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Fagner (cantor)

Sábado, 20.09.14

Fagner (cantor)
Raimundo Fagner Cândido Lopes mais conhecido apenas como Fagner (Orós, 13 de outubro de 1949) é um cantor, compositor, instrumentista, ator e produtor brasileiro.

Mais jovem dos cinco filhos de José Fares, imigrante libanês, e Dona Francisca, Fagner nasceu na capital cearense, embora tenha sido registrado no município de Orós. 
O nome de Fagner vem sendo incluído na lista dos maiores cantores de música latina, principalmente pela sua filiação com outros músicos latinos não-brasileiros, como Mercedes Sosa .

Primeiros anos
Raimundo Fagner nasceu em 13 de outubro de 1949 foi registrado na cidade de Orós, no interior do estado do Ceará. Foi batizado em 27 de dezembro na Igreja do Carmo em Fortaleza. Aos seis anos ganhou um concurso infantil na rádio local, cantando uma canção em homenagem ao dia das mães. Na adolescência, formou grupos musicais vocais e instrumentais e começou a compor suas próprias músicas. Venceu em 1968 o IV Festival de Música Popular do Ceará com a música "Nada Sou", parceria sua com Marcus Francisco. Tornou-se popular no estado em 1969, após comparecer em programas televisivos de auditório na TV Ceará, e juntou-se a outros compositores cearenses como Belchior, Jorge Mello, Rodger Rogério, Ednardo e Ricardo Bezerra, o grupo ficou conhecido como "o pessoal do Ceará". Também no ano de 1969, após ganhar o 'I Festival de Música Popular do Ceará - Aqui no Canto', Fagner saiu em excursão junto com o grupo de música e teatro do Capela Cistina, foram para Buenos Aires de ônibus, a viagem durou 45 dias de estrada.


A carreira nacional deste nordestino começava de forma bastante imprevisível. Mudou-se para Brasília em 1970 para estudar arquitetura na Universidade de Brasília, participou do Festival de Música Popular do Centro de Estudos Universitários de Brasília com "Mucuripe" (parceria com Belchior), e classificou-se em primeiro lugar. No mesmo festival, recebeu menção honrosa e prêmio de melhor intérprete com "Cavalo Ferro" (parceria com Ricardo Bezerra) e sexto lugar com a música "Manera Fru Fru, Manera" (também com Ricardo Bezerra). A partir de então, Fagner consegue despertar a atenção da imprensa do Sudeste, sendo suas canções intensamente executadas nos bares da capital do país.


Anos 1970
Em 1971 gravou seu primeiro compacto simples em parceria com outro cearense, Wilson Cirino. Foi lançado pela gravadora RGE, e não fez grande sucesso. O Objetivo da gravadora era bater o sucesso de cantores como Antônio Carlos e Jocafi. Ainda em 71 foi para o Rio de Janeiro, onde Elis Regina gravou "Mucuripe", que se tornou o primeiro sucesso de Fagner como compositor e também como cantor, pois gravou a mesma música em um compacto da série Disco de Bolso, do Pasquim, que tinha, do outro lado, Caetano Veloso interpretando "A Volta da Asa Branca". O primeiro LP, Manera Fru Fru, Manera, veio em 1973 pela gravadora Philips, incluindo "Canteiros", um de seus maiores sucessos, música sobre poesia de Cecília Meireles. O disco teve participação de Bruce Henri – contra-baixista nascido em Nova Iorque e radicado no Brasil, tendo integrado a banda de Gilberto Gil – Naná Vasconcelos e Nara Leão. Apesar de tudo, o Disco vendeu apenas 5 mil cópias, e foi retirado de catálogo, e só foi relançado em 1976. O cantor fez, também em 1973, a trilha sonora do filme "Joana, a Francesa", que o levou à França, onde teve aulas de violão flamenco e canto. De volta ao brasil, gravou no ano de 1975 seu segundo álbum de estúdio, titulado "Ave Noturna", e foi lançado pela gravadora Continental. O disco atingiu um sucesso considerável de vendas, e pela primeira vez, Fagner teve uma de suas canções na trilha sonora de uma novela, "Beco dos Beleiros", de Petrício Maia e Brandão, na novela "Ovelha Negra" da TV Tupi.

