Antunes, Roberto Menescal e Anayle Lima.
apresentação gravada em setembro de 2009 no PlayRec Studios (RJ), em estilo intimista, lembrando os bares de blues de New Orleans, reúne uma big band e 26 músicas (22 faixas), apresentadas nos formatos DVD e CD (volumes 1 e 2). A direção de áudio do projeto é assinada por Junior Mendes e Michael Sullivan, enquanto que João Elias Jr. e Luciana Bellini comandam a direção de vídeo. Além das canções conhecidas, o cantor incluiu as inéditas Baladeiro (com Hyldon), Açúcar (com Dudu Falcão) e Doce Cabana (com Carlinhos Brown).
 Produtor 

Produziu grandes cantores da mpb, como; Tim Maia, Alcione, Sandra de Sá, Danilo Caymmi, Antônio Marcos, Serguei, Xuxa, Sidney Magal, Fafá de Belém, Roupa Nova, Joanna, Paulo Ricardo, Rosana, Fagner entre outros.
Michael Sullivan foi convidado a trabalhar e morar nos Estados Unidos - Los Angeles e Miami - para ali compor e produzir nomes, como Ricky Martin, Chayanne, Ana Gabriel, Menudos, Chicos de Boulevart, Yuri, Robi Rosa e Michael Sambelo entre outros.
Sullivan alcançou o topo das paradas de sucesso em 60 países no mundo inteiro, incluindo as Américas, a Europa e o Oriente. Como produtor, vendeu mais de 60 milhões de discos, no Brasil e em toda América Latina.

 Temas de telenovelas 

As conquistas de Sullivan foram aumentando e ficando cada vez mais significativas no mercado brasileiro. Pelo merecido sucesso, suas músicas foram temas de trinta telenovelas, como:
O Casarão
Locomotivas
Transas e Caretas
Um Sonho a Mais
Guerra dos Sexos
Roda de Fogo
O Outro
Bambolê
Sassaricando
Bebê a Bordo
Carrossel
Pedra sobre Pedra
De Corpo e Alma
Corpo Dourado
A Lua Me Disse
Cobras e Lagartos
A Outra (Televisa)
 Mundo infantil 

Sullivan obteve êxito com suas canções voltadas aos corações infantis através de Xuxa,Trem da Alegria,Angélica, Palhaço Bozo, TV Colosso, Família Dinossauro, Mara Maravilha, He-man, Thundercats, Cavaleiros do Zodíaco, Trapalhões e outros personagens e personalidades, como Renato Aragão, com as músicas “ Criança Esperança” e “Amigos do Peito”, Temas do Criança Esperança e da UNICEF. Ao todo, compôs aproximadamente 350 músicas infantis. Revelou e apostou em Xuxa como cantora e fez a música infantil se tornar gênero forte no Brasil, além disso, criou junto com Paulo Massadas o grupo Trem da Alegria, enorme sucesso entre as crianças dos anos 80 e começo de 90.
 Musica Gospel 

No final dos anos 90 Michael Sullivan entra na musica Gospel, como sempre com canções bem sucedidas. A maioria de seus sucessos foram gravadas por Marcelo Crivella na gravadora Line Records além de outras composições cedidas a outros artistas .
VEJA MAIS IMAGENS EM ARQUIVO DO MORTO-VIVO
 Canções

