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14 DE JULHO NA HISTORIA

Segunda-feira, 14.07.14
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14 de julho

14 de julho (AO 1945: 14 de Julho) é o 195.º dia do ano no calendário gregoriano (196.º em anos bissextos). Faltam 170 para acabar o ano.
bastilha

Eventos históricos 

  • 939 - É eleito o Papa Estêvão IX.
  • 1099 - Os exércitos cristãos tomam Jerusalém, durante a Primeira Cruzada.
  • 1570 - O papa São Pio V publica o Missal Romano do Concilio de Trento (aMissa tridentina) com a bula pontifícia Quo Primum Tempore.
  • 1774 - Fundação de Campinas, no estado de São Paulo.
  • 1789 - Início da Revolução FrancesaParisienses tomam a Bastilha, prisão do regime monárquico, e libertam sete prisioneiros políticos.
  • 1795 - La Marseillaise ("A Marselhesa") é adotada como hino nacional daFrança.
  • 1867 - O químico sueco Alfred Nobel faz a primeira demonstração dadinamite.
  • 1880 - Festa nacional francesa para celebrar a tomada da Bastilha
  • 1881 - Billy the kid é morto por Pat Garrett em Fort Sumner.
  • 1899 - Luiz Galvez declara a criação do Estado Independente do Acre.
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  • 1909 - Inauguração do Teatro Municipal do Rio de Janeiro
  • 1915 - É fundado o América Futebol Clube na cidade de Natal (RN).
  • 1933 - O partido nazista da Alemanha fecha as agremiações de oposição e começa a perseguição aos comunistas.
  • 1951 - A CBS, rede americana de TV, transmite o primeiro programa esportivo em cores: uma corrida de cavalos.
  • 1958 - O rei Faisal II, do Iraque, e sua família são executados por militares em Bagdá, cinco meses depois de assumir o trono.
  • 1965 - O satélite americano Mariner 4 é o primeiro a mandar para a Terra fotografias do planeta Marte.
  • 1979 - Primeiro concerto ao vivo de Jean Michel Jarre e o primeiro a entrar para o Guiness Book por maior platéia sendo realizado na Place de la Concorde em Paris onde interpretou temas de Oxygene e Equinoxe, seus primeiros álbuns de sucesso mundial.
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Nascimentos 

  • 1454 - Poliziano, humanista italiano (m. 1494).
  • 1602 - Jules Mazarin, cardeal e estadista francês nascido na Itália (m. 1661).
  • 1610 - Fernando II de Médici, Grão-Duque da Toscana (m. 1670).
  • 1658 - Camillo Rusconi, escultor italiano (m. 1728).
  • 1756 - Thomas Rowlandson, desenhista inglês (m. 1827).
  • 1758 - Dom Lourenço José Boaventura de Almada, 1.º conde de Almada (m. 1815).
  • 1801 - Johannes Peter Müller, fisiologista alemão (m 1858).
  • 1816 - Arthur de Gobineau, filósofo francês (m. 1882).
  • 1829 - João Cristino da Silva, pintor português (m. 1877).
  • 1834 - James McNeill Whistler, pintor estadunidense (m. 1903).
  • 1862 - Gustav Klimt, pintor e aritsta gráfico austríaco (m. 1918).
  • 1866 - Miguel Ventura Terra, arquiteto português (m. 1919).
  • 1874 - Abbas IIquediva (vice-rei) do Egito e do Sudão
  • 1885 - Sisavang Vong, rei do Laos (m. 1959).
  • 1887 - Roberto Macedo, escritor e poeta português (m. 1977).
  • 1889 - Ante Pavelić, líder fascista da Croácia (m. 1959).
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  • 1891 - Ismael Gomes Braga, fundador da Cooperativa Cultural dos Esperantistas (m. 1969).
  • 1893 - Dave Fleischer, diretor de animação, cineasta e produtor de filmes norte-americano (m. 1979).
  • 1894 - Magda Julin, patinadora artística sueca (m. 1990).
  • 1896 - Buenaventura Durruti, líder anarquista espanhol (m. 1936).
  • 1905 - Ernâni do Amaral Peixoto, militar e político brasileiro (m. 1989).
  • 1907 - Francisco Sacco Landi (Chico Landi), piloto de automobilismo brasileiro (m. 1989).
  • 1908 - George Sherman, cineasta estadunidense (m. 1991).
  • 1910 - William Hanna, produtor de animação norte-americano (m. 2001).
  • 1911 - Terry-Thomas, ator britânico (m. 2000)
  • 1912
    • Northrop Frye, crítico literário canadense (m. 1991).
    • Woody Guthrie, músico norte-americano (m. 1967).
  • 1913 - Gerald Ford, 38º presidente dos Estados Unidos (m. 2006).
  • 1916 - André Franco Montoro, político brasileiro e 27° governador de São Paulo (m. 1999).
  • 1918 - Ingmar Bergman, cineasta sueco (m. 2007).

