Garrincha
Sábado, 27.09.14
Garrincha Manuel Francisco dos Santos, o Mané Garrincha ou simplesmente Garrincha (Magé, 28 de outubro de 1933 — Rio de Janeiro, 20 de janeiro de 1983) foi um futebolista brasileiro que se notabilizou por seus dribles desconcertantes apesar do fato de ter suas pernas tortas. É considerado por alguns o maior jogador de futebol de todos os tempos. No auge de sua carreira, passou a assinar Manuel dos Santos, em homenagem a um tio homônimo, que muito o ajudou. Garrincha também é amplamente considerado como o maior driblador da história do futebol. Garrincha, "O Anjo de Pernas Tortas" , foi um dos heróis da conquista da Copa do Mundo de 1958 e, principalmente, da Copa do Mundo de 1962 quando, após a contusão de Pelé, se tornou o principal jogador do time brasileiro. A força do seu carisma ficou marcada rapidamente nas palavras do poeta de Itabira, Carlos Drummond de Andrade, numa crônica publicada no Jornal do Brasil, no dia 21 de janeiro de 1983, um dia após a morte do genial Garrincha: Se há um Deus que regula o futebol, esse Deus é sobretudo irônico e farsante, e Garrincha foi um de seus delegados incumbidos de zombar de tudo e de todos, nos estádios. Mas, como é também um Deus cruel, tirou do estonteante Garrincha a faculdade de perceber sua condição de agente divino. Foi um pobre e pequeno mortal que ajudou um país inteiro a sublimar suas tristezas. O pior é que as tristezas voltam, e não há outro Garrincha disponível. Precisa-se de um novo, que nos alimente o sonho. |
Infância: o apelido "Garrincha" De origem humilde, com quinze irmãos na família, Manuel dos Santos era natural de Pau Grande, um distrito de Magé, no estado do Rio de Janeiro. Sua irmã o teria apelidado de Garrincha, fazendo uma associação com o pássaro de mesmo nome, muito comum na região. As pernas tortas Uma das características marcantes que envolvem a figura de Garrincha relaciona-se a uma distrofia física: as pernas tortas. Numa perspectiva frontal, por exemplo, sua perna esquerda, seis centímetros mais curta que a direita, era flexionada para o lado direito, e a perna direita, apresentava o mesmo desenho. Afirma Ruy Castro em seu livro que já teria nascido assim, mas há vários depoimentos no sentido que tal característica tenha sido sequela de uma poliomielite. |
Primeiros brilhos Com quatorze anos de idade, começou a jogar amadoramente no Esporte Clube Pau Grande e seu talento, já manifestado, despertou a atenção de Arati: um ex-jogador do Botafogo. Não se sabe com certeza quem o levou a fazer um teste no Botafogo, mas nos minutos iniciais do primeiro treino, ele teria dado vários dribles em Nílton Santos, o qual já era um renomado jogador. |
Vida pessoal Garrincha casou-se com Nair, namorada da infância, com quem teve nove filhas. Suas filhas Tereza e Nadir já estão falecidas . Separou-se de Nair e foi casado com Elza Soares por 15 anos, de 1968 a 1983. Os dois tiveram um filho, Manuel Garrincha dos Santos Júnior (9 de julho de 1977 — 11 de janeiro de 1986), morto aos 9 anos de idade num acidente automobilístico. Neném, o filho dele com Iraci, anterior ao casamento com Elza, também morreu num acidente em Portugal em 20 de janeiro de 1992, aos 28 anos. Garrincha também é pai de um filho sueco: Ulf Lindberg, fruto de um relacionamento com uma sueca da cidade de Umeå, durante uma excursão do Botafogo à Europa em 1959 . |
nair a primeira esposa |
Jogador profissional Por praticamente toda a sua carreira (95% das partidas), Garrincha defendeu o Botafogo (no período de 1953-1965), além da Seleção Brasileira (de 1957-1966). Já em fim de carreira jogou alguns meses no Sport Club Corinthians Paulista, (1966), no Clube de Regatas do Flamengo, (1969), e no Olaria Atlético Clube, porém já estava longe de seu auge. Integrou o elenco do Vasco, em um amistoso contra a seleção da cidade de Cordeiro (RJ), marcando um gol nesta partida. Sua contratação não foi fechada pela equipe cruzmaltina devido a sua má condição física e foi devolvido ao Sport Club Corinthians Paulista após o supracitado amistoso. Jogou sessenta partidas pelo Brasil entre 1955 e 1966. Em todos os seus jogos, participou de apenas uma derrota (de 3 a 1 para a Hungria na Copa de 66). Com Garrincha e Pelé jogando ao mesmo tempo, o Brasil nunca perdeu. Mesmo na Seleção Brasileira, Garrincha nunca abandonou sua forma irreverente de jogar. Voltava a driblar o jogador oponente, no mesmo lance, ainda que desnecessariamente, só pela brincadeira em si. Nos clubes, jogou 614 vezes, marcando 245 gols pelo Botafogo e sua carreira profissional se prolongou de 1953 a 1972. O último gol de Garrincha aconteceu no empate do Olaria Atlético Clube em 2 a 2 com o Comercial, dia 23 de março de 1972, no Estádio Palma Travassos em Ribeirão Preto. Foi, inclusive, o único gol de Mané pelo Olaria Atlético Clube. |
Garrincha faleceu aos 49 anos em 20 de janeiro de 1983, vítima de cirrose hepática, tendo sido velado num caixão sob a bandeira do Botafogo. Em seu epitáfio lê-se "Aqui jaz em paz aquele que foi a Alegria do Povo – Mané Garrincha." mas recente tem-se notícias que seu túmulo encontra-se abandonado sem ao menos uma homenagem justa de um ser que trouxe tantas alegrias, este dizeres que esta em seu epitáfio foi gravado na pedra e nem uma foto há, perde-se a história de um grande ídolo por falta de atenção de algumas autoridades que podem fazer algo. Tudo indica que talvez uma das causas de sua morte precoce foi o excesso de bebida alcoólica, principalmente cachaça, por ele ingerida ao longo de sua vida. O fato do seu gosto pela branquinha era tão conhecido que algumas marcas traziam seu nome. Em 2010, torcedores do Botafogo custearam uma estátua de quatro metros e meio e cerca de 300kg, ao custo de R$ 56.000,00 pagos ao artista plástico Edgar Duvivier. Essa estátua encontra-se hoje em frente ao Estádio João Havelange, onde o Botafogo manda seus jogos. Já em novembro de 2011 durante a convenção mundial de futebol Soccerex, Eusébio, maior jogador português e contemporâneo tanto de Pelé quanto Garrincha, declarou abertamente que considerava Garrincha o melhor jogador de todos os tempos. Garrincha foi considerado o mais habilidoso jogador que já existiu em todos os tempos sua capacidade de driblar e envolver seus adversários era impressionante. Pelo Brasil perdeu apenas uma das 61 partidas que fez com a camisa da Seleção. Em 1998, foi escolhido para a seleção de todos os tempos da Fifa, em eleição que contou com votos de jornalistas do mundo inteiro. |
Os números de Garrincha Botafogo Partidas: 614 Gols marcados: 245 Partida de estreia: Botafogo 6 – 3 Bonsucesso (19 de julho de 1953) Primeiro gol: na partida Botafogo 6 – 3 Bonsucesso (19 de julho de 1953). Última partida: Botafogo 2 – 1 Portuguesa-RJ (16 de setembro de 1965) Último gol: Botafogo 1 – 0 Flamengo (22 de agosto de 1965) Curiosidade: Mané Garrincha atuou pelo Botafogo de 21/06/1953 até 16/09/1965. com ele em campo o Botafogo nesse período disputou 150 jogos contra os times do eixo RJ X SP, tendo supremacia sobre 5 deles (São Paulo, Palmeiras, Corinthians, Flamengo, Fluminense) e desvantagem apenas contra Santos e Vasco da Gama. Vejam os números dos confrontos: Botafogo x S. Paulo - 10 jogos - 7 vitórias 2 empates e 1 derrota, Botafogo x Palmeiras - 15 jogos - 7 vitórias 3 empates e 5 derrotas, Botafogo x Corinthians- 11 jogos - 5 vitórias 3 empates e 3 derrotas, Botafogo x Santos - 15 jogos - 6 vitórias 1 empate e 8 derrotas, Botafogo x Flamengo - 34 jogos - 14 vitórias 10 empates e 10 derrotas, Botafogo x Fluminense - 32 jogos - 13 vitórias 9 empates e 10 derrotas, Botafogo x Vasco - 34 jogos - 10 vitórias 7 empates e 17 derrotas, |
Corinthians Partidas: 33 Gols marcados: 42 Partida de estreia: Corinthians 5 – 3 Vasco da Gama (2 de março de 1966) Primeiro gol: Corinthians 3 – 1 Cruzeiro (13 de março de 1966) Última partida: Corinthians 3 – 2 Santos (9 de outubro de 1966) Último gol: Corinthians 2 – 0 São Paulo (19 de março de 1966) |