Ainda pela gravadora Continental, gravou um compacto simples ao lado de Ney Matogrosso. Em seu terceiro disco, pela gravadora CBS (Sony Music), titulado apenas Raimundo Fagner, que foi um sucesso em vendas, na primeira semana foram vendidos mais de 40 mil exemplares,  os arranjos bem elaborados, e a qualidade de gravação, fez do álbum um dos melhores do ano de 1976, este álbum marcava a entrada de Fagner aos repertórios românticos. Ao mesmo tempo grava músicas de sambistas, como "Sinal Fechado", de Paulinho da Viola. Outros trabalhos, como seu quarto disco, Orós de 1977, disco que teve arranjos e direção musical de Hermeto Pascoal, demonstram uma atitude mais vanguardista e menos preocupada com o sucesso comercial. Fechando a década de 1970, lançou mais dois discos: Eu Canto (1978) com outro poema de Cecília Meireles – "Motivo", musicado por Fagner e sem os créditos da poetisa; e Beleza (1979). Fagner foi considerado pelos leitores da Revista Playboy, o melhor cantor do ano de 1979, em segundo lugar ficou Roberto Carlos.

Anos 1980
Nos anos 1980 Fagner manteve o lado nordestino, e se dividia ao mesmo tempo com o romantismo. O primeiro LP dos anos 1980 foi Eternas Ondas, que teve na parte instrumental Zé Ramalho, Dominguinhos, Naná Vasconcelos, e muitos outros. Neste mesmo disco, Fagner fez uma versão, com ajuda de Frederico Mendes, do clássico de John Lennon e Yoko Ono "Oh My Love", do álbum Imagine de 1971. Aproveitando o auge de Fagner em sua carreira, a gravadora Continental lançou o disco Juntos - Fagner e Belchior, uma compilação que continha faixas do disco Ave Noturna, o único de Fagner lançado pela Continental. A Polydor, por sua vez, recolocou para venda o disco Manera Fru Fru Manera. Em 1981, Fagner gravou o álbum Traduzir-se um grande marco em sua carreira . O Disco foi lançado em toda a Europa e América Latina, vendeu mais de 250 mil exemplares em pouco tempo, e recebeu disco de platina. Também em 1981, lançou um álbum em espanhol, um antigo sonho de carreira.

Em 1982 lançou Sorriso Novo, que tinha como canções, poemas de Fernando Pessoa e Florbela Espanca musicados por Fagner. Em 1983 gravou Palavra de Amor, que teve participação do grupo Roupa Nova, e Chico Buarque. Nos anos seguintes, gravou os discos A Mesma Pessoa e Semente,os [últimos com a gravadora CBS. Ao lado da Banda Blitz, Gonzaguinha e outros, Fagner participou do 12º Festival Mundial da Juventude, realizado entre julho e agosto de 1985, em Moscou. Em 1986 lançou seu primeiro disco pela gravadora RCA, com o nome de Fagner - A lua do Leblon, o disco superou a marca de 300 mil cópias vendidas. Em 1987, Fagner lançou mais um disco: Romance no Deserto (título em português de uma canção composta e gravada por Bob Dylan no álbum Desire). Este disco superou a marca de 1 milhão de cópias vendidas, e foi lançado também nos Estados Unidos da América, importado pela BMG music/Nova Iorque; as canções "Deslizes" e "À Sombra de Um Vulcão" ficaram por mais de 700 dias entre as mais tocadas do Brasil  O último disco da década, O Quinze, décimo quinto disco da carreira de Fagner, recebeu o Prêmio Sharp de melhor álbum do ano.

Anos 1990
O primeiro álbum da década, Pedras Que Cantam de 1991 teve como primeira canção de trabalho "Borbulhas de Amor", que tornou-se imediatamente sucesso nacional. O disco recebeu disco de platina tripla por vender 750 mil exemplares, e as canções "Borbulhas de Amor", "Pedras Que Cantam" e "Cabecinha no Ombro" ficaram durante oito meses nos primeiros lugares nas rádios do Brasil. Fagner passou dois anos sem lançar um disco novo. Foram vinte meses de preparo até que o disco Demais fosse lançado em maio de 1993. O disco revive os principais temas da Bossa Nova, com versões de canções de Vinicius de Moraes, Tom Jobim e Dorival Caymmi. No ano seguinte lançou o disco Caboclo Sonhador, desta vez com clássicos do forró, com versões de canções de Dominguinhos, Luiz Gonzaga e vários outros. O disco não possui nenhuma canção de sua autoria. Em 1995 fixou moradia em Fortaleza, e lançou mais um álbum: Retratos. O álbum recuperou canções do fim dos anos 1970, ainda não gravadas por Fagner. O vigésimo álbum de sua carreira foi lançado em 1996 com o título de Pecado Verde. neste mesmo ano, Fagner completava 23 anos de carreira artística. O último disco da década de 1990 foi Terral, que não possuía nenhuma canção de sua autoria.

