A missão consoladora dos Espíritos na Terra
Quinta-feira, 10.04.14
A missão consoladora dos Espíritos na Terra Mas, nesse momento, houve naquela maravilhosa preleção, estranho “staccato”. Um relâmpago indescritível, esplêndido na sua beleza e silêncio, iluminou as profundezas do Ilimitado. Eu não saberia contar o que se passou então; um sentimento intraduzível de êxtase e veneração se apoderou de nossas almas fazendo-nos curvar, cheios de compunção e de lágrimas. |
Todos os Espíritos, que ali se confraternizavam, sentiram como eu, nessa hora, uma energia nova e, sem saber relatar o que se passara, adquiríramos uma força que não possuíamos, uma estranha iluminação, fazendo-nos volver a superfície da Terra, para a qual trazemos à missão consoladora. Desde esse instante integramos às fileiras dos que pugnam pelo aparecimento de uma nova era para a humanidade e, laborando ao lado de todos quantos se experimentam sob o aguilhão da carne, |
esclarecendo-os e confortando-os, de forma indireta, sem que sintam de maneira tangível a influência de nossa ação, nós queremos dizer a todos os homens como nos foi dito, naquele inenarrável momento: — Sigamos a Jesus!… Ele é o Caminho, a Verdade e a Vida! E que o Celeste Enviado, na sua infinita misericórdia, faça cair em todos os corações a luz maravilhosa do divino relâmpago do seu amor. Maria João de .Deus |
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049 DAS OCUPAÇOES E MISSOES DOS ESPIRITOS
Quinta-feira, 10.04.14
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AMULETOS E O ESPIRITISMO
Quinta-feira, 10.04.14
AMULETOS OEspiritismo não adota qualquer talismã ou amuleto, porque levam as pessoas a buscar segurança em coisas materiais e exteriores, em vez de se firmar na fé espiritual, em Deus, em si mesma, na ação dos bons espíritos e nas leis divinas que regem harmoniosamente a vida universal. Conta-se que um certo homem, viajante comercial, sempre levava consigo uma medalhinha com a foto do seu santo predileto. Dizia que lhe dava proteção. Um dia, sofreu um acidente e morreu. A esposa notou que no dia do acidente, seu marido esqueceu o amuleto. A família passou a comentar o assunto: “VIU?! FULANO ESQUECEU A MEDALHINHA DE SEU PROTETOR, POR ISSO ACONTECEU O ACIDENTE.” Perguntemos: Então o protetor era vingativo? Imaginemos o protetor dizendo: “FULANO ESQUECEU MINHA FOTO, HOJE NÃO O PROTEGEREI.” Incoerente, não é? |
Poderemos contar outra história, a de uma senhora que estava muito doente e que lhe deram um crucifixo com a informação de que o colocando junto ao leito seria beneficiada com a cura. Ela então, seguiu a orientação e recuperou-se. Alguém perguntará: “O QUE CUROU A MULHER?” Nem medalhas nem crucifixo operam milagre ou possuem poderes mágicos. Mas, acreditando nele, a paciente realizou o prodígio de reagir à doença. Não encontramos no Evangelho Jesus dizendo: “O TEU AMULETO TE CUROU”, Ele dizia: “A TUA FÉ TE CUROU.” Muitos procuram benzer o carro novo com o intuito de buscar proteção. Mas se acreditasse na eficácia do benzimento não colocaria alarme e pagaria seguro do mesmo. Pois no fundo sabemos que nenhum espírito ou santo irá vigiar nosso carro. Há uma tendência profundamente arraigada em todas as culturas de atribuir poderes mágicos a objetos e palavras cabalísticas, com o propósito de atrair ou afastar forças espirituais. Infelizmente, muitos Centros Espíritas, descuidando-se do estudo, enveredam por caminhos mágicos sustentados por velhas superstições. Há os que recomendam a aplicação de defumações no lar, com o objetivo de afastar os maus espíritos. Talvez afugente pernilongo, mas quanto aos invasores invisíveis, não há nenhuma repercussão. A fumaceira só servirá para informar os espíritos que naquela casa há gente supersticiosa, facilmente influenciável. |