Junior Barranquilla Partidas: 1 Gols marcados: 0 Única partida: Junior 2 – 3 Santa Fé (20 de Agosto de 1968) Foi uma passagem muito breve pelo clube. Flamengo aqui ele com xixico Partidas: 15 Gols marcados: 4 Partida de estreia: Flamengo 0 – 2 Vasco da Gama 30 de novembro de 1968) Primeiro gol: Flamengo 2 – 2 America (19 de janeiro de 1969 Última partida: Flamengo 1 – 0 Campo Grande (14 de dezembro de 1969) Último gol: Flamengo 2 – 1 ABC (9 de fevereiro de 1969) Olaria Partidas: 10 Gols marcados: 1 Partida de estreia: Olaria 1 – 1 Flamengo (23 de fevereiro de 1972) Última partida: Olaria 1 – 5 Caldense (7 de setembro de 1972) Único gol: Olaria 2 – 2 Comercial (23 de março de 1972) |
Seleção de 62 Da esquerda para a direita: Zito, Gylmar, Jair Marinho, Mauro, Calvet, Nilton Santos, Pepe, Coutinho, Didi, Gérson e Garrincha. |
Brasil Partidas: 60 Gols: 16 Partida de estreia: Brasil 1 – 1 Chile (18 de setembro de 1955) Primeiro gol: Brasil 5 – 0 Corinthians (28 de maio de 1958) – Garrincha marcou 2 gols na partida Última partida: Brasil 1 – 3 Hungria (15 de julho de 1966) Último gol: Brasil 2 – 0 Bulgária (12 de julho de 1966, Copa do Mundo de 1966) Seleção Carioca Partidas: 9 Gols: 7 Partida de estreia: Rio de Janeiro 3 – 2 Pernambuco (9 de março de 1955) Primeiro gol: Marcado na partida acima. Última partida: Rio de Janeiro 6 – 4 São Paulo (19 de dezembro de 1962) Último gol: Marcado no partida acima. Obs: Aqui está computada também a partida Combinado Botafogo-Flamengo 6 – 2 Honved-Hungria (7 de fevereiro de 1957), no qual Garrincha marcou 1 gol. Fortaleza Partidas: 1 Gols: 0 Partida de estreia: Fortaleza 1 - 0 Fluminense (28 de janeiro de 1968)[6] Garrincha não marcou gol(s) pelo Fortaleza. Última partida: Fortaleza 1 - 0 Fluminense (28 de janeiro de 1968) Alecrim Partidas: 1 Gols: 0 Partida de estreia: Alecrim 0 – 1 Sport (4 de fevereiro de 1968)[7] Garrincha não marcou gol(s) pelo Alecrim. Última partida: Alecrim 0 – 1 Sport (4 de fevereiro de 1968) [editar] Novo Hamburgo Partidas: 1 Gols: 0 Única partida: Internacional 3 – 1 Novo Hamburgo (2 de julho de 1969)[8] Foi um jogo-apresentação Total geral Partidas: 716 Gols marcados: 283 |
Títulos Botafogo Internacionais : Torneio Internacional de Paris: 1963* Torneio Quadrangular Interestadual: 1954 Torneio Pentagonal Interclubes do México: 1958 Torneio Internacional da Colômbia: 1960* Torneio Internacional da Costa Rica: 1961 Torneio Pentagonal do México: 1962 Torneio Jubileu de Ouro da Associação de Futebol de La Paz: 1964* Panamaribo Cup: 1964 Nacionais Roberto Gomes Pedrosa: 1962 e 1964 x Taça dos Campeões Estaduais Rio-São Paulo: 1962 Campeonato Carioca: 1957, 1961 e 1962 Torneio Início: 1961, 1962, e 1963 Seleção Brasileira Copa do Mundo FIFA: 1958 Copa do Mundo FIFA: 1962 x Taça Bernardo O'Higgins: 1955 x Taça Bernardo O'Higgins: 1959 x Taça Bernardo O'Higgins: 1961 x Taça Oswaldo Cruz: 1958, 1961 e 1962 x Superclássico das Américas: 1960 Corinthians x Torneio Rio-São Paulo: 1966 Copa Cidade de Turim: 1966 Flamengo Troféu Rastelo: 1968 Torneio Quadrangular de Marrocos: 1968 Garrincha participou também de vários amistosos pelo Brasil e pelo exterior, integrando o Milionários (formado por veteranos com carreiras encerradas); o time da AGAP-RJ (Associação de Garantia ao Atleta Profissional do Estado do Rio de Janeiro); diversas equipes amadoras da Itália, e clubes sem expressão do interior do Brasil. Estas partidas não têm valor para estatísticas. |
Botafogo Melhor jogador da decisão da Copa Interstadual de Clubes: 1962 Melhor jogador do Campeonato Carioca: 1957, 1961 e 1962 Seleção Brasileira Bola de Ouro da Copa do Mundo da FIFA: 1962 All-Star Team da Copa do Mundo da FIFA: 1958, 1962 Segundo Maior jogador Brasileiro do Século XX IFFHS (1999) Quarto Maior jogador Sul-americano do Século XX IFFHS (1999) Oitavo Maior jogador do Mundo do Século XX IFFHS (1999) Décimo Terceiro Maior jogador do século XX pela revista - France football: (1999) Vigésimo Maior jogador do século XX pela revista Inglesa World Soccer: (2000) Sétimo Maior Jogador do Século XX pelo Grande Júri FIFA (2000) Seleção de Futebol do Século XX |
Filmografia Garrincha, Alegria do Povo (1962). Documentário de Joaquim Pedro de Andrade Mané Garrincha (documentário de 1978). Documentário curta-metragem de Fábio Barreto Asa Branca: Um Sonho Brasileiro (1980). Ator convidado. Pelé e Garrincha, Deuses do Brasil (2002). Documentário da BBC Garrincha - Estrela Solitária (2003). Baseado no livro Estrela Solitária - Um Brasileiro Chamado Garrincha de Ruy Castro. |
Na foto acima, antes do jogo contra a Hungria: Belini, Gilmar, Altair, Djalma Santos, Lima, Garrincha, Jairzinho, Tostão, Paulo Henrique, Alcindo e Gerson. |
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Garrincha
Sábado, 27.09.14
Garrincha Manuel Francisco dos Santos, o Mané Garrincha ou simplesmente Garrincha (Magé, 28 de outubro de 1933 — Rio de Janeiro, 20 de janeiro de 1983) foi um futebolista brasileiro que se notabilizou por seus dribles desconcertantes apesar do fato de ter suas pernas tortas. É considerado por alguns o maior jogador de futebol de todos os tempos. No auge de sua carreira, passou a assinar Manuel dos Santos, em homenagem a um tio homônimo, que muito o ajudou. Garrincha também é amplamente considerado como o maior driblador da história do futebol. Garrincha, "O Anjo de Pernas Tortas" , foi um dos heróis da conquista da Copa do Mundo de 1958 e, principalmente, da Copa do Mundo de 1962 quando, após a contusão de Pelé, se tornou o principal jogador do time brasileiro. A força do seu carisma ficou marcada rapidamente nas palavras do poeta de Itabira, Carlos Drummond de Andrade, numa crônica publicada no Jornal do Brasil, no dia 21 de janeiro de 1983, um dia após a morte do genial Garrincha: Se há um Deus que regula o futebol, esse Deus é sobretudo irônico e farsante, e Garrincha foi um de seus delegados incumbidos de zombar de tudo e de todos, nos estádios. Mas, como é também um Deus cruel, tirou do estonteante Garrincha a faculdade de perceber sua condição de agente divino. Foi um pobre e pequeno mortal que ajudou um país inteiro a sublimar suas tristezas. O pior é que as tristezas voltam, e não há outro Garrincha disponível. Precisa-se de um novo, que nos alimente o sonho. |
Infância: o apelido "Garrincha" De origem humilde, com quinze irmãos na família, Manuel dos Santos era natural de Pau Grande, um distrito de Magé, no estado do Rio de Janeiro. Sua irmã o teria apelidado de Garrincha, fazendo uma associação com o pássaro de mesmo nome, muito comum na região. As pernas tortas Uma das características marcantes que envolvem a figura de Garrincha relaciona-se a uma distrofia física: as pernas tortas. Numa perspectiva frontal, por exemplo, sua perna esquerda, seis centímetros mais curta que a direita, era flexionada para o lado direito, e a perna direita, apresentava o mesmo desenho. Afirma Ruy Castro em seu livro que já teria nascido assim, mas há vários depoimentos no sentido que tal característica tenha sido sequela de uma poliomielite. |
Primeiros brilhos Com quatorze anos de idade, começou a jogar amadoramente no Esporte Clube Pau Grande e seu talento, já manifestado, despertou a atenção de Arati: um ex-jogador do Botafogo. Não se sabe com certeza quem o levou a fazer um teste no Botafogo, mas nos minutos iniciais do primeiro treino, ele teria dado vários dribles em Nílton Santos, o qual já era um renomado jogador. |
Vida pessoal Garrincha casou-se com Nair, namorada da infância, com quem teve nove filhas. Suas filhas Tereza e Nadir já estão falecidas . Separou-se de Nair e foi casado com Elza Soares por 15 anos, de 1968 a 1983. Os dois tiveram um filho, Manuel Garrincha dos Santos Júnior (9 de julho de 1977 — 11 de janeiro de 1986), morto aos 9 anos de idade num acidente automobilístico. Neném, o filho dele com Iraci, anterior ao casamento com Elza, também morreu num acidente em Portugal em 20 de janeiro de 1992, aos 28 anos. Garrincha também é pai de um filho sueco: Ulf Lindberg, fruto de um relacionamento com uma sueca da cidade de Umeå, durante uma excursão do Botafogo à Europa em 1959 . |
nair a primeira esposa |
