Genesis(banda de rock)
Segunda-feira, 29.09.14
Genesis Genesis é uma banda britânica de rock progressivo formada em 1967, quando os seus fundadores Peter Gabriel, Mike Rutherford e Tony Banks ainda estudavam na Charterhouse School. O grupo alcançou enorme sucesso nas décadas de 1970, 1980 e 1990. Com aproximadamente 150 milhões de álbuns vendidos em todo o mundo, Genesis é considerada uma das mais importantes bandas de rock de todos os tempos. Sua carreira tem duas fases musicais diferentes. Na fase inicial, suas estruturas musicais complexas, instrumentação elaborada e apresentações teatrais a tornaram uma das bandas mais reverenciadas do rock progressivo na década de 1970. Criações clássicas da banda nesse período incluem a canção de 23 minutos "Supper's Ready" do álbum Foxtrot de 1972, além do álbum conceitual de 1974 The Lamb Lies Down on Broadway. A partir da década de 1980, sua música tomou um caminho distinto em direção ao pop, tornando-a mais acessível para a cena musical. Em 18 de outubro de 2006, a BBC anunciou que os membros do Genesis, incluindo Phil Collins, Mike Rutherford e Tony Banks, aceitaram reunir-se para uma turnê mundial e explorando a possibilidade de gravação de um novo material . ntegrantes |
Formação atual Tony Banks - teclados, guitarra (12 cordas) e coro (1967 - 1998; 2006 - atualmente) Mike Rutherford - baixo, guitarra e coro (1967 - 1998; 2006 - atualmente) - bateria, vocal e coro (1970 - 1996; 2006 - atualmente) Chester Thompson - bateria (1976 - 1996; 2006 - atualmente) Daryl Stuermer - guitarra, baixo e coro (1979 - 1996; 2006 - atualmente) |
Ex-integrantes Peter Gabriel - vocal, flauta e percussão (1967 - 1975) Steve Hackett - guitarra (1970 - 1977) Anthony Phillips - guitarra e vozes (1967 - 1970) Chris Stewart - bateria (1967 - 1968) Jonathan Silver - bateria (1967 - 1969) Jonathan Mayhew - bateria, percussão e coro (1970) Bill Bruford - bateria, percussão (1975 - 1976) Ray Wilson - vocal e guitarra acústica (1997 - 1998) |
Tony Banks e Mike Rutherford |
Era Peter Gabriel Os Genesis gravaram o seu primeiro álbum From Genesis to Revelation em 1968 depois de fazerem um acordo com Jonathan King, um compositor e produtor que teve um single de êxito na altura chamado "Everyone's gone to the moon". A banda gravou uma série de músicas reflectindo o estilo pop leve dos Bee Gees, de quem King era grande admirador, tendo King juntado estas músicas num pseudo álbum conceptual juntando-lhe arranjos de cordas. O álbum foi um terrível fracasso e a banda sentindo-se manipulada por King disse-lhe que se tinham separado, de modo a conseguirem quebrar o contracto que tinham com ele. Até hoje King é abominado pela banda e seus fãs, por dizer que foi ele quem deu nome ao grupo e por ter sempre tentado ganhar os direitos do primeiro álbum para regravação. |
Phil Collins |
A marcha dos Genesis continuou, tocando onde conseguiam. Acabaram por fazer outro contrato com a Charisma Records. Devido às actuações ao vivo a banda começou a ser conhecida por melodias hipnóticas, que eram muitas vezes também, escuras, assombradas e com uma sonoridade medieval, Anthony Philips deixou a banda em 1970 a seguir ao lançamento de Trespass devido a discordâncias quanto ao rumo que a banda estava a seguir e a episódios de medo do palco. A partida de Phillips foi bastante traumática para Banks e Rutherford que devido a Phillips ser um membro fundador, tinham dúvidas sobre se deveriam ou não continuar sem ele. Eventualmente os restantes membros reuniram-se renovando o compromisso com os Genesis e afastando John Mayhew no acordo. Steve Hackett e Phil Collins juntaram-se ao grupo após terem respondido a anúncios no Melody Maker e realizado audições com sucesso. Em 1971 editam Nursery Cryme. |
Chester Thompson |
Em 1972 é editado o álbum Foxtrot que continha a faixa de 23 minutos “Supper’s ready” e “Watcher of the skies” inspirado em Arthur C. Clarke; a reputação dos Genesis como compositores e intérpretes sai solidificada. A presença em palco extravagante e teatral de Peter Gabriel que envolvia numerosas mudanças de vestuário e histórias surreais contadas como introdução para cada música, fizeram da banda uma das mais faladas no princípio dos anos 1970, principalmente no que dizia respeito a espectáculos ao vivo. Selling England by the Pound, editado em 1973, é aplaudido tanto pela crítica como pelos fãs por quem é normalmente considerado como o seu melhor trabalho. Clássicos como “Firth of Fifth” e “Cinema Show” seriam peças fundamentais nos concertos da banda durante muitos anos. A banda depressa se aventurou num projecto muito mais ambicioso, o álbum conceptual The Lamb Lies Down on Broadway, que foi editado em Novembro de 1974. |
Daryl Stuermer |
Era de Phil Collins Peter Gabriel deixou a banda em 1975 a seguir à digressão de divulgação de The Lamb Lies Down in Broadway por se sentir cada vez mais separado da banda, tendo o seu casamento e o nascimento do primeiro filho ajudado a aumentar essa tensão pessoal. Os outros membros do grupo escreveram praticamente todas as músicas do álbum, tendo Gabriel limitado-se a escrever a história e as letras sozinho. O primeiro álbum solo de Gabriel, Peter Gabriel I de 1977 continha “Solsbury hill”, uma alegoria à sua saída dos Genesis. |
Peter Gabriel |
Após considerarem vários substitutos para Gabriel, decidiram que Phil Collins iria substituí-lo, mudando assim a forma da banda de um quinteto para um quarteto. Para surpresa de muita gente, Collins provou ser o vocalista ideal para a banda, já que havia quem achasse que a banda cairia na miséria sem Peter Gabriel. A Trick of the Tail e Wind and Wuthering, editados com um ano de intervalo um do outro, foram bem recebidos na generalidade, demonstrando que os Genesis afinal eram mais do que uma banda de suporte do seu ex-líder. Bill Bruford, acabado de sair dos King Crimson, juntou-se ao grupo na digressão de 1976 como baterista e mais tarde, Chester Thompson (veterano dos Weather Report e de Frank Zappa) tomaria conta da bateria nos concertos, deixando Collins livre para o vocal. |
Em 1977 Steve Hackett deixou o grupo. Para o seu lugar foi chamado Daryl Stuermer. A saída de Hackett reflectiu no título do álbum seguinte And Then There Were Three, pois o grupo passara a ser um trio. Este álbum iniciou também outra grande alteração, com a banda a afastar-se das músicas longas e a entrar no formato mais curto e amigável para as rádios; este álbum conseguiu o primeiro single de êxito nos Estados Unidos com "Follow you follow me". Seguiu-se Duke que atingiu a platina e que trouxe mais dois grandes êxitos para a banda, "Turn it on again" e "Misunderstanding". O êxito dos Genesis pelos anos 1980 estava assegurado, embora muitos fãs da era Gabriel se sentissem alienados. Cada álbum tornava-se mais e mais comercial e as audiências aumentavam na mesma proporção. |
Dois anos depois de lançar Abacab, em 1981, o álbum Genesis ainda trazia algumas composições próximas no progressivo como "Mama" e "Home by the Sea", esta conhecida pelas duas versões, uma delas totalmente instrumental. Em 1986 é lançado Invisible Touch, de longe o maior sucesso de vendas do público, com mais de 20 milhões de cópias vendidas. Hits como "Invisible Touch", "Tonight Tonight Tonight", a romântica "In too Deep" e "Throwing It All Away" pegam de assalto as paradas de sucessos de todo o mundo, além do bem-sucedido videoclipe de "Land of Confusion" na MTV. |
Nos fins dos anos 1980 e princípios de 1990, a banda tocava regularmente em grandes estádios por todo o mundo e em Julho de 1987, tornaram-se mesmo os primeiros a tocar quatro noites seguidas no estádio de Wembley. Os concertos da banda aumentaram consideravelmente devido à sua aderência à tecnologia de ponta. Os Genesis foram a primeira banda a usar "Vari*Lites", ecrãs gigantescos e o sistema de som "Prism", todos eles agora, objectos normais em qualquer grande espectáculo. |
