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Biografia Kaká Jogador de Bola PARTE 01

Quarta-feira, 02.10.13

Kaká
Ricardo Izecson dos Santos Leite (Gama, DF, 22 de abril de 1982), mais conhecido como Kaká, é um futebolista brasileiro que atua como meia e atualmente joga pelo Real Madrid.

No ano de 2007,no auge de sua carreira,foi o ganhador dos prêmios de melhor jogador do mundo pela FIFA e do Ballon d'or, entregue pela revista francesa France Football, premiações que posteriormente foram unificadas. Em 2008, foi eleito uma das personalidades mais influentes do ano no mundo pela Time 100.3 4 Kaká também é convocado habitualmente à Seleção Brasileira.Além de suas atividades esportivas, Kaká é conhecido por seu trabalho humanitário. Em 2004, ele tornou-se o mais novo embaixador da Organização das Nações Unidas para o Programa Alimentar Mundial. Foi considerado pela Revista Época um dos 100 brasileiros mais influentes do ano de 2009.

Infância e juventude

Nascido no Gama, no Distrito Federal, e criado em São Paulo, Kaká teve uma infância privilegiada pela boa condição de seus pais, mas isso não impediu que passasse por um momento difícil: aos dezoito anos, enquanto se divertia em uma piscina, sofreu uma fratura na espinha dorsal, lesão que quase o deixou paralisado, o que impediria a sua carreira no futebol.

  Carreira

                                           São Paulo
                                 Despontando em seu primeiro ano
Ainda conhecido como 'Cacá' , após se recuperar do acidente no qual sofreu uma fratura na espinha dorsal, Kaká, que ficou sem jogar nenhuma partida pelo time de juniores durante dois meses devido ao acidente, jogou pela primeira vez como profissional em 1º de fevereiro de 2001, entrando no decorrer do jogo, que terminou empatado por 1 a 1 contra o Botafogo disputado no Estádio do Morumbi. Esta disputa foi válida pela fase de classificação para as semifinais do Torneio Rio-São Paulo de 2001.Marcou o seu primeiro gol como jogador profissional8 logo no seu segundo jogo com a camisa do São Paulo, na vitória por 4 a 2 contra o Santos, invicto até então - quebrando assim invencibilidade do rival. Kaká entrou no segundo tempo com o jogo empatado por 1 a 1 - o São Paulo estava com um jogador a menos em campo, após a expulsão do jogador Fabiano e mesmo assim o jogador conseguiu marcar o gol da virada, colocando o São Paulo em vantagem no placar.

Kaká foi considerado o principal responsável pela vitória sobre o Santos por causa da sua atuação no jogo e após o jogo, a imprensa começou a compará-lo com o ex-jogador Raí - ídolo no São Paulo.10 Após disputar sua terceira partida, Kaká começou a ser considerado um ídolo para a maioria dos são-paulinos, que pediam a sua titularidade na equipe. 
No dia 7 de março, no segundo jogo contra o Botafogo pela final do Torneio Rio-São Paulo de 2001, Kaká entrou aos 14 minutos do segundo tempo, com o São Paulo perdendo por 1 a 0 para o time carioca. O jovem meia fez dois gols em dois minutos, aos 35 e 37 do segundo tempo, fato que deu a vitória de virada sobre o clube carioca.12 O São Paulo foi o campeão do torneio, conquistando um dos últimos títulos oficiais que ainda não havia conquistado. Logo, seu apelido fica com a letra K no lugar do C 13 e torna-se definitivamente o novo ídolo da torcida tricolor, surgindo comparações a Raí, que jogava na mesma posição do meio de campo e que, como o novo talento, desfrutava de grande carisma e assédio do público feminino em especial, pela imagem de galã e de bom moço.

Em dez meses, tão querido quanto Rogério Ceni e França,15 Kaká cumpre sete dos dez objetivos que havia traçado no final do ano anterior para a sua carreira: desde voltar a jogar futebol, após um acidente que quase o deixou paraplégico, a manter-se entre os titulares do São Paulo após jogar o Mundial Sub-20 pela Seleção Brasileira.15 Apesar de alternar atuações boas e outras discretas, é um dos líderes do São Paulo no Campeonato Brasileiro de 2001. Deixa o torneio sobre uma maca, após violenta falta cometida por Cocito, na eliminação frente ao futuro campeão Atlético Paranaense. 