Jogador profissional Por praticamente toda a sua carreira (95% das partidas), Garrincha defendeu o Botafogo (no período de 1953-1965), além da Seleção Brasileira (de 1957-1966). Já em fim de carreira jogou alguns meses no Sport Club Corinthians Paulista, (1966), no Clube de Regatas do Flamengo, (1969), e no Olaria Atlético Clube, porém já estava longe de seu auge. Integrou o elenco do Vasco, em um amistoso contra a seleção da cidade de Cordeiro (RJ), marcando um gol nesta partida. Sua contratação não foi fechada pela equipe cruzmaltina devido a sua má condição física e foi devolvido ao Sport Club Corinthians Paulista após o supracitado amistoso. Jogou sessenta partidas pelo Brasil entre 1955 e 1966. Em todos os seus jogos, participou de apenas uma derrota (de 3 a 1 para a Hungria na Copa de 66). Com Garrincha e Pelé jogando ao mesmo tempo, o Brasil nunca perdeu. Mesmo na Seleção Brasileira, Garrincha nunca abandonou sua forma irreverente de jogar. Voltava a driblar o jogador oponente, no mesmo lance, ainda que desnecessariamente, só pela brincadeira em si. Nos clubes, jogou 614 vezes, marcando 245 gols pelo Botafogo e sua carreira profissional se prolongou de 1953 a 1972. O último gol de Garrincha aconteceu no empate do Olaria Atlético Clube em 2 a 2 com o Comercial, dia 23 de março de 1972, no Estádio Palma Travassos em Ribeirão Preto. Foi, inclusive, o único gol de Mané pelo Olaria Atlético Clube. |
Garrincha faleceu aos 49 anos em 20 de janeiro de 1983, vítima de cirrose hepática, tendo sido velado num caixão sob a bandeira do Botafogo. Em seu epitáfio lê-se "Aqui jaz em paz aquele que foi a Alegria do Povo – Mané Garrincha." mas recente tem-se notícias que seu túmulo encontra-se abandonado sem ao menos uma homenagem justa de um ser que trouxe tantas alegrias, este dizeres que esta em seu epitáfio foi gravado na pedra e nem uma foto há, perde-se a história de um grande ídolo por falta de atenção de algumas autoridades que podem fazer algo. Tudo indica que talvez uma das causas de sua morte precoce foi o excesso de bebida alcoólica, principalmente cachaça, por ele ingerida ao longo de sua vida. O fato do seu gosto pela branquinha era tão conhecido que algumas marcas traziam seu nome. Em 2010, torcedores do Botafogo custearam uma estátua de quatro metros e meio e cerca de 300kg, ao custo de R$ 56.000,00 pagos ao artista plástico Edgar Duvivier. Essa estátua encontra-se hoje em frente ao Estádio João Havelange, onde o Botafogo manda seus jogos. Já em novembro de 2011 durante a convenção mundial de futebol Soccerex, Eusébio, maior jogador português e contemporâneo tanto de Pelé quanto Garrincha, declarou abertamente que considerava Garrincha o melhor jogador de todos os tempos. Garrincha foi considerado o mais habilidoso jogador que já existiu em todos os tempos sua capacidade de driblar e envolver seus adversários era impressionante. Pelo Brasil perdeu apenas uma das 61 partidas que fez com a camisa da Seleção. Em 1998, foi escolhido para a seleção de todos os tempos da Fifa, em eleição que contou com votos de jornalistas do mundo inteiro. |
Os números de Garrincha Botafogo Partidas: 614 Gols marcados: 245 Partida de estreia: Botafogo 6 – 3 Bonsucesso (19 de julho de 1953) Primeiro gol: na partida Botafogo 6 – 3 Bonsucesso (19 de julho de 1953). Última partida: Botafogo 2 – 1 Portuguesa-RJ (16 de setembro de 1965) Último gol: Botafogo 1 – 0 Flamengo (22 de agosto de 1965) Curiosidade: Mané Garrincha atuou pelo Botafogo de 21/06/1953 até 16/09/1965. com ele em campo o Botafogo nesse período disputou 150 jogos contra os times do eixo RJ X SP, tendo supremacia sobre 5 deles (São Paulo, Palmeiras, Corinthians, Flamengo, Fluminense) e desvantagem apenas contra Santos e Vasco da Gama. Vejam os números dos confrontos: Botafogo x S. Paulo - 10 jogos - 7 vitórias 2 empates e 1 derrota, Botafogo x Palmeiras - 15 jogos - 7 vitórias 3 empates e 5 derrotas, Botafogo x Corinthians- 11 jogos - 5 vitórias 3 empates e 3 derrotas, Botafogo x Santos - 15 jogos - 6 vitórias 1 empate e 8 derrotas, Botafogo x Flamengo - 34 jogos - 14 vitórias 10 empates e 10 derrotas, Botafogo x Fluminense - 32 jogos - 13 vitórias 9 empates e 10 derrotas, Botafogo x Vasco - 34 jogos - 10 vitórias 7 empates e 17 derrotas, |
Corinthians Partidas: 33 Gols marcados: 42 Partida de estreia: Corinthians 5 – 3 Vasco da Gama (2 de março de 1966) Primeiro gol: Corinthians 3 – 1 Cruzeiro (13 de março de 1966) Última partida: Corinthians 3 – 2 Santos (9 de outubro de 1966) Último gol: Corinthians 2 – 0 São Paulo (19 de março de 1966) |
Junior Barranquilla Partidas: 1 Gols marcados: 0 Única partida: Junior 2 – 3 Santa Fé (20 de Agosto de 1968) Foi uma passagem muito breve pelo clube. Flamengo aqui ele com xixico Partidas: 15 Gols marcados: 4 Partida de estreia: Flamengo 0 – 2 Vasco da Gama 30 de novembro de 1968) Primeiro gol: Flamengo 2 – 2 America (19 de janeiro de 1969 Última partida: Flamengo 1 – 0 Campo Grande (14 de dezembro de 1969) Último gol: Flamengo 2 – 1 ABC (9 de fevereiro de 1969) Olaria Partidas: 10 Gols marcados: 1 Partida de estreia: Olaria 1 – 1 Flamengo (23 de fevereiro de 1972) Última partida: Olaria 1 – 5 Caldense (7 de setembro de 1972) Único gol: Olaria 2 – 2 Comercial (23 de março de 1972) |
Seleção de 62 Da esquerda para a direita: Zito, Gylmar, Jair Marinho, Mauro, Calvet, Nilton Santos, Pepe, Coutinho, Didi, Gérson e Garrincha. |
Brasil Partidas: 60 Gols: 16 Partida de estreia: Brasil 1 – 1 Chile (18 de setembro de 1955) Primeiro gol: Brasil 5 – 0 Corinthians (28 de maio de 1958) – Garrincha marcou 2 gols na partida Última partida: Brasil 1 – 3 Hungria (15 de julho de 1966) Último gol: Brasil 2 – 0 Bulgária (12 de julho de 1966, Copa do Mundo de 1966) Seleção Carioca Partidas: 9 Gols: 7 Partida de estreia: Rio de Janeiro 3 – 2 Pernambuco (9 de março de 1955) Primeiro gol: Marcado na partida acima. Última partida: Rio de Janeiro 6 – 4 São Paulo (19 de dezembro de 1962) Último gol: Marcado no partida acima. Obs: Aqui está computada também a partida Combinado Botafogo-Flamengo 6 – 2 Honved-Hungria (7 de fevereiro de 1957), no qual Garrincha marcou 1 gol. Fortaleza Partidas: 1 Gols: 0 Partida de estreia: Fortaleza 1 - 0 Fluminense (28 de janeiro de 1968)[6] Garrincha não marcou gol(s) pelo Fortaleza. Última partida: Fortaleza 1 - 0 Fluminense (28 de janeiro de 1968) Alecrim Partidas: 1 Gols: 0 Partida de estreia: Alecrim 0 – 1 Sport (4 de fevereiro de 1968)[7] Garrincha não marcou gol(s) pelo Alecrim. Última partida: Alecrim 0 – 1 Sport (4 de fevereiro de 1968) [editar] Novo Hamburgo Partidas: 1 Gols: 0 Única partida: Internacional 3 – 1 Novo Hamburgo (2 de julho de 1969)[8] Foi um jogo-apresentação Total geral Partidas: 716 Gols marcados: 283 |
Títulos Botafogo Internacionais : Torneio Internacional de Paris: 1963* Torneio Quadrangular Interestadual: 1954 Torneio Pentagonal Interclubes do México: 1958 Torneio Internacional da Colômbia: 1960* Torneio Internacional da Costa Rica: 1961 Torneio Pentagonal do México: 1962 Torneio Jubileu de Ouro da Associação de Futebol de La Paz: 1964* Panamaribo Cup: 1964 Nacionais Roberto Gomes Pedrosa: 1962 e 1964 x Taça dos Campeões Estaduais Rio-São Paulo: 1962 Campeonato Carioca: 1957, 1961 e 1962 Torneio Início: 1961, 1962, e 1963 Seleção Brasileira Copa do Mundo FIFA: 1958 Copa do Mundo FIFA: 1962 x Taça Bernardo O'Higgins: 1955 x Taça Bernardo O'Higgins: 1959 x Taça Bernardo O'Higgins: 1961 x Taça Oswaldo Cruz: 1958, 1961 e 1962 x Superclássico das Américas: 1960 Corinthians x Torneio Rio-São Paulo: 1966 Copa Cidade de Turim: 1966 Flamengo Troféu Rastelo: 1968 Torneio Quadrangular de Marrocos: 1968 Garrincha participou também de vários amistosos pelo Brasil e pelo exterior, integrando o Milionários (formado por veteranos com carreiras encerradas); o time da AGAP-RJ (Associação de Garantia ao Atleta Profissional do Estado do Rio de Janeiro); diversas equipes amadoras da Itália, e clubes sem expressão do interior do Brasil. Estas partidas não têm valor para estatísticas. |