Gal Costa (Um dia de Domingo)
Simone (Amei demais)
Tim Maia (Me Dê Motivo, Leva)
Fagner (Deslizes)
Roberto Carlos (Amor Perfeito, Pergunte pro seu Coração, Meu Ciúme)
Roupa Nova (Whisky a Go-Go, Show de Rock n Roll, Mistérios, Luz Da Manhã, Pecado Original, Muito Especial, Romance Mutante, Raio De Sol, Quando Bate Uma Saudade, Na Dor e No Prazer, Um Sonho a Dois)
Alcione (Nem Morta, Estranha Loucura)
Sandra de Sá (Retratos e Canções, Joga Fora, Não Vá)
Joanna (Amanhã Talvez, Amor Bandido, Um sonho a Dois, Promessas)
Fafá de Belém (Amor Cigano e Abandonada)
Xuxa (Lua de Cristal, Brincar de Índio, Parabéns da Xuxa, Arco-íris, Valeu (10 anos de amor), É de chocolate, Estrela cadente, Profecias (Fim do mundo), Estrela guia, Boas Notícias, A vida é uma festa, Xuxa Park, O elefante feliz, Parabéns pra Jesus, A valsa da bailarina, Rambo, Apolo, Hey DJ, Sexto Sentido, Dança nas estrelas, Primeiro aniversário, Recado pra Xuxa, Bobeou, dançou, Coração criança, Como o sábio diz, Espelho meu, Mil vezes mil, Maçã do amor, Xuxaxé, Baila, baila, Hora do banho, Férias no Havaí, Uma canção para Sasha, Terra prometida, Em busca do amor, Trem fantasma, Na hora em que você quiser chegar )
Angélica (Na hora de dormir, Fada bela, Ciúme, Cuida de mim, Semente do amanhã, Meninas, Apaixonados )
Trem da Alegria (Uni-duni-tê, É de chocolate, He-Man, Lambada da Alegria, O Lobisomem, Dona Felicidade)
Rosana (Nem um Toque, Custe o que Custar)
Paulo Ricardo (Dois, Segredo, Como se fosse a primeira vez)
José Augusto (Fui eu, Amar Você)
Patrícia Marx (Certo ou Errado, Sonho de Amor, Festa do Amor e Leis do Coração)
Roberta Miranda (Faz Amor Comigo)
Leandro e Leonardo (Talismã)
Tv Colosso (Eu Não Largo O Osso)
Raça Negra (Não Me Deixe Só)
João Mineiro & Marciano (O Rio Corre Pro Mar)





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publicado por duronaqueda às 08:58

TED BUNDY(SERIAL KILLER)

Segunda-feira, 24.03.14
Ted Bundy

Theodore Robert Cowell, mais conhecido pela alcunha de "Ted" Bundy (Burlington, 24 de novembro de 1946  — Condado de Bradford, 24 de janeiro de 1989), foi um dos mais temíveis assassinos em série da história dos Estados Unidos da América durante a década de 1970.
Com uma infância perturbada, ele iniciou a sua carreira criminosa assassinando e estuprando as suas vítimas.
Era um homem charmoso, comunicativo, de conversa e palavras convincentes, que lhe ajudariam a seduzir e eliminar mulheres em uma matança desenfreada.
Foi preso e conseguiu fugir, dando continuidade a seus crimes na mesma noite em que escapara. Em 15 de janeiro de 1978, ele partiu em uma noite de chacina e matou duas meninas e feriu duas outras ao redor do Chi Omega, uma casa de república de mulheres em Tallahassee.
Ted Bundy foi levado a julgamento e condenado à pena de morte por eletrocução. O júri demorou apenas quinze minutos deliberando sobre o veredicto.
Executado em 24 de janeiro de 1989, Bundy ainda foi alvo de uma ironia no dia de sua morte: foi uma mulher quem ligou a chave da cadeira elétrica que pôs fim à sua vida. Ted admitiu que tinha "um apetite insaciável por pornografia violenta"
 Metodologia e preferências 
Uma vez que ele atraía suas vítimas para a porta do carro, ele batia-lhes e levava-as embora para reservadamente desfrutar de suas mortes. Ele preferia matar mulheres bonitas de cabelos escuros do tipo cheerleaders. Ele atacava suas presas com objetos rombudos e era fã de violar e morder suas vítimas. Em certa entrevista, a cantora Deborah Harry disse quase ter se tornado sua vítima.
Prisão 