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  • 1919 - Lino Ventura, ator italiano (m. 1987).
  • 1921 - Geoffrey Wilkinson, químico britânico, ganhador do Prêmio Nobel de Química (m. 2006).
  • 1923 - António Quadros, escritor português (m. 1993).
  • 1924 - James Whyte Black, cientista escocês, ganhador do Prêmio Nobel de Fisiologia ou Medicina (m. 2010).
  • 1926
    • Wallace Diestelmeyer, patinador artístico canadense (m. 1999).
    • Harry Dean Stanton, ator norte-americano.
  • 1928 - Pal Benko, enxadrista húngaro.
  • 1930 - Polly Bergen, atriz norte-americana.
  • 1934 - Silvio Luiz, locutor esportivo brasileiro.
  • 1936 - Walter Clark, diretor de TV brasileiro (m. 1997).
  • 1937 - Yoshiro Mori, político japonês.
  • 1942 - Javier Solana, político espanhol (secretário-geral da OTAN).
  • 1945 - Pablo Forlán, ex-futebolista uruguaio.
  • 1947 - Navin Ramgoolam, político mauriciano.
  • 1949 - Tommy Mottola, executivo musical norte-americano.
  • 1950
    • Denise Stoklos, atriz brasileira.
    • Gwen Guthrie, cantora norte-americana.
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  • 1953 - Bebe Buell, modelo e cantora norte-americana.
  • 1955 - Mario Osbén, ex-futebolista chileno.
  • 1957 - Arthur Albiston, ex-futebolista escocês.
  • 1958 - Joe Keenan, roteirista, produtor de televisão e novelista norte-americano.
  • 1960
    • Angélique Kidjo, cantora beninense.
    • Kyle Gass, músico e ator norte-americano.
    • Jane Lynch, atriz e cantora norte-americana.
  • 1961 - Jackie Earle Haley, ator norte-americano.
  • 1965 - Christophe Bonvin, ex-futebolista suíço.
  • 1966
    • Owen Coyle, ex-futebolista e treinador escocês de futebol.
    • Matthew Fox, ator norte-americano, famoso pela série Lost.
  • 1968 - Hwang Sun-Hong, ex-futebolista sul-coreano.
  • 1969 - Fran González, ex-futebolista espanhol.
  • 1970 - Natalia Mishkutenok, patinadora artística russa.

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  • 1971
    • Luigi Baricelli, ator e apresentador de televisão brasileiro.
    • Mark LoMonacowrestler norte-americano.
    • Howard Webb, árbitro de futebol inglês.
  • 1972
    • Flávia Monteiro, atriz brasileira.
    • Basílio, ex-futebolista brasileiro.
  • 1974
    • Daniela Barbosa, ex-jogadora de hóquei brasileira (m. 2007).
    • David Mitchell, ator, comediante e apresentador norte-americano.
  • 1975
    • Taboo, músico norte-americano, integrante do grupo Black Eyed Peas.
    • Derlei, ex-futebolista brasileiro-português.
  • 1976
    • Diego Rivarola, futebolista argentino.
    • Monique Covét, atriz húngara.
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  • 1977 - Princesa Vitória da Suécia, herdeira do trono sueco.
  • 1978
    • Mattias Ekström, automobilista sueco.
    • Ryuji Kawai, futebolista japonês.
  • 1979
    • Sergey Ignashevich, futebolista russo.
    • Ariel Garcé, futebolista argentino.
  • 1980 - Chad Faust, ator canadense.
  • 1981
    • Potito Starace, tenista italiano.
    • Leandro Caruso, futebolista argentino.
    • Khaled Aziz, futebolista saudita.
  • 1982
    • Salim Arrache, futebolista argelino.
    • Kim Do-Heon, futebolista sul-coreano.
  • 1983
    • Igor Andreev, tenista russo.
    • Murilo Becker, jogador de basquete brasileiro.

