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Salazar, Antônio de Oliveira (1889-1970)

Sexta-feira, 27.04.12
                                                                     salazar



 Salazar, Antônio de Oliveira (1889-1970)  


Economista e ditador português, governou Portugal entre 1932 e 1968.


Nascido em 1889, próximo a Santa Comba Dão, Salazar estudou na Universidade de Coimbra, tornando-se professor de economia em 1918. Depois de um golpe militar liderado pelo general Antônio de Fragoso Carmona em 1926, Salazar assumiu o ministério das finanças, deixando o cargo depois de ter negadas suas solicitações de poder. Em 1928, tais solicitações foram aceitas, o que fez com que reassumisse suas funções. Em 1932, foi nomeado primeiro-ministro e durante 36 anos exerceu o controle sobre o país. Em 1933 promulgou uma constituição para um "Estado Novo", na qual permitia apenas um partido. Permanecendo como ministro das finanças até 1940, Salazar também foi ministro da guerra entre 1936 e 1944, de assuntos externos, entre 1936 e 1947 e da defesa, entre 1961 e 1962.
Salazar obteve apoio de proprietários de terra, banqueiros e industriais, mantendo seu poder pela supressão das associações, pela censura à imprensa e pela eliminação da oposição política, contando com a ajuda da polícia secreta, do exército e de forças paramilitares. Além de resistir a qualquer mudança sóciopolítica em Portugal, Salazar enviou tropas às possessões portuguesas na África para conter o nacionalismo crescente no continente. Manteve estável a economia portuguesa, possibilitando relativa prosperidade no país. Apoiou o general espanhol Francisco Franco na Guerra Civil Espanhola e declarou a neutralidade de Portugal durante a Segunda Guerra Mundial. Salazar apoiava a Igreja Católica e em 1940 assinou um termo com o Vaticano para devolver propriedades confiscadas da igreja em governos anteriores. Em 1968, foi vítima de um acidente vascular cerebral, morrendo dois anos depois, em Lisboa.
Líder militar, presidente do Egito entre 1970 e 1981 e conhecido por sua atuação pela paz no Oriente Médio. Foi o primeiro governante árabe a reconhecer Israel.
Formado em 1938 pela Real Academia Militar no Cairo, juntou-se a um grupo de oficiais dissidentes para libertar o Egito do controle britânico e foi preso várias vezes entre 1942 e 1948. Mantinha ligações com Gamal Abdel Nasser e, depois da revolução de 1952, que destituiu o rei Faruk do poder, tornou-se vice-presidente da república (de 1964 a 1966 e de 1969 a 1970).
Com a morte de Nasser, Sadat assumiu a presidência e, em 1972, garantiu a independência do Egito, expulsando cerca de 20 mil soldados soviéticos. Em 1973, enfrentou uma guerra contra Israel e em 1977 viajou para Jerusalém a fim de iniciar negociações que culminaram em um tratado de paz assinado entre Egito e Israel em 26 de março de 1979. A política de conciliação com Israel e com o Ocidente isolaram o Egito do resto dos países árabes, criando oposição interna. Em 1981, Sadat foi assassinado durante uma parada militar por integrantes de um grupo fundamentalista muçulmano, que fazia oposição a seu governo.


 

senhor desmanipulador

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publicado por duronaqueda às 10:11


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