Ted defendeu-se em julgamentos em Utah, Colorado e Flórida enquanto a polícia tentava reunir um rastro de meninas mortas que conduzissem a ele. Durante seus vários julgamentos, um Ted Bundy muito seguro de si se defendeu, recebendo elogios e uma legião de admiradoras. Depois de várias apelações Bundy foi eletrocutado pelo estado da Flórida em 1989. Para sua última refeição ele pediu bife, ovos, pão e café.
Foi um dos maiores assassinos da História, tendo ficado conhecido por sua preferência por mulheres jovens e que fossem atraentes para ele. Bundy agia sempre da mesma forma fria, seguindo uma espécie de roteiro mórbido, cruel e extremamente repugnante.
Primeiro ele sequestrava suas vítimas, depois as levava para cativeiros e cometia violências sexuais e físicas. Em seguida, matava-as e mantinha os corpos escondidos para manter relações de necrofilia.
Logicamente, ele foi um dos assassinos em série mais procurados dos EUA, mas parecia que Bundy conseguia sempre escapar ileso de qualquer investigação. Foi em agosto de 1975, no entanto, no estado norte-americano de Utah, que a sorte deixou de ficar ao lado do criminoso. O policial rodoviário Bob Hayward fazia seu trabalho normalmente quando percebeu um veículo andando de forma suspeita.
Hayward pediu para o veículo parar e foi fazer uma vistoria corriqueira. O bandido quis se passar por bom moço e se comportou como se não fosse um grande foragido. O problema foi que o assassino esqueceu que algumas ferramentas de roubo estavam à vista. Perdeu, Bundy.
VEJA MAIS IMAGENS EM ARQUIVO DO MORTO-VIVO


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publicado por duronaqueda às 08:54

A HISTORIA DA BICICLETA

Segunda-feira, 24.03.14




Bicicleta

A bicicleta (do francês bicyclette  que deriva de bicycle  união de bi, dois, com a palavra grega kyklos, roda) é um veículo de duas rodas presas a um quadro, movido pelo esforço do próprio usuário (ciclista) através de pedais, sendo assim um velocípede de duas rodas.3 4 Atualmente, é considerada o meio de transporte mais utilizado no mundo.5 Como durante a sua locomoção não são emitidos gases poluentes nem com efeito de estufa, a bicicleta é considerada assim um veículo zero emissões.

Etimologia 

A palavra deriva do latim bi (dois) e do grego kyklos (rodas), sendo um veículo de duas rodas. Do inglês bicycle com o diminutivo francês bicyclette, foi adaptado do castelhano como bicicleta6 .


História 

Apesar de alguns autores defenderem que Leonardo da Vinci, ou um seu discípulo, concebeu um projeto muito semelhante à bicicleta tal como a conhecemos hoje, a legitimidade histórica do desenho do Codex Atlanticus é muito contestada e mesmo considerada como fraude.7 . Na China a invenção da bicicleta é atribuido ao antigo inventor chinês Lu Ban, que nasceu há mais de 2.500 anos atrás.8 Em 1680, Stephan Farffler, um alemão construtor de relógios, projetou e construiu algumas cadeiras de rodas tracionadas por propulsão manual através de manivelas, mas o certo é que o alemão Barão Karl von Drais pode ser considerado o inventor da bicicleta, pois, em 1817 ele implementou um brinquedo que se chamava celerífero, desenvolvido pelo Conde de Sivrac em 17809 .

 O celerífero fôra construído em madeira com duas rodas interligadas por uma viga e um suporte para o apoio das mãos e destinava-se apenas a tração utilizando-se dos pés quando o "velocipedista"9 postava-se na viga de madeira. O Barão Drais instalou em um celerífero um sistema de direção - guidão - que permitia fazer curvas e com isto manter o equilíbrio da bicicleta quando em movimento, além de um rudimentar sistema de frenagem. O sucesso foi tanto que em abril de 1818, o próprio Barão Drais apresenta seu invento no parque de Luxemburgo, em Paris, e meses mais tarde faz o trajeto Beaune - Dijon, na França. Drais patenteou a novidade em 12 de janeiro de 1818 em Baden, Paris e outras cidades européias. Mesmo sendo um avanço para a época, seu "produto" não tornou-se popular e o Barão foi ridicularizado e seu projeto o tornou um homem falido.