  • 1984
    • Erica Blasberg, golfista norte-americana (m. 2010).
    • Samir Handanovič, futebolista esloveno.
    • Nilmar, futebolista brasileiro.
    • Mounir El Hamdaoui, futebolista marroquino.
  • 1986 - Ambruse Vanzekin, futebolista nigeriano.
  • 1987
    • Sara Canning, atriz canadense.
    • Ryan Sweeting, tenista norte-americano.
    • Adam Johnson, futebolista inglês.
  • 1988
    • Caiuby, futebolista brasileiro.
    • Ernando, futebolista brasileiro.
    • James Vaughan, futebolista inglês.
    • Reis, futebolista brasileiro.
  • 1989 - Sakari Mattila, futebolista finlandês.
  • 1991 - Maxim Kanunnikov, futebolista russo.
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Falecimentos 

  • 1575 - Constantino de Bragança, Vice-rei da Índia Portuguesa (n. 1528).
  • 1614 - São Camilo de Lellis, fundador da Ordem dos Ministros dos Enfermos.
  • 1800 - Lorenzo Mascheroni, matemático italiano (n. 1750).
  • 1881 - Billy the Kid, criminoso dos Estados Unidos (n. 1859).
  • 1904 - Anton Tchecov, escritor russo (n. 1860).
  • 1954 - Jacinto Benavente, escritor e dramaturgo espanhol (n. 1866).
  • 1979 - Santos Urdinarán, futebolista uruguaio (n. 1900).
  • 1993 - Leo Ferré, poeta e músico monegasco (n. 1916).
  • 1996 - Jeff Krosnoff, piloto norte-americano de corridas (n. 1964).
  • 2005 - Tilly Fleischer, atleta alemã, campeã olímpica.
  • 2010 - Fábio Pillar, ator e diretor brasileiro.

Feriados e eventos cíclicos 

  • Dia de São Camilo de Lellis, para os católicos, patrono dos enfermos e dos hospitais.
  • Dia do Doente.
  • Festa nacional francesa, comemorando a queda da Bastilha.
  • Dia Mundial da liberdade de expressão.
  • Último dia das festas de São Firmino, em PamplonaEspanha.
  • Aniversário da cidade de Campinas.





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publicado por duronaqueda às 10:29

BIOGRAFIA,MOISÉS

Segunda-feira, 14.07.14
hebreus 3492
Moisés
Moisés (em hebraico: מֹשֶׁה; moderno: Moshe tiberiano: Mōšé; em grego: Mωϋσῆς, Mōüsēs; em árabe: موسىٰ, Mūsa) foi, de acordo com a bíblia hebraica, alcorão e escrituras da fé Baha'i, um líder religioso, legislador e profeta, a quem a autoria da Torá é tradicionalmente atribuída. Ele é o profeta mais importante do judaísmo, e igualmente reconhecido pelo Cristianismo e Islamismo, assim como em outras religiões.É o grande libertador dos hebreus, tido por eles como seu principal legislador e mais importante líder religioso. A Bíblia o denomina "o homem mais manso da Terra" (Números 12:3). Também é considerado um grande profeta pelos muçulmanos.De acordo com a Bíblia e a tradição judaico-cristã, Moisés realizou diversos prodígios após uma Epifania. Libertou o povo judeu da escravidão no Antigo Egito, tendo instituído a Páscoa Judaica. Depois guiou seu povo através de um êxodo pelo deserto durante quarenta anos, que se iniciou através da famosa passagem em que Moisés abre o Mar Vermelho, para possibilitar a travessia segura dos judeus. Ainda segundo a Bíblia, recebeu no alto do Monte Sinai as Tábuas da Lei de Deus, contendo os Dez Mandamentos.
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 Etimologia 
Tradicionalmente o significado atribuído a seu nome é "retirado das águas", em referência as circunstâncias de sua adoção narradas na Bíblia Contudo, há uma controvérsia quanto a origem do nome entre alguns eruditos. Alguns apontam para a origem egípcia, sem o elemento teofórico. Més ou na forma grega, mais divulgada, Mósis, deriva da raiz substantiva ms criança ou filho, correlata da forma verbal msy, que significa "gerar". Note-se que na língua egípcia, à semelhança de outras do Próximo Oriente, a escrita renunciava ao uso das vogais. Més significa assim "gerado", "nascido" ou "filho". Tome-se como exemplo os nomes dos faraós Amósis, que significa "filho de [deus] Amon-Rá", Tutmés (Tutmósis), significando "filho de deus Tut, ou ainda Ramsés, com o significado de "filho de deus Rá". Entretanto a própria filha de Faraó diz chama-lo assim, por lhe ter tirado das águas 1 Moisés era filho de Anrão e Joquebede, seus pais eram da Tribo de Levi. Seu irmão mais velho era Arão e sua irmã chamava-se Miriam.
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História