Anos 2000
Em 2001, gravou o álbum que tem o título apenas de Fagner. Tem canções em parceria com Zeca Baleiro, Fausto Nilo, Abel Silva e Cazuza. A parceria de Fagner e Zeca Baleiro rendeu uma série de shows pelo Brasil. Em 2004, pela Indie Records, Fagner lançou o álbum Donos do Brasil. O Penúltimo disco lançado por Fagner foi Fortaleza, em 2007.Posteriormente lançou "Uma canção no Rádio" em 2009.
 2007
Em 2007 em entrevista a revista QUEM, Fagner assume que já teve relacionamentos com homens. Questionado quanto a ser bissexual ele deixa claro que não gosta de rótulos.

Discografia

     Estúdio
1973 - Manera Fru Fru, Manera
1975 - Ave Noturna
1976 - Raimundo Fagner
1977 - Orós
1978 - Eu Canto - Quem Viver Chorará
1979 - Beleza
1980 - Eternas Ondas
1981 - Traduzir-se
1982 - Sorriso Novo
1983 - Palavra de Amor
1984 - A Mesma Pessoa - Cartaz
1985 - Deixa Viver
1986 - Fagner - Lua do Leblon
1987 - Romance no Deserto
1989 - O Quinze
1991 - Pedras que Cantam
1993 - Demais
1994 - Caboclo Sonhador
1995 - Retrato
1996 - Pecado Verde
1996 - Bateu Saudade
1997 - Terral
1998 - Amigos e Canções
2000 - Ao vivo - Vol. I e II
2001 - Fagner
2004 - Donos do Brasil
2007 - Fortaleza
2009 - Uma Canção no Rádio
Outros
1971 - Fagner e Cirino
1972 - Cavalo Ferro (Compacto Duplo)
1975 - Fagner e Ney Matogrosso
1979 - Soro
1981 - Raimundo Fagner Canta en Español
1983 - Homenaje a Picasso
1984 - Fagner e Gonzagão I
1989 - Cartaz - Os sucessos de Fagner
1989 - Fagner e Gonzagão II - ABC do Sertão
1991 - Fagner en Español
1993 - Uma Noite Demais - Ao Vivo no Japão
2000 - Ao Vivo
2002 - Me Leve (ao vivo)
2003/2004 - Raimundo Fagner & Zeca Baleiro
 Coletaneas
1995: Seleção de Ouro
1997: 20 Super Sucessos
1998: Millenium
1999: Focus - O Melhor de Fagner
2000: Pérolas
2002: Pra Sempre
2006: Perfil


        Acusações de plagicismo

A canção "Canteiros" (do primeiro álbum de Fagner), é basicamente uma parte do poema "Marcha" de Cecília Meireles musicado por Fagner, e não foi creditada à poetisa. Este incidente levou a uma briga na justiça, onde a família de Cecília conseguiu retirar de circulação seu primeiro disco, o "Manera, fru fru, Manera - 1973" e o disco "Eu Canto - Quem Viver Chorará - 1978" com outro poema de Cecília - "Motivo", também musicado por Fagner. Os dois discos foram relançados posteriormente sem a inclusão dessas músicas.
VEJA MAIS IMAGENS EM  ARQUIVO DO MORTO-VIVO

 
Curiosidade

Em janeiro de 2002, Fagner participou por 15 minutos de uma partida amistosa entre Fortaleza e Maranguape, no estádio Presidente Vargas. O Fortaleza venceu por 3x0, mas o cantor não marcou gol.
 Prêmios

IV Festival de Música Popular do Ceará – 1968
Melhor Canção – "Nada Sou" (em parceria com Marcus Francisco).
Festival de Música Jovem CEUB – 1971 [7]
Melhor Canção – "Mucuripe" (em parceria com Belchior).
Prêmio Especial do Júri (hour-concours) – "Cavalo de Fogo" (em parceria com Ricardo Bezerra).
Melhor Intérprete.
Melhor Arranjo.
Festival TV Tupi – 1979 
Melhor Intérprete – "Quem Me Levará Sou Eu" (Dominguinhos / Manduka).
Prêmio Playboy de MPB – 1979[9]
Cantor do ano.
Prêmio Sharp de Música Popular – 1990 
Melhor Cantor.
Melhor álbum – O Quinze.
Melhor canção – "Amor Escondido" (Raimundo Fagner / Abel Silva).
Melhor disco regional – Gonzagão e Fagner Vol. 2.

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publicado por duronaqueda às 22:47

Fagner (cantor)

Sábado, 20.09.14

Fagner (cantor)
Raimundo Fagner Cândido Lopes mais conhecido apenas como Fagner (Orós, 13 de outubro de 1949) é um cantor, compositor, instrumentista, ator e produtor brasileiro.

Mais jovem dos cinco filhos de José Fares, imigrante libanês, e Dona Francisca, Fagner nasceu na capital cearense, embora tenha sido registrado no município de Orós. 
O nome de Fagner vem sendo incluído na lista dos maiores cantores de música latina, principalmente pela sua filiação com outros músicos latinos não-brasileiros, como Mercedes Sosa .