Em pleno século de revoluções industriais e científicas como foi o século XIX, não demorou muito para a draisiana ser modificada e melhorada. Poucos anos se passaram, após o registro de Drais, e o "veículo" foi apresentado em uma estrutura de ferro e também recebeu uma sela, melhorando em resistência e conforto.
No dia 20 de abril de 1829 aconteceu a primeira competição que se tem conhecimento utilizando-se do veículo de duas rodas da época. Neste dia, competiram   draisianas percorrendo  quilômetros dentro da cidade de Munique  .

Em 1839, o escocês Kirkpatrick Macmillan adapta ao eixo traseiro duas bielas ligadas por uma barra de ferro. Isto provocou o avanço da roda traseira, dando-lhe maior estabilidade e possibilidade de manuseio e manejo rápido. Com esse mecanismo a bicicleta ficou mais segura e estável, pois nas curvas evitava o antigo jogo do corpo para o lado oposto ao movimento a fim de manter estável o equilíbrio, já que o equipamento em si era bastante pesado  .
No ano de 1855 o francês Ernest Michaux inventa o pedal, que foi instalado num veículo de duas rodas traseiras e uma dianteira. Os pedais eram ligados à roda dianteira, e o invento ficou conhecido como velocípede, palavra oriunda do latim velocidade e pé ou velocidade movida a pé. Alguns consideram-no a primeira bicicleta moderna, e na verdade ficou sendo chamado de triciclo posteriormente  .


A prefeitura de Paris criou, em 1862, caminhos especiais nos parques para os velocípedes para não se misturarem com as charretes e carroças, dando assim origem às primeiras ciclovias, pois era comum alguns acidentes, rotineiramente os animais das charretes e carroças assustavam-se, causando sustos e ferimentos aos condutores. No mesmo ano, Pierre Lallement viu alguém andando com uma draisiana e teve a ideia de construir seu próprio veículo, mas com a adaptação de uma transmissão englobando um mecanismo de pedivela giratório e pedais fixados no cubo da roda dianteira. Ele então acabou criando a primeira bicicleta propriamente dita depois que mudou-se para Paris em 1863  .

Evolução

Os velocípedes do início da segunda metade do século XIX tinham os pedais fixos ao eixo da roda da frente que era, portanto, simultaneamente motora e diretriz. A velocidade de deslocamento dependia exclusivamente da aceleração rotativa dos pedais e o desejo de obter maior rendimento levou os construtores a procurar um recurso que favorecesse a ação mecânica do velocipedista. A solução mais fácil foi o aumento do diâmetro da roda motora, levando ao aparecimento, em 1874, da "grande bi" ou "biciclo", com rodas desiguais, ou seja, uma que atingia um diâmetro de um metro e meio e a de trás reduzida ao mínimo necessário para garantir o equilíbrio  .
A partir da década de 1870, os progressos foram rápidos e consecutivos.

Em 1877 os pedais passaram a funcionar na base do quadro, presos a uma engrenagem dentada que uma corrente ligava ao eixo da roda traseira por intermédio doutra engrenagem de menor número de dentes (um sistema on-line de transmissão  ), assegurando assim, a multiplicação variável conforme as dimensões relativas das duas engrenagens.
Em 1890 aparecia, na Inglaterra, um aparelho chamado "cripto", cujas principais alterações consistiam na presença de rolamentos sobre esferas nos pedais e na aplicação de câmaras de ar às rodas, pois antes, as rodas dos velocípedes não passavam de aro metálico ou de madeira, recoberto, em sua periferia, de borracha maciça destinada a amortecer os choques e ressaltos nos acidentes do caminho. A roda tubular em borracha com uma "alma" contendo ar comprimido foi uma invenção do veterinário escocês Dunlop .


                       O início da fabricação em série   
Pierre Lallement, um francês fabricante de carrinhos de bebês, entrou com a primeira patente de um modelo de velocípede nos Estados Unidos em 1866, fabricando algumas unidades, porém, sem muito sucesso. Lallement vendeu sua patente e os projetos para os irmãos Oliver que se associaram ao ferreiro Pierre Michaux para fundar, na França, a empresa Michaux and Company, em 1875. Assim nasceu a primeira indústria de bicicletas consolidada pelo mercado consumidor, pois as mesmas tornaram-se uma mania em Paris  .
Pneu 
Entre o final da década de 1880 e 1900, o mercado de peças e acessórios em torno da bicicleta cresceu. Um importante passo para a segurança e o conforto dos "bicicletistas", foi no desenvolvimento e produção do pneu. Em 1888 John Boyd Dunlop patenteou o pneu com câmara de ar e pouco tempo depois, em 1891, Edouard Michelin, Francês, aparece nas competições com seus pneus sem câmara de ar  .