Muitos recomendam também, o banho de “defesa”. O banho é saudável, revigorante, relaxante e pode apresentar resultados terapêuticos. Mas os benefícios param por aí. A única defesa que proporcionará será contra certas doenças de pele e cheiro desagradável. Não existe couraça invisível erguida por qualquer tipo de banho. Uma observação: Se acreditarmos com convicção que defumações, banhos de defesa, cruzes e semelhantes são recursos mágicos que nos protegem, estaremos potencializando forças da alma (A FÉ) que talvez nos resguardem. Vejamos um outro cuidado indispensável: Não façamos do livro espírita um amuleto que devemos ler de vez em quando, com o desejo de neutralizar influências más. Livro fechado, conhecimento aprisionado. De nada nos servirão os livros espíritas se não os consultarmos com regularidade como quem procura um alimento. Assim cultivaremos a divina magia do saber, que nos libertará de temores e superstições, como ensinava Jesus. Sem esquecermos a recomendação do “orai e vigiai.” |
O QUE É ORAR? Orar é comunicar-se com o plano espiritual superior, estabelecer ligação com ele. Para orar, não basta mover os lábios, produzir sons, repetir cansativamente orações prontas. A qualidade não está na quantidade, mas na qualidade da prece. É preciso elevar pensamentos e sentimentos, com toda convicção e fervor. Então, a oração alcança a fonte das bênçãos divinas, trazendo-nos em resposta o benefício necessário e possível para a nossa sustentação na senda evolutiva. O QUE É VIGIAR? É estar alerta, vigilantes, atentos à própria vida, em relação a tudo e a todos. Observando e analisando, do ponto de vista espírita, no entendimento cristão, os pensamentos, sentimentos, palavras e atos, tanto os nossos (principalmente) como também os dos outros (encarnados e desencarnados) que nos servirão de alerta. "Para não cairdes em tentação", explica Jesus. Ou seja, para não ceder à instigação ou ao estímulo para o que for mau. |
Não é para conhecer e criticar nem para temer ou agredir, mas para procurar evitar o erro ou corrigi-lo. Vigiemos, pois: A nós mesmos: Para não ensejarmos sintonia mental ou afinidade fluídica com os espíritos inferiores, encarnados ou não. A tudo com que estivermos relacionados, para corrigir o que estiver errado e desenvolver e aperfeiçoar o que estiver certo, em favor de todos. Vigiemos e oremos, constantemente, porque a oração e a vigilância asseguram a nossa integridade e o nosso bem-estar, do corpo e da alma. No O Livro dos Médiuns, 2ª parte, cap. XXV, item 282-17ª diz: “(...) A VIRTUDE DOS TALISMÃS, DE QUALQUER NATUREZA QUE SEJAM, NÃO EXISTEM SENÃO NA IMAGINAÇÃO DAS PESSOAS CRÉDULAS.” Raciocinemos o seguinte: “Se os talismãs e amuletos nos protegessem, nós não nos esforçaríamos para vigiar nossos atos a pensamentos.” Queremos finalizar dizendo que, nós espíritas não somos contra quem usa e acredita nessa proteção. Apenas mostramos aqui o que e porque nós espíritas pensamos e acreditamos sobre o assunto. |
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048 PACTOS,TALISMÃ,MALDIÇOES
Quinta-feira, 10.04.14
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047 DURANTE A GUERRA
Quinta-feira, 10.04.14
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BIOGRAFIA,CACO BARCELLOS
Quinta-feira, 10.04.14
Caco Barcellos Cláudio Barcellos de Barcellos, mais conhecido como Caco Barcellos, (Porto Alegre, 5 de março de 1950) é um Jornalista, Repórter de Televisão e Escritor Brasileiro, que se especializou em Jornalismo Investigativo, investigações, documentários e grandes reportagens sobre injustica social e violência. |
Biografia Nasceu na Periferia de Porto Alegre, na Vila São José do Murialdo, onde desde menino testemunhou a Brutalidade Policial que ainda domina alguns setores da corporação. Foi taxista e mais uma porção de coisas antes de se tornar repórter. Começou no jornalismo como repórter do jornal Folha da Manhã, do grupo gaúcho Caldas Júnior. Teve atuação destacada nos veículos da imprensa alternativa dos anos 1970. Foi um dos criadores da Cooperativa dos Jornalistas de Porto Alegre e da antiga revista Versus, que apresentava grandes reportagens sobre a América Latina. |