Botafogo Melhor jogador da decisão da Copa Interstadual de Clubes: 1962 Melhor jogador do Campeonato Carioca: 1957, 1961 e 1962 Seleção Brasileira Bola de Ouro da Copa do Mundo da FIFA: 1962 All-Star Team da Copa do Mundo da FIFA: 1958, 1962 Segundo Maior jogador Brasileiro do Século XX IFFHS (1999) Quarto Maior jogador Sul-americano do Século XX IFFHS (1999) Oitavo Maior jogador do Mundo do Século XX IFFHS (1999) Décimo Terceiro Maior jogador do século XX pela revista - France football: (1999) Vigésimo Maior jogador do século XX pela revista Inglesa World Soccer: (2000) Sétimo Maior Jogador do Século XX pelo Grande Júri FIFA (2000) Seleção de Futebol do Século XX |
Filmografia Garrincha, Alegria do Povo (1962). Documentário de Joaquim Pedro de Andrade Mané Garrincha (documentário de 1978). Documentário curta-metragem de Fábio Barreto Asa Branca: Um Sonho Brasileiro (1980). Ator convidado. Pelé e Garrincha, Deuses do Brasil (2002). Documentário da BBC Garrincha - Estrela Solitária (2003). Baseado no livro Estrela Solitária - Um Brasileiro Chamado Garrincha de Ruy Castro. |
Na foto acima, antes do jogo contra a Hungria: Belini, Gilmar, Altair, Djalma Santos, Lima, Garrincha, Jairzinho, Tostão, Paulo Henrique, Alcindo e Gerson. |
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Galileu (revista) HISTORICO
Sábado, 27.09.14
Galileu (revista) Galileu é uma revista de publicação mensal da Editora Globo desde 1991. Criada com o nome de Globo Ciência, é uma publicação que aborda assuntos ligados a ciência, história, tecnologia, religião e saúde, entre outros. |
História A revista começou com o nome de Globo Ciência em agosto de 1991, quando chegou às bancas a edição número . O tema de capa foi o desenvolvimento de robôs-insetos, máquinas que estavam sendo desenvolvidas para ajudar na exploração do espaço e, em versão miniaturizada, para serem empregadas em microcirurgias. Em seu editorial, essa edição lançava alguns compromissos: “Todo mês você vai encontrar em Globo Ciência, tanto em forma de reportagens aprofundadas e minuciosas, que compõem o miolo da revista, como em notas nas seções de abertura ou do final, as informações mais relevantes que digam respeito à ciência e à tecnologia. Da informática à eletrônica, dos carros sofisticados aos mais avançados aviões, da exploração do espaço aos progressos nas telecomunicações, da luta em favor da preservação da natureza à perseguição da cura para as doenças do corpo e da mente”, diz o texto, assinado pelos editores da publicação. |
Essas diretrizes nortearam a revista até setembro de 1998. Nesse mês foi lançada a edição número 86, já rebatizada de Galileu, nome escolhido em virtude de uma estratégia de marketing. E não foi apenas o título que mudou. A revista passou por mudanças no visual e ampliou o leque de temas abordados em suas páginas. Uma nova remodelagem de lay-out ocorreu em junho de 2004. Ela veio acompanhada de uma alteração na maneira como as matérias eram produzidas e chegavam ao leitor. Mais enxutas e com menos páginas, elas passaram a concentrar mais informação em menos espaço, com uso freqüente de infográficos e recursos de edição que têm como meta facilitar a compreensão dos temas.Ainda em 2004, a revista ganhou seus primeiros “filhotes”. Com uma publicação sobre Viagens Espaciais, Galileu passou a produzir uma série de especiais sobre temas como os maiores crimes da história, paranormalidade, ficção científica e cérebro. A prática estimulou a produção de novos títulos, como Galileu Vestibular que, a cada seis meses, reúne conteúdo extraído de Galileu e Revista Época voltado para os vestibulandos. |
Em abril de 2006, Galileu passou por uma nova reformulação. Ela veio acompanhada de uma turbinada no time de colaboradores. Nomes como Marcelo Gleiser, Claudio Julio Tognolli, Arthur Veríssimo e Ricardo Bonalume Neto viraram presença constante nas páginas da revista. Além disso, Galileu passou a publicar textos traduzidos de publicações de prestígio como New Scientist, Fast Company e New York MagazineA edição 215, de junho de 2009, trouxe uma nova Galileu, resultado de seis meses de discussões, como é informado na carta ao leitor, de autoria do diretor da revista. Essa edição abriu o caminho para uma revista que trouxe mudanças em todos os aspectos: visual, temático, linguagem, tornando Galileu ainda mais jovem e com linguagem mais leve.Em janeiro de 2010, a nova linha editorial também chegou ao que, com layout completamente reformulado, passou a dar destaque a galerias fotos e conteúdo multimídia, como animações e vídeos. Também a partir de janeiro, a página passou a contar com uma equipe editorial exclusiva para o website e quatro blogs: . |
Segundos de Sabedoria: Traz, de segunda a sexta, curiosidades ilustradas com irreverência sobre os mais variados assuntos Verdade Inconveniente: Busca desmistificar produtos que se dizem 'verdes', sustentáveis, mas não são, mostrando qual o impacto deles no meio ambiente Fórmula do Amor: Faz uso da ciência para ajudar a resolver as questões mais delicadas sobre sexo, amor e paixão Pergunte ao Linus: O PHD em tudo da Revista Galileu, responde a dúvidas de leitores sobre saúde, ciência, tecnologia e comportamento. Tiragem A tiragem atual de Galileu gira em torno de 190 mil exemplares, com circulação nacional. O papel utilizado na capa é o couché 170 e, no miolo, o LWC 65 gr. |
Missão Após as reformulações na edição 215, o objetivo da revista se tornou muito claro: com a frase "o futuro antes" encontrada na capa, Galileu se propõe a trazer hoje ao leitor tudo o que os campos do conhecimento humano pretendem produzir no futuro. Tudo aquilo produzido pelo homem que irá interferir em nossas vidas é apresentado na revista, das instalações de enriquecimento de urânio em Resende, no Rio de Janeiro, às reservas de lítio que poderão tornar a Bolívia uma potência, dos hackers que podem causar estragos na nossa vida, inclusive apagões, aos avanços na Ciência para nos tornar super-homens, do twitter e outra redes sociais a uma possível involução do ser humano, enfim o leitor encontra na revista temas fascinantes e sempre de olhos no futuro. Isso é apresentado com um texto jovem, informal, e um design ousado. Público Galileu tem como principal foco atingir leitores jovens e dinâmicos, ligados em informática, em novidades de última tecnologia. Embora receba feedbacks de leitores entre 10 e 70 anos, de ambos os sexos. |
Seções Com a nova reformulação, Galileu passa a ter as seguintes seções: Enter - Mostra o que está ocorrendo de extraordinário no planeta, com textos curtos que trazem o essencial da informação. No Enter, as subseções Breve História e Numeralha se destacam Breve História - Conta de maneira sucinta e o histórico de produtos tão cotidianos que nem nos damos conta da importância deles no nosso dia a dia; Numeralha - Com uma diagramação divertida e muito visual, analisa um tema de destaque na mídia, como a criação e demolição do Muro de Berlim Consumo - Apresenta lançamentos de produtos novíssimos que deixam o leitor babando de vontade de possuí-los Você Tem Que - É uma agenda na qual você encontrará os eventos mais ligados ao universo da revista no mês da edição: filmes em cinemas e DVDs, livros, exposições, música, shows, etc. Novas ideias - Traz a opinião de personalidades que vão no sentido oposto ao senso comum sobre temas variados 180 Segundos - Em uma leitura prevista para durar 3 minutos, a seção apresenta em textos curtos notícias que não tiveram espaço na revista. |
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Galileu (revista) HISTORICO
Sábado, 27.09.14
Galileu (revista) Galileu é uma revista de publicação mensal da Editora Globo desde 1991. Criada com o nome de Globo Ciência, é uma publicação que aborda assuntos ligados a ciência, história, tecnologia, religião e saúde, entre outros. |