De acordo com Êxodo 2:10 (ALA), é explicado que "quando o menino era já grande, ela [a mãe natural] o trouxe à filha de Faraó, a qual o adoptou; e lhe chamou Moisés, dizendo: Porque das águas o tirei." Para os judeus, o nome Moisés, em hebr. Móshe (מֹשֶׁה), é associado homofonicamente ao verbo hebr. mashah, que têm o significado de "tirar". Na etimologia judaica popular, têm o significado de "retirado [isto é, salvo]" da água. Veja também Antiguidades Judaicas, Flávio Josefo, Livro II, Cap. 9 § 6.
Estudiosos da História acreditam que o período que Moisés passou entre os egípcios serviu para que ele aprendesse o conceito do "Monoteísmo", criado pelo faraó Aquenáton (r. 1352-1338 a.C.), o faraó revolucionário que reinou antes do tempo de Moisés, levando tal conceito ao povo hebreu. Porém o conceito de Monoteísmo é muito mais antigo que este período, sendo passado para os hebreus por Abraão o pai da fé.Segundo o Livro do Êxodo, Moisés foi adotado pela filha do faraó, que o encontrou enquanto se banhava no rio Nilo e o educou na corte como o príncipe do Egito. Aos 40 anos (1552 a.C.), após ter matado um feitor egípcio levado pela "justa" cólera, é obrigado a partir para exílio, a fim de escapar à pena de morte. Fixa-se na região montanhosa de Midiã, situada a leste do Golfo de Acaba. Por lá acabou casando-se com Zípora e com ela teve dois filhos, Gérson e Eliézer. Quarenta anos depois (1512 a.C.), no Monte de Horebe, ele depara-se com uma sarça ardente que queimava mas não se consumia e assim é finalmente "comissionado pelo Deus de Abraão" como o "Libertador de Israel"
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Ele conduziu o povo de Israel até ao limiar de Canaã, a Terra Prometida a Abraão. No início da jornada, encurralados pelo Faraó, que se arrependera de te-los deixado partir, ocorre um dos fatos mais conhecidos da Bíblia: A divisão das águas do Mar Vermelho, para que o povo, por terra seca, fugisse dos egípcios, que tentando o mesmo, se afogaram. Logo no início da jornada, no Monte de Horebe, na Península do Sinai, Moisés recebeu as Tábuas dos Dez Mandamentos do Deus de Abraão, escritos "pelo dedo de Deus". As tábuas eram guardadas na Arca do Concerto. Depois, o código de leis é ampliado para cerca de 600 leis. É comumente chamado de Lei Mosaica. Os judeus, porém, a consideram como a Lei (em hebr. Toráh) de Deus dada a Israel por intermédio de Moisés. Em seguida, os israelitas vaguearam pelo deserto durante 40 anos até chegarem a Canaã.images (5)
Durante 40 anos (segundo a maioria dos historiadores, no período entre 1250 a.C. e 1210 a.C.), conduz o povo de Israel na peregrinação pelo deserto. Moisés morre aos 120 anos, após contemplar a terra de Canaã no alto do Monte Nebo, na Planície de Moabe. Josué, o ajudante, sucede-lhe como líder, chefiando a conquista de territórios na Transjordânia e de Canaã.
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No Cristianismo, Moisés prefigura o "Moisés Maior", o prometido Messias (em grego, o Cristo). O relato do Êxodo de Israel, sob a liderança por Moisés, prefigura a libertação da escravidão do pecado, passando os cristãos a usufruir a liberdade gloriosa pertencente aos filhos de Deus.Na Igreja Católica e Igreja Ortodoxa, é venerado como santo, sendo a festa celebrada a 4 de setembro.Segundo a Edição Pastoral da Bíblia seu nome é citado 894 vezes na Bíblia. 
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Morte 
Moisés foi avisado de que não seria permitido levar os israelitas através do rio Jordão, por causa da sua transgressão nas águas de Meribá (Deuteronômio 32:51), porém morreria em sua costa oriental (Números 20:12). Desta forma, ele reuniu as tribos e entregou a eles uma mensagem de despedida, que é usada para formar o livro de Deuteronômio.Quando Moisés terminou, entoou um cântico e pronunciou uma bênção sobre o povo. Subiu ao monte Nebo, para o cume de Pisga, olhou para a Terra prometida de Israel espalhada diante dele, e morreu, segundo a lenda talmúdica, em 7 de Adar, exatamente no seu aniversário dos 120 anos. O próprio Deus o sepultou em um túmulo desconhecido em um vale na terra de Moabe, defronte de Bete-Peor (Deuteronômio 34:6).Moisés foi, assim, o instrumento humano na criação da nação de Israel, comunicando-lhe a Torá. Mais humilde do que qualquer outro homem (Números 12:3), ele gozava de privilégios únicos, pois "nunca mais se levantou em Israel profeta algum como Moisés, a quem Deus conhecera face a face" (Deuteronômio 34:10). Ver também Juízes 1:9 e Zacarias  .