 Protagonista no São Paulo
No mês de novembro de 2001, Kaká foi convocado pela primeira vez para disputar os amistosos no início de 2002, pelo técnico da Seleção Brasileira Felipão - que havia anunciado que convocaria uma seleção só com jogadores que atuam no Brasil para testar alguns jogadores que estavam jogando muito bem pelos seus clubes.A ntes de completar um ano de carreira como profissional, Kaká estreou com a camisa da seleção brasileira no dia 31 de janeiro de 2002, no amistoso contra a Bolívia (completando o seu oitavo e nono objetivo; ser convocado e jogar por ela). Suas atuações nos amistosos e no Tricolor fizeram o jogador ser eleito pelo torcedor brasileiro como um dos jogadores que seriam titular absoluto na "Seleção do Povo", em uma pesquisa realizada em maio no site oficial da Placar.16 Foi convocado para a Copa do Mundo de 2002, onde fez parte do time misto que jogou já classificado contra a Costa Rica, na primeira fase - sendo considerado como azarão.17 Nos minutos finais no jogo da final da Copa, Felipão colocou Kaká para entrar em campo, porém quando estava esperando a autorização do árbitro para a substituição - o mesmo acabou apitando o final do jogo.

Antes de Copa, embora ainda magro, sem tanta velocidade nem noção de posicionamento e até com dificuldade para escapar de marcação individual, é elogiado por Carlos Alberto Parreira como "um daqueles jogadores que aparecem a cada vinte, trinta anos, como Zico".19 A experiência na Copa e ter saído dela como campeão, embora jogando apenas cerca de vinte minutos, fez bem ao novato:20 foi um dos líderes da boa campanha sãopaulina no Brasileirão que se seguiu, em que o São Paulo terminou a primeira fase do campeonato disparado na liderança, com ele mais maduro e se responsabilizando para armar as jogadas do time. Nas oitavas-de-final, não teve uma boa atuação no segundo jogo contra o Santos, que, vindo da oitava colocação, venceu os dois clássicos, eliminando o Tricolor.18 Porém, o seu desempenho no torneio, em que marcou nove vezes e distribuiu várias assistências para Reinaldo e Luís Fabiano, lhe renderia a Bola de Prata como o melhor 'meia' do campeonato e também a Bola de Ouro da Placar como o 'melhor jogador da competição'.

Ao conquistar a Bola de Ouro, a edição de número 1252 publicada em dezembro de 2002 da revista Placar - destacou que Kaká conseguiu quebrar um tabu que durava desde 1997 - onde todos os vencedores da Bola de Ouro pertenciam ao time campeão.18 Classificou o fato como "um feito e tanto", pelo fato de ter liderado de 'ponta a ponta' na disputa pelo prêmio - mesmo disputando vários jogos a menos do que os seus principais concorrentes.18 A revista destacou também que Kaká só não foi o jogador mais jovem a receber o prêmio por causa que o jogador Amoroso também tinha os mesmos 20 anos de idade, porém era dois meses mais novo do que Kaká.A eliminação precoce lhe renderia os primeiros atritos com a torcida.  A pecha de "amarelão" aumenta com outro título perdido a seguir, o Paulistão de 2003, em que ele, com um estiramento na coxa, não joga a final contra o Corinthians. Mesmo sem jogar, é apontado como culpado pelos torcedores pelos resultados ruins da equipe,22 bem como na eliminação na Copa do Brasil, pelo Goiás.  Kaká chegou a disputar o Campeonato Brasileiro de 2003, quando finalmente recebe convite para transferir-se para um grande clube europeu da Itália ou Espanha, a última meta que ele havia traçado dois anos antes. 