História A revista começou com o nome de Globo Ciência em agosto de 1991, quando chegou às bancas a edição número . O tema de capa foi o desenvolvimento de robôs-insetos, máquinas que estavam sendo desenvolvidas para ajudar na exploração do espaço e, em versão miniaturizada, para serem empregadas em microcirurgias. Em seu editorial, essa edição lançava alguns compromissos: “Todo mês você vai encontrar em Globo Ciência, tanto em forma de reportagens aprofundadas e minuciosas, que compõem o miolo da revista, como em notas nas seções de abertura ou do final, as informações mais relevantes que digam respeito à ciência e à tecnologia. Da informática à eletrônica, dos carros sofisticados aos mais avançados aviões, da exploração do espaço aos progressos nas telecomunicações, da luta em favor da preservação da natureza à perseguição da cura para as doenças do corpo e da mente”, diz o texto, assinado pelos editores da publicação. |
Essas diretrizes nortearam a revista até setembro de 1998. Nesse mês foi lançada a edição número 86, já rebatizada de Galileu, nome escolhido em virtude de uma estratégia de marketing. E não foi apenas o título que mudou. A revista passou por mudanças no visual e ampliou o leque de temas abordados em suas páginas. Uma nova remodelagem de lay-out ocorreu em junho de 2004. Ela veio acompanhada de uma alteração na maneira como as matérias eram produzidas e chegavam ao leitor. Mais enxutas e com menos páginas, elas passaram a concentrar mais informação em menos espaço, com uso freqüente de infográficos e recursos de edição que têm como meta facilitar a compreensão dos temas.Ainda em 2004, a revista ganhou seus primeiros “filhotes”. Com uma publicação sobre Viagens Espaciais, Galileu passou a produzir uma série de especiais sobre temas como os maiores crimes da história, paranormalidade, ficção científica e cérebro. A prática estimulou a produção de novos títulos, como Galileu Vestibular que, a cada seis meses, reúne conteúdo extraído de Galileu e Revista Época voltado para os vestibulandos. |
Em abril de 2006, Galileu passou por uma nova reformulação. Ela veio acompanhada de uma turbinada no time de colaboradores. Nomes como Marcelo Gleiser, Claudio Julio Tognolli, Arthur Veríssimo e Ricardo Bonalume Neto viraram presença constante nas páginas da revista. Além disso, Galileu passou a publicar textos traduzidos de publicações de prestígio como New Scientist, Fast Company e New York MagazineA edição 215, de junho de 2009, trouxe uma nova Galileu, resultado de seis meses de discussões, como é informado na carta ao leitor, de autoria do diretor da revista. Essa edição abriu o caminho para uma revista que trouxe mudanças em todos os aspectos: visual, temático, linguagem, tornando Galileu ainda mais jovem e com linguagem mais leve.Em janeiro de 2010, a nova linha editorial também chegou ao que, com layout completamente reformulado, passou a dar destaque a galerias fotos e conteúdo multimídia, como animações e vídeos. Também a partir de janeiro, a página passou a contar com uma equipe editorial exclusiva para o website e quatro blogs: . |
Segundos de Sabedoria: Traz, de segunda a sexta, curiosidades ilustradas com irreverência sobre os mais variados assuntos Verdade Inconveniente: Busca desmistificar produtos que se dizem 'verdes', sustentáveis, mas não são, mostrando qual o impacto deles no meio ambiente Fórmula do Amor: Faz uso da ciência para ajudar a resolver as questões mais delicadas sobre sexo, amor e paixão Pergunte ao Linus: O PHD em tudo da Revista Galileu, responde a dúvidas de leitores sobre saúde, ciência, tecnologia e comportamento. Tiragem A tiragem atual de Galileu gira em torno de 190 mil exemplares, com circulação nacional. O papel utilizado na capa é o couché 170 e, no miolo, o LWC 65 gr. |
Missão Após as reformulações na edição 215, o objetivo da revista se tornou muito claro: com a frase "o futuro antes" encontrada na capa, Galileu se propõe a trazer hoje ao leitor tudo o que os campos do conhecimento humano pretendem produzir no futuro. Tudo aquilo produzido pelo homem que irá interferir em nossas vidas é apresentado na revista, das instalações de enriquecimento de urânio em Resende, no Rio de Janeiro, às reservas de lítio que poderão tornar a Bolívia uma potência, dos hackers que podem causar estragos na nossa vida, inclusive apagões, aos avanços na Ciência para nos tornar super-homens, do twitter e outra redes sociais a uma possível involução do ser humano, enfim o leitor encontra na revista temas fascinantes e sempre de olhos no futuro. Isso é apresentado com um texto jovem, informal, e um design ousado. Público Galileu tem como principal foco atingir leitores jovens e dinâmicos, ligados em informática, em novidades de última tecnologia. Embora receba feedbacks de leitores entre 10 e 70 anos, de ambos os sexos. |
Seções Com a nova reformulação, Galileu passa a ter as seguintes seções: Enter - Mostra o que está ocorrendo de extraordinário no planeta, com textos curtos que trazem o essencial da informação. No Enter, as subseções Breve História e Numeralha se destacam Breve História - Conta de maneira sucinta e o histórico de produtos tão cotidianos que nem nos damos conta da importância deles no nosso dia a dia; Numeralha - Com uma diagramação divertida e muito visual, analisa um tema de destaque na mídia, como a criação e demolição do Muro de Berlim Consumo - Apresenta lançamentos de produtos novíssimos que deixam o leitor babando de vontade de possuí-los Você Tem Que - É uma agenda na qual você encontrará os eventos mais ligados ao universo da revista no mês da edição: filmes em cinemas e DVDs, livros, exposições, música, shows, etc. Novas ideias - Traz a opinião de personalidades que vão no sentido oposto ao senso comum sobre temas variados 180 Segundos - Em uma leitura prevista para durar 3 minutos, a seção apresenta em textos curtos notícias que não tiveram espaço na revista. |
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076 FATALIDADE
Sábado, 27.09.14
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075 LIBERDADE DE CONCIENCIA
Sábado, 27.09.14
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074 LIBERDADE NATURAL
Sábado, 27.09.14
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Biografia-Arnold Schwarzenegger Parte 1
Sábado, 27.09.14
Arnold Schwarzenegger Arnold Alois Schwarzenegger (Graz, 30 de julho de 1947) é um ex-fisiculturista, ator, empresário e político austro-americano, tendo servido como 38º governador do estado da Califórnia. A pronúncia americana de seu nome é AFI: [ˈʃwɔrtsənɛɡər] e a alemã é [ˈaɐnɔlt ˈaloʏs ˈʃvaɐtsənˌʔɛɡɐ]. Schwarzenegger iniciou seu treinamento físico aos quatorze anos de idade. Foi premiado com o título de Mister Universo aos 20 e venceu o concurso Mr. Olympia um total de sete vezes. Permaneceu uma personalidade proeminente no fisiculturismo, mesmo após sua aposentadoria, e escreveu vários livros e inúmeros artigos sobre o esporte. |
Ganhou fama internacional, tornando-se um ícone de filmes de ação de Hollywood, notável pelos papéis principais em filmes como Conan the Barbarian e The Terminator. Foi apelidado de "Carvalho Austríaco" e "Carvalho Estírio" em seus dias de fisiculturista, e de "Arnold Strong" e "Arnie" durante sua carreira cinematográfica, e mais recentemente como "Governator" - um portmanteau de palavra Governor (Governador, em português) e a palavra Terminator (Exterminador, em português), um de seus papéis. |
Filiado ao Partido Republicano, foi eleito pela primeira vez em 7 de outubro de 2003, com um recall especial para substituir o então governador Gray Davis. Schwarzenegger foi empossado em 1º de novembro de 2003, para servir o restante do mandato de Davis. Foi então, reeleito em 7 de novembro de 2006, nas eleições para governador da Califórnia de 2006, para servir um mandato completo como governador, derrotando o democrata Phil Angelides, que era o tesoureiro de Estado da Califórnia na época. Ele tomou posse para o segundo mandato em 5 de janeiro de 2007. Em maio de 2004 e 2007, foi nomeado como uma das 100 pessoas que ajudaram a moldar o mundo, pela revista Time. Em 3 de janeiro de 2011 foi sucedido pelo democrata Jerry Brown. |