A bicicleta no Brasil

No final do século XIX, a bicicleta chegou ao Brasil vinda da Europa. Os primeiros relatos de sua existência em território brasileiro são no Paraná, mais precisamente em Curitiba, cidade que recebeu muitos imigrantes europeus desde a segunda metade do século XIX, e em São Paulo.
Em Curitiba, em 1895, já existia um clube de ciclistas organizado por imigrantes da colônia alemã local17 . Em São Paulo, Veridiana da Silva Prado construiu a primeira praça do país contendo um velódromo. Essa praça era dentro de sua chácara, na região da Consolação (atualmente, é a Praça Roosevelt).

Logo em seguida, foi fundado, na cidade de São Paulo, o Veloce Club Olímpico Paulista. Não podemos afirmar, com certeza, se foi no Sul ou no Sudeste do Brasil a primeira aparição da bicicleta, mas a incidência muito grande de imigrantes europeus no Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul, principalmente de alemães (que foram os inventores do velocípede), e de famílias abastadas em São Paulo, indicam uma grande probabilidade de ter sido nestas regiões que ocorreram os primeiros passeios de bicicleta em território brasileiro. Isso porque a bicicleta era um produto muito distante para a realidade brasileira entre o final do século XIX e as primeiras décadas do século XX: o custo de importação era muito elevado. Além disso, inexistiam fabricantes em território brasileiro

Com os adventos da Primeira Guerra Mundial (1914-1918) e da crise americana de 1929, a indústria ciclística brasileira restringiu-se à fabricação de selim e paralamas. As marcas de bicicletas que dominavam o mercado eram: Bianchi, Lanhagno, Peugeot, Dupkopp, Phillips, Hercule, Raleigh, Prosdócimo, Singer, Caloi e Monark, todas importadas da Europa ou dos Estados Unidos, sendo vendidas em lojas como: Prosdócimo, Casa Luís Caloi, Mappin Stores e Casa Muniz (Prosdócimo, Monark e Caloi, por exemplo, eram bicicletas montadas no Brasil, sendo suas peças importadas dos seus países de origem). A virada desta situação começou em meados da década de 1940, quando houve dificuldades de importação das peças em função da Segunda Guerra Mundial (1939-1945). Empresas como Caloi, Monark e Irca19 20 (Irmão Caloi, uma cisão da família Caloi) passaram a produzir grande parte das peças e, a partir da década de 1950, as bicicletas dessas marcas passaram a ser produzidas integralmente no Brasil, graças ao governo de Getúlio Vargas, que, visando a fortalecer a indústria nacional e à criação de postos de trabalho, aplicou um corte drástico nas quotas de importação dos bens de consumo, atingindo as montadores de bicicletas

Entre a década de 1950 e os anos 1970, o Brasil possuiu trinta fabricantes, que produziam aproximadamente cinquenta marcas/modelos de bicicletas. Mas, a partir da década de 1980, duas fábricas (Caloi e Monark) passaram a dominar 95 por cento do mercado. Mesmo assim, houve um novo impulso na fabricação e vendas neste nicho de mercado, graças ao empenho dos fabricantes em juntar forças entre si ao criarem, em 1976, a Associação Brasileira dos Fabricantes de Motocicletas, Ciclomotores, Motonetas, Bicicletas e Similares  .
A partir dos anos 2000, os governos locais de vários centros urbanos do Brasil, além do governo federal, passam a projetar investimento em ciclovias visando à redução da poluição atmosférica produzida pelos veículos automotores, propiciando, assim, um nova procura pelas bicicletas, seja para lazer, esporte ou para substituir o automóvel no deslocamento residência-trabalho  .