M4
Visão de Moisés pelas religiões 
                                           Judaísmo 
Há uma riqueza de histórias e informações adicionais sobre Moisés nos livros apócrifos judaicos e no gênero da exegese rabínica conhecida como Midrash, bem como nos trabalhos antigos da lei oral judaica, a Mishná e o Talmud. 
Historiadores judeus que viviam em Alexandria, como Eupolemus, atribuíram a Moisés a proeza de ter ensinado aos fenícios o seu alfabeto, semelhante a lendas de Toth. Artapanus de Alexandria explicitamente identificou Moisés não só com Toth / Hermes, mas também com a figura grega Musaeus (a quem ele chama de "o professor de Orfeu"), e atribuiu a ele a divisão do Egito em 36 distritos, cada um com sua própria liturgia. Ele nomeia a princesa que adotou Moisés como Merris, esposa do faraó Chenefres
As fontes antigas mencionam uma Assunção de Moisés e um Testemunho de Moisés. Um texto em latim foi encontrado em Milão no século XIX por Antonio Ceriani, que o chamou de Assunção de Moisés, embora não se refira a uma assunção de Moisés ou contenha partes da assunção que são citadas por autores antigos, e parece que é realmente o testemunho. O incidente que os autores antigos citam também é mencionado na Epístola de Judas.Para os judeus ortodoxos, Moisés é realmente Moshe Rabbenu, `Eved HaShem, Avi haNeviim zya"a.8 É chamado de "Nosso Líder Moshe", "Servo de Deus", e "Pai de todos os Profetas".8 Na sua opinião, Moisés não só recebeu a Torá, mas também o revelado (de forma escrita e oral) e o oculto (os ensinamentos `hokhmat nistar, que deram ao judaísmo o Zohar de Rashbi, a Torá de Ari haQadosh e tudo o que é discutido na Yeshivá Celestial entre Ramhal e seus mestres).8 Ele também é considerado o maior profeta. 
Decorrente em parte da sua idade, mas também porque 120 está em outro lugar indicado como a idade máxima para os descendentes de Noé (uma interpretação de Gênesis 6:3), "que você viva até os 120" tornou-se uma benção comum entre os judeus.
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Cristianismo 
Para os cristãos, Moisés - mencionado mais vezes no Novo Testamento do que qualquer outro personagem do Antigo Testamento - muitas vezes é um símbolo da lei de Deus, como reforçado e exposto nos ensinamentos de Jesus.8 Escritores do Novo Testamento muitas vezes compararam as palavras e feitos de Jesus com os de Moisés para explicar a missão de Jesus.8 Em At 7:39-43, 51-53, por exemplo, a rejeição de Moisés pelos judeus que adoravam o bezerro de ouro é comparada à rejeição de Jesus pelos judeus que continuavam no judaísmo tradicional.
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Moisés pode não ter existido, sugere pesquisa arqueológica
Escavações e inscrições mostram que povo de Israel se originou dentro da Palestina.
História sobre libertação do Egito teria influência de interesses políticos posteriores.
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A saga de Moisés, o profeta que teria arrancado seu povo da escravidão no Egito e fundado a nação de Israel, tem bases muito tênues na realidade, segundo as pesquisas arqueológicas mais recentes. É praticamente certo que, em sua maioria, os israelitas tenham se originado dentro da própria Palestina, e não fugido do Egito. O próprio Moisés tem chances de ser um personagem fictício, ou tão alterado pelas lendas que se acumularam ao redor de seu nome que hoje é quase impossível saber qual foi seu papel histórico original.