Biografia Arnold Alois Schwarzenegger nasceu em Thal, Áustria, uma pequena vila próxima à capital da Estíria, Graz2 . Seus pais eram: o chefe da polícia local Gustav Schwarzenegger (1907 – 1972), e sua esposa, Aurelia Jadrny (1922 – 1998). Casaram-se em 20 de outubro de 1945 – Gustav tinha 38 anos, e Aurelia tinha 23; era viúva com um filho chamado Meinhard. De acordo com Schwarzenegger, ambos os pais eram muito rigorosos: "Naquela época, na Áustria, havia um mundo muito diferente; se fizéssemos alguma coisa ruim ou desobedecêssemos os pais, a punição não seria poupada." Ele cresceu em uma família Católica Romana, e ia à Igreja todo domingo. Há relatos de que Gustav tinha uma preferência por Meinhard, o mais velho dos dois filhos. Seu favoritismo era "forte e flagrante", o que resultou na suspeita de que Arnold não era seu filho. Schwarzenegger disse que seu pai "não tinha paciência para ouvir ou entender seus problemas… havia uma parede; uma parede de verdade." Arnold tinha uma boa relação com sua mãe, e manteve contato com ela até o dia de sua morte. Na vida adulta, Schwarzenegger encomendou ao Simon Wiesenthal Center uma pesquisa sobre os tempos de guerra de seu pai. Os relatórios vieram sem nenhuma evidência de atrocidade, apesar da adesão de Gustav ao Partido Nazista e ao SA. Na escola, Schwarzenegger era aparentemente normal e ficou conhecido como um personagem "alegre, bem-humorado e exuberante somente por ter sido o Slan the F U C K S do ano". Dinheiro era um problema na família; Arnold lembrou que um de seus auges na juventude foi quando a família comprou uma geladeira. |
Quando menino, Schwarzenegger praticou muitos esportes - fortemente influenciado por seu pai. Ele pegou na barra pela primeira vez em 1960, quando seu treinador de futebol levou seu time para uma academia local. Aos catorze anos, Schwarzenegger optou pela carreira fisiculturista, ao invés da futebolística. Quando questionado sobre a idade em que começou a musculação, Arnold respondeu: "Na verdade, eu comecei a praticar musculação quando eu tinha quinze anos, porém eu já havia praticado esportes, como futebol, durante anos, então, senti que, embora fosse delgado, eu era bem-desenvolvido, pelo menos suficiente para poder iniciar a ida à academia e começar a fazer levantamento de peso olímpico." No entanto, a biografia de seu website oficial diz: "Aos catorze anos, ele começou o intensivo programa de treinamento com Dan Farmer, estudou psicologia aos quinze (para aprender mais sobre o poder da mente sobre o corpo) e aos dezessete, oficialmente, iniciou a carreira competitiva." Durante um discurso em 2001, ele disse: "Meu próprio plano de vida foi formado quano eu tinha 14 anos. Meu pai queria que eu fosse um oficial da polícia assim como ele era. Minha mãe queria que eu fosse à escola de negócios."16 Schwarzenegger visitou uma academia de ginástica em Graz, onde também frequentava os cinemas locais para ver seus ídolos do fisiculturismo, como Reg Park, Steve Reeves e Johnny Weissmuller na grande tela. "Fui inspirado em indivíduos como Reg Park e Steve Reeves.", disse. Quando Reeves faleceu, em 2000, Schwarzenegger lembrou-se dele ternamente: "Quando adolescente, eu cresci com Steve Reeves. Suas realizações notáveis permitia-me a sensação de que era possível, quando os outros a minha volta nunca entendiam meus sonhos... Steve Reeves foi uma parte de tudo que eu já tive a sorte de conseguir." |
Em 1961, Schwarzenegger conheceu o ex-Mister Áustria Kurt Marnul, quem convidou-o a treinar na academia, em Graz. Arnold era tão dedicado que ficou conhecido como o jovem que entrava no ginásio local nos fins de semana, quando a academia geralmente estava fechada. "Me faria doente faltar um treino... Eu sabia que não podia me olhar no espelho na manhã seguinte se eu não tivesse treinado.", confessou.11 Quando perguntaram a Schwarzenegger sobre sua primeira experiência cinematográfica como criança, ele respondeu: "Eu era muito jovem, mas eu lembro de meu pai levando-me aos teatros austríacos e vendo alguns noticiários. O primeiro filme de verdade que eu vi, que eu lembre, foi um filme de John Wayne." Em 1971, seu irmão Meinhard faleceu em um acidente de carro. Ele havia bebido e morreu instantaneamente; Schwarzenegger não compareceu ao seu funeral. Meinhard foi casado com Erika Knapp, e o casal teve um filho de três anos chamado Patrick. Schwarzenegger teria pago pela educação de Patrick e ajudou-o a imigrar para os Estados Unidos.14 Gustav faleceu no ano seguinte, após um acidente vascular cerebral. No documentário Pumping Iron, Schwarzenegger alegou que ele não pode comparecer ao funeral de seu pai porque estava treinando para o torneio de fisiculturismo. |
Mais tarde, ele e o produtor do filme disseram que a história do documentário foi retirada de um outro fisiculturista com o propósito de mostrar os extremos que alguns vão pelo seu esporte, e para fazer a imagem de Schwarzenegger mais fria e semelhante a uma máquina a fim de abanar controvérsias para o filme. Barbara Baker, sua primeira namorada, disse que ele informou-a sobre a morte de seu pai sem emoção e que nunca falou sobre seu irmão.19 Com o tempo, ele deu, pelo menos, três versões para o porquê de ele não ter comparecido ao funeral de seu pai. Em uma entrevista para a revista Fortune em 2004, Schwarzenegger contou como sofreu o que hoje em dia seria chamado de "abuso infantil" nas mãos de seu pai e tutor: Meu cabelo era puxado. Eu era batido com cintos. Foi do jeito que era. Muitas das crianças que eu já vi foram batidas pelos seus pais, o que era a mentalidade Austro-Germânica. Eles não queriam criar um indivíduo. Era tudo sobre conformes. Eu era um que não me conformava, e cuja vontade não podia ser quebrada. Portanto, eu me tornei rebelde. Toda vez que era batido, e toda vez que alguém dizia 'você não pode fazer isto', eu dizia 'isto não vai ocorrer por muito tempo, porque eu vou sair daqui. Eu quero ser rico. Eu quero ser alguém.' — Arnold Schwarzenegger |
Início da vida adulta Schwarzenegger serviu ao exército Austríaco em 1965 para atender a um ano de serviço requerido quando todos os homens austríacos atingem dezoito anos (a chamada conscrição). No mesmo ano, venceu o torneio Mr. Europa Júnior em 1965. Schwarzenegger desertou durante o treinamento básico para que pudesse participar da competição; consequentemente passou uma semana em uma prisão do exército: "Participar da competição significava tanto para mim que eu não pensei cuidadosamente nas consequências." Ele venceu outro torneio de fisiculturismo em Graz, no Steirer Hof Hotel (onde ficou em segundo lugar). Arnold foi eleito o melhor fisiculturista da Europa, o que o fez famoso. "O título de Mr. Universo foi a minha passagem para a América – a terra de oportunidades, onde eu poderia tornar-me uma estrela e ficar rico." Schwarzenegger fez sua primeira viagem a avião em 1966, participando da competição NABBA Mr. Universo em Londres. Ficou em segundo lugar na competição de Mr. Universo, não tendo a definição muscular do campeão estadunidense Chester Yorton. Charles "Wag" Bennett, um dos juízes da competição de 1966, ficou impressionado com Schwarzenegger e ofereceu-se para treiná-lo. |
Como Arnold tinha pouco dinheiro, Bennett convidou-o a ficar na casa de sua família, acima de uma de suas academias na área residencial de Forest Gate, Londres, Inglaterra. A definição da perna de Yorton foi julgada superior, e Schwarzenegger, sob um programa de treinamento planejado por Bennett, concentrou-se no melhoramento do poder e definição musculares em suas pernas. Residir no East End de Londres ajudou o fisiculturista a melhorar a sua compreensão rudimentar da língua inglesa. O treinamento valeu a pena e, em 1967, Arnold ganhou o título pela primeira vez, tornando-se o mais novo Mr. Universo de todos os tempos, aos apenas 20 anos. Ele ainda ganharia o título mais três vezes. Schwarzenegger, em seguida, voou de volta para Munique, treinando de quatro a seis horas diariamente, frequentando a escola de negócios e trabalhando em um clube de saúde (academia Rolf Putzinger, onde ele trabalhou e treinou de 1966 a 1968), retornando em 1968 a Londres para vencer seu próximo título Mr. Universo. Arnold frequentemente contava a Roger C. Field, um amigo, professor de inglês em Munique da época, que estava "indo para tornar-se o melhor ator!" |