O aumento no uso da bicicleta no país, no entanto, gerou também um aumento no número de acidentes de trânsito envolvendo o veículo. Fruto, muitas vezes, de uma desinformação generalizada, tanto de ciclistas quanto de motoristas e pedestres, quanto aos direitos e deveres relativos à condução desse tipo de veículo  . É dever, por exemplo, do motorista, segundo o Código de Trânsito Brasileiro, respeitar uma distância lateral mínima de 1,5 metros em relação ao ciclista  . Este, por sua vez, deve circular nas ciclovias ou no lado direito das vias, no mesmo sentido dos veículos, usando equipamentos de segurança (capacete, cotoveleiras, joelheiras, espelhos, retrovisores, campainha e refletores "olhos de gato"), sinalizando suas ações com o braço e respeitando a sinalização dos semáforos, das faixas de pedestre e das placas de trânsito. Deve empurrar a bicicleta quando transitar sobre calçadas, deve manter-se em fila única quando em grupo e deve evitar ruas movimentadas, não podendo pegar carona na traseira de veículos motorizados  .

A bicicleta no esporte 


O ciclismo como atividade desportiva teve seus primeiros atos oficiais na Inglaterra com a criação da Bicicle Union (BU) no final do século XIX e alguns anos depois da BU, a itália criou a União Velocipédica Italiana. Em 1892 houve a intenção de oficializar competições a nível continental com a criação da Internacional Cyclist Association (ICA), com sede em Londres, agrupando as entidades da Inglaterra, Bélgica, Itália, Holanda, Alemanha e França, mais o Canadá e os Estados Unidos  .
Com a ICA, o ciclismo tornou-se um esporte popular quando passou a oficializar competições européias que antes eram organizadas por entidades particulares e assim o ciclismo pôde fazer parte da primeira edição dos Jogos Olímpicos da era moderna realizado em Atenas, em 1896. A nível mundial, o ciclismo ganhou força com a criação da União Ciclística Internacional (Union Cycliste Internationale), fundada em 4 de Abril de 1900 na cidade de Paris (atualmente sua sede é em Aigle, na Suíça)  .

A primeira corrida de ciclismo documentada foi uma corrida de 1.200 metros ocorrida em 31 de Maio de 1868 no Parque de Saint-Cloud, Paris. A corrida foi vencida pelo inglês expatriado Dr. James Moore que correu em uma bicicleta com pneus maciços de borracha. 
A primeira corrida cobrindo a distância entre duas cidades foi Paris-Rouen e também foi vencida por James Moore, que percorreu os 123 quilômetros que separam as cidades em 10 horas e 40 minutos. 
A Volta de Portugal é uma das disputas esportivas do ciclismo mais antigas do mundo e é um dos acontecimentos mais populares em Portugal. A primeira edição da "Volta" ocorreu no ano de 1927 e o pódio deste ano foi: António Augusto Carvalho (1° lugar), Nunes de Abreu (2° lugar) e Quirino de Oliveira (3° lugar)   .

Anatomia da bicicleta 

Abaixo as principais peças e sistemas que constituem a bicicleta ou velocípede. Como existe uma diversificado de expressões locais e regionais, bem como, entre o Brasil e Portugal, alguns itens apresentam estas variações  .
Quadro (chassi) - Tubos de aço chamados da "alma" da bicicleta. Destinado a receber a montagem das principais peças do velocípede. A região dianteira do quadro recebe o garfo e a roda dianteira e a extremidade posterior é formado por duplos "braços" de metal para acomodar o rodado traseiro e seus mecanismos. Na região superior é instalado o selim e na inferior esta localizado o movimento central com as pedivelas.
Roda - Formada por grandes anéis (aros) metálicos ligados por raios ao cubo com blocante ou porca.
Garfo - Peça que aloja a roda dianteira, semelhante a uma forquilha, pois é formada por duas hastes paralelas. Nela se conecta o sistema de direção (guidão e mesa) à roda dianteira, passando pelo quadro da bicicleta.
Guidão (Guidom, direção, guiador (em Portugal)) - Peça tubular fixado no garfo e destinado a orientar a movimentação da bicicleta.
Selim (sela, banco, coxim) - É o assento para a acomodação do ciclista.
Corrente (correia) - Com um conjunto de elos metálicos e flexiveis é formado a corrente da bicicleta (corrente de roletes). A corrente faz a conexão entre a coroa fixada na pedivela e a catraca ou o cassete na roda traseira.