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É verdade que as opiniões dos pesquisadores divergem sobre os detalhes específicos do Êxodo (o livro bíblico que relata a libertação dos israelitas do Egito) que podem ter tido uma origem em acontecimentos reais. Para quase todos, no entanto, a narrativa bíblica, mesmo quando reflete fatos históricos, exagera um bocado, apresentando um cenário grandioso para ressaltar seus objetivos teológicos e políticos.Airton José da Silva, professor de Antigo Testamento do Centro de Estudos da Arquidiocese de Ribeirão Preto (SP), resume a situação: "O Moisés da Bíblia é 
claramente 'construído'. Pode até ter existido um Moisés lá no passado que inspirou o dos textos, mas nada sabemos dele com segurança. Nas minhas aulas de história de Israel, começo com geografia e passo para as origens de Israel em Canaã [antigo nome da Palestina], não trato mais de patriarcas e nem do Êxodo".
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Data-limite
Os pesquisadores dispõem há muitos anos do que parece ser a data-limite para o fim do Êxodo. Trata-se de uma estela (uma espécie de coluna de pedra) erigida pelo faraó Merneptah pouco antes do ano 1200 a.C. A chamada estela de Merneptah registra uma série de supostas vitórias do soberano egípcio sobre territórios vizinhos, entre eles os de Canaã. E o povo de Moisés é mencionado laconicamente: "Israel está destruído, sua semente não existe mais". Não se diz quem liderava Israel nem que regiões eram abrangidas por seu território. Trata-se da mais antiga menção aos ancestrais dos judeus fora da Bíblia. Inscrição em hieróglifos feita sob ordem do faraó Merneptah pouco antes de 1200 a.C. Esse trecho do texto diz: "Israel está destruído, sua semente não existe mais" (Foto: Reprodução)Se a saída dos israelitas do Egito ocorreu, ela
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 precisaria ter acontecido antes disso. A Bíblia relata que, cerca de 400 anos antes de Moisés, os ancestrais do povo de Israel, liderados pelo patriarca Jacó, deixaram seu lar na Palestina e se estabeleceram no norte do Egito, junto à parte leste da foz do rio Nilo. Os egípcios teriam permitido esse assentamento porque, na época, o mais importante funcionário do faraó era José, filho de Jacó. Décadas mais tarde, um novo faraó teria ficado insatisfeito com o crescimento populacional dos descendentes do patriarca e os transformado em escravos.
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Por algum tempo, arqueólogos e historiadores acharam que haviam identificado evidências em favor dos elementos básicos dessa trama. É que, por volta do ano 1700 a.C., a região da foz do Nilo foi dominada pelos chamados hicsos, uma dinastia de soberanos originários de Canaã e de etnia semita, tal como os israelitas. (O nome "Jacó", muito comum na época, está até registrado entre nobres hicsos.)Pouco mais de um século mais tarde, os egípcios expulsaram a dinastia estrangeira de suas terras. Isso mataria dois coelhos com uma cajadada só. Explicaria a ascensão meteórica de José na burocracia egípcia, graças à proximidade étnica com os hicsos, e também por que seus descendentes foram escravizados -- eles teriam sido associados à ocupação estrangeira no Egito.O problema com a idéia, no entanto, é que não há nenhuma menção aos israelitas ou a José e sua família em documentos egípcios ou de outros reinos do Oriente Médio nessa época. Pior ainda, até hoje não foi encontrado nenhum sítio arqueológico no Sinai que pudesse ser associado aos 40 anos que os israelitas teriam passado no deserto depois de deixar o Egito.
As Desculpas de Moisés
O mosteiro de Santa Catarina, no Sinai, é tradicionalmente identificado com o local onde Moisés teve seu encontro com Javé  
Os textos egípcios também não falam em nenhum momento da fuga liderada por Moisés, se é que ela ocorreu. "Isso é um problema grave. O argumento de que os egípcios não registravam derrotas é falso: a saída de um pequeno grupo nem era um revés, e eles relatavam derrotas sim, mesmo quando diziam que tinha sido um empate", afirma Airton José da Silva. 