Ray Wilson |
Era Ray Wilson Entretanto, Collins tornou-se uma super estrela, ao manter paralelamente uma enorme carreira a solo, na produção, como actor televisivo, designadamente na série Miami Vice, tocando bateria como convidado em digressões de Robert Plant e Eric Clapton. O seu sucesso a solo pode ter influenciado o sucesso e a direcção musical dos Genesis. Muitos terão visto o dobrar dos sinos da banda quando Collins abandonou o grupo em 1996. Banks e Rutherford continuaram e elegeram o ex- Stiltskin Ray Wilson para o substituir. O álbum Calling All Stations vendeu bem em toda a Europa mas não teve grande sucesso nos Estados Unidos, onde o hip-hop, o rock alternativo e o teen pop suplantavam o rock clássico nas tabelas de vendas. Por este motivo o grupo cancelou uma digressão que estava planeada para esse país. |
Para todos os efeitos a banda dispersou-se, mas os seus membros individualmente (incluindo Phillips e Hackett, mas excluindo Gabriel) continuam a manter contactos regulares e não puseram de parte a eventualidade de uma reunião. Tony Banks diz que a banda está a descansar, e Collins, que entretanto começou a perder a audição de um ouvido, diz estar esperançado que a formação original, incluindo Gabriel possam vir a tocar juntos outra vez. A formação clássica gravou em 1999 uma nova versão de "Carpet crawlers" (embora o tivessem feito separadamente) para um Greatest Hits, e a maioria dos membros originais envolveram-se na edição de Archive, uma compilação em duas caixas de CDs. |
Reunião da banda Alguns pronunciamentos de Collins, Hackett e Gabriel no final de 2005 sobre um provável retorno do grupo e um encontro entre os membros da banda na Suíça em janeiro de 2006 estimularam as especulações dos fãs do grupo acerca de um possível regresso. Apesar de um desmentido da produtora da banda sobre esse fato, rumores sobre uma possível reunião em meados de 2007 circularam na Internet durante quase todo o ano de 2006. |
Após muita especulação sobre a reunião, Tony Banks, Phil Collins e Mike Rutherford anunciaram a turnê de reunião "Turn It On Again" em 7 de novembro de 2006, quase quarenta anos após a formação da banda. Foi confirmado que a primeira parte da turnê seria na Europa, em doze países, começando em Helsinki, Finlândia em Junho de 2007 e terminou em Roma, Itália em Julho. A turnê então seguiu para os Estados Unidos para mais vinte concertos, encerrando-se em Outubro de 2007. A ideia original era reunir também Peter Gabriel e Steve Hackett e executar a turnê para The Lamb Lies Down on Broadway. |
A princípio, Peter Gabriel aceitou o convite para apresentar-se, mas não gostaria de comprometer-se com a turnê, o que acabou levando a sua saída da reunião . Hackett também recusou o convite mas mantém boas relações com o resto da banda. Em seu sítio oficial o músico expressa, inclusive, desejo de sucesso na reunião do Genesis . Diante disso, a formação da turnê foi a que vem se repetindo desde 1978: Phil Collins (voz e bateria), Tony Banks (teclados e vocais), Mike Rutherford (baixo, guitarras e vocais), Daryl Stuermer (guitarras, baixo e vocais) e Chester Thompson (bateria e sampler). |
A banda e o produtor Nick Davis estão re-lançando álbuns antigos em 2007 no formato box-set pela Virgin Records, de Trespass a Calling All Stations, no formato 5.1. Um DVD também terá material extra incluindo vídeos promocionais e novas entrevistas sobre o período de lançamento de cada álbum presente. Em 2008 foi lançado um DVD duplo com o show ocorrido em Roma, no encerramento da turnê europeia. Ele mescla sucessos da formação clássica (In The Cage, Afterglow, Cinema Show, The Carpert Crawlers, Los Endos, etc.) com os hits comerciais dos Anos 80 e 90 (Land of Confusion, Invisible Touch, No Son of Mine, etc.). |
Discografia Álbuns de estúdio e EP's 1969 - From Genesis to Revelation reeditado em 1974 como In The Beginning reeditado em 1980 como Where The Sour Turns To Sweet 1970 - Trespass 1971 - Nursery Cryme 1972 - Foxtrot 1973 - Selling England by the Pound 1974 - The Lamb Lies Down on Broadway 1976 - A Trick of the Tail 1976 - Wind and Wuthering 1977 - Spot the Pigeon (EP) 1978 - ...And Then There Were Three 1980 - Duke 1981 - Abacab 1982 - 3 X 3 (EP) 1983 - Genesis 1986 - Invisible Touch 1991 - We Can't Dance 1997 - Calling All Stations |
Álbuns ao vivo 1973 - Genesis Live 1977 - Seconds Out 1982 - Three Sides Live 1987 - Live At Wembley Stadium 1992 - The Way We Walk, Vol. 1: The Shorts 1992 - The Way We Walk, Vol. 2: The Longs 2007 - Live Over Europe 2007 |
Compilações 1998 - Genesis Archive - 1967-1975 1999 - Turn It On Again - The Hits 2000 - Genesis Archive #2 - 1976-1992 2004 - The Platinum Collection 2007 - Turn It On Again - The Hits: Tour Edition Trabalhos relacionados 1975 - Voyage of the Acolyte é um álbum a solo de Steve Hackett, mas para muitos é quase um álbum dos Genesis. Participam Hackett, Mike Rutherford e Phil Collins juntamente com John Hackett (flauta, sintetizador ARP, sinos), Nigel Warren-Green (violoncelo), Robin Miller (oboé, corne inglês), John Acock (Mellotron, acordeon, piano) John Gustafson (baixo) e Sally Oldfield (voz). |
Videografia 1976 - Genesis in Concert - Lançado em VHS, LD e DVD (na versão remasterizada de A Trick Of The Tail). 1982 - Three Sides Live - Lançado em VHS e LD. 1984 - The Mama Tour - Lançado em VHS e LD. 1988 - Invisible Touch Tour - Lançado em VHS, LD e DVD (como Live at Wembley Stadium). 1992 - The Way We Walk - Live in Concert - Lançado em VHS, LD e DVD. 2001 - The Genesis Songbook - Lançado em DVD. 2005 - The Video Show - Lançado em DVD. 2008 - When In Rome 2007 - Lançado em DVD. |
Inspiração e influências Uma ampla variedade de estilos musicais influenciaram a banda, desde a música clássica ao rock e jazz. Tony Banks inspirava-se em Alan Price do The Animals, citando que ele foi a primeira pessoa que me fez tomar conhecimento do órgão no contexto do rock . Outros organistas inflentes para Banks incluem Matthew Fisher (Procol Harum). Influências clássicas incluem Rachmaninov, Ravel, Mahler e Shostakovich. Vários contemporâneos como The Beatles, The Rolling Stones e Simon and Garfunkel também afetaram o som da banda. Collins citou Buddy Rich e Mahavishnu Orchestra, enquanto a carreira anterior de Gabriel com o Genesis foi influenciada pela música de Nina Simone e King Crimson . Os arranjos musicais do primeiro álbum From Genesis to Revelation foram influenciados pelo trabalho de Moody Blues, Family e Bee Gees. |
Como um grupo que influenciou o crescimento do movimento rock progressivo, o Genesis vem sendo citado como uma influência para várias outras bandas do estilo como Camel, Kansas, Redrick Sultan, It Bites, IQ, Happy the Man, Marillion, Opeth, Ange e Goblin. Várias bandas de tributo como Re-Genesis, The Musical Box e In The Cage foram criadas para apresentar materiais antigos da banda da era Peter Gabriel. Phil Collins foi o primeiro artista a fazer um cover de uma canção do Genesis, "Behind The Lines", incluída como terceira faixa de Face Value. Durante apresentações solo, Gabriel executou The Lamb Lies Down on Broadway e Back in NYC enquanto Hackett apresentou "In That Quiet Earth", "Los Endos", "Horizons" e "Blood On The Rooftops". |
Hackett também apresentou "I Know What I Like (In Your Wardrobe)" em turnês solo e com o supergrupo GTR em 1986. Ray Wilson realizou o maior número de canções da banda durante concertos solo. Em seus dois álbuns solo ao vivo, Live e Life and Acoustic, podem ser encontradas "Carpet Crawlers", "Follow you Follow me", "I Can't Dance", "The Lamb Lies Down on Broadway", "No Son of Mine", "Shipwrecked" e "Mama". Jeff Buckley retrabalhou em "Back in NYC" em um álbum póstumo lançado em 1998, Sketches for My Sweetheart the Drunk. A banda sueca de death metal In Flames fez um cover de "Land of Confusion" no seu Trigger (EP), assim como o Disturbed em Ten Thousand Fists. Houve, também, um cover de Mama da banda brasileira de power metal, Angra. |