Primeiros anos
Raimundo Fagner nasceu em 13 de outubro de 1949 foi registrado na cidade de Orós, no interior do estado do Ceará. Foi batizado em 27 de dezembro na Igreja do Carmo em Fortaleza. Aos seis anos ganhou um concurso infantil na rádio local, cantando uma canção em homenagem ao dia das mães. Na adolescência, formou grupos musicais vocais e instrumentais e começou a compor suas próprias músicas. Venceu em 1968 o IV Festival de Música Popular do Ceará com a música "Nada Sou", parceria sua com Marcus Francisco. Tornou-se popular no estado em 1969, após comparecer em programas televisivos de auditório na TV Ceará, e juntou-se a outros compositores cearenses como Belchior, Jorge Mello, Rodger Rogério, Ednardo e Ricardo Bezerra, o grupo ficou conhecido como "o pessoal do Ceará". Também no ano de 1969, após ganhar o 'I Festival de Música Popular do Ceará - Aqui no Canto', Fagner saiu em excursão junto com o grupo de música e teatro do Capela Cistina, foram para Buenos Aires de ônibus, a viagem durou 45 dias de estrada.


A carreira nacional deste nordestino começava de forma bastante imprevisível. Mudou-se para Brasília em 1970 para estudar arquitetura na Universidade de Brasília, participou do Festival de Música Popular do Centro de Estudos Universitários de Brasília com "Mucuripe" (parceria com Belchior), e classificou-se em primeiro lugar. No mesmo festival, recebeu menção honrosa e prêmio de melhor intérprete com "Cavalo Ferro" (parceria com Ricardo Bezerra) e sexto lugar com a música "Manera Fru Fru, Manera" (também com Ricardo Bezerra). A partir de então, Fagner consegue despertar a atenção da imprensa do Sudeste, sendo suas canções intensamente executadas nos bares da capital do país.


Anos 1970
Em 1971 gravou seu primeiro compacto simples em parceria com outro cearense, Wilson Cirino. Foi lançado pela gravadora RGE, e não fez grande sucesso. O Objetivo da gravadora era bater o sucesso de cantores como Antônio Carlos e Jocafi. Ainda em 71 foi para o Rio de Janeiro, onde Elis Regina gravou "Mucuripe", que se tornou o primeiro sucesso de Fagner como compositor e também como cantor, pois gravou a mesma música em um compacto da série Disco de Bolso, do Pasquim, que tinha, do outro lado, Caetano Veloso interpretando "A Volta da Asa Branca". O primeiro LP, Manera Fru Fru, Manera, veio em 1973 pela gravadora Philips, incluindo "Canteiros", um de seus maiores sucessos, música sobre poesia de Cecília Meireles. O disco teve participação de Bruce Henri – contra-baixista nascido em Nova Iorque e radicado no Brasil, tendo integrado a banda de Gilberto Gil – Naná Vasconcelos e Nara Leão. Apesar de tudo, o Disco vendeu apenas 5 mil cópias, e foi retirado de catálogo, e só foi relançado em 1976. O cantor fez, também em 1973, a trilha sonora do filme "Joana, a Francesa", que o levou à França, onde teve aulas de violão flamenco e canto. De volta ao brasil, gravou no ano de 1975 seu segundo álbum de estúdio, titulado "Ave Noturna", e foi lançado pela gravadora Continental. O disco atingiu um sucesso considerável de vendas, e pela primeira vez, Fagner teve uma de suas canções na trilha sonora de uma novela, "Beco dos Beleiros", de Petrício Maia e Brandão, na novela "Ovelha Negra" da TV Tupi.

Ainda pela gravadora Continental, gravou um compacto simples ao lado de Ney Matogrosso. Em seu terceiro disco, pela gravadora CBS (Sony Music), titulado apenas Raimundo Fagner, que foi um sucesso em vendas, na primeira semana foram vendidos mais de 40 mil exemplares,  os arranjos bem elaborados, e a qualidade de gravação, fez do álbum um dos melhores do ano de 1976, este álbum marcava a entrada de Fagner aos repertórios românticos. Ao mesmo tempo grava músicas de sambistas, como "Sinal Fechado", de Paulinho da Viola. Outros trabalhos, como seu quarto disco, Orós de 1977, disco que teve arranjos e direção musical de Hermeto Pascoal, demonstram uma atitude mais vanguardista e menos preocupada com o sucesso comercial. Fechando a década de 1970, lançou mais dois discos: Eu Canto (1978) com outro poema de Cecília Meireles – "Motivo", musicado por Fagner e sem os créditos da poetisa; e Beleza (1979). Fagner foi considerado pelos leitores da Revista Playboy, o melhor cantor do ano de 1979, em segundo lugar ficou Roberto Carlos.