Ida para os Estados Unidos Schwarzenegger mudou-se para os Estados Unidos da América em setembro de 1968 aos 21 anos, falando um pouco de inglês. "Naturalmente, quando eu vim para este país, meu sotaque era muito ruim, e era também muito carregado, o que era um obstáculo quando comecei a carreira de ator."11 Lá, ele treinou no Gold's Gym em Santa Mônica, Califórnia, sob a orientação técnica de Joe Weider. De 1970 a 1974, um dos treinadores de musculação de Schwarzenegger foi Ric Drasin, um wrestling profissional que desenhou o logotipo original do Gold's Gym em 1973. Arnold também se tornou amigo do wrestling profissional "Superstar" Billy Graham. Em 1970, aos anos, ele conseguiu seu primeiro título de Mr. Olympia em Nova Iorque, e ainda ganharia o título mais seis vezes. Schwarzenegger pode ter sido um imigrante em situação ilegal em algum ponto dos anos 1960 ou início dos anos 1970 devido a violações dos termos de seu visto de entrada. Em 1969, Arnold conheceu Barbara Outland Baker, uma professora de inglês; ele morou junto com ela até 1974. Schwarzenegger falou sobre Barbara em sua biografia em 1977: |
"Basicamente baixo o nível a isto: ela era uma mulher bem-equilibrada que queria uma vida ordinária e sólida e eu não era um homem bem-equilibrado, e odiava a ideia de levar uma vida comum"26 Baker descreveu Schwarzenegger como "[uma] personalidade alegre, totalmente carismática, aventureira, e atlética", entretanto, alega que no fim do relacionamento ele tornou-se "insuportável – classicamente vaidoso – o mundo girava em torno dele". Baker publicou sua autobiografia em 2006, intitulada "Arnold and Me: In the Shadow of the Austrian Oak". Apesar de Baker, às vezes, retratar seu ex-amor de um jeito que não faz jus a ele, Schwarzenegger, na verdade, contribuiu para o seu livro com um prefácio, e também se encontrou com Baker por três horas.28 Baker afirma, por exemplo, que ela apenas soube do ser infiel de Arnold após a separação, e falou sobre uma vida de amor apaixonada e turbulenta. Schwarzenegger deixou claro que suas respectivas compreensões dos eventos podem diferir.28 O casal primeiramente encontrou-se de seis a oito meses após sua chegada aos Estados Unidos – seu primeiro encontro foi assitindo a chegada do homem à lua na televisão. Eles diviriam um apartamento em Santa Mônica por três anos e meio, e tendo um pouco de dinheiro, teriam visitado a praia todos os dias, e/ou ter tido churrasco no quintal. Embora Baker afirme que quando ela o conheceu pela primeira vez, ele tinha "pouca compreensão da sociedade educada", ela disse: "Ele é tanto um homem por esforço próprio quanto é possível ser – nunca teve o incentivo de seus pais, sua família, seu irmão. Apenas teve esta grande determinação para provar a si mesmo, e isto era muito atraente... vou para o meu túmulo sabendo que Arnold me amou." |
Schwarzenegger conheceu seu próximo amor, Sue Moray, uma auxiliar de cabeleireiro de Beverly Hills, na Praia de Venice em julho de 1977. De acordo com Moray, o casal teve um relacionamento aberto: "Fomos fiéis quando estávamos em Los Angeles... mas quando ele estava fora da cidade, estávamos livres para fazer o que queríamos." Arnold conheceu Maria Shriver no Torneio de Tênis Robert F. Kennedy em agosto de 1977; Arnold começou a ter um relacionamento com ambas as mulheres até agosto de 1978, quando Moray (que soube de seu relacionamento com Shriver) emitiu um ultimato. Arnold disse que seu grande sonho, quando tinha 10 anos de idade, era mudar-se para os Estados Unidos. Ele se perguntou o que estava fazendo "na fazenda" na Áustria, e creu que o fisiculturismo seria sua "passagem para a América": "Eu tinha a certeza de que poderia ir para a América se vencesse o Mr. Universo."29 O jornal LA Weekly disse, em 2002, que Schwarzenegger é o imigrante mais famoso na América, que "superou um forte sotaque austríaco e transcedeu o fundo inauspicioso do fisiculturismo para tornar-se a maior estrela de cinema do mundo nos anos 1990". |
Carreira como fisiculturista Schwarzenegger é considerado uma das figuras mais importantes da história do fisiculturismo, e seu legado é comemorado no concurso anual Arnold Classic. Arnold continuou a ser um rosto importante no fisiculturismo mesmo após sua aposentadoria, em parte devido a sua popularidade em academias e revistas de fitness. Já presidiu inúmeros concursos e premiações. Por muitos anos, escreveu uma coluna mensal para as revistas de fisiculturismo Muscle & Fitness e Flex. Pouco após ser eleito governador, foi nomeado editor executivo de ambas revistas, a título simbólico. As revistas concordaram a doar US$ 250.000 por ano às várias iniciativas de fitness do governador. A revista MuscleMag International tem um artigo de duas páginas mensal sobre ele, e se refere a Arnold como "The King" (em português, "O Rei"). Uma das primeiras competições que ele ganhou foi o torneio Mr. Europa Junior em 1965.2 Schwarzenegger venceu o Mr. Europa no ano seguinte, aos dezenove anos.2 3 Ele passaria a vencer muitas outras competições de fisiculturismo(bem como algumas competições de levantamento de peso básico) incluindo cinco vitórias no Mr. Universo [4 pela NABBA (na Inglaterra), 1 pela IFBB (nos Estados Unidos)], e sete vitórias no Mr. Olympia, um recorde que vigorou até Lee Haney vencer oito títulos Mr. Olympia consecutivos em 1991. |
Schwarzenegger media 187 cm (6 ft 1,5 in) e pesava 113 kg (240 libras). Em 1967, Arnold competiu e venceu o torneio de levantamento de pedra em Munique, na qual uma pedra pesava 508 libras alemãs (254 kg/560 lbs). Schwarzenegger disse: "Durante o pico de minha carreira, minhas panturrilhas eram de 20 polegadas [50 cm], coxas de 28,5 polegadas [72 cm], cintura de 34 polegadas [86 cm], peito de 57 polegadas [144 cm], e cada braço de 22 polegadas [55 cm]." Mr. Olympia[editar | editar código-fonte] O objetivo de Schwarzenegger era tornar-se o maior fisiculturista do mundo, o que significava vencer o Mr. Olympia. Sua primeira tentativa foi em 1969, quando ele perdeu para o tricampeão Sergio Oliva. No entanto, voltou em 1970 e venceu a competição, fazendo-o o mais novo Mr. Olympia de todos os tempos, aos 23 anos, um recorde que vigora até hoje em dia.3 Arnold continuou sua série de vitórias nas competições de 1971 a 1974. Em 1975, Schwarzenegger retornou, em grande forma, e venceu o título no sexto ano consecutivo,3 quebrando o recorde anterior de Sergio Oliva. Após o torneio Mr. Olympia de 1975, anunciou sua retirada do fisiculturismo profissional. Meses antes do torneio Mr. Olympia de 1975, os cineastas George Butler e Robert Fiore persuadiram Schwarzenegger a competir, com o intuito de filmar seu treinamento para um documentário de fisiculturismo chamado Pumping Iron. Schwarzenegger teve apenas três meses para preparar-se para a competição, após ter perdido um peso significativo para aparecer no filme Stay Hungry com Jeff Bridges. |
Arnold saiu de sua aposentadoria, no entanto, para competir o Mr. Olympia de 1980.2 Estava treinando para seu papel em Conan the Barbarian, e ficou em boa forma por causa da corrida, passeios a cavalo e treinamento com espada, que resolveu que queria vencer o torneio Mr. Olympia pela última vez. Ele manteve este plano em segredo, no caso de que um acidente de treino impedisse sua entrada e levasse-o a perder a fama. Schwarzenegger, pouco antes da competição, teria dito: "Por que não competir?". Ele acabou vencendo o evento com apenas sete semanas de preparação. Após ter sido declarado Mr. Olympia pela sétima vez, Schwarzenegger oficialmente se aposentou da carreira. Uso de esteroides[editar | editar código-fonte] Schwarzenegger admitiu ter usado esteroides anabolizantes para melhorar seu desempenho, enquanto eles eram legais, escrevendo em 1967 que "os esteroides foram úteis para manter o tamanho do músculo enquanto eu estava em uma dieta estrita para a preparação para o torneio. Eu não os usei para o crescimento muscular, mas sim para a manutenção muscular quando desmanchava." Ele chamou as drogas de "construção têxtil". |