Capas de álbuns As capas de álbuns dos álbuns do Genesis incorporaram uma arte complexa para refletir os temas presentes nas composições. Seu primeiro álbum, From Genesis to Revelation era todo preto com o texto Genesis escrito em uma fonte gótica e verde no topo à esquerda. as capas foram modificas ao longo dos lançamentos. Os três álbuns seguintes tiveram suas capas desenvolvidas pelo artista gráfico Paul Whitehead (da Charisma Records). A capa de Foxtrot é talvez a mais popular entre os fãs; é mostrada uma figura feminina em um vestido vermelho e com uma cabeça de raposa. Whitehead alegou em entrevista que a inspiração para a personagem surgiu em na canção "Foxy Lady" de Jimi Hendrix . Após Whitehead mudar-se para Los Angeles, o Genesis assinou com a famosa agência Hipgnosis, cujos artistas haviam criado capas conceituadas, como Dark Side of the Moon do Pink Floyd e Houses of the Holy de Led Zeppelin. |
A primeira capa da Hipgnosis para a banda foi para The Lamb Lies Down on Broadway, contanto pela primeira vez com um modelo masculino, representando o personagem "Rael", protagonista da história do álbum. No resto da década de 1970, vários artistas da Hipgnosis contribuíram com capas para os álbuns de estúdio do Genesis. A capa de Trick of the Tail é uma representação de vários personagens no álbum. A começar por Duke, os álbuns da banda apresentavam caricaturas desenvolvidas pela Bill Smith Studios. O álbum mais vendido da banda, Invisible Touch, apresentava a arte de Assorted Images, previamente desenvolvidas para capas de álbuns de Duran Duran e Culture Club. A capa de We Can't Dance apresenta o trabalho de Felicity Bowers. As capas de Calling All Stations e da compilação Turn it on Again: The Hits foram desenvolvidas pela Wherefore Art?. |
Críticas As raízes do rock progressivo tornaram o Genesis diferente de seus contemporâneos do rock como Led Zeppelin ou Black Sabbath. Inclusive, um artigo na Q Magazine trata de um quadrinho de 1977 de Ray Lowry de fãs "adormecidos, moribundos, [ou] comatosos com o nome da banda mostrado em uma cartaz sobre o palco, onde se lê "GENESNOOZE" . Muito do criticismo com a banda na década de 1970 era centrado por volta de todo o rock progressivo no geral, que para muitos era considerado "intelectual" e "pretensioso". As aparições teatrais de Gabriel eram consideradas incoerentes para muitos fãs do rock, inclusive para alguns fãs da banda. Isso foi exemplificado nas apresentações ao vivo de suporte do último álbum com o vocalista na banda, The Lamb Lies Down on Broadway, desenvolvido independentemente por Gabriel; é uma obra difícil de se entender e aceitar, o que causou atrito com os outros membros do Genesis. |
A transição da banda de tocar longas e complexas composições para um material mais compacto e "comercial" também não foi bem recebido pela crítica. Uma revisão de And Then There Were Three relatou "em resumo, esta composição é sombra mais pálida das realizações anteriores do grupo. O prejuízo não é somente irreversível, foi largamente endossado: ...And Then There Were Three... é o primeiro disco de ouro do Genesis nos Estados Unidos" . Phil Collins é geralmente criticado pela transformação da banda do rock progressivo para o rock comercial e pop, tocando o mesmo que ele desenvolveu em sua carreira solo. |
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Genesis(banda de rock)
Segunda-feira, 29.09.14
Genesis Genesis é uma banda britânica de rock progressivo formada em 1967, quando os seus fundadores Peter Gabriel, Mike Rutherford e Tony Banks ainda estudavam na Charterhouse School. O grupo alcançou enorme sucesso nas décadas de 1970, 1980 e 1990. Com aproximadamente 150 milhões de álbuns vendidos em todo o mundo, Genesis é considerada uma das mais importantes bandas de rock de todos os tempos. Sua carreira tem duas fases musicais diferentes. Na fase inicial, suas estruturas musicais complexas, instrumentação elaborada e apresentações teatrais a tornaram uma das bandas mais reverenciadas do rock progressivo na década de 1970. Criações clássicas da banda nesse período incluem a canção de 23 minutos "Supper's Ready" do álbum Foxtrot de 1972, além do álbum conceitual de 1974 The Lamb Lies Down on Broadway. A partir da década de 1980, sua música tomou um caminho distinto em direção ao pop, tornando-a mais acessível para a cena musical. Em 18 de outubro de 2006, a BBC anunciou que os membros do Genesis, incluindo Phil Collins, Mike Rutherford e Tony Banks, aceitaram reunir-se para uma turnê mundial e explorando a possibilidade de gravação de um novo material . ntegrantes |
Formação atual Tony Banks - teclados, guitarra (12 cordas) e coro (1967 - 1998; 2006 - atualmente) Mike Rutherford - baixo, guitarra e coro (1967 - 1998; 2006 - atualmente) - bateria, vocal e coro (1970 - 1996; 2006 - atualmente) Chester Thompson - bateria (1976 - 1996; 2006 - atualmente) Daryl Stuermer - guitarra, baixo e coro (1979 - 1996; 2006 - atualmente) |
Ex-integrantes Peter Gabriel - vocal, flauta e percussão (1967 - 1975) Steve Hackett - guitarra (1970 - 1977) Anthony Phillips - guitarra e vozes (1967 - 1970) Chris Stewart - bateria (1967 - 1968) Jonathan Silver - bateria (1967 - 1969) Jonathan Mayhew - bateria, percussão e coro (1970) Bill Bruford - bateria, percussão (1975 - 1976) Ray Wilson - vocal e guitarra acústica (1997 - 1998) |
Tony Banks e Mike Rutherford |
Era Peter Gabriel Os Genesis gravaram o seu primeiro álbum From Genesis to Revelation em 1968 depois de fazerem um acordo com Jonathan King, um compositor e produtor que teve um single de êxito na altura chamado "Everyone's gone to the moon". A banda gravou uma série de músicas reflectindo o estilo pop leve dos Bee Gees, de quem King era grande admirador, tendo King juntado estas músicas num pseudo álbum conceptual juntando-lhe arranjos de cordas. O álbum foi um terrível fracasso e a banda sentindo-se manipulada por King disse-lhe que se tinham separado, de modo a conseguirem quebrar o contracto que tinham com ele. Até hoje King é abominado pela banda e seus fãs, por dizer que foi ele quem deu nome ao grupo e por ter sempre tentado ganhar os direitos do primeiro álbum para regravação. |
Phil Collins |
A marcha dos Genesis continuou, tocando onde conseguiam. Acabaram por fazer outro contrato com a Charisma Records. Devido às actuações ao vivo a banda começou a ser conhecida por melodias hipnóticas, que eram muitas vezes também, escuras, assombradas e com uma sonoridade medieval, Anthony Philips deixou a banda em 1970 a seguir ao lançamento de Trespass devido a discordâncias quanto ao rumo que a banda estava a seguir e a episódios de medo do palco. A partida de Phillips foi bastante traumática para Banks e Rutherford que devido a Phillips ser um membro fundador, tinham dúvidas sobre se deveriam ou não continuar sem ele. Eventualmente os restantes membros reuniram-se renovando o compromisso com os Genesis e afastando John Mayhew no acordo. Steve Hackett e Phil Collins juntaram-se ao grupo após terem respondido a anúncios no Melody Maker e realizado audições com sucesso. Em 1971 editam Nursery Cryme. |
Chester Thompson |
Em 1972 é editado o álbum Foxtrot que continha a faixa de 23 minutos “Supper’s ready” e “Watcher of the skies” inspirado em Arthur C. Clarke; a reputação dos Genesis como compositores e intérpretes sai solidificada. A presença em palco extravagante e teatral de Peter Gabriel que envolvia numerosas mudanças de vestuário e histórias surreais contadas como introdução para cada música, fizeram da banda uma das mais faladas no princípio dos anos 1970, principalmente no que dizia respeito a espectáculos ao vivo. Selling England by the Pound, editado em 1973, é aplaudido tanto pela crítica como pelos fãs por quem é normalmente considerado como o seu melhor trabalho. Clássicos como “Firth of Fifth” e “Cinema Show” seriam peças fundamentais nos concertos da banda durante muitos anos. A banda depressa se aventurou num projecto muito mais ambicioso, o álbum conceptual The Lamb Lies Down on Broadway, que foi editado em Novembro de 1974. |