Anos 1980
Nos anos 1980 Fagner manteve o lado nordestino, e se dividia ao mesmo tempo com o romantismo. O primeiro LP dos anos 1980 foi Eternas Ondas, que teve na parte instrumental Zé Ramalho, Dominguinhos, Naná Vasconcelos, e muitos outros. Neste mesmo disco, Fagner fez uma versão, com ajuda de Frederico Mendes, do clássico de John Lennon e Yoko Ono "Oh My Love", do álbum Imagine de 1971. Aproveitando o auge de Fagner em sua carreira, a gravadora Continental lançou o disco Juntos - Fagner e Belchior, uma compilação que continha faixas do disco Ave Noturna, o único de Fagner lançado pela Continental. A Polydor, por sua vez, recolocou para venda o disco Manera Fru Fru Manera. Em 1981, Fagner gravou o álbum Traduzir-se um grande marco em sua carreira . O Disco foi lançado em toda a Europa e América Latina, vendeu mais de 250 mil exemplares em pouco tempo, e recebeu disco de platina. Também em 1981, lançou um álbum em espanhol, um antigo sonho de carreira.

Em 1982 lançou Sorriso Novo, que tinha como canções, poemas de Fernando Pessoa e Florbela Espanca musicados por Fagner. Em 1983 gravou Palavra de Amor, que teve participação do grupo Roupa Nova, e Chico Buarque. Nos anos seguintes, gravou os discos A Mesma Pessoa e Semente,os [últimos com a gravadora CBS. Ao lado da Banda Blitz, Gonzaguinha e outros, Fagner participou do 12º Festival Mundial da Juventude, realizado entre julho e agosto de 1985, em Moscou. Em 1986 lançou seu primeiro disco pela gravadora RCA, com o nome de Fagner - A lua do Leblon, o disco superou a marca de 300 mil cópias vendidas. Em 1987, Fagner lançou mais um disco: Romance no Deserto (título em português de uma canção composta e gravada por Bob Dylan no álbum Desire). Este disco superou a marca de 1 milhão de cópias vendidas, e foi lançado também nos Estados Unidos da América, importado pela BMG music/Nova Iorque; as canções "Deslizes" e "À Sombra de Um Vulcão" ficaram por mais de 700 dias entre as mais tocadas do Brasil  O último disco da década, O Quinze, décimo quinto disco da carreira de Fagner, recebeu o Prêmio Sharp de melhor álbum do ano.

Anos 1990
O primeiro álbum da década, Pedras Que Cantam de 1991 teve como primeira canção de trabalho "Borbulhas de Amor", que tornou-se imediatamente sucesso nacional. O disco recebeu disco de platina tripla por vender 750 mil exemplares, e as canções "Borbulhas de Amor", "Pedras Que Cantam" e "Cabecinha no Ombro" ficaram durante oito meses nos primeiros lugares nas rádios do Brasil. Fagner passou dois anos sem lançar um disco novo. Foram vinte meses de preparo até que o disco Demais fosse lançado em maio de 1993. O disco revive os principais temas da Bossa Nova, com versões de canções de Vinicius de Moraes, Tom Jobim e Dorival Caymmi. No ano seguinte lançou o disco Caboclo Sonhador, desta vez com clássicos do forró, com versões de canções de Dominguinhos, Luiz Gonzaga e vários outros. O disco não possui nenhuma canção de sua autoria. Em 1995 fixou moradia em Fortaleza, e lançou mais um álbum: Retratos. O álbum recuperou canções do fim dos anos 1970, ainda não gravadas por Fagner. O vigésimo álbum de sua carreira foi lançado em 1996 com o título de Pecado Verde. neste mesmo ano, Fagner completava 23 anos de carreira artística. O último disco da década de 1990 foi Terral, que não possuía nenhuma canção de sua autoria.

Anos 2000
Em 2001, gravou o álbum que tem o título apenas de Fagner. Tem canções em parceria com Zeca Baleiro, Fausto Nilo, Abel Silva e Cazuza. A parceria de Fagner e Zeca Baleiro rendeu uma série de shows pelo Brasil. Em 2004, pela Indie Records, Fagner lançou o álbum Donos do Brasil. O Penúltimo disco lançado por Fagner foi Fortaleza, em 2007.Posteriormente lançou "Uma canção no Rádio" em 2009.
 2007
Em 2007 em entrevista a revista QUEM, Fagner assume que já teve relacionamentos com homens. Questionado quanto a ser bissexual ele deixa claro que não gosta de rótulos.