Freio (trava, travão (em Portugal)) - Equipamento de segurança da bicicleta. É acionado por cabos de aço através do manete de freio. Quando acionado o manete, sua força/pressão é transmitida através do cabo de aço para acionar as sapatas de freio fixadas próximo ao aro das rodas que executam a frenagem através da fricção de uma borrracha com o aro. Em bicicletas mais antigas, o freio esta presente na pedivela e no mecanismo do movimento central conhecido por freio contra pedal ou torpedo. Freio a disco: peça similar ao freio a disco dos automóveis, com um disco instalado no cubo da roda e outro conjunto preso ao quadro ou ao garfo.
Pneu - Peça constituída de protetores de lona e borracha que se encaixa no aro da roda. Recebe uma câmara tubular, também de borracha, que se enche com ar comprimido numa determinada calibragem para que suporte o peso associado da bicicleta e do ciclista juntos. Os pneus servem para amortecer as trepidações devidas às asperezas do chão.

Passador de marchas (alavanca de câmbio, trocador de marcha, manípulo de mudança (em Portugal)) - É o comando do mecanismo de mudança das engrenagens das coroas e do cassete ou da catraca.
Câmbio dianteiro - Sistema responsável pelas mudanças de marchas na bicicleta, com a passagem da corrente entre as coroas.
Câmbio traseiro - Sistema responsável pelas mudanças de marchas na bicicleta, com a passagem da corrente entre os anéis dentados do cassete ou da catraca.
Cassete - Conjunto de anéis dentados, fixados na roda-livre do cubo da roda traseira. Pelo cassete passa a corrente que esta interligada com a coroa (ou coroas) fixadas na pedivela.
Roda livre - Peça que faz parte do cubo da roda traseira. Por ela passa a corrente que vem desde a coroa fixada na pedivela.
Conduíte flexível o cabo de aço - Tubo destinado ao cabo de aço dos freios e dos câmbios.
Manete do freio (maçaneta, manete de travão (em Portugal)) - Alavanca de freio destinado ao acionamento do mesmo.

Garfo com amortecedor - Suspensão dianteira.
Manopla (punho, (em Portugal), luva) - Peça de borracha colocada nas extremidades do guidão para propiciar um maior conforto ao ciclista.
Mesa (cachimbo, suporte de guidão, avanço, canote, avanço de guiador (em Portugal)) - Peça que conecta o guidão ao tubo central do garfo.
Movimento central - Peça instalada no quadro da bicicleta para a fixação das pedivelas.
Pedal - Peça integrante da pedivela destinada a acomodar os pés do ciclista.
Pedivela com coroas ("z", monobloco, pedaleira (em Portugal)) - Peça que conecta o pedal ao eixo do movimento central. Coroa são ou anéis dentados fixados na pedivela. As pedivelas estão deslocadas entre si de 180°.

Cubo da roda - O cubo é a peça do meio da roda, onde são presos os raios. Consiste num cartucho com rolamentos ou esferas e um eixo passando pelo meio. Este eixo é fixado no garfo e no quadro através de porcas ou blocante.
Raio - São tirantes de aço rígido de pequeno diâmetro que terminam, por um lado nos cubos das rodas e por outro lado nos grandes aros (anéis) que acomodam os pneus.
Canote de selim (cano de selim, espigão de selim (em Portugal)) - Peça que se fixa no selim para o encaixe no quadro da bicicleta e que possibilita a regulagem de altura do selim.
Amortecedor - O amortecedor é uma peça constituida de uma mola para absorver os efeitos da rodagem em superfícies irregulares.
Para-lama (guarda-lama (em Portugal)) - Acessório que recobre a parte superior da rodas destinado a impedir o lançamento de cascalho ou lama em direção ao ciclista.





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publicado por duronaqueda às 08:50