Daryl Stuermer |
Era de Phil Collins Peter Gabriel deixou a banda em 1975 a seguir à digressão de divulgação de The Lamb Lies Down in Broadway por se sentir cada vez mais separado da banda, tendo o seu casamento e o nascimento do primeiro filho ajudado a aumentar essa tensão pessoal. Os outros membros do grupo escreveram praticamente todas as músicas do álbum, tendo Gabriel limitado-se a escrever a história e as letras sozinho. O primeiro álbum solo de Gabriel, Peter Gabriel I de 1977 continha “Solsbury hill”, uma alegoria à sua saída dos Genesis. |
Peter Gabriel |
Após considerarem vários substitutos para Gabriel, decidiram que Phil Collins iria substituí-lo, mudando assim a forma da banda de um quinteto para um quarteto. Para surpresa de muita gente, Collins provou ser o vocalista ideal para a banda, já que havia quem achasse que a banda cairia na miséria sem Peter Gabriel. A Trick of the Tail e Wind and Wuthering, editados com um ano de intervalo um do outro, foram bem recebidos na generalidade, demonstrando que os Genesis afinal eram mais do que uma banda de suporte do seu ex-líder. Bill Bruford, acabado de sair dos King Crimson, juntou-se ao grupo na digressão de 1976 como baterista e mais tarde, Chester Thompson (veterano dos Weather Report e de Frank Zappa) tomaria conta da bateria nos concertos, deixando Collins livre para o vocal. |
Em 1977 Steve Hackett deixou o grupo. Para o seu lugar foi chamado Daryl Stuermer. A saída de Hackett reflectiu no título do álbum seguinte And Then There Were Three, pois o grupo passara a ser um trio. Este álbum iniciou também outra grande alteração, com a banda a afastar-se das músicas longas e a entrar no formato mais curto e amigável para as rádios; este álbum conseguiu o primeiro single de êxito nos Estados Unidos com "Follow you follow me". Seguiu-se Duke que atingiu a platina e que trouxe mais dois grandes êxitos para a banda, "Turn it on again" e "Misunderstanding". O êxito dos Genesis pelos anos 1980 estava assegurado, embora muitos fãs da era Gabriel se sentissem alienados. Cada álbum tornava-se mais e mais comercial e as audiências aumentavam na mesma proporção. |
Dois anos depois de lançar Abacab, em 1981, o álbum Genesis ainda trazia algumas composições próximas no progressivo como "Mama" e "Home by the Sea", esta conhecida pelas duas versões, uma delas totalmente instrumental. Em 1986 é lançado Invisible Touch, de longe o maior sucesso de vendas do público, com mais de 20 milhões de cópias vendidas. Hits como "Invisible Touch", "Tonight Tonight Tonight", a romântica "In too Deep" e "Throwing It All Away" pegam de assalto as paradas de sucessos de todo o mundo, além do bem-sucedido videoclipe de "Land of Confusion" na MTV. |
Nos fins dos anos 1980 e princípios de 1990, a banda tocava regularmente em grandes estádios por todo o mundo e em Julho de 1987, tornaram-se mesmo os primeiros a tocar quatro noites seguidas no estádio de Wembley. Os concertos da banda aumentaram consideravelmente devido à sua aderência à tecnologia de ponta. Os Genesis foram a primeira banda a usar "Vari*Lites", ecrãs gigantescos e o sistema de som "Prism", todos eles agora, objectos normais em qualquer grande espectáculo. |
Ray Wilson |
Era Ray Wilson Entretanto, Collins tornou-se uma super estrela, ao manter paralelamente uma enorme carreira a solo, na produção, como actor televisivo, designadamente na série Miami Vice, tocando bateria como convidado em digressões de Robert Plant e Eric Clapton. O seu sucesso a solo pode ter influenciado o sucesso e a direcção musical dos Genesis. Muitos terão visto o dobrar dos sinos da banda quando Collins abandonou o grupo em 1996. Banks e Rutherford continuaram e elegeram o ex- Stiltskin Ray Wilson para o substituir. O álbum Calling All Stations vendeu bem em toda a Europa mas não teve grande sucesso nos Estados Unidos, onde o hip-hop, o rock alternativo e o teen pop suplantavam o rock clássico nas tabelas de vendas. Por este motivo o grupo cancelou uma digressão que estava planeada para esse país. |
Para todos os efeitos a banda dispersou-se, mas os seus membros individualmente (incluindo Phillips e Hackett, mas excluindo Gabriel) continuam a manter contactos regulares e não puseram de parte a eventualidade de uma reunião. Tony Banks diz que a banda está a descansar, e Collins, que entretanto começou a perder a audição de um ouvido, diz estar esperançado que a formação original, incluindo Gabriel possam vir a tocar juntos outra vez. A formação clássica gravou em 1999 uma nova versão de "Carpet crawlers" (embora o tivessem feito separadamente) para um Greatest Hits, e a maioria dos membros originais envolveram-se na edição de Archive, uma compilação em duas caixas de CDs. |
Reunião da banda Alguns pronunciamentos de Collins, Hackett e Gabriel no final de 2005 sobre um provável retorno do grupo e um encontro entre os membros da banda na Suíça em janeiro de 2006 estimularam as especulações dos fãs do grupo acerca de um possível regresso. Apesar de um desmentido da produtora da banda sobre esse fato, rumores sobre uma possível reunião em meados de 2007 circularam na Internet durante quase todo o ano de 2006. |
Após muita especulação sobre a reunião, Tony Banks, Phil Collins e Mike Rutherford anunciaram a turnê de reunião "Turn It On Again" em 7 de novembro de 2006, quase quarenta anos após a formação da banda. Foi confirmado que a primeira parte da turnê seria na Europa, em doze países, começando em Helsinki, Finlândia em Junho de 2007 e terminou em Roma, Itália em Julho. A turnê então seguiu para os Estados Unidos para mais vinte concertos, encerrando-se em Outubro de 2007. A ideia original era reunir também Peter Gabriel e Steve Hackett e executar a turnê para The Lamb Lies Down on Broadway. |
A princípio, Peter Gabriel aceitou o convite para apresentar-se, mas não gostaria de comprometer-se com a turnê, o que acabou levando a sua saída da reunião . Hackett também recusou o convite mas mantém boas relações com o resto da banda. Em seu sítio oficial o músico expressa, inclusive, desejo de sucesso na reunião do Genesis . Diante disso, a formação da turnê foi a que vem se repetindo desde 1978: Phil Collins (voz e bateria), Tony Banks (teclados e vocais), Mike Rutherford (baixo, guitarras e vocais), Daryl Stuermer (guitarras, baixo e vocais) e Chester Thompson (bateria e sampler). |
A banda e o produtor Nick Davis estão re-lançando álbuns antigos em 2007 no formato box-set pela Virgin Records, de Trespass a Calling All Stations, no formato 5.1. Um DVD também terá material extra incluindo vídeos promocionais e novas entrevistas sobre o período de lançamento de cada álbum presente. Em 2008 foi lançado um DVD duplo com o show ocorrido em Roma, no encerramento da turnê europeia. Ele mescla sucessos da formação clássica (In The Cage, Afterglow, Cinema Show, The Carpert Crawlers, Los Endos, etc.) com os hits comerciais dos Anos 80 e 90 (Land of Confusion, Invisible Touch, No Son of Mine, etc.). |
Discografia Álbuns de estúdio e EP's 1969 - From Genesis to Revelation reeditado em 1974 como In The Beginning reeditado em 1980 como Where The Sour Turns To Sweet 1970 - Trespass 1971 - Nursery Cryme 1972 - Foxtrot 1973 - Selling England by the Pound 1974 - The Lamb Lies Down on Broadway 1976 - A Trick of the Tail 1976 - Wind and Wuthering 1977 - Spot the Pigeon (EP) 1978 - ...And Then There Were Three 1980 - Duke 1981 - Abacab 1982 - 3 X 3 (EP) 1983 - Genesis 1986 - Invisible Touch 1991 - We Can't Dance 1997 - Calling All Stations |