Discografia

     Estúdio
1973 - Manera Fru Fru, Manera
1975 - Ave Noturna
1976 - Raimundo Fagner
1977 - Orós
1978 - Eu Canto - Quem Viver Chorará
1979 - Beleza
1980 - Eternas Ondas
1981 - Traduzir-se
1982 - Sorriso Novo
1983 - Palavra de Amor
1984 - A Mesma Pessoa - Cartaz
1985 - Deixa Viver
1986 - Fagner - Lua do Leblon
1987 - Romance no Deserto
1989 - O Quinze
1991 - Pedras que Cantam
1993 - Demais
1994 - Caboclo Sonhador
1995 - Retrato
1996 - Pecado Verde
1996 - Bateu Saudade
1997 - Terral
1998 - Amigos e Canções
2000 - Ao vivo - Vol. I e II
2001 - Fagner
2004 - Donos do Brasil
2007 - Fortaleza
2009 - Uma Canção no Rádio
Outros
1971 - Fagner e Cirino
1972 - Cavalo Ferro (Compacto Duplo)
1975 - Fagner e Ney Matogrosso
1979 - Soro
1981 - Raimundo Fagner Canta en Español
1983 - Homenaje a Picasso
1984 - Fagner e Gonzagão I
1989 - Cartaz - Os sucessos de Fagner
1989 - Fagner e Gonzagão II - ABC do Sertão
1991 - Fagner en Español
1993 - Uma Noite Demais - Ao Vivo no Japão
2000 - Ao Vivo
2002 - Me Leve (ao vivo)
2003/2004 - Raimundo Fagner & Zeca Baleiro
 Coletaneas
1995: Seleção de Ouro
1997: 20 Super Sucessos
1998: Millenium
1999: Focus - O Melhor de Fagner
2000: Pérolas
2002: Pra Sempre
2006: Perfil


        Acusações de plagicismo

A canção "Canteiros" (do primeiro álbum de Fagner), é basicamente uma parte do poema "Marcha" de Cecília Meireles musicado por Fagner, e não foi creditada à poetisa. Este incidente levou a uma briga na justiça, onde a família de Cecília conseguiu retirar de circulação seu primeiro disco, o "Manera, fru fru, Manera - 1973" e o disco "Eu Canto - Quem Viver Chorará - 1978" com outro poema de Cecília - "Motivo", também musicado por Fagner. Os dois discos foram relançados posteriormente sem a inclusão dessas músicas.
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Curiosidade

Em janeiro de 2002, Fagner participou por 15 minutos de uma partida amistosa entre Fortaleza e Maranguape, no estádio Presidente Vargas. O Fortaleza venceu por 3x0, mas o cantor não marcou gol.
 Prêmios

IV Festival de Música Popular do Ceará – 1968
Melhor Canção – "Nada Sou" (em parceria com Marcus Francisco).
Festival de Música Jovem CEUB – 1971 [7]
Melhor Canção – "Mucuripe" (em parceria com Belchior).
Prêmio Especial do Júri (hour-concours) – "Cavalo de Fogo" (em parceria com Ricardo Bezerra).
Melhor Intérprete.
Melhor Arranjo.
Festival TV Tupi – 1979 
Melhor Intérprete – "Quem Me Levará Sou Eu" (Dominguinhos / Manduka).
Prêmio Playboy de MPB – 1979[9]
Cantor do ano.
Prêmio Sharp de Música Popular – 1990 
Melhor Cantor.
Melhor álbum – O Quinze.
Melhor canção – "Amor Escondido" (Raimundo Fagner / Abel Silva).
Melhor disco regional – Gonzagão e Fagner Vol. 2.

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GUNSMOKE-CAPAS EBAL

Sábado, 20.09.14
GUNSMOKE 001-20130823   CAPAS EBALGUNSMOKE 002-20130823   CAPAS EBALGUNSMOKE 003-20130823   CAPAS EBALGUNSMOKE 004-20130823   CAPAS EBALGUNSMOKE 005-20130823   CAPAS EBALGUNSMOKE 006-20130823   CAPAS EBALGUNSMOKE 007-20130823   CAPAS EBALGUNSMOKE 008-20130823   CAPAS EBALGUNSMOKE 009-20130823   CAPAS EBALGUNSMOKE 010-20130823   CAPAS EBALGUNSMOKE 011-20130823   CAPAS EBALGUNSMOKE 012-20130823   CAPAS EBALGUNSMOKE 013-20130823   CAPAS EBALGUNSMOKE 014-20130823   CAPAS EBALGUNSMOKE 015-20130823   CAPAS EBALGUNSMOKE 016-20130823   CAPAS EBALGUNSMOKE 017-20130823   CAPAS EBALGUNSMOKE 018-20130823   CAPAS EBALGUNSMOKE 019-20130823   CAPAS EBALGUNSMOKE 020-20130823   CAPAS EBALGUNSMOKE 021-20130823   CAPAS EBALGUNSMOKE 022-20130823   CAPAS EBALGUNSMOKE 023-20130823   CAPAS EBALGUNSMOKE 024-20130823   CAPAS EBALGUNSMOKE 025-20130823   CAPAS EBALGUNSMOKE 026-20130823   CAPAS EBALGUNSMOKE 027-20130823   CAPAS EBALGUNSMOKE 028-20130823   CAPAS EBALGUNSMOKE 029-20130823   CAPAS EBALGUNSMOKE 030-20130823   CAPAS EBALGUNSMOKE 031-20130823   CAPAS EBALGUNSMOKE 032-20130823   CAPAS EBALGUNSMOKE 033-20130823   CAPAS EBALGUNSMOKE 034-20130823   CAPAS EBALGUNSMOKE 035-20130823   CAPAS EBALGUNSMOKE 036-20130823   CAPAS EBALGUNSMOKE 037-20130823   CAPAS EBALGUNSMOKE 038-20130823   CAPAS EBALGUNSMOKE 039-20130823   CAPAS EBALGUNSMOKE 040-20130823   CAPAS EBALGUNSMOKE 041-20130823   CAPAS EBALGUNSMOKE 042-20130823   CAPAS EBALGUNSMOKE 043-20130823   CAPAS EBALGUNSMOKE 044-20130823   CAPAS EBALGUNSMOKE 045-20130823   CAPAS EBALGUNSMOKE 046-20130823   CAPAS EBAL