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Apiru = hebreus?
Para Milton Schwantes, professor da  Faculdade de Filosofia e Ciências da Religião da Universidade Metodista de São Paulo, outro problema com a ligação entre os israelitas e os hicsos é dar ao Êxodo uma dimensão muito mais grandiosa do que seria razoável esperar do evento. "É uma cena de pequeno porte -- estamos falando de grupos minoritários, de 150 pessoas fugindo pelo deserto. Em vez do exército egípcio inteiro perseguindo essa meia dúzia de pobres e sendo engolido pelo mar, o que houve foram uns três cavalos afundando na lama", brinca Schwantes.Ele é menos pessimista em relação aos possíveis elementos de verdade histórica na narrativa do Êxodo. Os israelitas são freqüentemente chamados de "hebreus" nesse livro da Bíblia, uma mistura de nomenclaturas que deixou os estudiosos com a pulga atrás da orelha. Documentos do Oriente Médio datados (grosso modo) entre 2000 a.C. e 1200 a.C., porém, falam dos habiru ou apiru -- grupos que parecem ter vivido às margens da sociedade, atuando como trabalhadores migrantes, escravos, mercenários ou guerrilheiros.
cartaz
"Ou seja, os hebreus talvez não fossem um grupo étnico, mas uma categoria social, de pessoas que muitas vezes eram forçadas a participar de grandes construções no Egito, sem receber o necessário para o seu sustento", afirma Schwantes. Ele também vê sinais de memórias históricas antigas nos nomes de algumas cidades egípcias mencionadas na narrativa do Êxodo -- lugares que foram ocupados por um período relativamente curto de tempo, por volta de 1200 a.C."O próprio nome de Moisés é um nome egípcio que os israelitas não entenderam", diz Schwantes. Parece ser a terminação "-mses" presente em nomes de faraós como Ramsés e quer dizer "nascido de" algum deus -- no caso de Ramsés, "nascido do deus Rá". No caso do líder dos israelitas, falta a parte do nome referente ao deus.
deuteronomio
Mar: Vermelho ou de Caniços?
O momento mais famoso da saída dos israelitas do Egito é o confronto entre Moisés e o exército egípcio no Mar Vermelho, quando, por ordem de Deus, o profeta abre as águas para seu povo passar e as fecha para engolir os homens do faraó. No entanto, é possível que a história original tenha se referido não a águas oceânicas, mas a um pântano.Explica-se: o sentido original do hebraico Yam Suph, normalmente traduzido como "Mar Vermelho", parece ser "Mar de Caniços", ou seja, uma área cheia dessas plantas típicas de regiões lacustres. Assim, nas versões originais da lenda, afirmam estudiosos do texto bíblico, os "carros e cavaleiros" do Egito teriam ficado presos na lama de um grande pântano, enquanto os fugitivos conseguiam escapar. Conforme a tradição oral sobre o evento se expandia, os acontecimentos milagrosos envolvendo a abertura de um mar de verdade foram sendo adicionados à história.
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O dado mais importante sobre a dimensão real do Êxodo, no entanto, talvez venha da Palestina. Israel Finkelstein, arqueólogo da Universidade de Tel-Aviv, em Israel, conta que uma série de novos assentamentos associados às antigas cidades israelitas aparecem na Palestina por volta da mesma época em que a estela de Merneptah foi erigida. Acontece que a cultura material -- o tipo de construções, utensílios de cerâmica etc. -- desses "israelitas" é idêntica à que já existia em Canaã antes de esses assentamentos surgirem. Tudo indica, portanto, que eles seriam colonos nativos da região, e não vindos de fora.
 Para Finkelstein, isso significa que a história do Êxodo foi redigida bem mais tarde, por volta do século 7 a.C. O confronto com o Egito teria sido usado como forma de marcar a independência dos israelitas em relação aos vizinhos, que estavam tentando restabelecer seu domínio na Palestina. A figura de Moisés, talvez um herói quase mítico já nessa época, teria sido incorporada a essa versão da origem da nação.
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publicado por duronaqueda às 09:59