Álbuns ao vivo 1973 - Genesis Live 1977 - Seconds Out 1982 - Three Sides Live 1987 - Live At Wembley Stadium 1992 - The Way We Walk, Vol. 1: The Shorts 1992 - The Way We Walk, Vol. 2: The Longs 2007 - Live Over Europe 2007 |
Compilações 1998 - Genesis Archive - 1967-1975 1999 - Turn It On Again - The Hits 2000 - Genesis Archive #2 - 1976-1992 2004 - The Platinum Collection 2007 - Turn It On Again - The Hits: Tour Edition Trabalhos relacionados 1975 - Voyage of the Acolyte é um álbum a solo de Steve Hackett, mas para muitos é quase um álbum dos Genesis. Participam Hackett, Mike Rutherford e Phil Collins juntamente com John Hackett (flauta, sintetizador ARP, sinos), Nigel Warren-Green (violoncelo), Robin Miller (oboé, corne inglês), John Acock (Mellotron, acordeon, piano) John Gustafson (baixo) e Sally Oldfield (voz). |
Videografia 1976 - Genesis in Concert - Lançado em VHS, LD e DVD (na versão remasterizada de A Trick Of The Tail). 1982 - Three Sides Live - Lançado em VHS e LD. 1984 - The Mama Tour - Lançado em VHS e LD. 1988 - Invisible Touch Tour - Lançado em VHS, LD e DVD (como Live at Wembley Stadium). 1992 - The Way We Walk - Live in Concert - Lançado em VHS, LD e DVD. 2001 - The Genesis Songbook - Lançado em DVD. 2005 - The Video Show - Lançado em DVD. 2008 - When In Rome 2007 - Lançado em DVD. |
Inspiração e influências Uma ampla variedade de estilos musicais influenciaram a banda, desde a música clássica ao rock e jazz. Tony Banks inspirava-se em Alan Price do The Animals, citando que ele foi a primeira pessoa que me fez tomar conhecimento do órgão no contexto do rock . Outros organistas inflentes para Banks incluem Matthew Fisher (Procol Harum). Influências clássicas incluem Rachmaninov, Ravel, Mahler e Shostakovich. Vários contemporâneos como The Beatles, The Rolling Stones e Simon and Garfunkel também afetaram o som da banda. Collins citou Buddy Rich e Mahavishnu Orchestra, enquanto a carreira anterior de Gabriel com o Genesis foi influenciada pela música de Nina Simone e King Crimson . Os arranjos musicais do primeiro álbum From Genesis to Revelation foram influenciados pelo trabalho de Moody Blues, Family e Bee Gees. |
Como um grupo que influenciou o crescimento do movimento rock progressivo, o Genesis vem sendo citado como uma influência para várias outras bandas do estilo como Camel, Kansas, Redrick Sultan, It Bites, IQ, Happy the Man, Marillion, Opeth, Ange e Goblin. Várias bandas de tributo como Re-Genesis, The Musical Box e In The Cage foram criadas para apresentar materiais antigos da banda da era Peter Gabriel. Phil Collins foi o primeiro artista a fazer um cover de uma canção do Genesis, "Behind The Lines", incluída como terceira faixa de Face Value. Durante apresentações solo, Gabriel executou The Lamb Lies Down on Broadway e Back in NYC enquanto Hackett apresentou "In That Quiet Earth", "Los Endos", "Horizons" e "Blood On The Rooftops". |
Hackett também apresentou "I Know What I Like (In Your Wardrobe)" em turnês solo e com o supergrupo GTR em 1986. Ray Wilson realizou o maior número de canções da banda durante concertos solo. Em seus dois álbuns solo ao vivo, Live e Life and Acoustic, podem ser encontradas "Carpet Crawlers", "Follow you Follow me", "I Can't Dance", "The Lamb Lies Down on Broadway", "No Son of Mine", "Shipwrecked" e "Mama". Jeff Buckley retrabalhou em "Back in NYC" em um álbum póstumo lançado em 1998, Sketches for My Sweetheart the Drunk. A banda sueca de death metal In Flames fez um cover de "Land of Confusion" no seu Trigger (EP), assim como o Disturbed em Ten Thousand Fists. Houve, também, um cover de Mama da banda brasileira de power metal, Angra. |
Capas de álbuns As capas de álbuns dos álbuns do Genesis incorporaram uma arte complexa para refletir os temas presentes nas composições. Seu primeiro álbum, From Genesis to Revelation era todo preto com o texto Genesis escrito em uma fonte gótica e verde no topo à esquerda. as capas foram modificas ao longo dos lançamentos. Os três álbuns seguintes tiveram suas capas desenvolvidas pelo artista gráfico Paul Whitehead (da Charisma Records). A capa de Foxtrot é talvez a mais popular entre os fãs; é mostrada uma figura feminina em um vestido vermelho e com uma cabeça de raposa. Whitehead alegou em entrevista que a inspiração para a personagem surgiu em na canção "Foxy Lady" de Jimi Hendrix . Após Whitehead mudar-se para Los Angeles, o Genesis assinou com a famosa agência Hipgnosis, cujos artistas haviam criado capas conceituadas, como Dark Side of the Moon do Pink Floyd e Houses of the Holy de Led Zeppelin. |
A primeira capa da Hipgnosis para a banda foi para The Lamb Lies Down on Broadway, contanto pela primeira vez com um modelo masculino, representando o personagem "Rael", protagonista da história do álbum. No resto da década de 1970, vários artistas da Hipgnosis contribuíram com capas para os álbuns de estúdio do Genesis. A capa de Trick of the Tail é uma representação de vários personagens no álbum. A começar por Duke, os álbuns da banda apresentavam caricaturas desenvolvidas pela Bill Smith Studios. O álbum mais vendido da banda, Invisible Touch, apresentava a arte de Assorted Images, previamente desenvolvidas para capas de álbuns de Duran Duran e Culture Club. A capa de We Can't Dance apresenta o trabalho de Felicity Bowers. As capas de Calling All Stations e da compilação Turn it on Again: The Hits foram desenvolvidas pela Wherefore Art?. |
Críticas As raízes do rock progressivo tornaram o Genesis diferente de seus contemporâneos do rock como Led Zeppelin ou Black Sabbath. Inclusive, um artigo na Q Magazine trata de um quadrinho de 1977 de Ray Lowry de fãs "adormecidos, moribundos, [ou] comatosos com o nome da banda mostrado em uma cartaz sobre o palco, onde se lê "GENESNOOZE" . Muito do criticismo com a banda na década de 1970 era centrado por volta de todo o rock progressivo no geral, que para muitos era considerado "intelectual" e "pretensioso". As aparições teatrais de Gabriel eram consideradas incoerentes para muitos fãs do rock, inclusive para alguns fãs da banda. Isso foi exemplificado nas apresentações ao vivo de suporte do último álbum com o vocalista na banda, The Lamb Lies Down on Broadway, desenvolvido independentemente por Gabriel; é uma obra difícil de se entender e aceitar, o que causou atrito com os outros membros do Genesis. |
A transição da banda de tocar longas e complexas composições para um material mais compacto e "comercial" também não foi bem recebido pela crítica. Uma revisão de And Then There Were Three relatou "em resumo, esta composição é sombra mais pálida das realizações anteriores do grupo. O prejuízo não é somente irreversível, foi largamente endossado: ...And Then There Were Three... é o primeiro disco de ouro do Genesis nos Estados Unidos" . Phil Collins é geralmente criticado pela transformação da banda do rock progressivo para o rock comercial e pop, tocando o mesmo que ele desenvolveu em sua carreira solo. |
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O GAUCHO (PERSONAGEM)
Segunda-feira, 29.09.14
Fidêncio, o Gaúcho é um personagem fictício do gênero Western, criado pelo artista brasileiro Júlio Shimamoto |
pedido de Mauricio de Sousa. Suas histórias foram publicadas pela primeira vez como tira no período de 1963-1965, no suplemento infantil Folhinha de São Paulo (do jornal Folha de São Paulo) . Em 1985 as histórias forma republicadas pela Editora Noblet, na revista Carabina Slim . 0 As histórias se passam ao final da Guerra do Paraguai (1864-1870), quando o ex-soldado gaucho Fidêncio passa a viver novas aventuras. O autor Shimamoto, que se inspirou no seriado do Zorro, oscilou entre uma trama de cangaço ou de gaúcho . Escolheu a segunda, pois, além de conhecer o Rio Grande do Sul, na época, segundo ele, o gênero nordestino já estava saturado na época . |