Em 1999, Arnold processou o Dr. Willi Heepe, um médico alemão que, publicamente, previu a morte prematura do fisiculturista, baseado no uso de esteroides e os posteriores problemas cardíacos. Pelo motivo de o médico nunca o ter examinado pessoalmente, Schwarzenegger ganhou DM 20.000 (US$ 12.000) no julgamento por difamação contra ele em um tribunal alemão. Ainda em 1999, Arnold processou o The Globe, um tabloide norte-americano, o qual fez predições similares sobre a saúde do fisiculturista. Schwarzenegger nasceu com uma valvula aórtica bicúspide, uma válvula aórtica com apenas duas cúspides (uma valva aórtica comumente tem três cúspides); ambos pai e irmão tiveram a mesma condição. Em 1996, um ano após a cirurgia cardiovascular de Schwarzenegger para substituir a valva aórtica com uma valva homoenxerta humana, ele defendeu publicamente seu uso de esteroides anabolizantes durante a carreira fisiculturista. |
Carreira artística Schwarzenegger queria mudar-se do fisiculturismo para a atuação, finalmente o conseguindo quando foi escolhido para atuar o papel de Hércules no filme Hercules in New York, 1970. Conhecido sob o nome "Arnold Strong", seu sotaque no filme foi tão carregado que sua voz foi dublada após a produção. Sua segunda aparição cinematográfica foi um sicário surdo-mudo da máfia em The Long Goodbye (1973), do diretor Robert Altman, sendo seguido por uma parte muito mais significante no filme Stay Hungry (1976), pelo qual Arnold foi premiado com um Globo de Ouro na categoria Nova Estrela Masculina do Ano. Schwarzenegger discutiu suas primeiras lutas no desenvolvimento de sua carreira artística: "Foi muito difícil para mim no começo – foi-me dito por agentes que meu corpo era 'muito estranho', que eu tinha um sotaque engraçado, e que meu nome era muito longo. Eles disseram que eu tinha que mudar isto. Basicamente, todo lugar que eu virava, era-me dito que eu não tinha chance." Schwarzenegger chamou atenção e aumentou seu perfil no documentário de fisiculturismo Pumping Iron (1977), cujos elementos foram dramatizados. Em 1991, Arnold adquiriu os direitos do filme e associou também suas fotografias.35 Schwarzenegger tentou o papel principal da série The Incredible Hulk, entretanto não o conseguiu, devido à sua altura. Mais tarde, Lou Ferrigno conseguiu o papel do alterego do Dr. David Banner. Arnold apareceu com Kirk Douglas e Ann-Margret na comédia The Villain, em 1979. Em 1980, estrelou um filme biográfico dedicado à atriz dos anos 1950 Jayne Mansfield como o marido de Mansfield, Mickey Hargitay. O filme que descobriu Schwarzenegger foi o épico de Espada & Feitiçaria, Conan the Barbarian em 1982, que foi um sucesso de bilheteria.1 Foi seguido por uma sequência, Conan the Destroyer em 1984, embora sua performance de bilheteria fosse decepcionante. Em 1983, Schwarzenegger estrelou no vídeo promocional "Carnival in Rio". Em 1984, ele fez a primeira das três aparições como o personagem principal do que alguns diriam que foi o papel mais notável de toda sua carreira artística no filme thriller de ficção científica do diretor James Cameron, The Terminator. Após o The Terminator, Schwarzenegger fez Red Sonja em 1985, que "afundou sem deixar vestígios." |
Durante os anos 1980, a audiência teve um largo apetite por filmes de ação, com ambos Schwarzenegger e Sylvester Stallone tornando-se estrelas internacionais.4 Os papéis de Arnold refletiram seu gracejo, frequentemente com um senso de humor auto-depreciativo (incluindo, algumas vezes, paronomásias maliciosas famosas), separando seus papéis dos de herói de ação sério. Seu universo thriller/comédia alternativo Last Action Hero expôs um poster do filme Terminator : Judgment Day o que, no universo alternativo fictício, tinha Sylvester Stallone como a estrela principal. Após sua vinda como uma superestrela de Hollywood, fez uma série de filmes de sucesso: Commando (1985), Raw Deal (1986), The Running Man (1987), e Red Heat (1988). Em Predator (1987), um outro filme de sucesso, Schwarzenegger participou de um elenco que incluía o futuro governador de Minnesota Jesse Ventura (Ventura também apareceu em The Running Man, O Predador e Batman & Robin com Schwarzenegger) e o futuro candidato a governador de Kentucky Sonny Landham. Twins (1988), uma comédia com Danny DeVito, foi uma mudança de ritmo, e também mostrou-se um sucesso. Total Recall (1990) rendeu a Schwarzenegger US$ 10 milhões e 15% da renda bruta, e foi largamente elogiado. Kindergarten Cop (1990) reuniu ele ao diretor Ivan Reitman, quem dirigiu-o em Twins. Schwarzenegger teve uma breve participação na carreira de diretor cinematográfico; primeiro com um episódio da série de TV Tales from the Crypt, intitulado "The Switch" em 1990, e segundo com o telefime de 1992 Christmas in Connecticut. Ele não mais dirigiu filmes deste então. |
A volta de Schwarzenegger na indústria cinematográfica de alto nível foi como o personagem principal em Terminator 2: Judgment Day em 1991, sendo o filme de maior bilheteria de 1991. Em 1993, a National Association of Theatre Owners nomeou-o como "Estrela Internacional da Década." Seu próximo projeto cinematográfico, o filme de ação e paródia Last Action Hero em 1993 foi feito em oposição a Jurassic Park, com o desastre de bilheteria em conformidade. Seu próximo filme, a comédia de ação True Lies (1994) uma paródia altamente popular de filmes de espionagem, visou Schwarzenegger, reunido com o diretor de The Terminator James Cameron, aparecendo ao lado de Jamie Lee Curtis. Pouco tempo depois, veio a comédia Junior (1994), a última das suas três com Ivan Reitman e novamente co-estrelando com Danny DeVito. Este filme trouxe a Schwarzenegger sua segunda nomeação ao Golden Globe, desta vez para o Melhor Ator em Comédia ou Musical. Foi seguido pelo thriller de ação Eraser (1996) e o filme baseado nas histórias em quadrinhos Batman & Robin (1997), onde ele atuou como o vilão Mr. Freeze. Este foi seu útlimo filme antes antes de tirar um tempo para se recuperar de uma lesão nas costas. Após a falha crítica de Batman & Robin, a carreira cinematográfica e proeminência de bilheteria de Schwarzenegger entraram em declínio. |
Vários projetos de cinema foram anunciados com Schwarzenegger, acompanhado de outras estrelas, incluindo o remake de Planet of the Apes, uma nova versão cinematográfica de I Am Legend, e um filme da Segunda Guerra Mundial roteirzado por Quentin Tarantino que veria Schwarzenegger atuar como um austríaco pela terceira vez (após Junior e Kindergarten Cop). Em vez disso, ele retornou com o thriller supernatural End of Days (1999), depois seguido pelos filmes de ação The 6th Day (2000) e Collateral Damage (2002) os quais não conseguiram se dar bem nas bilheterias. Em 2003, ele fez sua terceira aparição como o personagem principal em Terminator 3: Rise of the Machines, que faturou mais de US$ 150 milhões apenas no mercado interno. Em homenagem a Schwarzenegger, em 2002, a Forum Stadtpark, uma associação local cultural, propôs planos para construir uma estátua do Terminator de 25 metros (82 pés) em um parque no centro de Graz. Arnold teria dito estar lisonjeado, mas pensou que o dinheiro seria melhor gasto em projetos sociais e a Special Olympics. Suas aparições cinematográficas mais recentes incluíram uma aparição de 3 segundos em The Rundown com Dwayne Johnson, e o remake de 2004 Around the World in 80 Days, onde ele apareceu com o astro de ação Jackie Chan pela primeira vez. |
Schwarzenegger dublou o Barão von Steuben no episódio 24 ("Valley Forge") de Liberty's Kids. Em 2005, fez uma pequena ponta, interpretando a si mesmo, no filme The Kid & I. Boatos se espalharam sobre Schwarzenegger aparecer em Terminator Salvation como o modelo original T-800, ao lado de Roland Kickinger. Arnold negou seu envolvimento.38 Porém, ao lançar o filme, foi visto que, apesar de aparecer brevemente, ele não participou do filme, mas sim seu rosto foi digitalizado, a partir de um filme anterior, no corpo de Kickinger. Em 2010, Schwarzenegger recebeu um convite de Sylvester Stallone para fazer uma pequena aparição no filme: The Expendables (br: Os Mercenários). No filme, Schwarzenegger aparece como sendo um ex mercenário. Em 2012, Schwarzenegger voltou a contracenar com Stallone em The Expendables (br: Os Mercenários 2), já em retomada de sua carreira artística. |