Milan
                                              Chegada

Em 2003, embora houvesse uma proposta de 12 milhões de euros do Chelsea, Kaká preferiu o ambiente do recém-campeão europeu do Milan (que contava com os brasileiros Dida, Cafu, Roque Júnior, Serginho, Rivaldo além do cartola Leonardo, um dos responsáveis pela sua contratação e seu ex-colega de São Paulo, em 2001),  numa transação inicialmente programada apenas para o verão seguinte,24 e apressada justamente pelo interesse do clube italiano.O acerto da transferência de Kaká para o clube de Milão foi fechado por 8,5 milhões de euros. Devido ao que vinha tendo no São Paulo, este valor foi considerado muito baixo pelos torcedores do tricolor e jornalistas esportivos, além de ter sido ridicularizado pelo presidente do Milan, Silvio Berlusconi, que, com seu característico bom-humor, batizou a contratação de Kaká como "preço de banana". Chegou para ser reserva, mas, surpreendendo a todos, desbancou o português Rui Costa (e também o Rivaldo) ainda no primeiro turno e transformou-se no principal astro da equipe, ao lado de Andriy Shevchenko.25 Em dois meses sua camisa já estava entre as mais vendidas do clube,24 tornando-se ídolo logo no início do campeonato, ao dar passe de 30 metros para Shevchenko marcar o gol da vitória contra o Ancona, logo em sua estreia pela Serie A26 e, na quinta rodada,19 ao marcar um dos gols da vitória por 3 x 1 sobre a rival Internazionale, em partida em que peitou o argentino Kily González. "Eu precisava me impor naquele momento. Não por maldade, mas para mostrar que estava ali de fato, que vim para ficar, que não era só um garoto", declarou.

Eleito o melhor da partida em diversos jornais, tornou-se o primeiro jogador latinoamericano a fazer parte de campanha mundial da Adidas, da qual também entrou no grupo dos cinco atletas mais importantes, desbancando Oliver Kahn.24 Foi eleito pelo Guerin Sportivo também o melhor jogador da campanha que levou o Milan novamente ao título italiano depois de cinco anos, marcando dez gols em seus trinta jogos no campeonato. Na Itália, foi tornando-se um jogador completo: aprendeu a marcar, desmarcar-se e adquiriu impressionante velocidade - conseguindo inclusive terminar ainda em acelaração piques de 100 metros nos treinamentos -, além de aflorar seu lado goleador.

As decepções ficaram na Liga dos Campeões: defendendo o título, o Milan venceu a partida de ida contra o La Coruña, no San Siro, por 4 x 1, com Kaká marcando duas vezes. Na partida de volta, na Espanha, os galegos conseguiram espantosamente reverter o resultado e vencer por 4 x 0, eliminando os rossoneri nas quartas-de-final; e quanto ao sonho de participar das Olimpíadas de 2004, mas a Seleção foi eliminada ainda no torneio pré-olímpico, do qual ele não foi liberado pelo Milan para participar.

Já como estrela mundial
Na temporada seguinte, a de 2004-05, com Kaká já intocável, mas sendo melhor conhecido entre os adversários da Serie A, o time não teve o mesmo desempenho. Em determinado momento do campeonato, com o título cada vez mais próximo da Juventus, o Milan abriu mão da competição, escalando reservas para priorizar a Liga dos Campeões.28 A equipe chegou à final, eliminando no caminho a rival Internazionale. Na decisão, favorita, abriu 3 a 0 no primeiro tempo sobre o oponente, os ingleses do Liverpool.29 Na segunda etapa, novo revés espantoso, com o clube britânico empatando em seis minutos o placar, no que ficou conhecido como Milagre de Istambul, cidade onde foi realizada a partida. O título foi decido nos pênaltis e, abalados, os milanistas perderam, com Kaká sendo um dos dois únicos do Milan que acertaram as cobranças, junto com o colega dinamarquês Jon Dahl Tomasson.30 A nova decepção é compensada com o título na Copa das Confederações de 2005 sobre a rival Argentina, em que Kaká fez o segundo gol na vitória por 4 a 1.

A estratégia do Milan repete-se na temporada seguinte, com o time ficando na segunda colocação no campeonato italiano, atrás da campeã Juventus, para tentar novo título europeu. Na Liga dos Campeões, entretanto, a equipe é parada nas semifinais pelo Barcelona de Ronaldinho Gaúcho, com quem foi à Copa do Mundo de 2006 como dois dos componentes do "quadrado mágico", composto também por Ronaldo e Adriano.33 Kaká inicia a Copa como protagonista da Seleção, marcando o gol da vitória apertada de 1 a 0 sobre a Croácia na estreia.

Entretanto, passou a ter desempenho aquém do primeiro jogo e afundou com o resto do time na eliminação frente à França,13 em partida em que foi um dos piores em campo.36 Atribuiu a má atuação a fortes dores no joelho, que fizeram-lhe jogar no sacrifício.

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publicado por duronaqueda às 16:57