Atualmente o personagem tem sido publicado pela Editora idependente Júpiter II (Ex-SM Editora) . |
O herói da história é Fidêncio, que havia servido na Guerra do Paraguai. Gaúcho "bravo e arrogante, mas buenaço", Fidêncio jurara, após a guerra, que continuaria a combater o mal e as injustiças onde quer que as encontrasse. Até aí, é possível entender que Shimamoto construiu um faroeste, similar ao dos quadrinhos italianos (tipo Tex e Ken Parker) ambientado no Rio Grande do Sul. Pois, em suas andanças pela província do Rio Grande de São Pedro, Fidêncio combate bandidos, estancieiros inescrupulosos, índios hostis e contrabandistas - Shimamoto retrata o Rio grande do Sul como uma terra onde a bandidagem corria solta, não raro fazendo vítimas, e onde gente honesta precisa lutar para sobreviver num clima tão hostil. Fidêncio é o típico herói de faroeste: valente, bom de briga, bebe pouco e tudo faz para ajudar um amigo necessitado - e não descansa enquanto tudo não estiver bem no fim. E com direito, é claro, a um ajudante mirim. O garoto Zoca entrou na vida de Fidêncio na segunda aventura da série. O garoto teve seus pais mortos por bandidos enquanto a família se dirigia a Cruz Alta. Fidêncio trata dos ferimentos que o garoto sofreu, e decide, após perseguir os bandidos que mataram os pais do garoto, levá-lo à casa do tio, em Cruz Alta. Zoca acaba se prestando como um companheiro de aventuras ao estilo do Robin, do Batman: o guri é teimoso, destemido e não raro se mete em encrencas. Ora Fidêncio trata de salvar sua vida, ora Zoca salva a vida do gauchão. |
Algumas das tramas criadas por Shimamoto são verdadeiras aulas de história. Numa delas, Fidêncio ouve de um velho (que o aprisionara em uma aldeia) a história dos eventos que antecederam a anexação da Província Cisplatina (atual Uruguai), em 1816. Este episódio da história brasileira não costuma ser retratado nos livros escolares - quando fazemos referência à Província Cisplatina, preferimos falar da Guerra da Cisplatina, ocorrida de 1825 a 1828, que resultou na independência da província, que passou a se chamar Uruguai. Pois Shimamoto conta a história das guerras empreendidas pelo governo brasileiro - então ainda sob o reinado de D. João VI, antes da independência do Brasil - para anexar essa província, que fazia parte do domínio espanhol da região do Rio da Prata, ao território brasileiro. Quanto aos índios, são retratadas as raças que habitavam a região do RS. Fidêncio acaba interferindo numa verdadeira guerra entre tribos para ajudar uma mãe índia e seu filho, que foram raptados por um rival do cacique. Quando falei em "índios hostis", não quis dizer, portanto, os índios de faroeste, aqueles que são massacrados pelos caubóis no final. Um clássico das HQ brasileiras rrealmente imperdível! A republicação da Júpiter II traz, como atrações adicionais, capas novas, desenhadas pelo próprio Shimamoto, que vocês podem ver aqui (com cores de Adauto Silva) - por sinal, consta que Shimamoto não pediu direitos autorais para republicar a obra - e ilustrações tipo pin-up do personagem, feitas por colaboradores: Márcio Rogério Silva, Paulo José, Edu Manzano, Adauto Silva e Laudo Ferreira Jr. Mas talvez um problema seja a diagramação das páginas, que precisou "deformar" o formato original de publicação. Os quadrinhos tiveram de ser rearranjados nas páginas para caber no formatinho. Aqui e ali, no meio das páginas, é possível encontrar as mensagens de "continua", onde param as páginas originais publicadas no formato do jornal. O traço de Shimamoto é conhecido pela grande quantidade de detalhes que aparecem em seus quadrinhos - para percebê-los, é preciso apurar os olhos, principalmente os que estão acostumados a passar os olhos pelas páginas. E não estranhem, também, o Fidêncio ser retratado com traços próximos aos dos nipo-brasileiros; afinal, Shimamoto é descendente de japoneses, e notabilizou-se com histórias de temática oriental. E há também algumas tramas que não ficaram resolvidas, como é o caso da trama apresentada no segundo número da série - quem era o bandido que queria se livrar de Fidêncio, e que raptou uma dançarina que foi pivô de um crime que Fidêncio estava resolvendo? Talvez essa trama não tenha sido resolvida por causa da interrupção da série, em 1965. |
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O GAUCHO (PERSONAGEM)
Segunda-feira, 29.09.14
Fidêncio, o Gaúcho é um personagem fictício do gênero Western, criado pelo artista brasileiro Júlio Shimamoto |
pedido de Mauricio de Sousa. Suas histórias foram publicadas pela primeira vez como tira no período de 1963-1965, no suplemento infantil Folhinha de São Paulo (do jornal Folha de São Paulo) . Em 1985 as histórias forma republicadas pela Editora Noblet, na revista Carabina Slim . 0 As histórias se passam ao final da Guerra do Paraguai (1864-1870), quando o ex-soldado gaucho Fidêncio passa a viver novas aventuras. O autor Shimamoto, que se inspirou no seriado do Zorro, oscilou entre uma trama de cangaço ou de gaúcho . Escolheu a segunda, pois, além de conhecer o Rio Grande do Sul, na época, segundo ele, o gênero nordestino já estava saturado na época . |
Atualmente o personagem tem sido publicado pela Editora idependente Júpiter II (Ex-SM Editora) . |
O herói da história é Fidêncio, que havia servido na Guerra do Paraguai. Gaúcho "bravo e arrogante, mas buenaço", Fidêncio jurara, após a guerra, que continuaria a combater o mal e as injustiças onde quer que as encontrasse. Até aí, é possível entender que Shimamoto construiu um faroeste, similar ao dos quadrinhos italianos (tipo Tex e Ken Parker) ambientado no Rio Grande do Sul. Pois, em suas andanças pela província do Rio Grande de São Pedro, Fidêncio combate bandidos, estancieiros inescrupulosos, índios hostis e contrabandistas - Shimamoto retrata o Rio grande do Sul como uma terra onde a bandidagem corria solta, não raro fazendo vítimas, e onde gente honesta precisa lutar para sobreviver num clima tão hostil. Fidêncio é o típico herói de faroeste: valente, bom de briga, bebe pouco e tudo faz para ajudar um amigo necessitado - e não descansa enquanto tudo não estiver bem no fim. E com direito, é claro, a um ajudante mirim. O garoto Zoca entrou na vida de Fidêncio na segunda aventura da série. O garoto teve seus pais mortos por bandidos enquanto a família se dirigia a Cruz Alta. Fidêncio trata dos ferimentos que o garoto sofreu, e decide, após perseguir os bandidos que mataram os pais do garoto, levá-lo à casa do tio, em Cruz Alta. Zoca acaba se prestando como um companheiro de aventuras ao estilo do Robin, do Batman: o guri é teimoso, destemido e não raro se mete em encrencas. Ora Fidêncio trata de salvar sua vida, ora Zoca salva a vida do gauchão. |