Antes de trabalhar para a Rede Globo, foi repórter dos maiores jornais do Brasil e das revistas de informação semanal IstoÉ e Veja. Ainda quando trabalhava no jornalismo impresso, no fim dos anos 1970, foi correspondente internacional em Nova Iorque. Durante seis anos apresentou um programa semanal na Globo News. A partir de 2001 passou a atuar como correspondente internacional em Londres, para a TV Globo. É um dos repórteres mais famosos da televisão brasileira, com mais de vinte anos de atuação no Globo Repórter, Fantástico, Jornal Nacional e no Profissão Repórter. |
Obras É o autor do livro Rota 66, que lhe custou oito anos de pesquisa, muitas noites de insônia e várias ameaças e que fala sobre a polícia que mata em São Paulo. A investigação levou à identificação de 4.200 vítimas, entre jovens e deliquentes, mortos pela Polícia Militar de São Paulo. Depois do lançamento do livro, Caco passou um período fora do Brasil, pois sua vida corria risco - o livro irritou profundamente algumas esferas, sobretudo a dos coronéis da polícia militar. |
Seu terceiro livro, Abusado, o dono do morro Dona Marta, é um relato do tráfico nos morros cariocas, de como "nascem" os traficantes e do relacionamento entre eles e a comunidade. O livro é uma reportagem escrita em forma de romance, e esteve mais de um ano na lista dos mais vendidos do Brasil. Assim como o Rota 66, o Abusado faz parte do currículo escolar de várias escolas da periferia de grandes cidades brasileiras, e é indicado pela Faculdade Cásper Líbero como leitura obrigatória para os estudantes que prestam o vestibular, ao lado de duas outras obras clássicas da literatura nacional, como Vidas Secas de Graciliano Ramos, e Grande Sertão: Veredas de João Guimarães Rosa. |
Caco também é o autor do livro Nicarágua: a Revolução das Crianças, sua primeira obra editorial e pouco conhecida, sobre o movimento sandinista que tirou a Nicarágua das garras da ditadura de Anastasio Somoza. Ele cobriu a guerra como free-lancer e foi refém dos sandinistas (na verdade, de um grupo de garotos). Temia por sua vida, porque se a revolução fracassasse, ele poderia ser morto junto com os insurgentes. |
Mas tudo deu certo e o resultado foi um belíssimo livro, tocante e motivador. Com a narrativa peculiar de Caco, ele prende o leitor até o final - o que também acontece com os espectadores do brilhante profissional. Em 2007, Caco Barcellos escreveu a peça de teatro, Ösama, The Suicide Bomber of Rio (Osama, Homem Bomba do Rio), para o projeto Conexões, do National Theatre of London. |
Prêmios Caco foi vencedor de mais de vinte prêmios por reportagens especiais e documentários produzidos para televisão, entre os quais dois prêmios Vladimir Herzog, um pela reportagem sobre os vinte anos do atentado militar deflagrado no Riocentro durante as comemorações do Dia do Trabalho e o outro, em 2003, pelo livro-reportagem: Abusado, o dono do morro Dona Marta1 . Seu livro Rota 66, a história da polícia que mata, rendeu-lhe em 1993 o prêmio Jabuti, um dos mais prestigiados do país, na categoria reportagem, e mais oito prêmios de direitos humanos. Com Abusado, o dono do morro Dona Marta, Caco Barcellos foi novamente vencedor do Prêmio Jabuti, como melhor obra de não-ficção do ano de 2004. veja mais sobre caco barcelos incluindo uma entrevista e jpeg em- ARQUIVO DO MORTO-VIVO |
Recebeu em 2003 e 2005 o prêmio de melhor correspondente, promovido pelo site Comunique-se. Nos anos de 2006 e 2008, em premiação do mesmo site, foi eleito o melhor repórter da televisão brasileira.O júri foi formado por 60 mil jornalistas, que fizeram a escolha por meio de voto livre pela internet. Ainda em 2008, recebeu o Prêmio Especial das Nacões Unidas, como um dos cinco jornalistas que mais se destacaram, nos últimos 30 anos, na defesa dos direitos humanos no Brasil. |