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Sábado, 20.09.14
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20 DE SETEMBRO NA HISTORIA

Sábado, 20.09.14
RS

20 de setembro

20 de setembro (AO 1945: 20 de Setembro) é o 263.º dia do ano no calendário gregoriano (264.º em anos bissextos). Faltam 102 para acabar o ano.

Eventos históricos 

  • 331 a.C. - Alexandre, o Grande inicia sua travessia ao rio Tigre para enfrentar oImpério Aquemênida.
  •   537 - Transladados para o Vaticano, os restos mortais do Papa Agapito, também conhecido como Santo Agapito.
  •   827 - Eleição do Papa Gregório IV.
  • 1276 - Eleição do Papa João XXI. Unico Papa Português da História.
  • 1378 - Eleição do Antipapa Clemente VII em oposição a Urbano VI: início doGrande Cisma do Ocidente.
  • 1510 - Castro Verde e Casével recebem carta de foral do rei D. Manuel I.
  • 1519 - Fernão de Magalhães inicia, a partir de Espanha, aquela que seria a primeira viagem de circum-navegação do mundo.
  • 1792 - Batalha de Valmy
  • 1835 - Entrada, em Porto Alegre, pelos Farroupilhas, vencendo o Combate da Ponte da Azenha (início da Revolução Farroupilha)
  • 1863 - Batalha de Chickamauga, última vitória importante dos Confederados em toda a Guerra Civil Americana
  • 1870 - Fim do domínio dos Estados Pontifícios sobre Roma (v. Risorgimento)
  • 1898 - Santos Dumont realiza primeiro vôo de um balão com propulsão própria.
  • 1919 - O Marechal Rondon é nomeado Diretor de Engenharia do Exército.

  • 1929 - Lançamento da chapa Aliança Liberal, tendo Getúlio Vargas como candidato a presidente.
  • 1930 - A lâmpada elétrica é patenteada,
  • 1960 - BenimBurkina FasoCamarõesChipreCongoRepública Democrática do CongoCosta do MarfimGabão,MadagascarNigériaRepública Centro-AfricanaSomáliaChade e Togo são admitidos como Estados-Membro da ONU
  • 1966 - Guiana é admitida como Estado-Membro da ONU
  • 1977 - Djibouti e Vietnã são admitidos como Estados-Membro da ONU
  • 1999 - Libertação de Timor-Leste pelas forças da ONU
  • 2001 - George Bush anunciou que os Estados Unidos estavam em guerra contra o terrorismo.

Nascimentos 

  • 1486 - Artur, Príncipe de Gales, filho mais velho de Henrique VII de Inglaterra (m. 1502).
  • 1638 - Maria Teresa de Espanha (m. 1683).
  • 1767 - Padre José Maurício Nunes Garcia, compositor brasileiro e mestre da capela real da corte no exílio (m. 1830).
  • 1833 - Ernesto Teodoro Moneta, foi um dos presidentes da Liga Lombarda pela Paz e vencedor do Prêmio Nobel da Pazde 1907 (m. 1918).
  • 1838 - Ribeiro de Almeida, jurista brasileiro (m. 1919).
  • 1852 - Manuel Joaquim de Albuquerque Lins, político brasileiro (m. 1926).
  • 1878 - Upton Sinclair, escritor americano (m.1968).
  • 1885 - Jelly Roll Morton, inventor do jazz (m.1941).
  • 1896 - Eduardo Gomes, militar e político brasileiro (m. 1981).
  • 1897
    • Humberto de Alencar Castelo Brancopresidente do Brasil (m. 1967).
    • Ernesto Dorneles, militar e político brasileiro (m. 1964).
  • 1898 - Norman Z. McLeod, diretor, produtor, roteirista e cartunista americano (m. 1964).
  • 1899 - Elliott Nugent, diretor, ator, roteirista e dramaturgo norte-americano (m. 1980).
  • 1911 - Frank De Volmaestrocompositorarranjador e ator
  • 1917
    • Red Auerbach, ex-treinador de basquete norte-americano.
    • Obdulio Varela, futebolista uruguaio e capitão da Celeste na Copa de 1950 (m. 1996).
    • Fernando Rey, ator espanhol (m. 1994).