Algumas das tramas criadas por Shimamoto são verdadeiras aulas de história. Numa delas, Fidêncio ouve de um velho (que o aprisionara em uma aldeia) a história dos eventos que antecederam a anexação da Província Cisplatina (atual Uruguai), em 1816. Este episódio da história brasileira não costuma ser retratado nos livros escolares - quando fazemos referência à Província Cisplatina, preferimos falar da Guerra da Cisplatina, ocorrida de 1825 a 1828, que resultou na independência da província, que passou a se chamar Uruguai. Pois Shimamoto conta a história das guerras empreendidas pelo governo brasileiro - então ainda sob o reinado de D. João VI, antes da independência do Brasil - para anexar essa província, que fazia parte do domínio espanhol da região do Rio da Prata, ao território brasileiro. Quanto aos índios, são retratadas as raças que habitavam a região do RS. Fidêncio acaba interferindo numa verdadeira guerra entre tribos para ajudar uma mãe índia e seu filho, que foram raptados por um rival do cacique. Quando falei em "índios hostis", não quis dizer, portanto, os índios de faroeste, aqueles que são massacrados pelos caubóis no final. Um clássico das HQ brasileiras rrealmente imperdível! A republicação da Júpiter II traz, como atrações adicionais, capas novas, desenhadas pelo próprio Shimamoto, que vocês podem ver aqui (com cores de Adauto Silva) - por sinal, consta que Shimamoto não pediu direitos autorais para republicar a obra - e ilustrações tipo pin-up do personagem, feitas por colaboradores: Márcio Rogério Silva, Paulo José, Edu Manzano, Adauto Silva e Laudo Ferreira Jr. Mas talvez um problema seja a diagramação das páginas, que precisou "deformar" o formato original de publicação. Os quadrinhos tiveram de ser rearranjados nas páginas para caber no formatinho. Aqui e ali, no meio das páginas, é possível encontrar as mensagens de "continua", onde param as páginas originais publicadas no formato do jornal. O traço de Shimamoto é conhecido pela grande quantidade de detalhes que aparecem em seus quadrinhos - para percebê-los, é preciso apurar os olhos, principalmente os que estão acostumados a passar os olhos pelas páginas. E não estranhem, também, o Fidêncio ser retratado com traços próximos aos dos nipo-brasileiros; afinal, Shimamoto é descendente de japoneses, e notabilizou-se com histórias de temática oriental. E há também algumas tramas que não ficaram resolvidas, como é o caso da trama apresentada no segundo número da série - quem era o bandido que queria se livrar de Fidêncio, e que raptou uma dançarina que foi pivô de um crime que Fidêncio estava resolvendo? Talvez essa trama não tenha sido resolvida por causa da interrupção da série, em 1965. |
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GAVIÃO ARQUEIRO BONECOS
Segunda-feira, 29.09.14
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GAVIÃO ARQUEIRO BONECOS
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Gastão (Disney)
Segunda-feira, 29.09.14
Gastão (Disney) Gastão (Gladstone Gander em inglês ), o primo sortudo do Donald, sobrinho do Tio Patinhas. É apresentado como "o pato mais sortudo do mundo". Sempre quer paquerar a Margarida e fazendo ciúmes ao Donald. Também compete com seu primo para ser o herdeiro da fortuna do Tio Patinhas. É elegante, esnobe e preguiçoso. Usa suíças e chapéu com cabelos crespos. Dono de uma sorte única, consegue tudo o que deseja, menos no que é relacionado ao amor. Em uma de suas primeiras histórias, escrita e desenhada por Carl Barks, foi revelado que o ganso trabalhou uma única vez na vida, quando ganhou uma moeda. A moeda é guardada num cofre e talvez seja a explicação para tanta sorte. Porém em algumas histórias onde Donald e Gastão são retratados como crianças o personagem contava com tanta sorte quando em sua vida adulta. Um personagem com essa mesma caracterização apareceu no desenho dos estúdios Disney como parte do esforço de guerra americano, chamado de "O espírito de 1943". Era a metade gastadora da personalidade do Donald (talvez o que deu origem ao nome de Gastão no Brasil). A outra metade em conflito, com a caracterização de um pato escocês e que seria reutilizado na criação do Tio Patinhas, era a parte poupadora. Gastão tem como alter ego o super herói Quatro Folhas. Ele surgiu como uma das escolhas de Esquálidus para integrar o grupo conhecido como Ultra Heróis. Primeira aparição Sua primeira história foi "Wintertime Wager", publicada em janeiro de 1948 nos Estados Unidos. Esta história só foi publicada no Brasil em 1973, na revista "Cinqüentenário Disney 1" com o título "A Visita Do Primo Gastão". Já a primeira história produzida no Brasil foi "O Desastronauta" publicada na revista "Zé Carioca" 923, de 1969. Esta história tinha tanto desenhos quanto roteiro de Waldyr Igayara de Souza. |
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Gastão (Disney)
Segunda-feira, 29.09.14
Gastão (Disney) Gastão (Gladstone Gander em inglês ), o primo sortudo do Donald, sobrinho do Tio Patinhas. É apresentado como "o pato mais sortudo do mundo". Sempre quer paquerar a Margarida e fazendo ciúmes ao Donald. Também compete com seu primo para ser o herdeiro da fortuna do Tio Patinhas. É elegante, esnobe e preguiçoso. Usa suíças e chapéu com cabelos crespos. Dono de uma sorte única, consegue tudo o que deseja, menos no que é relacionado ao amor. Em uma de suas primeiras histórias, escrita e desenhada por Carl Barks, foi revelado que o ganso trabalhou uma única vez na vida, quando ganhou uma moeda. A moeda é guardada num cofre e talvez seja a explicação para tanta sorte. Porém em algumas histórias onde Donald e Gastão são retratados como crianças o personagem contava com tanta sorte quando em sua vida adulta. Um personagem com essa mesma caracterização apareceu no desenho dos estúdios Disney como parte do esforço de guerra americano, chamado de "O espírito de 1943". Era a metade gastadora da personalidade do Donald (talvez o que deu origem ao nome de Gastão no Brasil). A outra metade em conflito, com a caracterização de um pato escocês e que seria reutilizado na criação do Tio Patinhas, era a parte poupadora. Gastão tem como alter ego o super herói Quatro Folhas. Ele surgiu como uma das escolhas de Esquálidus para integrar o grupo conhecido como Ultra Heróis. Primeira aparição Sua primeira história foi "Wintertime Wager", publicada em janeiro de 1948 nos Estados Unidos. Esta história só foi publicada no Brasil em 1973, na revista "Cinqüentenário Disney 1" com o título "A Visita Do Primo Gastão". Já a primeira história produzida no Brasil foi "O Desastronauta" publicada na revista "Zé Carioca" 923, de 1969. Esta história tinha tanto desenhos quanto roteiro de Waldyr Igayara de Souza. |
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082 PAIXOES
Segunda-feira, 29.09.14
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081 A PERFEIÇAO MORAL
Segunda-feira, 29.09.14
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080 DIREITO DE PROPIEDADE
Segunda-feira, 29.09.14
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CAPAS DA REVISTA VEJA ANO 1991
Segunda-feira, 29.09.14
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CAPAS DA REVISTA VEJA ANO 1991
Segunda-feira, 29.09.14
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CAPAS DA REVISTA VEJA ANO 1990
Segunda-feira, 29.09.14
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CAPAS DA REVISTA VEJA ANO 1990
Segunda-feira, 29.09.14
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OS THUGS(KILLERS)
Segunda-feira, 29.09.14
Os Thugs (do inglês Thuggee ou tuggee, ठग्गी) foram uma fraternidade secreta de assassinos e ladrões de viajantes, que aparecem na História da Índia. Os registros indicam que se tornaram operantes a partir do século XVI (embora possam ter começado bem antes, no século XIII) até meados do século XIX. |
No livro The Strangled Traveler: Colonial Imaginings and the Thugs of India (2002), Martine van Woerkens sugere que as provas da existência do culto dos Thugs no século XIX, foram em parte produto da "imaginação colonial", originária do temor dos britânicos pelo interior desconhecido da Índia, com suas religiões e costumes obscuros e não compreendidos por eles. Alguns historiadores classificam os Thugs como um culto ou seita. |
O líder do grupo era chamado de jamaadaar. A palavra não se refere somente aos Thugs, mas também a um posto militar designado de "jemadar " ou "jamaadar", que na verdade equivaleria a "tenente" para os oficiais nativos do exército britânico e depois no Exército da Índia Independente. Dentre os bandos Thugs havia Hindus, Sikhs e Muslims (muçulmanos), que adoravam a Deusa da Morte Kali (ou Durga), a quem chamavam de Bhowanee.1 . Os Sikhs eram poucos, mas um dos principais líderes, Sahib Khan, era dessa religião 2 3 . Outro notório líder foi Behram, a quem se chegou a atribuir e a seu grupo de 30 ou 50 assassinos, a morte de 931 pessoas de 1790 a 1830. Estudos recentes, no entanto, dão esse número como exagerado. Estimou-se na verdade em 125 pessoas4 . Behram nunca chegou a ser julgado pelos seus crimes |
Métodos de ação Os grupos de Thugs praticavam em larga escala roubos e assassinatos de viajantes. O modus operandi era se disfarçarem de nativos amigáveis e guias até que levassem as comitivas para um lugar determinado (os locais preferidos eram chamados de beles) e os roubavam e matavam. Eles praticavam estrangulamentos laçando o pescoço das vítimas com um lenço amarelo chamado de" Rumaal", que traziam amarrado na cintura. Em função desse método, eles também eram chamados de Phansigars. Os assassinos escondiam os corpos, enterrando-os ou emparedando-os em muros. Os Thugs procuravam não deixar testemunhas, armas ou cadáveres nos locais dos crimes. Os grupos também não se concentravam em uma determinada região, mas agiam por todo o subcontinente indiano e se estendiam para territórios não dominados pelos britânicos. As vezes levavam os filhos das vítimas para crescerem como Thugs. Até 1830, apenas policiais locais facilmente corrompíveis eram que estavam designados para os confrontarem. |
A perseguição aos Thugs Os Thugs e seus seguidores foram proibidos pelo Império Britânico em 1830 graças aos esforços do funcionário civil William Sleeman, que começou uma ostensiva campanha contra esses nativos. A organização policial chamada de "Thuggee and Dacoity Department" foi fundada pelo Governo da Índia, com William Sleeman assumindo o cargo de superintendente em 1835. Milhares de homens foram feitos prisioneiros, executados ou expulsos das possessões britânicas na Índia6 A campanha se baseou em informações de espiões disfarçados e Thugs capturados, que receberam a promessa de proteção e favorecimentos se contassem o que sabiam. Por volta de 1870 o culto dos Thugs já tinha se extinguido, mas os "crimes tribais" e a "casta de assassinos" ainda permaneceram. . A polícia continuou a existir como departamento até 1904, quando foi substituída pela "Central Criminal Intelligence Department". |
Literatura A história dos Thugs foi popularizada pelo livro de Philip Meadows Taylor Confessions of a Thug, 1839. (Ameer Ali, o protagonista, conta-se ter sido baseado no assassino real chamado Syeed Amir Ali); pela novela de John Masters The Deceivers, pela mais recente livro de George Bruce The Stranglers: The cult of Thuggee and its overthrow in British India (1968) e pelo livro de Dan Simmons Song of Kali, 1985, que destaca o culto Thug. O escritor do século XIX Mark Twain cita os assassinos nos capítulos 9 e 10 de "Following the Equator: Volume II", 1897, THE ECCO PRESS, ISBN 0-88001-519-5. Júlio Verne demonstra no Livro A volta ao Mundo em 80 Dias a prática de Sati (ritual de sacrifício humano) à Deusa Kali, na Índia. O livro de Christopher Moore, Lamb: The Gospel According to Biff, Christ's Childhood Pal, descreve um ritual Thug. O livro de 1976 de ficção científica chamado Strangler's Moon de E. E. Smith e Stephen Goldin é baseado no culto dos Thugs (livro #2 da série Family D'Alembert). Glen Cook ambienta na Índia e na história dos Thugs o enredo do seus contos Shadow Games (Junho de 1989) e Dreams of Steel (Abril de 1990). Foram continuados na série Black Company, de autoria de Cook. |
The Serpent's Shadow de Mercedes Lackey conta com vilões hindus, quase todos Thugs. William T. Vollmann incluiu Sleeman em sua história The Yellow Sugar, um dos dois contos da coleção The Rainbow Stories (cor amarela). Arthur Conan Doyle atribui a desfiguração de seu personagem no conto de Sherlock Holmes chamado The Adventure of the Crooked Man, `a captura e tortura por parte de rebeldes Thugs, que se opuseram a dominação britânica na India. O escritor italiano Emilio Salgari (1862-1911) escreveu sobre os Thugs em I Misteri della Jungla Nera (1895) e Le Due Tigri (1904) e outras histórias. Francisco Luís Gomes, na história Os Brahamanes (1866), descreve os rituais Thugs quando Magnod, o protagonista, se junta ao bando. Greg Iles em Mortal Fear, usa a história dos Thugs em sua explanação sobre o passado violento do antagonista. Kevin Rushby apresenta pesquisas e cita pessoas que falam sobre o culto Thug em seu livro, "Children of Kali"e faz um poaralelo com a atualidade da Índia. Em O Homem que Matou Getúlio Vargas de Jô Soares, Mata Hari conta com um guarda-costa Thug. Em "Diary of a Ghost", que se passa na Londres da atualidade, o autor Chris Menon usa como tema central a idéia de que o culto dos Thugs se internacionalizou e se transformou na máfia moderna. |
Cinema Em dois dos mais populares filmes do cinema, Gunga Din (1939) e Indiana Jones and the Temple of Doom (1984), os heróis enfrentam tentativas de reativação do culto secreto dos assassinos. No filme de 1956 Around the World in Eighty Days (1956), Passepartout resgata a princesa que foi feita prisioneira dos Thugs e sentenciada a queimar numa pira funerária com o seu falecido marido. No livro original de Jules Verne, os Thugs foram mencionados apenas brevemente, sem conexão direta com a princesa. Em 1959, o Estúdio Hammer lançou o flme The Stranglers of Bombay. No roteiro, o heróico oficial britânico Guy Rolfe enfrenta uma infiltração Thug na Sociedade Hindu e tenta levar os seguidores do culto para a Justiça.Em 1965, os Thugs aparecem no filme dos Beatles "Help!". Na versão de 1988 de The Deceivers, com Pierce Brosnan, é contada uma história ficcional de uma infiltração dos Thugs na administração britânica. |
Televisão A palavra jamaadaar influenciou no nome da espécie, chamada de Jem'Hadar em Star Trek: Deep Space Nine. Num episódio da série Highlander: The Series, "The Wrath of Kali" (quarta temporada), Duncan MacLeod enfrenta o imortal Kamir (Kabir Bedi), o último dos Thugs. No episódio "The Yellow Scarf Affair" da série The Man from U.N.C.L.E., o agente Napoleon Solo descobre um culto que revive os Thugs na Índia. |
Thug Behram ,o maior assassino do mundo O maior assassino do mundo e da história respondia ao nome de Thug Behram (ou Buhram). Um indiano que estrangulou 931 pessoas entre 1790 e 1830. Behram era seguidor do sikhismo ou sijismo, uma religião hindu seguida por 23 milhões de pessoas no mundo que se desenvolveu durante o conflito entre o islã e o hinduísmo e que combina o monoteísmo muçulmano com tradição indiana. |
Ele preferencialmente assassinava sua vítimas com o "rumal" um lenço cerimonial branco e amarelo. Outro método de asfixia usada pelo indiano era o uso de um laço de seda com um peso de chumbo pendurado nas pontas, parecido as boleadeiras dos gaúchos. Normalmente, Behram não atuava só, senão que muitas vezes saía com seu séquito de capangas, um bando entre 30 e 50 homens apelidados de os "Thugee", uma liga de assassinos considerados como sendo a primeira rede de mafiosos do mundo. Eles eram tão temidos pelas forças colonizadoras britânicas que hoje em dia "thug" é sinônimo de delinqüente. Quando finalmente as forças Britânicas capturaram o assassino na Índia, Thug proclamou com muito orgulho suas matanças, ainda que não recordasse o número exato de assassinatos que havia cometido pelas próprias mãos. |
Thug Behram é considerado o maior serial killer não militar da história e dificilmente alguém tome dele este posto. Behram é considerado o maior assassino de todos os tempos com o recorde de 931 assassinatos, mas de acordo com fontes da época, se evidencia que Behram realmente fez declarações incongruentes sobre a quantidade de assassinatos que cometeu, dizia que tinha estado presente em mais de 931 homicídios cometidos por sua quadrilha de 25 a 50 homens, por outro lado admitia que pessoalmente estrangulou em torno de 125 pessoas. |