  • 1929 - Anne Meara, atriz estadunidense.
  • 1934
    • Sophia Loren, atriz italiana.
    • Carlos Kroeber, ator brasileiro (m. 1999).
  • 1940 - Taro Aso, político japonês.
  • 1944 - Ronaldo Ésper, estilista brasileiro.
  • 1945 - Paulo César Farias, político brasileiro (m. 1996).
  • 1948 - George R. R. Martin, escritor estadunidense.
  • 1949 - Carlos Babington, ex-futebolista argentino.
  • 1951 - Joanna Cameron, atriz
  • 1952 - Manuel Zelaya, político hondurenho.
  • 1953 - Zélia Cardoso de Mello, economista brasileira.
  • 1955 - Cosme dos Santos, ator de cinema e TV
  • 1956 - Gary Cole, ator americano.
  • 1958 - João Falcão, roteirista e compositor brasileiro.
  • 1959 - Wander Wildner, cantor brasileiro.
  • 1961
    • Eliana de Lima, cantora brasileira.
    • Marina de Oliveira, cantora brasileira.
  • 1962 - Néstor Clausen, ex-futebolista argentino.
  • 1966 - Nuno Bettencourt, músico português.

  • 1968
    • André Cruz, ex-futebolista brasileiro.
    • Edi Rock, rapper brasileiro.
    • Nicola Siri, ator ítalo-brasileiro.
  • 1972 - Rodolfo Abrantes, músico brasileiro.
  • 1975
    • Asia Argento, atriz italiana.
    • Gilmelândia, cantora e apresentadora brasileira.
    • Juan Pablo Montoya, piloto colombiano de corridas.
  • 1976 - Gléguer, ex-futebolista brasileiro.
  • 1977
    • Namie Amuro, cantora japonesa.
    • Stefani Miglioranzi, futebolista brasileiro.
  • 1978 - Jason Bay, beisebolista canadense.
  • 1980
    • Guilherme Berenguer, ator brasileiro.
    • Patrick Friesacher, piloto austríaco.
  • 1981
    • Feliciano López, tenista espanhol.
    • André Bankoff, ator brasileiro.
    • 1984
      • Brian Joubert, patinador francês.
      • Thiago Camilo, automobilista brasileiro.
    • 1988 - Aura Andreea Munteanu, ginasta romena.
    • 1991 - Génesis Carmona, modelo venezuelana (m. 2014).

Falecimentos 

  • 1384 - Luís I, Duque de Anjou e Rei de Nápoles (n. 1339).
  • 1532 - Jaime I, Duque de Bragança (n. 1479).
  • 1804 - Pierre Méchain, astrônomo e geógrafo francês (n. 1744).
  • 1819 - Abade Faria, cientista luso-goês (n. 1746).
  • 1863 - Jacob Grimm, dos Irmãos Grimm (n. 1785).
  • 1895 - Miguel Vieira Ferreira, matemático, escritor e líder republicano brasileiro (n. 1837)
  • 1945 - Augusto Fragoso, 16º Presidente do Brasil (n. 1869).
  • 1957 - Jean Sibelius, compositor finlandês (n. 1865).
  • 1975 - Saint-John Perse, poeta e diplomata francês (n. 1887).
  • 1989 - Richie Ginther, automobilista estadunidense (n. 1930).
  • 1994 - Jule Styne, compositor inglês (n. 1905).
  • 1996 - Paul Erdős, matemático húngaro (n. 1913).
  • 2000 - Gherman S. Titov, cosmonauta russo (n. 1935).
  • 2005 - Simon Wiesenthal, arquiteto austríaco e "caçador" de nazistas (n. 1908).

Feriados e eventos cíclicos 

Brasil 

  • 1769 - Emancipação de Itapeva
  • 1835 - Proclamação da Revolução Farroupilha
  • Dia do Engenheiro Químico
  • Aniversário de Pará de Minas

Roma antiga 

  • Festival de Têmis, deusa da justiça, do destino e da profecia


















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publicado por duronaqueda às 07:36